– A Rainha da Floresta e o Mico Gringo

Falar inglês sempre foi importante. Hoje, é condição obrigatória para qualquer pessoa que queira ter repercussão internacional. Aos administradores de empresas, impensável não ser bilingue.

Neste final de semana, celebrou-se o “Dia da Terra”, e nos EUA, um grande evento foi marcado com a presença de ambientalistas e personalidades, destacando-se James Cameron, Sting, Jesse Jackson e outros. Mas alguém muito aguardado pelos ecologistas subiu ao palco para discursar: a senadora Marina Silva, ex-ministra do meio-ambiente e candidata à Presidência da República. Lá, ela foi aclamada como a “Rainha da Floresta” e considerada a mulher que reduziu o desmatamento no Brasil.

Entretanto, a ministra não sabe falar inglês… e no seu pronunciamento, arranjaram um tradutor que não sabia falar… português! Pois bem: o público educado aplaudiu, aplaudiu, e não entendeu uma palavra de Marina Silva.

Gafe dos organizadores. Não direi que é um despreparo da ministra, justamente pelo fato de sabermos sua história de luta e sofrimento durante sua vida. Mas que alguém poderia providenciar um tradutor de verdade, isso não tem dúvidas!

– Amostras Grátis nas Lojas: a Febre chega no Brasil

No Japão, lojas que dão amostras grátis de seus produtos se tornaram um modismo. E esse mesmo modismo está chegando no Brasil, com algumas redes abrindo suas filiais aqui.

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/67674_PODE+VIR+QUE+E+DE+GRACA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

PODE VIR QUE É DE GRAÇA

por João Loes

Chegam ao Brasil as lojas de amostras grátis, de onde é possível levar, sem pagar, produtos de até R$ 100

Imagine entrar em uma loja com os últimos lançamentos de marcas consagradas de todos os setores, escolher o equivalente a R$ 500 em compras e sair sem pagar nada – nem ser preso por roubo. Isso será possível no mês que vem, com a inauguração da primeira loja de amostras grátis do País, na cidade de São Paulo. Nela, consumidores associados poderão escolher até cinco produtos para levar para casa, com a condição de que respondam a um questionário virtual de avaliação. E para se associar basta desembolsar uma anuidade simbólica que não passa dos R$ 15. Este modelo de negócios, batizado de tryvertising – uma fusão das palavras try (experimentar) e advertising (propaganda) –, desembarca no Brasil depois de quatro anos de sucesso no Japão, na Espanha e nos Estados Unidos. “Corri para me cadastrar”, conta a socióloga paulistana Cristiane Donini, 40 anos. “Como posso levar sem pagar, acho que vou me sentir mais livre para experimentar produtos que eu não levaria se tivesse que pagar.”

Dar diferentes opções de amostras grátis para o consumidor é a novidade dessas lojas. Embora sejam usadas pela indústria da propaganda, as amostras, de maneira geral, chegam ao comprador em potencial sem muito critério, como um sachê de xampu em uma revista, bebidas em um bar ou produtos em supermercados. O produto pode até acabar nas mãos de quem interessa, mas o risco de que a amostra seja esquecida ou descartada é enorme. No tryvertising um importante filtro entra em ação logo de início: o da escolha do comprador, pois ele quer o produto. “Com isso, a avaliação que recebemos é mais relevante”, explica João Pedro Borges Badue, publicitário e sócio da Sample Central!, uma rede internacional de lojas de amostras grátis que abre sua filial brasileira em junho, também em São Paulo. “Culturalmente, o brasileiro é curioso e aberto ao que é novo”, lembra Badue, que investiu R$ 4 milhões na empreitada com sócios como a agência Bullet e a empresa de pesquisas Ibope. No primeiro ano, eles esperam recuperar o investimento faturando R$ 7 milhões.

A pioneira no Brasil será o Clube Amostra Grátis, que abre as portas em 11 de maio num espaço de 400 m2. “Como não temos vínculos fortes com agências de publicidade, podemos aumentar a variedade de amostras grátis em nossas gôndolas”, diz Luis Gaetta, publicitário e fundador do clube. Ter uma carteira variada de clientes expondo é fundamental, pois parte do faturamento das lojas decorre da venda dos espaços nas gôndolas às empresas que querem exibir seus produtos. Somadas, as expectativas de cadastro de clientes no primeiro ano das duas lojas chega a 60 mil pessoas. Parece que dar opinião finalmente virou um negócio lucrativo para todos.

– O Frango Boliviano

E a declaração da última semana de Evo Morales sobre os frangos? Não tive tempo de comentar, mas mesmo com atraso vamos lá: o presidente da Bolívia declarou que os frangos de lá são tratados com muito hormônio feminino, e que quando os homens comem sua carne, acabam recebendo uma carga excessiva do hormônio que os deixam mais afeminados. Essa seria a causa do homossexualismo e da calvície dos homens da Bolívia.

Tudo a ver, né? E esse cara é o presidente do país…

Rapaz, que samba-do-crioulo-doido! Vá falar tanta abobrinha assim lá em La Paz!