– Devassa chama a atenção da Schincariol

A campanha promocional polêmica de sucesso da Cerveja Devassa, uma das marcas do grupo Schincariol, trouxe resultados interessantes: ela só é comercializada nos estados de SP e RJ, representa 0,1% das vendas do mercado nacional, mas já é mais vendida que a sua irmã Nova Schin na região Sudeste! Tanto que sua faixa de preço (R$ 1,39) a coloca em briga pela concorrência direta com a Skol, da Ambev, que resolveu combater o crescimento da Devassa com a redução de preço: R$ 0,99 por lata. Veja outros dados interessantes abaixo:

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/743187-devassa-muda-o-perfil-da-schincariol.shtml

DEVASSA MUDA O PERFIL DA SCHINCARIOL

Em apenas três meses, a Devassa Bem Loura conseguiu conquistar mercados antes inimagináveis para o grupo Schincariol, segunda maior cervejaria do país, informa Mariana Barbosa, em reportagem na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Com marcas que na região Sudeste se destacam pelo preço (Nova Schin e Cintra), o grupo nunca havia conseguido penetrar em restaurantes chiques como Rubaiyat ou bares famosos da Vila Madalena ou da zona sul carioca, muito menos ocupar espaços nobres nas gôndolas dos supermercados.

“Estamos quebrando barreiras”, afirma o presidente Adriano Schincariol. “Conseguimos obter reconhecimento e nos posicionar com preço comparável ao de marcas centenárias.”

Desde que Paris Hilton apareceu na janela indiscreta de um apartamento segurando uma lata de Devassa, polêmica campanha que foi ao ar no Carnaval, a marca conseguiu se colocar em 15 mil bares e restaurantes no eixo Rio-São Paulo -20% do total do mercado.

Bares e restaurantes respondem por 65% das vendas totais no Sudeste. Nos supermercados, responsáveis por 35% das vendas, a marca obteve penetração de 95%.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira.

– Deficientes Ganharão Projeto “Tênis sobre Rodas”

Enviado pelo Jornalista Reinaldo Oliveira

 

DEFICIENTES GANHARÃO PROJETO “TÊNIS SOBRE RODAS”

 

Os deficientes que utilizam cadeiras de rodas em Jundiaí e Região ganharão a partir do mês de junho o “Projeto Tênis sobre Rodas”. Promovido pelo Instituto Brilho Brasileiro, o projeto é coordenado pelo professor Leandro de Paula Santos Atra Silva. De acordo com informações do professor Leandro, o objetivo do projeto é promover a inclusão dos cadeirantes no meio social, tendo como facilitador o tênis. As aulas, gratuitas, serão ministradas no ginásio de esportes Dr. Nicolino de Lucca (Bolão), uma vez por semana e, inicialmente estão disponibilizadas 40 vagas para alunos acima de 8 anos de idade, que além da prática do tênis, terão também palestras, vídeos e passeios. Os participantes receberão uniformes, bem como terão à disponibilidade todo o material necessário para o desenvolvimento do projeto. Apesar do limite de 40 vagas iniciais, todos os cadeirantes interessados estão convidados a se inscreverem no Projeto Tênis sobre Rodas. Informações e inscrições pelos telefones (11) 4521.6848 ramal 31 ou (11) 9681.8383.

– 1º Aniversário de Batismo da Marina Porcari

Hoje faz 1 ano que a Marina foi batizada. Olha como ela está feliz com a Madrinha Pri e o Padrinho Gustinho:

Veja que linda família. Obrigado, Senhor!

– Entendendo um Impedimento por Lançamento Involuntário

Futebol é apaixonante por certos detalhes. Ontem, no jogo Corinthians X Santos, o atacante santista Marquinhos estava em impedimento a 44 cm. Distância significativa, não dá para reclamar, gol bem anulado.

Mas vejo com surpresa uma reclamação que mostra certo desconhecimento da regra. A de que embora o bandeira Ednilson Corona tenha acertado no impedimento pela posição do jogador, o árbitro Sálvio Spinola houvera errado por não perceber que a bola partiu da zaga corinthiana.

Quem usa desse argumento, reclama por conhecer PARCIALMENTE a Regra 11, que se refere ao impedimento. Essa regra é uma das mais curtinhas do futebol, e justamente por isso você tem que dar muita importância a cada palavra do seu texto.

Vamos usar alguns exemplos simples, comparando com o lance reclamado:

 

1- Zagueiro recua a bola para o goleiro e esta é interceptada por um atacante adversário impedido, que domina a bola (segue o jogo, bola que vem do adversário não tem impedimento).

2- Zagueiro chuta a bola pra frente, bate na cabeça do seu COMPANHEIRO e sobra para o atacante adversário impedido (segue o jogo, o desvio não muda nada, valia o chute no momento da POSSE DE BOLA do zagueiro).

3- Zagueiro chuta a bola pra frente, bate na cabeça do seu ADVERSÁRIO e sobra para o atacante impedido (não segue o jogo; marca-se impedimento, lembrando que o desvio de um atleta da equipe que ataca é diferente do desvio de um atleta que defende; valia o momento do TOQUE/DESVIO NA BOLA do atacante).

 

Poucos se atentaram ao fato de que um jogador não estará em impedimento se a bola é “lançada” pelo seu adversário, mas estará em impedimento se for “lançada ou tocada” por seu companheiro. A palavra “tocada” é desprezada por muitos, mas é ela quem faz a diferença! Na regra, lançar ou tocar tem interpretações diferentes. Ela significa que se a bola for desviada ou resvalada num atacante, e por conta do desvio cair no pé de um atacante que estava em posição de outrora impedimento passivo, imediatamente este mesmo atacante passa a estar em impedimento ativo.

 

Resumindo: uma bola que seja lançada deliberadamente ou tocada sem intenção através de um desvio para o seu companheiro em impedimento, tem o mesmo peso para a sanção técnica.

 

Assim, tanto Sálvio quanto Corona acertaram na marcação e mostraram conhecer bem as regras do jogo, neste lance específico

 

Cá entre nós… será que os jogadores, torcedores, treinadores, jornalistas e até nós, que militamos na arbitragem de futebol, sabemos de todos os detalhes da regra?

– O Dia Contra o Facebook e os Erros de Zuckerberg

Mark Zuckerberg é o nome do momento. O criador do site de relacionamentos Facebook (maior do planeta e grande rival do Orkut da Google) é alvo de críticas mundo afora. Ele é acusado pelos usuários de venda de dados para outras empresas comerciais e publicitários (a propósito, será que só o Facebook vende dados de clientes?) Sempre negou, claro. Mas o prórpio Zuckerberg admite um grande erro: criar ferramentas complexas para garantir a segurança dos usuários, e que nem sempre funcionam.

Em contrapartida, os usuários protestam coletivamente neste dia 31: organizaram uma retirada em massa de suas contas do Facebook. Um suicídio coletivo de perfis!

Para qualquer empresa de qualquer setor, essa revolta do cliente/usuário é um golpe quase que fatal. Entretanto, pela natureza da atividade (site de relacionamentos), poucos deverão aderir.

– Quando um Grito e uma Cara Feia podem Ganhar um Jogo.

Amigos, gostaria de abordar, às vésperas de um clássico importante do Campeonato Brasileiro (Corinthians X Santos), como se ganha um jogo no grito e na cara feia. Mas não é ganhar por parte dos jogadores, é por parte do árbitro!

 

Veja só: a partida de hoje será a primeira após o chapéu de Neymar em cima do Chicão. Em condições normais, o jogo já seria chamativo. Mas e o que dizer da infeliz frase do Neymar, de que “se der vontade, darei outro chapéu?”.

 

No futebol, dar chapéu em adversário durante o jogo visando um ataque ou objetivamente, pode. Com o jogo parado, é conduta antidesportiva, punível com cartão amarelo.

 

A troco de quê o santista faz tal comentário? Não é por marra ou máscara, é nítido que é por infantilidade, imaturidade. Ele não tem noção do perigo que é, antes da partida, apimentar o jogo de tal forma. Daí se precisa de um bom árbitro no jogo, pois a prevenção será necessária.

 

O que é prevenção para o árbitro? Você certamente já ouviu falar de arbitragem preventiva. Então, vamos lá: Muitos confundem prevenção com o cuidado de não deixar o jogo descambar, com muitas faltas ou pancadas. Nada disso. Prevenção é muito mais que isso, e ao mesmo tempo, quase isso.

 

Arbitrar preventivamente começa antes do jogo, na hora do sorteio de campo/bola. É importante que os adversários sintam firmeza no árbitro, o vejam seguro e concentrado. Nesse momento, ele pode reforçar aos atletas que estará atento a qualquer lance ou ação inconveniente e alertar que vai punir sem perdão! Durante o jogo, é estar onipresente em campo, para que exista a sensação de segurança. Não é picar o jogo com faltas ou cartões (isso, muitas vezes, mostra insegurança do apitador). Ao invés de queimar um cartão (não estou sugerindo deixar de dar cartão se necessário, cito aqui lance de dúvida entre cartão ou não), vale a pena fazer cara feia e dar uma bela bronca (o que chamamos de advertência verbal). Porque não falar com o boleiro na língua do boleiro? Isso ajuda muito.

 

O clima criado pré-jogo não é bom. Teremos a condução do jogo pelo Sálvio Spínola, acompanhado dos assistentes Ednilson Corona e Vicente Romano Neto. Conheço os três e já atuamos juntos. São competentíssimos e terão um belo desafio nessa tarde: coibirem as simulações de Neymar e Dentinho (o primeiro por simular ter sofrido faltas, o segundo por simular agressões), garantirem a tranqüilidade da partida (já viram que nervosismo nos últimos anos esse confronto tem sido?) e poderem sai de campo quase que desapercebidos.

 

Talvez a única certeza do jogo é que quem perder (independente da atuação da arbitragem) vai, como de costume, reclamar.

 

Boa sorte aos amigos!

 

Sugestão: se o Santos gasta milhares de reais com o salário do Neymar, que vale milhões de dólares no mercado futebolístico internacional, por que não gastar alguns trocados com a educação do garoto? Um psicólogo, para o menino suportar a pressão de ganhar muito dinheiro e ser assediado tão jovem; um instrutor de arbitragem, para orientá-lo a não se tornar marcado negativamente para a arbitragem; e, por fim, um professor de boas maneiras, pois talvez os pais do jovem (que se fazem presente no dia-a-dia dele) estejam perdendo as rédeas… Não dá para aceitar que tudo que ele faça seja rotulado simplesmente como molecagem. Há hora para crescer e se firmar, pois ninguém pode ser eternamente moleque.

 

Orientar nunca é demais!

– 1000 km com um Tanque de Gasolina

A Folha de São Paulo e o Instituto Mauá realizaram um interessante teste entre os veículos populares: Partir de São Paulo e chegar até Brasília sem abastecer! (FSP, 30/05/2010, Veículos, por Felipe Nóbrega).

A ideia foi a seguinte: abasteceram um Novo Fiat Uno, Renault Clio, Chevrolet Celta, Ford Fiesta e VW Gol, todos com motor de 1.000 cc, com o propósito de comparar o desempenho entre os 5 carros populares mais vendidos. O teste começou a noite, onde o consumo é menor justamente pela temperatura mais amena.

Ao final, só o Gol venceu. O mais gastão foi o Celta.

Veja os desempenhos:

UNO- 48 LITROS DE TANQUE – RODOU 830 KM NA MÉDIA DE 17,3 KM/L

GOL- 55 LITROS DE TANQUE – RODOU 1.119 KM NA MÉDIA DE 20,3 KM/L

CLIO- 50 LITROS DE TANQUE – RODOU 832 KM NA MÉDIA DE 16,6 KM/L

FIESTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 945 KM NA MÉDIA DE 17,5 KM/L

CELTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 898 KM NA MÉDIA DE 16,2 KM/L

– Biocote aos Sujões!

Já repararam como a cidade anda suja com propagandas de gente que quer aproveitar da boa fé do próximo?

Veja nos postes: VIDENTE DO AMOR, ou: BÚZIOS E CARTAS, ou ainda: FAZ-SE AMARRAÇÃO. Há também: DINHEIRO FÁCIL SEM BUROCRACIA.

Dos esotéricos aos agiotas, Jundiaí se enfeia com esses poluidores visuais. Ao invés de ganharem o xilindró, essas pessoas ganham clientes! O pior é que tem cidadão que liga nos números anunciados (não estou criticando a crença ou necessidade financeira da pessoa, mas o atendimento de um apelo ilegal).

Qual a solução? Enterrar todas as fiações no subsolo, acabando com os postes? Aí colam nos muros… Que tal boicotar esses prestadores de serviço ou quaisquer outros produtos ou ofertas divulgados de maneira irregular?

– Brasil X Irã: que Paixão é essa?

Não dá para entender: por quê o Brasil demagogicamente ruma contra a maré apoiando o Irã cegamente?

Agora, os americanos mostram um relatório mostrando que o Urânio Enriquecido em posse do Irã, mesmo com o acordo firmado, permite a construção de uma bomba atômica. E que o Brasil teria sido informado pela C.I.A desse confidencial.

A troco de quê nos metemos no Oriente? Só se vê perdas políticas nesta investida. Ou alguém crê que o acordo é realmente bom e que o Irã vai cumpri-lo pacificamente?

Se assim fosse, tudo bem. Mas sabemos que o presidente persa quer apenas ganhar tempo…

– E o Programa de Hoje…

… é trabalhar bastante! Chegou dia 30, pessoal. E para quem tem comércio como eu, sabe como é duro, mesmo sendo domingo.

Já que tenho insônia, aproveito para dar os últimos arremates das provas dos meus alunos antes de ir trabalhar (agora 04:30h). Depois das 13h, que tal um franguinho frito com polenta na Quermesse da Capela Nossa Senhora de Fátima? Acompanha vinho caseiro.

Boa pedida! Gostosa e econômica.

– Futebol e Racismo no Brasil

Amigos, convido aqueles que se interessam pelo Futebol e por temas sociais como o Racismo a lerem a Folha de São Paulo desse domingo (30/05/2010).

Há um caderno especial (Copa 2010 – a África é aqui) de altíssima qualidade, onde há uma matéria sobre como vivem os negros na Bahia (estado mais negro do país) e em Santa Catarina (o mais branco), além de outras temáticas, como: Marias Chuteiras falando que o amor não tem cor; mulheres e discriminação; árbitros e jogadores negros; preconceito de negro por prório negro.

Uma curiosa frase foi destacada: “O jornalista Mario Filho relata uma frase que ouviu de Róbson, então jogador do Fluminense: ‘eu já fui preto e sei o que é isso’ em relação ao preconceito“.

Imperdível.

– Gestão das Lojas Cem: Uma Gestão na Contramão?

Olha que interessante: o jornal “O Estado de São Paulo” (edição 24/05/2010, Caderno Economia, pgE2) traz um matéria transformada em estudo de caso: como as Lojas Cem se tornaram a 4a. maior rede de varejo do país numa administração bem diferente das dos seus concorrentes.

QUARTA MAIOR EM ELETRODOSMÉTICOS, LOJAS CEM ESTÁ NA CONTRAMÃO DO SETOR

Empresa não quer fazer parte da consolidação, não está na internet, sequer tem empréstimo em banco – e está entre as mais lucrativas

O último ano foi especialmente agitado para o varejo nacional. Primeiro, a rede Pão de Açúcar comprou a carioca Ponto Frio. Depois, se associou à Casas Bahia (até o fechamento dessa edição, o acordo entre as empresas estava sendo rediscutido). Como reação a esses movimentos que colocaram a empresa de Abílio Diniz no topo do setor de eletroeletrônicos, as cadeias Insinuante e Ricardo Eletro anunciaram uma fusão há cerca de dois meses. Terceira colocada na nova configuração do setor, a Magazine Luiza já anunciou que pretende, por sua vez, fazer aquisições, abrir lojas em ritmo agressivo e, eventualmente, ir à bolsa.
No meio de tamanha euforia, é difícil não se surpreender com a postura da Lojas Cem, a quarta maior rede de varejo de eletroeletrônicos do País, com faturamento de R$ 1,6 bilhão. “Qualquer consultor vai dizer que o importante nesse negócio é o faturamento e o número de lojas. Mas, para nós, o importante mesmo é o lucro”, diz Natale Dalla Vecchia, 73 anos, fundador e principal executivo da empresa.

Na contramão do setor, a Lojas Cem não quer ser vendida, não aceita propostas de fusão e muito menos analisa alvos para compra. Conforme o Estado apurou, a companhia já foi sondada por vários fundos de participações em empresas com a intenção de se tornar acionistas. Segundo fontes próximas à varejista, há cerca de dois meses, executivos do Itaú BBA visitaram a Lojas Cem para sondar a possibilidade de negócios com o Pão de Açúcar (procurados, o banco não se manifestou e o Grupo Pão de Açúcar informou que não procurou a Lojas Cem). O assédio não é de hoje. Cinco anos atrás, a mexicana Coppel, que tinha a intenção de se instalar no Brasil, se aproximou da rede (a empresa estrangeira acabou abrindo suas primeiras lojas no início do ano, em Curitiba). Repetida como mantra, a resposta para propostas desse tipo é sempre não.

A lógica por trás dessa posição é que, ao se juntar com outra rede, a Lojas Cem tornaria-se menos saudável financeiramente, já que assumiria as ineficiências alheias. De fato, perto de seus concorrentes, a Lojas Cem se destaca pela rentabilidade. A pedido da reportagem, a Felisoni Associados e o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Programa de Administração de Varejo (PROVAR) da FIA, compararam o balanço do ano passado da companhia com o desempenho de Ponto Frio, Magazine Luiza, Colombo e Pernambucanas (as empresas Casas Bahia, Insinuante e Ricardo Eletro não divulgam seus balanços). A conclusão foi que a Lojas Cem é a rede mais lucrativa e a menos endividada.

Números. Segundo o levantamento, a taxa de lucro operacional da companhia é de 8,2%, contra 5,6% do Magazine Luiza e -7,3% do Ponto Frio. A Lojas Cem tem apenas 27% de seu ativo financiado por terceiros, contra 88% do Magazine Luiza e 59% da Colombo, por exemplo. “Os porcentuais indicam que a Lojas Cem opera fundamentalmente com capital próprio, comportamento diferente do observado em outras empresas no mesmo mercado”, diz o relatório.

A explicação para esses resultados está no conservadorismo extremo adotado na gestão da companhia. A Lojas Cem não tem nenhum empréstimo em banco. Ao contrário de seus concorrentes, a empresa não fez acordos com bancos para financiar os clientes. Na Lojas Cem, o crédito ao consumidor é concedido pela própria companhia. Não há sequer um setor estruturado de análise do perfil dos clientes, como de costume no varejo. O próprio gerente da loja se encarrega de aprovar ou não os pedidos de parcelamento. O principal critério é o histórico do cliente (80% das vendas são realizadas para consumidores que já compraram na rede no passado). “Como não pagamos juros para os bancos, podemos oferecer taxas mais baixas aos clientes”, diz Cícero Della Vecchia, sócio da empresa.

Com sede em Salto, no interior de São Paulo, a Lojas Cem tem seu controle dividido em parte iguais entre quatro ramos da família Della Vecchia: os irmãos Natale, Cícero, Giácomo e o cunhado Roberto Benito (alegando questões de segurança, nenhum dos acionistas aceitou tirar foto para essa matéria). Os quatro ocupam cargos de diretoria – não há presidente na empresa – e dão expediente diariamente. Abaixo desse grupo estão os gerentes que trabalham na sede da companhia, todos com mais de 20 anos de casa. Mesmo os gerentes de loja são forjados sob a cultura da Lojas Cem e passam, obrigatoriamente, pela função de vendedor. “Se o melhor gerente da Casas Bahia quiser trabalhar aqui, terá de ser vendedor primeiro”, diz Natale.

A Lojas Cem é a única entre os grandes varejistas que não vende pela internet. “Esse negócio exige uma estrutura própria e o volume de vendas ainda não compensa”, diz Cícero. A empresa decidiu ficar de fora, ainda, de outra tendência do setor: a de usar as lojas como canal de vendas para produtos que vão além dos eletrodomésticos, como seguros e a garantia estendida. “Ainda temos lucro com o negócio principal, não precisamos desses serviços.”

Às estratégias de negócios peculiares, soma-se o modelo de gestão espartano. Os quatro acionistas da empresa dividem a mesma sala sem secretária. Cada um recebe o salário de R$ 5 mil. Em 2000 – cinquenta anos após a fundação da empresa – decidiu-se começar a distribuir parte do lucro da operação, no caso 6%. No ano passado, esse porcentual resultou em cerca de R$ 1 milhão para cada sócio. Os donos da Lojas Cem recebem algo semelhante aos diretores dos concorrentes. “Esse é um valor compatível com a remuneração de altos executivos de grandes varejistas”, diz Leonardo Salgado, da consultoria Hay Group. “Para o nosso estilo de vida, isso é muito”, diz Natale. Nenhum dos integrantes da família Dalla Vecchia tem barco, jatinho ou casa em Miami (os clássicos da ascensão ao clube dos ricos).

Desafios. Ao fazer exatamente o oposto de um setor inteiro, a Lojas Cem não escapa, obviamente, de críticas. “Apesar do lucro alto e do endividamento baixo, a empresa não está em uma situação confortável”, diz Felisoni. “A pouca alavancagem é um limitador para o crescimento.” A Lojas Cem nunca teve a intenção de figurar entre as maiores empresas do setor. Mesmo assim, crescer – a ponto de, pelo menos, acompanhar os concorrentes – não é uma coisa da qual se pode fugir nesse setor.

“É impossível se proteger das consequências da consolidação. Quando as empresas se fundem, passam a ter melhores condições de negociar com os fornecedores e podem praticar preços mais baixos, roubando vendas das empresas menores”, diz Renato Prado, analista de varejo da Fator Corretora. “Além disso, empresas fortalecidas podem, propositalmente, traçar estratégias de mercado que asfixiem seus concorrentes.”

Os planos de crescimento da Lojas Cem são modestos na comparação com os concorrentes. Hoje, a empresa tem 180 lojas e só atua em um raio de 600 quilômetros desde o centro de distribuição, que fica em Salto. Preferencialmente, as lojas são instaladas em cidades do interior dos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O limite desse centro de distribuição, segundo os cálculos dos acionistas, será atingido com 350 lojas. Até que a empresa chegue a esse ponto devem-se passar dez anos, estimam. Um pouco antes disso, em sete anos, o faturamento deve dobrar. A Máquina de Vendas, empresa resultante da fusão entre Insinuante e Ricardo Eletro, por exemplo, espera dobrar sua receita em apenas quatro anos.

Até agora, a Lojas Cem tem conseguido condições comparáveis às de concorrentes maiores nas negociações com fornecedores graças a duas estratégias: o pagamento em prazos curtos e o estilo linha dura. Para conseguir descontos, a empresa usa como arma o pagamento rápido. “Não negociamos prazo como os demais. Pagamos logo e queremos o melhor preço”, diz Cícero. Ao mesmo tempo, a empresa faz pesquisas quinzenais para descobrir quais são os preços praticados pelo resto do setor. Se os números demonstrarem condições de compra muito mais favoráveis para os concorrentes, o fornecedor é duramente cobrado.

Um exemplo extremo dessa situação foi a interrupção de três anos no relacionamento com a Electrolux, segunda maior fabricante de eletrodomésticos do País. Segundo executivos próximos, a Lojas Cem só voltou a comprar da empresa europeia no início de 2010, depois que as condições de negociação tornaram-se mais favoráveis. Com o aumento na distância entre a empresa e os concorrentes, porém, a pergunta é por quanto tempo esse tipo de estratégia terá o mesmo efeito. “Acreditamos que a própria indústria não quer ter apenas poucos compradores gigantes”, acredita Cícero.

Sucessão. Por fim, a Lojas Cem ainda precisa enfrentar um desafio iminente: a sucessão no controle. Seguindo mais uma vez uma lógica particular, a empresa não pretende profissionalizar a gestão. Um grupo de sete membros da segunda geração da família Dalla Vecchia já trabalha junto com os quatro acionistas. A intenção é que a passagem de bastão do primeiro para o segundo grupo ocorra de forma gradual, sem sobressaltos. “O problema é que não dá para garantir que o modelo que funcionou para uma geração servirá para outra”, diz Wagner Teixeira, sócio e diretor-geral da consultoria Höft-Bernhoeft & Teixeira.

Pelo menos por enquanto, a segunda geração não pretende alterar drasticamente os rumos da empresa. “Nossa tarefa será manter o que foi feito até aqui e dar continuidade ao crescimento sustentável”, diz Weber Dalla Vecchia, um dos representantes do grupo. Resta saber agora se a estratégia que trouxe a empresa até aqui é a mesma que a fará prosperar daqui para a frente.

A Lojas Cem em números

Com a consolidação do setor, que se acelerou no final do ano passado, a empresa se tornou a quarta maior rede de eletroeletrônicos do País

R$ 1,6 bilhão foi o faturamento da rede no ano passado

80% é a porcentagem de clientes que já fizeram compras na Lojas Cem mais de uma vez

8,2% foi a taxa de lucro operacional registrada pela empresa em 2009

180 é o número de lojas da empresa nos Estados de São Paulo, Minais Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.

– Atividades Acadêmicas desta Semana

Queridos alunos, até em decorrência da correria da última semana, só hoje dou uma resposta aos trabalhos de vocês:

Primeiro semestre: sobre denunciar assédio sexual presenciado ou não, a grande maioria respondeu que não denunciaria, justificando represálias ou medo da impunidade (atividade realizada com base em texto da Revista Exame, com adaptações – citação em sala de aula).

Segundo semestre: sobre globalização, os alunos sentem-se muito globalizados, e ao mesmo tempo, pouco globalizadores. Discutiremos em aula posteriormente (texto baseado em artigo de Esio Maranesi, Revista Affari – citação em sala de aula).

Atenção: AS PROVAS MUDARAM DE DATA! Por determinação da secretaria, mudaram de 15/06 para 08/06. Atenção, e bons trabalhos!

– Esmaltes Coca-Cola

Que jogada de marketing! A Coca-Cola lançará uma linha de esmaltes, baseada no produto Diet Coke. Quem comprar 1 litro do refrigerante, ganhará 1 vidrinho do esmalte. Disponível em 4 cores, veja as imagens e a campanha: http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/coca-cola-cria-linha-esmaltes-560269.html

– Crescer é diferente de progredir

Todos nós desejamos o progresso. Mas o que é, em si, o progresso?
Crescer é progredir? Em partes.

Crescimento populacional não é sinônimo de progresso. Vide favelas cariocas ou os núcleos suburbanos de Jundiaí e região, onde não existem infraestrutura ou qualidade de vida.

Progredir implica, necessariamente, em melhorias. Crescer na vida é progredir. Crescer no trabalho, idem. Mas gostaria de tratar de uma relação mais específica do crescimento: a progressista Jundiaí e a estruturação da cidade!

Nossa Jundiaí é desenvolvimentista, isso é notório. Muitos falam do crescimento em diversos setores da atividade econômica e social. Outros ainda alertam sobre os pólos de desenvolvimento, se destacando a Zona Oeste, que compreende Retiro, Eloy Chaves e Medeiros, atingindo a divisa com o município de Itupeva. De fato, o crescimento ali é grande: muitas indústrias e muitos condomínios residenciais, trazendo empregos e gerando riquezas.

Tudo isso seria muito bom se não tivéssemos um problema alarmante, que é a debilitada infraestrutura local. Tente sair do Centro de Jundiaí e ir até Itupeva, por exemplo. Faça o caminho de volta. O que você encontrará? Um gargalho rodoviário pavoroso! A rodovia vice-prefeito Hermenegildo Tonoli é a única grande via de acesso para Itupeva, e ela não suporta tanto trânsito. O asfalto é de péssima qualidade, com buracos em todos os trechos, mal sinalizada e com rotatórias que impressionam pela burra engenharia. Uma carreta que saia da Sadia, localizada no Parque Industrial (que aliás, são muitas), atravessam as duas faixas da via, param o tráfego, e lentamente seguem à rotatória. Quando se chega a Itupeva, aí vira terra sem dono, pois quem mora nos residenciais que beiram a estrada ficam aguardando por tempos no acostamento.

Não há uma única passarela, nem caminhos alternativos. Quem mora do Parque Eloy Chaves e Jardim Ermida, ainda tem como opção a Avenida Antonio Pincinato. Mas até essa opção é ruim, pois o trânsito pára no trevo da Avenida Jundiaí. Aliás, como ficará esse trevo com os novos empreendimentos na região?

Alguém já calculou o custo dessas perdas de tempo e dificuldades de acesso? Nossa Jundiaí é um centro logístico por excelência, nossas rotas e rodovias permitem isso. Estamos numa localização privilegiadíssima. Mas a infraestrutura ainda é falha nesse quesito.

Vejamos até quando a cidade suporta esses gargalhos. Afinal, não há nenhuma perspectiva de obras. E você que mora nessa região? Quer relatar alguma “aventura” do trecho Itupeva-Jundiaí? Deixe seu comentário!

– O Anti-Carisma de Dunga

Em qualquer seara, um dos pontos para a conquista do público é demonstrar simpatia. Acima da simpatia, é ainda mais necessário o CARISMA.

Mas como definir o que é Carisma?

Até a segunda metade do século XIX, o vocábulo Carisma se referia exclusivamente a um termo religioso. Dizia o apóstolo São Paulo em uma de suas cartas que Carisma é um dom extraordinário de Deus que envolve as pessoas, através do Espírito Santo, e cita-os baseado na sua observação e experiência de fé. Quem mudou o sentido desta palavra foi o eclético alemão Max Weber, que por sua excepcional formação (economista, sociólogo, músico, advogado e teólogo – e defensor ferrenho do capitalismo; sua obra é a contraposição do comunismo de Karl Marx), em um de seus trabalhos (o Socialismo da Burocracia) altera o entendimento “do que é ser carismático”. Para ele, carisma é um dom que Deus dá às pessoas para que elas possam envolver [outrém].

O entendimento é que Carisma sai do contexto religioso e passa para o social. E dentro da sociedade, pessoas carismáticas envolvem, lideram, comandam ou manipulam pessoas e opiniões. Para o bem, ou para o mal. Compare Madre Teresa de Calcutá e Hitler. Ambos são carismáticos. Ambos fascinavam e de modos diferentes: para a prática da solidariedade ou da guerra, do amor ou da força. Ambos encantavam e conquistavam seguidores.

Vemos que pessoas com Carisma conseguem adeptos. Lula e FHC, opositores partidários, são carismáticos. O falecido papa João Paulo II e o sumido terrorista Osama Bin Laden também. Normalmente, os carismáticos contam com inúmeros simpatizantes de suas ações, opiniões e propósitos, sejam legais ou ilegais; morais, amorais e imorais.

Já que definimos o que é Carisma, vai a pergunta: a Seleção Brasileira de Futebol é Carismática hoje?

Sejamos realistas: vivemos um momento diferente de entender o que é Seleção. Outrora, éramos um país chamado de “pátria de chuteiras”. Hoje, o país começa (bem aos poucos) perder a característica de monocultura esportiva e o capitalismo faz com que cada vez mais o time deixe de ser um patrimônio público e assuma a condição de time particular que representa o Brasil em competições internacionais. Isso é condenável? Talvez não. Talvez seja sinal dos novos tempos. A CBF não é uma ONG nem uma entidade filantrópica, é uma entidade privada. No esporte, não soa bem o uso dessa terminologia, mas é assim que funciona.

O problema é que tínhamos jogadores carismáticos em outras copas: Gérson, Pelé, Garrincha, Rivelino, Sócrates, Zico. O carisma desses atletas se confundia com o alto rendimento dentro de campo. Dá para comparar a simpatia e talento de Clodoaldo com a má-educação nas entrevistas e brutuculidade de Felipe Mello? Jogador de antes se desdobrava a atender respeitosamente aos repórteres, e hoje qualquer cabeça-de-bagre só atende a coletiva após filtro do assessor de imprensa.

O fato dos atletas da Seleção não atuarem em sua maioria no Brasil acaba diminuindo o carisma da mesma por parte do torcedor. Os jogadores da Europa apenas chegam, se isolam, jogam e partem logo após o jogo. Não vivem o país, não sentem o calor ou o temor da torcida, não se ambientam com o sentimento nacional, que cada vez mais diminui. São ilustres estrangeiros em seu próprio país. Não ter um número significativo de atletas dos clubes locais impede a torcida de estar mais apaixonada, de se envolver. É a prática do anti-carisma (claro que não estou discutindo ou promovendo escalação de uma seleção nacional com atletas locais, pois talvez não teríamos competitividade suficiente, nem jogador simpático ou sorridente; apenas chegando a uma conclusão lógica da empatia do torcedor com o time).

Torcedores do Flamengo defenderiam a escalação do Léo Moura; os atleticanos do Diego Tardelli, os corinthianos do Roberto Carlos, os gremistas do Victor, os sãopaulinos do Rogério Ceni. E assim os brasileiros torceriam pelos jogadores de seus times, e esses mesmos, por viverem aqui, estariam mais interados da cobrança e investidos de responsabilidade maior.

Confesso que é mais gostoso torcer assim. Torci pela convocação do Victor pelo Dunga e pela (dificílima mas especulada) do Nenê pela seleção espanhola. Passaram por Jundiaí, seriam simpáticas suas convocações a nós daqui. Aumentaria o interesse dos torcedores jundiaienses. Aliás, nosso amigo multienciclopediático Thiago Baptista de Olim (jornalista do Bom Dia e conhecedor profundo do esporte local e nacional – http://blog.redebomdia.com.br/blog/thiagoolim/) poderia nos ajudar: quais jogadores que passaram pelo Paulista FC já jogaram pela Seleção?

Dito (ou escrito) tudo isso, começamos a fechar o pensamento: estamos diante da mais antipática e sem-carisma Seleção Brasileira de Futebol de todos os tempos. E talvez por isso (olha que incrível) tenha tudo para ser um sucesso na Copa do Mundo! Sim, é a grande favorita justamente pelo anticarisma do treinador. Não sorri, não dá entrevista, não agrada e ao mesmo tempo demonstra não ter compromisso com ninguém, a não ser com seu trabalho. Na convocação, Dunga e Jorginho procuravam dar uma patada nos jornalistas a cada pergunta. Mas é inegável: contrariando o dito popular de que “Seleção é momento”, Dunga montou um time com cara de vencedor ao longo dos seus 3 anos e meio de trabalho. Não tem jogadores carismáticos como Ronaldinho Gaúcho ou Neymar (embora alguns contestem o carisma desses atletas), abdicou do futebol-arte pelo de resultado. Conquistou tudo o que disputou em torneios oficiais e convenceu nos números.

Fica claro que a filosofia coerente adotada pelo treinador é a do pragmatismo. A eficácia ao invés da eficiência. A conquista da vitória ao invés do futebol alegre. Está na moda no mundo da administração o termo efetividade. Ser efetivo é ter eficácia e eficiência em plenitude. No futebol, ser efetivo é ganhar e jogar bonito. Dunga não se preocupa com a eficiência (o melhor modo de fazer), mas com a eficácia (alcançar o resultado). Mesmo que isso faça dele o menos carismático dos treineiros.

E o risco é justamente esse: com os carismáticos, há muita tolerância nas derrotas e fracassos. Os antipáticos tem que vencer para convencer. Dunga está sendo ousado a arriscar tanto: isola a seleção, destrata jornalista e se mostra imune às críticas de torcedores. E por mais irônico que possa ser, nesses novos tempos do futebol, esse é um dos caminhos para a conquista do Hexa (não confundamos antipatia com incompetência). É um linha difícil de atuação em qualquer setor de atividade, seja ela esportiva, política ou empresarial. Mas com muita seriedade, pode frutificar em vitória.

Para reforçar o anti-carisma: o uniforme de passeio da Seleção! Amigos, que coisa descaracterizada promovida pela Nike! A camisa de passeio mostrada ontem, na visita do time ao presidente Lula, é semelhante ao extremo com a camisa de jogo da seleção da Nova Zelândia de 4 anos atrás. Curiosamente, são do mesmo fornecedor. Faltou criatividade. Não que eu seja conservador nem saudosista (embora ainda tenha uma grande saudade: a de ver em campo a camisa tricolor do Paulista de 1984, com calções e meias brancas), defendo os terceiros ou quartos uniformes e a livre expressão criativo-poética em material de treino. Mas que dessa vez não tem nada de Brasil na roupa… ah, não tem.

O espaço está aberto. Quer falar sobre o carisma seja da Seleção ou de qualquer outra área? Deixe seu comentário aqui.

 

– Fé conciliada com Ciência

“Não se deve opor ciência e religião. Não preciso justificar minha fé cientificamente. E também não preciso transpor a Fé para os espaços da Ciência (…) Isso faz parte da democracia religiosa, Graças a Deus.”

Ex- Senadora Marina Silva, candidata à Presidência da República, em entrevista à Revista Época, ed 24 de maio de 2010, pg 57, sobre Conciliar Fé e Ciência.

Belíssimas palavras!

– Uniforme Feio!

Acabo de ver a foto do uniforme de passeio da Seleção Brasileira para esta Copa do Mundo.

Que feio! Deve ter sido inspirado na camisa de jogo da Nova Zelãndia da copa passada, pois são parecidíssimos!

Para quem não viu: http://esportes.terra.com.br/futebol/copa/2010/noticias/0,,OI4450142-EI14416,00-Selecao+recebe+boa+sorte+de+Lula+antes+da+Copa+do+Mundo.html

– Curitiba Pode Proibir Uso de Celular em Banco

Você já deve estar careca de ouvir falar da história do “golpe da saidinha de banco“. Um bandido fica dentro da agência, observando o movimento, disfarçado como cliente. Quando percebe alguém que fez retirada saindo do local com uma quantia significativa de dinheiro, liga para seu comparsa e passa as características. O cliente é abordado pelos meliantes e assaltado na rua.

Esse tipo de assalto infelizmente se tornou rotineiro em muitas cidades. Próximo dos dias de movimento bancário (05,10,20), observa-se um grande número de golpes dessa natureza.

Para coibir essa situação, a Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou um projeto proibindo o uso de celulares em agências bancárias. A Assembleia Estadual de Minas Gerais estuda um projeto igual.

Sabe o que parece? Aquela história do marido traído que flagra a mulher no sofá com outro, e para resolver o problema, descarta o sofá…

Como impedir que os clientes não usem seus celulares nas abarrotadas agências bancárias? Louve-se o intuito de coibir o crime, mas condene-se o método usado. A questão é de segurança pública, não medidas de privação social.

– Desequilíbrios Financeiros no Esporte

José Mourinho, técnico campeão pela Internazionale de Milão, pode trocar seu clube pelo espanhol Real Madrid. Comenta-se que a proposta seja próxima de 30 milhões de reais por ano (23,3 mi de salários e cerca de 5 mi em luvas e adicionais)! Numa rápida conta, perto de R$ 100.000,00 / dia.

Um único dia de salário pagaria a folha mensal do Paulista FC e de diversas outras equipes tranquilamente…

É inacreditável que uma empresa possa pagar a uma única pessoa tanto dinheiro! Tudo bem que equipes como Manchester, Milan ou Barcelona arrecadam muito, mas ainda assim tem um elenco todo a pagar, além dos outros custos.

O desequilíbrio financeiro é assustador. No estado de São Paulo, existe um piso de 3 salários mínimos aos jogadores de futebol. Que tal se criar um teto salarial na Europa? Sou a favor do livre mercado, e quem é mais competente deve ganhar mais. Mas deve existir um limite: tais cifras são desrespeitosas à sociedade. Os gastos desses grandes clubes do Velho Continente são maiores do que as receitas de inúmeros países pobres.

E você, o que acha de limitar salários no futebol? Penso que poderia ser até mesmo uma boa medida aqui para o Brasil. Assim, quem sabe, os clubes se tornem mais responsáveis com suas contas.

– Falta em Jogador Impedido? O que fazer?

 

Caros blogonautas e futebolistas, lance curioso o do árbitro Leonardo Gaciba no jogo de ontem Corinthians X Fluminense, realizado no Pacaembu e válido pelo Brasileirão. Lembrei-me de imediato de um lance parecidíssimo que ocorreu comigo há algum tempo, válido pela A2 do Campeonato Paulista (Guarani X São Bernardo). Felizmente, tanto eu como Gaciba acertamos na decisão em nossos jogos.

 

Vamos falar especificamente do lance de ontem: o Fluminense reclama sem razão desse episódio, já que o árbitro e seu assistente acertaram.

 

O atacante do Fluminense entra na área (em posição de impedimento ativo) e é derrubado pelo goleiro Felipe. O árbitro não percebe de imediato a sinalização do bandeira e marca pênalti, aplicando cartão amarelo para o corinthiano (interpretou ser uma falta para esse tipo de advertência; se entendesse ser situação clara de gol o expulsaria). Após alguns instantes, percebe que o bandeira que está lá firme, com seu instrumento levantado. Como o jogo não foi reiniciado com a cobrança, pode voltar tranquilamente a sua decisão e remarcar qualquer outra coisa. Assim, ele anula o pênalti marcado para os cariocas e remarca o lance confirmando o impedimento, além de cancelar o cartão amarelo aplicado ao Felipe. Tudo certo; quem reclamou desconhece a regra.

 

Mas imaginemos uma outra situação: se o pênalti fosse cometido por um zagueiro com um carrinho violento? O pênalti seria anulado, se reinicia com o tiro livre indireto (afinal, marcou impedimento), mas NÃO CANCELA O CARTÃO, já que este foi aplicado pela violência do lance, estando a jogada valendo ou não (para ser falta, você precisa ter 3 condições: ser dentro de campo, entre os jogadores e com a partida valendo – como o impedimento estava marcado, mesmo o árbitro não vendo o bandeira levantado e confirmando-o posteriomente, não existiu falta, mas sim um lance violento).

 

Imagine ainda se um zagueiro tirasse a bola com a mão, cabeceada pelo atleta impedido e fosse expulso! “Desexpulsa-se” o atleta, já que como estava impedido, sua mão não impediu o gol, mas um lance inválido, já que o gol não valeria caso a bola entrasse.

 

Fantástico, não?

 

Mas a imagem marcante foi a do Muricy Ramalho, flagrado pela câmera dizendo ao correto assistente (perdoem-me não citar o nome dele pois não o tenho de pronto): “Você tá querendo apitar o jogo! Ta louco, etc etc etc.” Ué, mas ele foi perfeito! O Árbitro Assistente fez o serviço que é função dele com exatidão! Muricy pedirá desculpas a ele?

 

Já imaginaram se Muricy estivesse em um jogo já com os novos árbitros de meta, permitidos para teste pela FIFA? Os coitados não poderiam fazer nada, pois, segundo a lógica muricyana, só o árbitro pode mandar em campo e não deve aceitar os assistentes de linha.

 

Para não parecer corporativista: Houve prejuízo ao Fluminense por um gol anulado, mas também houve ao Corinthians prejuízo pelo pênalti não marcado em Defederico. No fiel da balança, ficou elas-por-elas.

 

Em tempo: o presidente Roberto Horcades foi extremamente infeliz ao reclamar do árbitro. Ele não errou nada contra o Fluminense, já que o lance polêmico é de responsabilidade maior do bandeira. É covardia falar sobre a perda do escudo FIFA do Gaciba por incompetência (foi por uma dolorosa não aprovação física no dificílimo FIFA TEST, onde o gaúcho não conseguia terminar a prova, mesmo estando bem fisicamente – um triste bloqueio psicológico).

– O Lance do Gaciba, didaticamente

Caros blogonautas e futebolistas, lance curioso o do árbitro Leonardo Gaciba no jogo de ontem Corinthians X Fluminense, realizado no Pacaembu e válido pelo Brasileirão. Lembrei-me de imediato de um lance parecidíssimo que ocorreu comigo há algum tempo, válido pela A2 do Campeonato Paulista (Guarani X São Bernardo). Felizmente, tanto eu como Gaciba acertamos na decisão em nossos jogos.

 

Vamos falar especificamente do lance de ontem: o Fluminense reclama sem razão desse episódio, já que o árbitro e seu assistente acertaram.

 

O atacante do Fluminense entra na área (em posição de impedimento ativo) e é derrubado pelo goleiro Felipe. O árbitro não percebe de imediato a sinalização do bandeira e marca pênalti, aplicando cartão amarelo para o corinthiano (interpretou ser uma falta para esse tipo de advertência; se entendesse ser situação clara de gol o expulsaria). Após alguns instantes, percebe que o bandeira que está lá firme, com seu instrumento levantado. Como o jogo não foi reiniciado com a cobrança, pode voltar tranquilamente a sua decisão e remarcar qualquer outra coisa. Assim, ele anula o pênalti marcado para os cariocas e remarca o lance confirmando o impedimento, além de cancelar o cartão amarelo aplicado ao Felipe. Tudo certo; quem reclamou desconhece a regra.

 

Mas imaginemos uma outra situação: se o pênalti fosse cometido por um zagueiro com um carrinho violento? O pênalti seria anulado, se reinicia com o tiro livre indireto (afinal, marcou impedimento), mas NÃO CANCELA O CARTÃO, já que este foi aplicado pela violência do lance, estando a jogada valendo ou não (para ser falta, você precisa ter 3 condições: ser dentro de campo, entre os jogadores e com a partida valendo – como o impedimento estava marcado, mesmo o árbitro não vendo o bandeira levantado e confirmando-o posteriomente, não existiu falta, mas sim um lance violento).

 

Imagine ainda se um zagueiro tirasse a bola com a mão, cabeceada pelo atleta impedido e fosse expulso! “Desexpulsa-se” o atleta, já que como estava impedido, sua mão não impediu o gol, mas um lance inválido, já que o gol não valeria caso a bola entrasse.

 

Fantástico, não?

 

Mas a imagem marcante foi a do Muricy Ramalho, flagrado pela câmera dizendo ao correto assistente (perdoem-me não citar o nome dele pois não o tenho de pronto): “Você tá querendo apitar o jogo! Ta louco, etc etc etc.” Ué, mas ele foi perfeito! O Árbitro Assistente fez o serviço que é função dele com exatidão! Muricy pedirá desculpas a ele?

 

Já imaginaram se Muricy estivesse em um jogo já com os novos árbitros de meta, permitidos para teste pela FIFA? Os coitados não poderiam fazer nada, pois, segundo a lógica muricyana, só o árbitro pode mandar em campo e não deve aceitar os assistentes de linha.

 

Para não parecer corporativista: Houve prejuízo ao Fluminense por um gol anulado, mas também houve ao Corinthians prejuízo pelo pênalti não marcado em Defederico. No fiel da balança, ficou elas-por-elas.

 

Em tempo: o presidente Roberto Horcades foi extremamente infeliz ao reclamar do árbitro. Ele não errou nada contra o Fluminense, já que o lance polêmico é de responsabilidade maior do bandeira. É covardia falar sobre a perda do escudo FIFA do Gaciba por incompetência (foi por uma dolorosa não aprovação física no dificílimo FIFA TEST, onde o gaúcho não conseguia terminar a prova, mesmo estando bem fisicamente – um triste bloqueio psicológico).

– Bancos nas Favelas

Cada vez mais nós vemos o aumento de renda da Classe C e inúmeras matérias sobre esse tipo de consumidor e seus hábitos.

Pois bem: os bancos agora começam a investir no consumidor Classe D, e abrem agências até mesmo nas favelas! O Bradesco abriu as portas na favela de Paraisópolis. O Santander abrirá na Rocinha e no Complexo do Alemão. Motivo: o consumidor Classe D tem como principal bem o crédito, e paga seus empréstimos em dia, a fim de não sujar seu nome.

Interessante matéria sobre o assunto saiu na Folha de São Paulo desta segunda-feira, acesse em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2405201002.htm

– Copas do Século XXI, em Evento Gratuito

Amigos, encerra-se o evento “O Brasil nas Copas do Mundo”, elaborado pelo Museu do Futebol e pelo Grupo Literário Memofut, no próximo sábado. Como derradeiro encontro, o tema será: “O Brasil nas Copas do Século XXI”, com debate e mediação promovidos pelos jornalistas Milton Leite e José Roberto Santiago.

A programação do evento está abaixo, com uma bela mensagem de um dos organizadores, o jornalista José R Santiago, citado acima. Aproveite, a entrada é franca e o encontro de alto nível.

 

Ao longo destas semanas, nossa intenção foi apresentar o futebol não somente com discussões sobre a bola dentro do campo, mas também ressaltar a importância deste esporte no contexto social e até mesmo político no Brasil e no Mundo.

 

Contamos com uma grande presença de público, sendo que muitas pessoas comentaram terem ido pela primeira vez em um evento sobre futebol, o que nos fez muito felizes e certos que conseguimos alcançar os nossos objetivos.

 

No próximo sábado, encerramos a série com a presença do Milton Leite, jornalista e narrador do Sportv, e com vasta experiência em Copas do Mundo, que juntamente comigo, apresentará e discutirá algumas questões relativas as diferenças e semelhanças entre as Copas de 2002 e 2006 com relação a Copa de 2010.

 

Acontecerá no próximo sábado, dia 29 de maio, no Museu do Futebol.

 

Ops: Tentarei particiipar desse último encontro. Aproveitarei para tomar um café com os amigos!

– Sujaram o Ficha Limpa!

Que pena o Projeto Ficha Limpa não ter sido aprovado com o texto original. Os nobres deputados e senadores alteraram a redação, prevendo que condenações passadas não seriam levadas em conta; somente o político que tiver uma nova condenação a partir da publicação da Lei não poderá se candidatar a cargos públicos.

Em outras palavras: isso é anistia geral aos crimes anteriormente cometidos. Ou não é isso o espírito do texto aprovado?

Uma judiação…

– Da Qualidade do Amadorismo Individual ao Profissionalismo Coletivo no Esporte de Jundiaí

Que a cidade de Jundiaí é reconhecida pela qualidade de vida, não se discute. E parte do princípio “do que é qualidade de vida” diz respeito à saúde física e mental. Não apenas dos serviços de saúde, mas sim da prevenção. E uma dessas formas é o incentivo à prática esportiva.

Chegamos nessa lógica para falarmos desde a prática esportivo-amadora na cidade até o futebol cambaleante do nosso Paulista. Então vamos lá: para o pedestrianismo amador, Jundiaí está preparada para essa atividade. Há bons e prazerosos espaços para se correr, como a Avenida Nove de Julho, Ferroviários, Parque da Cidade, Bolão, Estrada da Serra do Japi, entre outros. Ao mesmo tempo, para aqueles que almejam o profissionalismo no esporte, a situação é diferente. Não temos uma pista de atletismo realmente adequada! A do Bolão ainda não é de tartame, e não há outras opções. Como tornarmos uma referência também no esporte profissional se somos ainda principiantes em investimentos mais ousados?

Saiamos do esporte individual e partamos para o coletivo: poderíamos falar do voleibol ou basquetebol, mas vamos de futebol, que é mais apelativo. Como anda a saúde do Paulista Futebol Clube? Vivemos um momento diferente no futebol profissional: temos os tradicionais grandes clubes (São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos), equipes-empresas que emergem com muita vitalidade e competência administrativa (Red Bull, Desportivo Brasil, Pão de Açúcar) e outras com assistência financeira pública (Santo André, Grêmio Prudente, entre outros). Sobraram os históricos clubes que vivem independente de parceiros, como Guarani e Ponte Preta. Por fim, há outros tão tradicionais como o nosso próprio Paulista, que tem que passar o chapéu para sobreviver.

Pela força econômica e social de Jundiaí, não era momento de termos um time mais forte, com investidores locais? Há cidades de menor importância com clubes de saúde financeira mais estável. Há exemplo piores, claro. Veja Limeira, onde a Inter e o Independente amargam a 4a. divisão de São Paulo. E outros merecendo uma “reinvenção”: Sorocaba, por exemplo. Será que os 2 clubes não poderiam se fundir numa agremiação mais forte? Imagine um clube com a torcida do Bentão e o poderio de dinheiro do Atlético… Em Araraquara, a universidade local, a empresa Lupo e uma gama de pequenos e médios empresários assumiram a Ferroviária, sanaram as contas, arrumaram o time e reconstruiram a Fonte Luminosa.

E aí, forças-vivas da cidade. Que tal um ‘pool’ em prol do renascimento independente do Paulista de Jundiaí, por jundiaienses?

– Bem Vindo, Domingão!

Ufa, enfim é domingo!

Programa bem bacana: Correr agora cedo, depois ir à Missa, almoçar um Capitão com Catupiry e Brócolis, depois passear em algum parque à tardinha. E tudo isso bem acompanhado, com a família abençoada que Deus me deu.

Precisa de algo a mais?

– Consciência Eleitoral com Inconsciência Criminal

Triste e desolador ver nos noticiários a história do “Poderosinho”. Para quem não leu, esse apelido é de um garoto de 10 anos, chefe do tráfico de drogas em São Manuel/SP.

É, você entendeu certo: só 10 anos. Estamos vivendo tempos do mundo-cão! Cada vez mais observamos as drogas entrando na vida dos adolescentes e das crianças, mas é descabido imaginar que uma criança possa chefiar uma quadrilha.

Mas será que é exclusividade de São Manuel um caso como esse, ou poderíamos crer que aqui mesmo em Jundiaí e em diversas localidades do Brasil existam casos semelhantes? Talvez não de liderança criminal-infantil, mas de dependência precoce das drogas?

O problema é que não existe uma solução plausível e simplória: se o menino é dependente, interne-o. Mas e no caso do “Poderosinho”? Cadeia? Fundação Casa?

O que assusta mais ainda é que ele é apenas uma criança. O que alguém de 10 anos sabe sobre a vida? Sabe discernir o que é certo ou errado? Deve ter noções, mas 10 anos é muito mais infantilidade do que racionalidade.

E vamos incorrer em outra questão tão séria quanto: o limite da maioridade penal. Quando a pessoa se torna realmente responsável em seus atos, na prática? Sabemos da lei dizer que é 18 anos. Mas vejam por aí jovens de 15 anos de bigode e barba fazendo cada coisa e depois dizem “sou de menor!”

O problema é profundo. Se um jovem de 16 anos pode escolher o Presidente da República, por que alguém de 17 anos não pode responder por seus crimes?

É claro que o menino de 10 anos não pode se encaixar nesse caso. O vício e certamente a não-educação o levaram a isso. É uma criança. Mas insisto na questão: o que fazer com esse garoto?

 

– Virada Cultural em Jundiaí: de Intensiva para Extensiva

Hoje começa a Virada Cultural nas principais cidades do estado de São Paulo. No último sábado e domingo, o evento aconteceu na capital.

Aqui em Jundiaí teremos várias atrações, para todos os gostos. Mas algo sempre me perturbou: por que ao invés de muitos shows em um final de semana, que tal um show em muitos finais de semana? A extensa programação poderia ser dividida em vários dias, permitindo uma perene agenda cultural nos municípios, ao invés de uma única data. Divida-se a quantidade de shows e permita-se que as pessoas possam curtir um pouco mais dos artistas e eventos.

Claro que a justificativa é que nesse formato a Virada seria marcante. Mas… que tal pensarmos em algo contínuo, não esporádico?

O que você pensa sobre isso? Muitos shows num dia ou muitos dias com um show?

Aqui em Jundiaí, teremos a seguinte programação:

Exposição: A história da história do quadrinho
 
Espetáculos de dança: Ballet Afro Koteban, Gnawa / Serenade – SP Cia de Dança
 
Intervenções circenses: Cia BubiÔ FicO Lô!
 
Espetáculos de teatro: It – Cia Anima, Mão na Luva – Grupo Tapa
 
Shows musicais: Banda Paralela, Banzé!, Bohemian Queen, Cat Power, Cia Canto Vivo, Cidadão Instigado, DJ Marcelinho da Lua, Garotas Suecas, Over Rock, Pitty, Rodas e Brincadeiras, Wanderley Cardoso, Zeca Baleiro
 
Stand Up: Claudio Torres
 
Locais de programação:  
Teatro Polytheama, Sala Glória Rocha (cinema), Parque Comendador Antonio Carbonari (Parque da Uva), Catedral Nossa Senhora do Desterro, Museu Histórico e Cultural de Jundiaí.

Extraído do Bom Dia Jundiaí – clique acima para o link

– Cai-cai, Malandragem e Libertinagem em Campo

Olá amigos. Hoje escreverei sobre um tema que sou apaixonado, até pelo fato de ter vivido muito tempo nele: Arbitragem de Futebol. Mas o assunto será especificamente: Árbitros versus Neymar!

O garoto santista é um artista. Da bola e do cinema. Além de jogar muita bola, ele “se joga demais”. Encena como um Tony Ramos dos gramados. É o típico cai-cai. Se ficasse mais tempo em pé, seria ainda mais craque e produtivo para seu time.

Tive a oportunidade de ver Neymar em campo. Dá um trabalhão para a arbitragem, pois você nunca sabe quando ele sofreu a falta ou quando simula ter sofrido infração. E se sofreu falta mesmo, tentar descobrir se as caretas de dor são verdadeiras ou se está exagerando.

Sabe com quem Neymar se parece no jeito de cavar as faltas? Com o atacante Nenê, que nasceu para o futebol no Paulista FC e foi para Santos e Palmeiras, depois Espanha e hoje no Mônaco. Apitei alguns jogos do Nenê no começo da carreira. Era especialista em simulação, além de ser bom jogador. Lá na Europa ele parou de simular e está fazendo sucesso.

Mas algumas coisas importantes devem ser ditas: o espírito da regra de jogo manda proteger o craque. Assim, muita atenção nas faltas cometidas contra o santista. Mas esse tipo de proteção deve ser o cumprimento fiel da regra, ou seja, marcar falta quando realmente for falta. E esse mesmo espírito da regra manda coibir o unfair-play, que é a atitude antidesportiva. E é justamente aí que a arbitragem do Paulistão pecou: não aplicar nenhum cartão amarelo por simulação para o Neymar! Passamos um campeonato inteiro falando do vício negativo do Neymar, mas ele não foi punido nenhuma vez. Claro, nada de caso pensado ou planejado, mas sim pelo furacão que se tornou a tal de Neymarmania. O árbitro vacila em dar cartão para não ser taxado de vilão ou estraga-prazer (o que é um pensamento errado).

Se Neymar não se cuidar, algum adversário vai perder a cabeça e se irritar pra valer com simulações. Aí não terá árbitro que o proteja…

Em tempo: Neymar foi afastado do time ontem, por indisciplina… lamentável. O jovem garoto precisa de orientação!

– Estou com um Blog no Portal Bom Dia

Amigos, estou escrevendo num blog do portal Bom Dia. Será um prazer muito grande contar com a audiência de vocês. Este meu blog pessoal que você acessa continuará, concomitantemente com o do Portal. Aqui o espaço continuará sendo bem íntimo, uma espécie de agenda particular; lá será mais corporativo/generalizado, com assuntos bem trabalhados e tão interessantes como outros daqui.

Aguardo sua visita: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/

Abaixo, meu primeiro post lá!

Extraído de: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/comentarios.php?codpost=2722&blog=6&nome_colunista=963

SEJA BEM VINDO

Olá amigos. É um prazer utilizar esse espaço para discutirmos alguns temas, refletirmos situações diversas e buscarmos a troca de conhecimentos.

Esse blog não será exclusivo meu e nem do Bom Dia, será seu também!

Vamos debater algumas atualidades, desde política, economia, negócios, comportamento, sociedade, esportes (ufa!) até as nossas questões locais. Um mundo globalizado num contexto regionalizado. Que tal?

Caro blogonauta, a sua opinião será muito importante. Quero dividir minhas impressões com a sua e manter a maior interação possível. Se você costuma acessar o Portal BD, será um prazer ter a sua já costumeira audiência. Mas se você é novo por aqui, bem vindo à blogosfera!

Abraços,
Rafael Porcari

– Comerciantes Tradicionais contra os Nacionais

Teremos 2 grandes e significativos empreendimentos na cidade: o Jundiaí Shopping e o Iguatemi Jundiaí. Novas e importantes lojas das grandes redes chegando. E uma pergunta necessária: como os comerciantes locais farão para enfrentar a nova concorrência?

Temos um quadro bem definido na nossa cidade: um grupo de lojistas do Maxi Shopping versus os comerciantes do Centro. E lutam pelos consumidores oferecendo seus diferenciais: sorteios, estacionamento, preços, comodidade, carisma, entre outras vantagens competitivas. Com a chegada dos novos shoppings, teremos ainda mais concorrência! O que, afinal,  é muito bom para o consumidor daqui.

Lembram-se do tempo em que se saia da cidade para fazer compras em grandes centros, como Campinas ou São Paulo? Jundiaí, comercialmente falando, hoje não deve nada para nossos grandes vizinhos. Das pequenas lojas aos grandes magazines, de origem jundiaiense ou não, o município está bem servido.

Claro que os Pequenos e Médios Comerciantes locais natos de Jundiaí terão que se desdobrar muito mais com essas lojas que chegarão. A ACE e outras tantas entidades, que estão atentas a tudo isso, certamente já se mexem. Bom para a cidade, que sairá ganhando!

– Revigorado!

Não há nada melhor do que repor as energias, não?

Obrigado Senhor, por momentos como esse!

– Tática-Surpresa é isso aí!

A Coréia do Norte, ditadura que há anos sacrifica sua população, realmente impressiona. Pelo lado negativo, é lógico.

Leio na Revista ESPN, edição de Maio de 210, pg 26, por Marcus Alves, que 2 jogadores norte-coreanos foram para uma entrevista coletiva pelos clubes suiços que defendem. Entraram e saíram calados. Um agente da segurança nacional tentava responder as questões por eles. Sempre as de natureza esportiva, nunca as políticas, é claro.

De quanto é que, respeitosamente, o Brasil os goleiará? Ou poderá acontecer uma nova zebra como naquele fatídico Itália 0 X 1 Coréia do Norte?

– Desrespeito ao Cliente!

Estou impressionado com o péssimo serviço do TerraBlog! O suporte nunca sabe nada, ou dá respostas da versão do Blog de anos atrás! Por email, esquece… a resposta vem depois de 1 semana. E errada!

O pior é que ele é pago. Nos últimos dias, somente posts curtos tem conseguidos ser postados. E ninguém se manifesta!!!