– Falta em Jogador Impedido? O que fazer?

 

Caros blogonautas e futebolistas, lance curioso o do árbitro Leonardo Gaciba no jogo de ontem Corinthians X Fluminense, realizado no Pacaembu e válido pelo Brasileirão. Lembrei-me de imediato de um lance parecidíssimo que ocorreu comigo há algum tempo, válido pela A2 do Campeonato Paulista (Guarani X São Bernardo). Felizmente, tanto eu como Gaciba acertamos na decisão em nossos jogos.

 

Vamos falar especificamente do lance de ontem: o Fluminense reclama sem razão desse episódio, já que o árbitro e seu assistente acertaram.

 

O atacante do Fluminense entra na área (em posição de impedimento ativo) e é derrubado pelo goleiro Felipe. O árbitro não percebe de imediato a sinalização do bandeira e marca pênalti, aplicando cartão amarelo para o corinthiano (interpretou ser uma falta para esse tipo de advertência; se entendesse ser situação clara de gol o expulsaria). Após alguns instantes, percebe que o bandeira que está lá firme, com seu instrumento levantado. Como o jogo não foi reiniciado com a cobrança, pode voltar tranquilamente a sua decisão e remarcar qualquer outra coisa. Assim, ele anula o pênalti marcado para os cariocas e remarca o lance confirmando o impedimento, além de cancelar o cartão amarelo aplicado ao Felipe. Tudo certo; quem reclamou desconhece a regra.

 

Mas imaginemos uma outra situação: se o pênalti fosse cometido por um zagueiro com um carrinho violento? O pênalti seria anulado, se reinicia com o tiro livre indireto (afinal, marcou impedimento), mas NÃO CANCELA O CARTÃO, já que este foi aplicado pela violência do lance, estando a jogada valendo ou não (para ser falta, você precisa ter 3 condições: ser dentro de campo, entre os jogadores e com a partida valendo – como o impedimento estava marcado, mesmo o árbitro não vendo o bandeira levantado e confirmando-o posteriomente, não existiu falta, mas sim um lance violento).

 

Imagine ainda se um zagueiro tirasse a bola com a mão, cabeceada pelo atleta impedido e fosse expulso! “Desexpulsa-se” o atleta, já que como estava impedido, sua mão não impediu o gol, mas um lance inválido, já que o gol não valeria caso a bola entrasse.

 

Fantástico, não?

 

Mas a imagem marcante foi a do Muricy Ramalho, flagrado pela câmera dizendo ao correto assistente (perdoem-me não citar o nome dele pois não o tenho de pronto): “Você tá querendo apitar o jogo! Ta louco, etc etc etc.” Ué, mas ele foi perfeito! O Árbitro Assistente fez o serviço que é função dele com exatidão! Muricy pedirá desculpas a ele?

 

Já imaginaram se Muricy estivesse em um jogo já com os novos árbitros de meta, permitidos para teste pela FIFA? Os coitados não poderiam fazer nada, pois, segundo a lógica muricyana, só o árbitro pode mandar em campo e não deve aceitar os assistentes de linha.

 

Para não parecer corporativista: Houve prejuízo ao Fluminense por um gol anulado, mas também houve ao Corinthians prejuízo pelo pênalti não marcado em Defederico. No fiel da balança, ficou elas-por-elas.

 

Em tempo: o presidente Roberto Horcades foi extremamente infeliz ao reclamar do árbitro. Ele não errou nada contra o Fluminense, já que o lance polêmico é de responsabilidade maior do bandeira. É covardia falar sobre a perda do escudo FIFA do Gaciba por incompetência (foi por uma dolorosa não aprovação física no dificílimo FIFA TEST, onde o gaúcho não conseguia terminar a prova, mesmo estando bem fisicamente – um triste bloqueio psicológico).

– O Lance do Gaciba, didaticamente

Caros blogonautas e futebolistas, lance curioso o do árbitro Leonardo Gaciba no jogo de ontem Corinthians X Fluminense, realizado no Pacaembu e válido pelo Brasileirão. Lembrei-me de imediato de um lance parecidíssimo que ocorreu comigo há algum tempo, válido pela A2 do Campeonato Paulista (Guarani X São Bernardo). Felizmente, tanto eu como Gaciba acertamos na decisão em nossos jogos.

 

Vamos falar especificamente do lance de ontem: o Fluminense reclama sem razão desse episódio, já que o árbitro e seu assistente acertaram.

 

O atacante do Fluminense entra na área (em posição de impedimento ativo) e é derrubado pelo goleiro Felipe. O árbitro não percebe de imediato a sinalização do bandeira e marca pênalti, aplicando cartão amarelo para o corinthiano (interpretou ser uma falta para esse tipo de advertência; se entendesse ser situação clara de gol o expulsaria). Após alguns instantes, percebe que o bandeira que está lá firme, com seu instrumento levantado. Como o jogo não foi reiniciado com a cobrança, pode voltar tranquilamente a sua decisão e remarcar qualquer outra coisa. Assim, ele anula o pênalti marcado para os cariocas e remarca o lance confirmando o impedimento, além de cancelar o cartão amarelo aplicado ao Felipe. Tudo certo; quem reclamou desconhece a regra.

 

Mas imaginemos uma outra situação: se o pênalti fosse cometido por um zagueiro com um carrinho violento? O pênalti seria anulado, se reinicia com o tiro livre indireto (afinal, marcou impedimento), mas NÃO CANCELA O CARTÃO, já que este foi aplicado pela violência do lance, estando a jogada valendo ou não (para ser falta, você precisa ter 3 condições: ser dentro de campo, entre os jogadores e com a partida valendo – como o impedimento estava marcado, mesmo o árbitro não vendo o bandeira levantado e confirmando-o posteriomente, não existiu falta, mas sim um lance violento).

 

Imagine ainda se um zagueiro tirasse a bola com a mão, cabeceada pelo atleta impedido e fosse expulso! “Desexpulsa-se” o atleta, já que como estava impedido, sua mão não impediu o gol, mas um lance inválido, já que o gol não valeria caso a bola entrasse.

 

Fantástico, não?

 

Mas a imagem marcante foi a do Muricy Ramalho, flagrado pela câmera dizendo ao correto assistente (perdoem-me não citar o nome dele pois não o tenho de pronto): “Você tá querendo apitar o jogo! Ta louco, etc etc etc.” Ué, mas ele foi perfeito! O Árbitro Assistente fez o serviço que é função dele com exatidão! Muricy pedirá desculpas a ele?

 

Já imaginaram se Muricy estivesse em um jogo já com os novos árbitros de meta, permitidos para teste pela FIFA? Os coitados não poderiam fazer nada, pois, segundo a lógica muricyana, só o árbitro pode mandar em campo e não deve aceitar os assistentes de linha.

 

Para não parecer corporativista: Houve prejuízo ao Fluminense por um gol anulado, mas também houve ao Corinthians prejuízo pelo pênalti não marcado em Defederico. No fiel da balança, ficou elas-por-elas.

 

Em tempo: o presidente Roberto Horcades foi extremamente infeliz ao reclamar do árbitro. Ele não errou nada contra o Fluminense, já que o lance polêmico é de responsabilidade maior do bandeira. É covardia falar sobre a perda do escudo FIFA do Gaciba por incompetência (foi por uma dolorosa não aprovação física no dificílimo FIFA TEST, onde o gaúcho não conseguia terminar a prova, mesmo estando bem fisicamente – um triste bloqueio psicológico).

– Bancos nas Favelas

Cada vez mais nós vemos o aumento de renda da Classe C e inúmeras matérias sobre esse tipo de consumidor e seus hábitos.

Pois bem: os bancos agora começam a investir no consumidor Classe D, e abrem agências até mesmo nas favelas! O Bradesco abriu as portas na favela de Paraisópolis. O Santander abrirá na Rocinha e no Complexo do Alemão. Motivo: o consumidor Classe D tem como principal bem o crédito, e paga seus empréstimos em dia, a fim de não sujar seu nome.

Interessante matéria sobre o assunto saiu na Folha de São Paulo desta segunda-feira, acesse em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2405201002.htm

– Copas do Século XXI, em Evento Gratuito

Amigos, encerra-se o evento “O Brasil nas Copas do Mundo”, elaborado pelo Museu do Futebol e pelo Grupo Literário Memofut, no próximo sábado. Como derradeiro encontro, o tema será: “O Brasil nas Copas do Século XXI”, com debate e mediação promovidos pelos jornalistas Milton Leite e José Roberto Santiago.

A programação do evento está abaixo, com uma bela mensagem de um dos organizadores, o jornalista José R Santiago, citado acima. Aproveite, a entrada é franca e o encontro de alto nível.

 

Ao longo destas semanas, nossa intenção foi apresentar o futebol não somente com discussões sobre a bola dentro do campo, mas também ressaltar a importância deste esporte no contexto social e até mesmo político no Brasil e no Mundo.

 

Contamos com uma grande presença de público, sendo que muitas pessoas comentaram terem ido pela primeira vez em um evento sobre futebol, o que nos fez muito felizes e certos que conseguimos alcançar os nossos objetivos.

 

No próximo sábado, encerramos a série com a presença do Milton Leite, jornalista e narrador do Sportv, e com vasta experiência em Copas do Mundo, que juntamente comigo, apresentará e discutirá algumas questões relativas as diferenças e semelhanças entre as Copas de 2002 e 2006 com relação a Copa de 2010.

 

Acontecerá no próximo sábado, dia 29 de maio, no Museu do Futebol.

 

Ops: Tentarei particiipar desse último encontro. Aproveitarei para tomar um café com os amigos!

– Sujaram o Ficha Limpa!

Que pena o Projeto Ficha Limpa não ter sido aprovado com o texto original. Os nobres deputados e senadores alteraram a redação, prevendo que condenações passadas não seriam levadas em conta; somente o político que tiver uma nova condenação a partir da publicação da Lei não poderá se candidatar a cargos públicos.

Em outras palavras: isso é anistia geral aos crimes anteriormente cometidos. Ou não é isso o espírito do texto aprovado?

Uma judiação…

– Da Qualidade do Amadorismo Individual ao Profissionalismo Coletivo no Esporte de Jundiaí

Que a cidade de Jundiaí é reconhecida pela qualidade de vida, não se discute. E parte do princípio “do que é qualidade de vida” diz respeito à saúde física e mental. Não apenas dos serviços de saúde, mas sim da prevenção. E uma dessas formas é o incentivo à prática esportiva.

Chegamos nessa lógica para falarmos desde a prática esportivo-amadora na cidade até o futebol cambaleante do nosso Paulista. Então vamos lá: para o pedestrianismo amador, Jundiaí está preparada para essa atividade. Há bons e prazerosos espaços para se correr, como a Avenida Nove de Julho, Ferroviários, Parque da Cidade, Bolão, Estrada da Serra do Japi, entre outros. Ao mesmo tempo, para aqueles que almejam o profissionalismo no esporte, a situação é diferente. Não temos uma pista de atletismo realmente adequada! A do Bolão ainda não é de tartame, e não há outras opções. Como tornarmos uma referência também no esporte profissional se somos ainda principiantes em investimentos mais ousados?

Saiamos do esporte individual e partamos para o coletivo: poderíamos falar do voleibol ou basquetebol, mas vamos de futebol, que é mais apelativo. Como anda a saúde do Paulista Futebol Clube? Vivemos um momento diferente no futebol profissional: temos os tradicionais grandes clubes (São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos), equipes-empresas que emergem com muita vitalidade e competência administrativa (Red Bull, Desportivo Brasil, Pão de Açúcar) e outras com assistência financeira pública (Santo André, Grêmio Prudente, entre outros). Sobraram os históricos clubes que vivem independente de parceiros, como Guarani e Ponte Preta. Por fim, há outros tão tradicionais como o nosso próprio Paulista, que tem que passar o chapéu para sobreviver.

Pela força econômica e social de Jundiaí, não era momento de termos um time mais forte, com investidores locais? Há cidades de menor importância com clubes de saúde financeira mais estável. Há exemplo piores, claro. Veja Limeira, onde a Inter e o Independente amargam a 4a. divisão de São Paulo. E outros merecendo uma “reinvenção”: Sorocaba, por exemplo. Será que os 2 clubes não poderiam se fundir numa agremiação mais forte? Imagine um clube com a torcida do Bentão e o poderio de dinheiro do Atlético… Em Araraquara, a universidade local, a empresa Lupo e uma gama de pequenos e médios empresários assumiram a Ferroviária, sanaram as contas, arrumaram o time e reconstruiram a Fonte Luminosa.

E aí, forças-vivas da cidade. Que tal um ‘pool’ em prol do renascimento independente do Paulista de Jundiaí, por jundiaienses?