– Fundo Cristão Criado por Empresas. Cristãs ou Politicamente Corretas?

Na Europa, foi criado nesta semana um fundo de investimentos com cunho moral chamado de “Fundo Cristão”, supervisionado até mesmo pelo Vaticano.

Para participar, a empresa não deve produzir / investir em tabaco, pornografia, armas e jogatina, entre outras coisas. Participam a Shell, Vodafone e Nestlé entre outras.

Mas uma ressalva é importante: o fundo parece ser mais um fundo moral do que cristão. Afinal, produzir corretamente não é dever de todos? Se os recursos fossem destinados para a solidariedade, talvez o termo cristão caísse bem. Mas nessas condições, acho impróprio o uso. Ser cristão exacerba tais atos.

Extraído de: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gaj50GH_NkFN9pC2iRVTh1vre8aA

PRIMEIRO “FUNDO CRISTÃO” DA BOLSA COMEÇA A OPERAR NA EUROPA

Londres, 27 abr (EFE).- O primeiro índice de bolsa cristão da Europa, que responde à crescente demanda dos investidores por ações “éticas” por causa da crise financeira global, começou nesta segunda-feira sua caminhada.

Do chamado Índice Cristiano Europeu Stoxx fazem parte 533 empresas do Velho Continente que dizem obter suas receitas exclusivamente de fontes compatíveis com os “valores e princípios da religião cristã”, explica o jornal “Financial Times”.

Entre as companhias que integram o índice figuram as petrolíferas BP e Royal Dutch Shell, a farmacêutica GlaxoSmithKline, o multinacional do setor alimentício Nestlé, o banco HSBC e a Vodafone, do setor telefônico.

Apenas grupos que não lucram com pornografia, armas, tabaco, controle de natalidade e jogo podem fazer parte do índice.

Um comitê, no qual, segundo a Stoxx, está representado o Vaticano, coordena as ações, que saem do índice Stoxx Europa 600.

Alguns dos maiores fundos de investimentos do mundo, como Aviva Investors, AXA Investment Managers e Hendrson Global Investor, criaram nos últimos anos fundos éticos em resposta à demanda dos investidores.

Esse tipo de fundos tem objetivos similares aos dos “fundos cristãos” embora não discriminem as empresas que fazem negócios ligados ao controle de natalidade e estão mais centrados em evitar os investimentos em empresas que danificam o meio ambiente.

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– Modificações no Mercado de Combustíveis em 1º de Maio

Amigos, o mercado de combustíveis passará por importantes modificações neste pós-feriado. Todos puderam acompanhar as altas do álcool (etanol) no começo do mês, e posterior, lenta e paulatina queda no preço do mesmo.

Entretanto, a partir de 1o. de maio, haverá a modificação no percentual de álcool anidro na composição da gasolina. A gasolina brasileira é composta hoje de 20% de anidro em sua fórmula (um outro tipo de álcool, que não é o etanol). A partir de sábado, deverá ter 25%.

Teoricamente, haverá mais atenção para a produção do anidro do que de etanol, fazendo a oferta do álcool que colocamos no tanque diminuir, levando a crer na possibilidade de aumento no preço do etanol. Em contrapartida, como a gasolina terá 5% de um produto mais barato na sua fórmula, tenderia a cair. Sim, tenderia, pois na mesma data haverá a cobrança de um percentual maior da Cide (imposto sobre a gasolina). Portanto, a real situação é de que a gasolina também deve ter uma pequena alta.

Aguardemos. Vamos torcer para que o mercado consiga estabilizar os preços através da concorrência, que, aliás, aqui na região de Jundiaí é feroz!

– Atividades Acadêmicas da Última Semana

Queridos alunos, como puderam comprovar nesta última terça, não estive de corpo presente na faculdade. Entretanto, nossas atividades não pararam! Por alguns probleminhas de saúde que aos poucos estou contornando, me ausentei, mas consegui enviar-lhes o material de aula. Então vamos lá!

Primeiro semestre: Na última aula, trabalhamos com nossos alunos de Administração de Empresas o tema “Behaviorismo”, ou seja, as Teorias Comportamentais voltadas ao Gerenciamento Organizacional. Em um dos tópicos, abordamos a Hierarquia das Necessidades de Maslow, que consiste no seguinte: o homem tem necessidades a serem saciadas, e a busca das mesmas leva à motivação. As necessidades seguem a seguinte ordem de importância: fisiológica, segurança, social, estima e auto-realização. Claro, exemplificamos as mesmas dentro do contexto trabalhista.
Assim, solicitamos que os alunos, após conhecedores desta hierarquia proposta, falassem se a mesma era válida para a realidade motivacional deles.
Para minha surpresa, a maioria doa alunos não tem a mesma sequência de necessidades defendida por Maslow (validando os críticos que alegaram que as necessidades são muito particulares de pessoa a pessoa e condenaram o padrão proposto). Na sala do Primeiro Semestre, por exemplo, a necessidade social é mais prioritária do que a segurança. E as justificativas são as mais diversas: “não tenho noção do perigo em sair a noite” (claramente o aluno ou aluna enfocou a necessidade de se divertir, relaxar e não se preocupar com a violência, fugindo até mesmo do contexto profissional) ou “prefiro um ambiente de trabalho agradável e acolhedor, mesmo sabendo de que poderei ter algumas inseguranças“. Me chamou a atenção a preocupação com a estima, pois tem sido para muitos a última necessidade.

Segundo semestre: Abordamos um estudo de caso falando sobre a sucessão nas empresas familiares, e usamos como case o imbrólhio envolvendo a Müller (dona da caninha 51). A empresa que neste ano coincidentemente faz 51 anos vive uma fase turbulenta, perdendo mercado e lutando para descobrir quais dos herdeiros mandará de fato na organização. Ainda não recebi as atividades em mãos. Assim que o fizer, darei o retorno.