Você já deve estar careca de ouvir falar da história do “golpe da saidinha de banco“. Um bandido fica dentro da agência, observando o movimento, disfarçado como cliente. Quando percebe alguém que fez retirada saindo do local com uma quantia significativa de dinheiro, liga para seu comparsa e passa as características. O cliente é abordado pelos meliantes e assaltado na rua.
Esse tipo de assalto infelizmente se tornou rotineiro em muitas cidades. Próximo dos dias de movimento bancário (05,10,20), observa-se um grande número de golpes dessa natureza.
Para coibir essa situação, a Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou um projeto proibindo o uso de celulares em agências bancárias. A Assembleia Estadual de Minas Gerais estuda um projeto igual.
Sabe o que parece? Aquela história do marido traído que flagra a mulher no sofá com outro, e para resolver o problema, descarta o sofá…
Como impedir que os clientes não usem seus celulares nas abarrotadas agências bancárias? Louve-se o intuito de coibir o crime, mas condene-se o método usado. A questão é de segurança pública, não medidas de privação social.
