– Valeu pela força!

Amigos, obrigado pela força quanto ao meu encerramento na carreira. De coração mesmo, valeu!

Estou bem, bola pra frente. Olha que legal: por coincidência, o Evangelho de hoje (João 14,1) me anima dizendo: “Não se perturbe o vosso coração”.

É por aí mesmo.

– Meu Adeus à Função de Árbitro de Futebol

         Amigos, gostaria de agradecer a todos que sempre me apoiaram na minha jornada como árbitro de futebol, ao longo desses anos. Após muito pensar, refletir, discutir com a família e com Deus, resolvi encerrar minha vida dentro dos gramados nessa função. Não deixarei de ser árbitro, pois assumir essa condição é igual ao sacerdócio: um padre, mesmo quando abandona a batina, continua sendo sacerdote, sem exercer sua função eclesiástica; assim, um árbitro, ao “pendurar seu apito”, permanece árbitro, pois as imposições da carreira assim o tornam.

 

Apitando futebol desde 1994, nesses 16 anos de luta, entrei para a Federação Paulista de Futebol em 1996. Ao longo da carreira, foram  várias temporadas, 703 jogos trabalhados (sendo 368 oficiais), 30 testes físicos, algumas comissões de arbitragem, inúmeros monitoramentos, incontáveis reuniões e… uma satisfação muito grande!

 

Em todo esse período, a arbitragem de futebol me permitiu muitas coisas: conheci estádios humildes como o das antigas traves quadradas do Municipal de Amparo ao monumental e belíssimo Morumbi; trabalhei em partidas desde a longínqua Osvaldo Cruz à minha querida casa Jundiaí; dividi gramados com nomes humildes e desconhecidos até os consagrados amigos Paulo César de Oliveira, Wilson Luís Seneme e Cléber Wellington Abade, entre outros. Presenciei gols de canela, de bicicleta, de mão e de barriga; gols de goleiros e de centroavantes natos; gols contras; golaços e frangaços; e até pseudos-gols como o famigerado “gol de gandula” atribuído injustamente à competentíssima e desbravadora força feminina do apito, Sílvia Regina; colecionei amigos “bandeirinhas” aos montes, do folclórico Sílvio Lira aos laureados Marinaldo Silvério, Flávio Lúcio Magalhães, Ednilson Corona, Valter José dos Reis e Ana Paula da Silva Oliveira. Convivi com dois indubitavelmente maiores instrutores de arbitragem do país, Gustavo Caetano Rogério e Roberto Perassi. Tive a honra de ser avaliado algumas vezes por figuras ímpares da história da arbitragem: Milton Caetano e Abel Barroso Sobrinho. Presenciei grandes craques em campo, do final de carreira do Raí até o surgimento da atual geração, como Diego, Kaká, e outros grandes jogadores do futebol nacional. Pude “tomar conta” de muitos treinadores em campo, desde o “desconhecido professor João Paulo”, que se achava no direito de reclamar com o árbitro porque “jogou junto com o Geraldão do Corinthians”, aos emergentes Mancini, Giba e Luis Carlos Ferreira, culminando nos vitoriosos Muricy, Leão, Luxemburgo, Parreira… Vi de craques a cabeças-de-bagre. Dos clássicos, aos botinudos.

 

Apitei jogos entre líderes e entre lanternas. De domingo a domingo (já apitei às segundas-feiras) de jogos às 7:00 até os noturnos das 22:00. Com sol, com frio, com chuva, com iluminação capenga, no escuro e no clarão! Já trabalhei em Atibaia no sábado às 16:00 e no outro dia em Araçatuba às 10:00h. E sempre com alegria, pois todo árbitro quer uma única coisa: ser escalado! Seja na A1 como Quarto Árbitro ou apitando A2, A3, B1, B2, B3, B1-A, B1-B, Feminino 1ª, Feminino 2ª, Sub20, Sub 17, Sub 15, Amistoso, Copa Cingapura e até mesmo Campeonato de Circo. Já passei por tudo isso!

 

Vi racismo e solidariedade em campo; alguns externados, outros encobertos pela mídia. Corri em gramados sem grama e outros como mesa de bilhar; vestiários sem porta e outros como suítes; jogadores empenhados em derrubar seus treineiros e outros que davam o sangue pela bola. Árbitros, árbitros assistentes e árbitros reservas motivados e outros jogando contra os próprios companheiros. Gente chegando no horário do jogo e gente nem chegando. Motoristas da FPF ajudando o árbitro e outros se sacrificando para dupla jornada. Figurantes, protagonistas e antagonistas do futebol. Na maior parte, ouvi vaias. Claro, faz parte do espetáculo e elas são normais e culturais. Mas tive 3 momentos curiosos: aplaudido pela torcida em Catanduva pela 5ª. Divisão, ovacionado em Guarulhos pela 3ª, e premiado como melhor em campo pela rádio local com um pacote de bolachas Dunga em Matão (bons tempos em que se ganhava Motorádio…)

 

Vi de tudo. Convivi com tudo. Respeitei a tudo e a todos. E para não dizer que tudo foram maravilhas, seria hipocrisia não lembrar daqueles que sempre foram um malefício para o futebol: árbitros que tive a oportunidade de conhecer, ficar hospedado com eles em hotéis para jogos e para reuniões, e que posteriormente se envolveram em máfias; árbitros que desprezavam seus companheiros; árbitros que viajavam 500 km sem abrir a boca com o seu então iniciante companheiro de apito… Dirigentes vaidosos e inescrupulosos, de clubes – e diga-se de passagem – de árbitros! Alguns o tempo já incumbiu de afastá-los e a própria sociedade também o fez; outros, ainda persistem nas suas artimanhas. Vide os lobos em pele de cordeiro (talvez um lobo “Sem Sal, Sem Açúcar”, e os honestos sabem disso), que querem atacar os árbitros mediando relações entre clubes, e depois afagam os apitadores. A estes (ou este), sorrirei educadamente apenas como simbólico perdão à sua pobreza de espírito…

 

Por fim, sentirei saudades das aventuras e desventuras dos jogos. As saídas pela porta da frente, por trás, por escolta, por camburão… As situações cômicas, curiosas e até mesmo as tristes que vivi. Talvez um dia as relate em livro, como as sensacionais ofertas pós-jogo da “Toca da Tigresa” ou dos “Caldos de Bode” que aconteceram.

 

Ao longo desde período, sempre fui profissional, cumprindo corretamente minhas escalas, reuniões e convocações. É verdade que não tenho o mesmo condicionamento físico de quando tinha 18 anos (quando emagreci de 92k para 68k, motivado pelo desejo da arbitragem), mas que ainda me permite correr muito pelos campos de futebol!

 

Minha decisão se deve a uma série de fatores, e já descarto que não se deve a nenhuma especulação sobre problemas de relacionamento ou condição física. Simplesmente, preciso pensar na minha qualidade de vida. Tenho trabalhado intensamente em 3 searas, e abdicado em demasia da minha família. Durmo 5 horas por noite, e trabalho de segunda-a-segunda. É hora de repensar, de dar um pouco mais de aconchego à minha esposa (pois carinho não falta) e curtir o crescimento da minha filha Marina. Neste último ano, para cumprir todas as minhas obrigações, sacrifiquei muita coisa. Cá entre nós, é um esforço exagerado que necessita ser repensado, reavaliado… E com dor no coração, abrirei mão de estar apitando futebol, já que as exigências profissionais são cada vez maiores para tal atividade. Neste ano, cheguei a treinar aos domingos pela 5 da matina!

 

Portanto, agradeço a todos os amigos que trabalharam e conviveram comigo.

A Deus pela oportunidade;

ao meu pai, Milton Porcari pelo companherismo;

à minha esposa, Andréia de Melo Porcari pela compreensão;

aos amigos Adilson Freddo (que desprovido de qualquer interesse me ajudou no início da carreira e até hoje o faz – lembro-me como hoje quando eu era ainda estagiário na CEF e ele me convidou a ir à Rádio Cidade) e Luiz Antonio de Oliveira- “Cobrinha” (sempre atuante no futebol amador e grande amigo incentivador, conseguiu muitos bons jogos para eu apitar e aprender com boa prática);

e às comissões de árbitro nas quais fui subordinado, além dos mestres da EAFI que me ensinaram muito (novamente referência ao sr Gustavo e também ao Antonio Cláudio Ventura);

 

Desejando boa sorte ao trabalho árduo do Coronel Marinho, que teve sempre muita disposição em trabalhar e viver a arbitragem (mesmo com a minha sincera ressalva quanto à não abertura pública da pontuação do ranking, que tenho certeza que respeitosa e democraticamente é entendida), e os mesmos votos aos integrantes da CEAF, Arthur Alves Júnior e Roberto Perassi. Sei das dificuldades hercúleas do cargo, já que o alto número de árbitros corresponde ao mesmo alto número de personalidades, interesses e objetivos que se deve administrar e que praticavelmente não se pode contentar.

 

Me afastando do centro do gramado, mas não da arbitragem por definitivo (e muito mesmo do futebol como um todo), agradeço derradeiramente. Não quero perder o vínculo com o esporte bretão, muito menos da nobre atividade que é fazer cumprir as regras do jogo. A isso se resume o árbitro.

 

Só quem esteve dentro de campo, como único elemento a encarar duas equipes, uma plateia e a indisposição pública, tendo como seus instrumentos o apito e as 17 regras, sabe o quão prazeroso é tal desafio. Alguns dirão que é loucura ou masoquismo; prefiro dizer que é paixão pelo futebol correto, pela lealdade e jogo limpo.

 

Indescritível. É isso que contraditoriamente descreve a sensação do árbitro.

 

Foi muito bom. Obrigado a todos e sucesso na carreira e na função de cada integrante da família do futebol.

 

PPPPRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII.

Apito Final. Fim de Jogo.

Ou, quem sabe, apito inicial para uma nova jornada…

 

(lembrando, estou estudando algumas propostas que outrora abri mão pela não-compatibilidade com a função de árbitro)

– Marcopolo se torna cada vez mais Transnacional

Num mundo globalizado, a importância de internacionalizar sua marca é condição necessária para a sobrevivência de grandes empresas. Assim, a Indústria de carrocerias de ônibus Marcopolo, de Caxias do Sul/RS, que há tempos vem se destacando na exportação de ônibus do Brasil e produzindo no exterior também, fecha um mega-contrato com a FIFA e fornecerá suas carrocerias para a Scania, Volvo e Mercedes durante a Copa da África/2010.

Extraído de: Revista do Ônibus

MARCOPOLO SERÁ O ÔNIBUS OFICIAL DA COPA 2010

CAXIAS DO SUL – Quem viajar à África do Sul para assistir à Copa do Mundo, de 11 de junho a 11 de julho próximos, poderá experimentar marcas brasileiras nos sistemas de transportes das nove cidades-sede do megaevento. Segundo reportagem do jornal O GLOBO deste domingo, a fabricante de carrocerias Marcopolo, por exemplo, se associou aos produtores de chassis Scania e Volvo, fornecendo 211 ônibus urbanos regulares e articulados para o transporte de passageiros em Johannesburgo, Porto Elizabeth e Cidade do Cabo.

Em outra parceria, desta vez com a alemã Mercedes-Benz (fabricante de chassis e vencedora da licitação feita pela Fifa), serão da brasileira Marcopolo as carrocerias dos 460 ônibus com prazos de entrega até maio para conduzir a chamada Família Fifa. Fazem parte as seleções dos 32 países classificados, dirigentes, árbitros, convidados, jornalistas e até empresas e pessoas que comprarem pacotes de camarotes nos dez estádios das nove cidades da Copa. Quando a seleção do técnico Dunga descer dos aviões, as viagens por ruas e estradas serão em ônibus com componentes do Brasil.A marca verde-amarela nas cidades da Copa vai além do fabricante de carrocerias. O sistema de transporte de passageiros adotado nas três licitações também nasceu no Brasil. O BRT (da sigla em inglês para Bus Rapid Transit) deu suas primeiras viagens em Curitiba, no fim da década de 80.

Por causa da Copa, Johannesburgo ganhou um sistema de BRT, de ônibus articulados e com paradas obrigatórias em estações construídas em bairros mais pobres, como Soweto, e o Centro, que não dispunham de transporte público organizado.

De olho nesse mercado desde 1994, a Marcopolo tem escritório comercial na África do Sul e abriu, em 2000, uma fábrica na região de Johannesburgo, com 630 funcionários – 27 brasileiros, dos quais cinco executivos. Em 2009, produziu 550 ônibus. No ano da Copa, a produção prevista é de 800 unidades.

– São 60% de componentes dos ônibus da Copa produzidos na África do Sul e 40% no Brasil – diz o diretor-executivo da Marcopolo, José Rubens de la Rosa.

Na África, o BRT começou a ser implantado em Lagos, na Nigéria, para onde a Ciferal (subsidiária da Marcopolo, com fábrica em Duque de Caxias) vendeu 400 carrocerias entre 2007 e 2008, com chassis Mercedes-Benz.

Com informações do Jornal O Globo

– Fundo Cristão Criado por Empresas. Cristãs ou Politicamente Corretas?

Na Europa, foi criado nesta semana um fundo de investimentos com cunho moral chamado de “Fundo Cristão”, supervisionado até mesmo pelo Vaticano.

Para participar, a empresa não deve produzir / investir em tabaco, pornografia, armas e jogatina, entre outras coisas. Participam a Shell, Vodafone e Nestlé entre outras.

Mas uma ressalva é importante: o fundo parece ser mais um fundo moral do que cristão. Afinal, produzir corretamente não é dever de todos? Se os recursos fossem destinados para a solidariedade, talvez o termo cristão caísse bem. Mas nessas condições, acho impróprio o uso. Ser cristão exacerba tais atos.

Extraído de: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gaj50GH_NkFN9pC2iRVTh1vre8aA

PRIMEIRO “FUNDO CRISTÃO” DA BOLSA COMEÇA A OPERAR NA EUROPA

Londres, 27 abr (EFE).- O primeiro índice de bolsa cristão da Europa, que responde à crescente demanda dos investidores por ações “éticas” por causa da crise financeira global, começou nesta segunda-feira sua caminhada.

Do chamado Índice Cristiano Europeu Stoxx fazem parte 533 empresas do Velho Continente que dizem obter suas receitas exclusivamente de fontes compatíveis com os “valores e princípios da religião cristã”, explica o jornal “Financial Times”.

Entre as companhias que integram o índice figuram as petrolíferas BP e Royal Dutch Shell, a farmacêutica GlaxoSmithKline, o multinacional do setor alimentício Nestlé, o banco HSBC e a Vodafone, do setor telefônico.

Apenas grupos que não lucram com pornografia, armas, tabaco, controle de natalidade e jogo podem fazer parte do índice.

Um comitê, no qual, segundo a Stoxx, está representado o Vaticano, coordena as ações, que saem do índice Stoxx Europa 600.

Alguns dos maiores fundos de investimentos do mundo, como Aviva Investors, AXA Investment Managers e Hendrson Global Investor, criaram nos últimos anos fundos éticos em resposta à demanda dos investidores.

Esse tipo de fundos tem objetivos similares aos dos “fundos cristãos” embora não discriminem as empresas que fazem negócios ligados ao controle de natalidade e estão mais centrados em evitar os investimentos em empresas que danificam o meio ambiente.

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– Modificações no Mercado de Combustíveis em 1º de Maio

Amigos, o mercado de combustíveis passará por importantes modificações neste pós-feriado. Todos puderam acompanhar as altas do álcool (etanol) no começo do mês, e posterior, lenta e paulatina queda no preço do mesmo.

Entretanto, a partir de 1o. de maio, haverá a modificação no percentual de álcool anidro na composição da gasolina. A gasolina brasileira é composta hoje de 20% de anidro em sua fórmula (um outro tipo de álcool, que não é o etanol). A partir de sábado, deverá ter 25%.

Teoricamente, haverá mais atenção para a produção do anidro do que de etanol, fazendo a oferta do álcool que colocamos no tanque diminuir, levando a crer na possibilidade de aumento no preço do etanol. Em contrapartida, como a gasolina terá 5% de um produto mais barato na sua fórmula, tenderia a cair. Sim, tenderia, pois na mesma data haverá a cobrança de um percentual maior da Cide (imposto sobre a gasolina). Portanto, a real situação é de que a gasolina também deve ter uma pequena alta.

Aguardemos. Vamos torcer para que o mercado consiga estabilizar os preços através da concorrência, que, aliás, aqui na região de Jundiaí é feroz!

– Atividades Acadêmicas da Última Semana

Queridos alunos, como puderam comprovar nesta última terça, não estive de corpo presente na faculdade. Entretanto, nossas atividades não pararam! Por alguns probleminhas de saúde que aos poucos estou contornando, me ausentei, mas consegui enviar-lhes o material de aula. Então vamos lá!

Primeiro semestre: Na última aula, trabalhamos com nossos alunos de Administração de Empresas o tema “Behaviorismo”, ou seja, as Teorias Comportamentais voltadas ao Gerenciamento Organizacional. Em um dos tópicos, abordamos a Hierarquia das Necessidades de Maslow, que consiste no seguinte: o homem tem necessidades a serem saciadas, e a busca das mesmas leva à motivação. As necessidades seguem a seguinte ordem de importância: fisiológica, segurança, social, estima e auto-realização. Claro, exemplificamos as mesmas dentro do contexto trabalhista.
Assim, solicitamos que os alunos, após conhecedores desta hierarquia proposta, falassem se a mesma era válida para a realidade motivacional deles.
Para minha surpresa, a maioria doa alunos não tem a mesma sequência de necessidades defendida por Maslow (validando os críticos que alegaram que as necessidades são muito particulares de pessoa a pessoa e condenaram o padrão proposto). Na sala do Primeiro Semestre, por exemplo, a necessidade social é mais prioritária do que a segurança. E as justificativas são as mais diversas: “não tenho noção do perigo em sair a noite” (claramente o aluno ou aluna enfocou a necessidade de se divertir, relaxar e não se preocupar com a violência, fugindo até mesmo do contexto profissional) ou “prefiro um ambiente de trabalho agradável e acolhedor, mesmo sabendo de que poderei ter algumas inseguranças“. Me chamou a atenção a preocupação com a estima, pois tem sido para muitos a última necessidade.

Segundo semestre: Abordamos um estudo de caso falando sobre a sucessão nas empresas familiares, e usamos como case o imbrólhio envolvendo a Müller (dona da caninha 51). A empresa que neste ano coincidentemente faz 51 anos vive uma fase turbulenta, perdendo mercado e lutando para descobrir quais dos herdeiros mandará de fato na organização. Ainda não recebi as atividades em mãos. Assim que o fizer, darei o retorno.

– Causas de Demissões no Mundo Organizacional

Pense rápido: qual seria o maior motivo para se demitir nas empresas? Incompetência do funcionário, redução de custos, ou alguma outra coisa?

Pois bem: a consultora Waleska Farias, segundo Ancelmo Gois em sua coluna no jornal Diário de São Paulo (26/04, pg 09), detectou em grandes empresas como Pão de Açúcar, Globosat, Habib’s, Contax, que os dois maiores motivos de demissão são:

– FOFOCAS NO TRABALHO;

– JEITO DO FUNCIONÁRIO SE VESTIR.

Depois desses motivos, aí sim vem a questão da capacitação. Até certo ponto, dado surpreendente! Isso quer dizer que a boa conduta no ambiente de trabalho é cada vez mais necessária, não bastando apenas a competência. Independente do ramo de atividade ou tipo de trabalho, o comportamento adequado é uma vantagem competitiva cada vez maior.

Uma interessante reflexão: e em sua atividade profissional, qual tem sido sua vantagem competitiva ou sua conduta? Faz jus à sua permanência nela?

– A Rainha da Floresta e o Mico Gringo

Falar inglês sempre foi importante. Hoje, é condição obrigatória para qualquer pessoa que queira ter repercussão internacional. Aos administradores de empresas, impensável não ser bilingue.

Neste final de semana, celebrou-se o “Dia da Terra”, e nos EUA, um grande evento foi marcado com a presença de ambientalistas e personalidades, destacando-se James Cameron, Sting, Jesse Jackson e outros. Mas alguém muito aguardado pelos ecologistas subiu ao palco para discursar: a senadora Marina Silva, ex-ministra do meio-ambiente e candidata à Presidência da República. Lá, ela foi aclamada como a “Rainha da Floresta” e considerada a mulher que reduziu o desmatamento no Brasil.

Entretanto, a ministra não sabe falar inglês… e no seu pronunciamento, arranjaram um tradutor que não sabia falar… português! Pois bem: o público educado aplaudiu, aplaudiu, e não entendeu uma palavra de Marina Silva.

Gafe dos organizadores. Não direi que é um despreparo da ministra, justamente pelo fato de sabermos sua história de luta e sofrimento durante sua vida. Mas que alguém poderia providenciar um tradutor de verdade, isso não tem dúvidas!

– Amostras Grátis nas Lojas: a Febre chega no Brasil

No Japão, lojas que dão amostras grátis de seus produtos se tornaram um modismo. E esse mesmo modismo está chegando no Brasil, com algumas redes abrindo suas filiais aqui.

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/67674_PODE+VIR+QUE+E+DE+GRACA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

PODE VIR QUE É DE GRAÇA

por João Loes

Chegam ao Brasil as lojas de amostras grátis, de onde é possível levar, sem pagar, produtos de até R$ 100

Imagine entrar em uma loja com os últimos lançamentos de marcas consagradas de todos os setores, escolher o equivalente a R$ 500 em compras e sair sem pagar nada – nem ser preso por roubo. Isso será possível no mês que vem, com a inauguração da primeira loja de amostras grátis do País, na cidade de São Paulo. Nela, consumidores associados poderão escolher até cinco produtos para levar para casa, com a condição de que respondam a um questionário virtual de avaliação. E para se associar basta desembolsar uma anuidade simbólica que não passa dos R$ 15. Este modelo de negócios, batizado de tryvertising – uma fusão das palavras try (experimentar) e advertising (propaganda) –, desembarca no Brasil depois de quatro anos de sucesso no Japão, na Espanha e nos Estados Unidos. “Corri para me cadastrar”, conta a socióloga paulistana Cristiane Donini, 40 anos. “Como posso levar sem pagar, acho que vou me sentir mais livre para experimentar produtos que eu não levaria se tivesse que pagar.”

Dar diferentes opções de amostras grátis para o consumidor é a novidade dessas lojas. Embora sejam usadas pela indústria da propaganda, as amostras, de maneira geral, chegam ao comprador em potencial sem muito critério, como um sachê de xampu em uma revista, bebidas em um bar ou produtos em supermercados. O produto pode até acabar nas mãos de quem interessa, mas o risco de que a amostra seja esquecida ou descartada é enorme. No tryvertising um importante filtro entra em ação logo de início: o da escolha do comprador, pois ele quer o produto. “Com isso, a avaliação que recebemos é mais relevante”, explica João Pedro Borges Badue, publicitário e sócio da Sample Central!, uma rede internacional de lojas de amostras grátis que abre sua filial brasileira em junho, também em São Paulo. “Culturalmente, o brasileiro é curioso e aberto ao que é novo”, lembra Badue, que investiu R$ 4 milhões na empreitada com sócios como a agência Bullet e a empresa de pesquisas Ibope. No primeiro ano, eles esperam recuperar o investimento faturando R$ 7 milhões.

A pioneira no Brasil será o Clube Amostra Grátis, que abre as portas em 11 de maio num espaço de 400 m2. “Como não temos vínculos fortes com agências de publicidade, podemos aumentar a variedade de amostras grátis em nossas gôndolas”, diz Luis Gaetta, publicitário e fundador do clube. Ter uma carteira variada de clientes expondo é fundamental, pois parte do faturamento das lojas decorre da venda dos espaços nas gôndolas às empresas que querem exibir seus produtos. Somadas, as expectativas de cadastro de clientes no primeiro ano das duas lojas chega a 60 mil pessoas. Parece que dar opinião finalmente virou um negócio lucrativo para todos.

– O Frango Boliviano

E a declaração da última semana de Evo Morales sobre os frangos? Não tive tempo de comentar, mas mesmo com atraso vamos lá: o presidente da Bolívia declarou que os frangos de lá são tratados com muito hormônio feminino, e que quando os homens comem sua carne, acabam recebendo uma carga excessiva do hormônio que os deixam mais afeminados. Essa seria a causa do homossexualismo e da calvície dos homens da Bolívia.

Tudo a ver, né? E esse cara é o presidente do país…

Rapaz, que samba-do-crioulo-doido! Vá falar tanta abobrinha assim lá em La Paz!

– Dia de Descanso

Hoje não temos post. Dia de descansar.

A propósito, esta mensagem foi programada para entrar no ar automaticamente e eu não estou aqui.

rsrs

 

Bom domingo a todos.

– China e Censura

Eles não se emendam mesmo… Leio agora que as autoridades do governo chinês insistem: vão continuar a censurar mensagens de texto enviadas via celular.

Qualquer outro país que não tivesse a força econômica da China seria taxado como país do “eixo do mal”, como fez George W. Bush. Mas como os chineses têm dinheiro e negócios com os EUA, esqueça!

– Para que serve a Libertadores?

Conquistar a Taça Libertadores da América parece ter se tornado uma obsessão aos clubes brasileiros. Fico imaginando como os dirigentes de Botafogo e Santos dos anos 60, se ainda vivos, se remoem de remorso por não darem a atenção devida. O Independiente-ARG, grande detentor de títulos da competição nesse período, aproveitou-se desta época e faturou o caneco. Mas talvez viva só desse passado, pois no presente, sua realidade é outra. Não importa; assim como a Celeste Olímpica Uruguaia (30 e 50) está historicamente na frente da Inglaterra (66) em Copas do Mundo (mesmo sendo no começo da competição), os argentinos são mais vitoriosos do que quaisquer brasileiros. O que entra para a história é a conquista do título, e ponto final.

Mas vamos ao que interessa: o que os clubes buscam ao disputar a Libertadores? Dinheiro? Prestígio? O Título simplesmente?

Lendo hoje o Jornal Lance, numa bela matéria do jornalista Marcelo Damato (coluna De Prima, 23/04/2010, pg 14), me impressionei com os valores citados. Por exemplo: os prêmios acumulados pela conquista da Taça Libertadores totalizam US$ 5,39 milhões. Desconte os custos de viagens e hospedagens, anti-dopings, elenco e outras taxas, e do que sobrar, compare com o prêmio pago, por exemplo, pelo Campeonato Paulista: R$ 7,5 milhões. O Campeão carioca, R$ 6,3 mi e o Mineiro R$ 5 mi.

O prêmio continental está desvalorizado, não?

Compare com a Europa: a Champions League paga para um clube que seja eliminado na primeira fase (qualquer equipe cipriota, polaca, albanesa, eslovaca…) cerca de 8,7 milhões de euro. Mais que o campeão sulamericano! Na prática, a desclassificação do modestíssimo Hapel ainda assim traria mais receita do que uma conquista do Corinthians, Flamengo ou São Paulo.

Pensando cá com meus botões… O Brasileirão com 20 clubes é muito mais difícil de se competir do que a Libertadores com 32! Não imagino equipes como Deportivo Itália (VEN), Blooming (BOL) ou Juan Aurich (PER) conseguindo disputar competitivamente nem na nossa série B do Brasileiro. Como na segunda fase da competição sobra metade das equipes, aí sim começa a valer de fato! Mas se há questionamentos da viabilidade financeira da competição ou questionamentos sobre a qualidade técnica da equipe, por que se diz que ela é muito difícil de se disputar?

A resposta é direta: pelas condições e instalações dos estádios, pelo fanatismo de algumas equipes estrangeiras adversárias que impressionam as equipes brasileiras, o excesso de supervalorização da competição, o estilo de arbitragem da escola sulamericana porção espanhola, e, por fim, pelos esquemas táticos pragmáticos. Esqueça a eficiência, busca-se apenas a eficácia. Trocando em miúdos, ninguém vai jogar o futebol-bailarino um dia propagado por um certo treinador quando assumiu a seleção, mas sim o futebol-brucutú, feio, botinudo e de resultado.

Talvez o ímpeto de possuir a Taça Libertadores seja meramente o da conquista de título e internacionalização da marca, o acesso a um status que aí sim pode trazer resultados financeiros mais concretos: a busca do Mundial de Clubes, agora regido pela FIFA e muito mais organizado e valorizado que outrora, justamente pela chancela da entidade. Embora, cá entre nós, o nível técnico só pode ser considerado quando se chega na fase final, quando se joga a decisão entre Sulamericanos X Europeus (como de praxe, as outras equipes só estão pelo caráter universalista de uma competição dita ‘mundial’).

Por curiosidade e por pertencer a nossa seara:

– um árbitro que apite Boca Juniors X Corinthians numa Libertadores receberá 800 dólares.

– um árbitro que apite Bayern X Lion pela Champions League receberá 8.000 euro.

O futebol daqui pode fazer frente ao de lá dentro de campo, mas no bolso…

– Miltão Sessentão

Hoje, meu pai faz 60 anos!

Meu amigo, meu herói, meu modelo de vida.

Te amo, pai. Parabéns (apenas coloquei no blog para fazer registro aos amigos; o carinho e o abraço já foram providenciados – assim como o presente!)

– Toyota Corolla proibido de ser vendido em MG

Em Minas Gerais, a Justiça proibiu a venda do carro modelo Corolla da japonesa Toyota. Acredite: a causa é o… tapete!!!

Entenda o caso: (extraido de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201004220043_RED_78911537&idtel=)

PROIBIÇÃO DA VENDA DO TOYOTA COROLLA EM MG COMEÇA NESTA QUINTA

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Procon, proibiu a venda do carro Toyota Corolla depois de alguns veículos terem apresentado problemas de aceleração contínua, colocando em risco a vida de pessoas, segundo avaliação do MP. A decisão administrativa, tomada pelo promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Amauri Artimos da Matta, entra em vigor a partir desta quinta-feira (22) em todo o Estado mineiro.

Foram relatados nove casos de veículos que apresentaram o defeito. Segundo o fabricante, o problema é causado pela falta de fixação do tapete. No entanto, essa informação não é dada ao consumidor no momento da compra, nem está visível no interior do veículo, conforme o promotor. Ela consta apenas no manual de instruções do carro, o que não atende a exigências do Código de Defesa do Consumidor, segundo o MP.

A venda do modelo só será liberada quando o fabricante adotar medidas que impeçam a troca do tapete original de fábrica e após ter efetuado a troca dos tapetes dos veículos em circulação.

– Juan Valdez: a Starbucks Latina

A rede de cafés colombiana Juan Valdez, conhecida por imitar a norte-americana Starbucks, parece caminhar com pernas próprias. Após seu início de imitação, a rede ganhou vida própria e se tornou a maior cafeteria da América Latina. Olha que interessante:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0950/mundo/starbucks-moda-latina-492830.html

STARBUCKS À MODA LATINA

A Juan Valdez nasceu como uma imitação da rede americana, mas só cresceu quando decidiu assumir suas raízes colombianas. Hoje, é tida como uma das mais badaladas multinacionais dos países emergentes.

POR FELIPE CARNEIRO

Em 2006, cerca de 300 000 colombianos se inscreveram para participar de uma espécie de reality show, cujo objetivo era escolher quem daria vida a Juan Valdez. O personagem, um cafeicultor de fartos bigodes, sempre acompanhado por uma mula, é a marca da maior rede de cafeterias da Colômbia, um negócio comandado por uma cooperativa de 560 000 produtores de café. O vencedor do concurso foi o fazendeiro Carlos Castañeda que, desde então, viaja pelo mundo trabalhando como uma espécie de garoto-propaganda do processo de globalização da rede. Graças a uma fórmula que mistura o serviço rápido e o ambiente confortável das cafeterias modernas com um sabor latino, a Juan Valdez se transformou na rede de cafeterias que mais cresce no mundo. Desde 2004, a empresa multiplicou mais de dez vezes a receita, investindo na inauguração de lojas no exterior. Hoje, tem 162 pontos de venda — 20% do total da rede — espalhados por cinco países, entre eles, Chile, Estados Unidos e Espanha. Um dos próximos alvos na estratégia de expansão internacional é o Brasil. “Estamos recebendo sondagens de possíveis parceiros para iniciar operações no país em 2010, com exportação de café e a abertura de lojas”, afirmou a EXAME Catalina Crane, principal executiva da Juan Valdez.

A rede surgiu em 2002 para ser uma espécie de clone da americana Starbucks, a maior cadeia de cafeterias do mundo. Os colombianos copiavam desde os copos de isopor até o ambiente de sala de estar criado por Howard Schultz. A Juan Valdez, no entanto, só começou a deslanchar dois anos depois, na medida em que foi abandonando o modelo importado para investir no marketing do sabor latino e na promoção do café colombiano. Ironicamente, hoje é a Starbucks que enfrenta uma crise de identidade. A empresa comandada por Schultz tropeçou na própria megalomania e se perdeu em meio ao crescimento acelerado e vem tendo alguns dos piores resultados de sua história. O balanço do último trimestre foi comemorado pelos acionistas — as perdas nas vendas foram de apenas 6,6%. Nos últimos meses, a Starbucks fechou mais de 900 lojas e demitiu cerca de 7 000 funcionários.

A prioridade dos executivos à frente da Juan Valdez é fazer com que a rede de cafeterias adquira musculatura suficiente para se aproximar do porte da Starbucks. A distância entre os dois negócios é abissal. Enquanto a Starbucks faturou em 2008 mais de 10 bilhões de dólares, a receita da Juan Valdez foi de modestos 37 milhões de dólares no mesmo período. O avanço recente dos colombianos, no entanto, tem feito vários especialistas nesse setor apontar a Juan Valdez como uma das multinacionais latinas com maior chance de crescimento daqui para a frente. Numa pesquisa realizada recentemente pela consultoria Wolff Olins para o jornal britânico Financial Times, a Juan Valdez foi apontada como uma das cinco marcas de mercados emergentes com potencial para se tornar global. “A grande ironia é que a Starbucks preparou o terreno para o crescimento da Juan Valdez”, afirma Andrew Hetzel, dono da Cafemakers, consultoria americana de mercado de café. “A Starbucks pegou um consumidor analfabeto em matéria de café e fez escola. Agora, as pessoas estão mais exigentes e a Juan Valdez aproveitou a oportunidade para vender seu produto de qualidade superior.”

As plantações colombianas de café se concentram na região da cordilheira dos Andes, que oferece uma série de vantagens naturais ao cultivo, entre elas altitude elevada, solo vulcânico e sol e chuva em abundância. Desde a década de 60 os agricultores da Federação Nacional dos Cafeicultores Colombianos, os donos da Juan Valdez, investem em melhorias dos processos — da colheita à torrefação — para obter uma bebida com um sabor superior. O resultado é que, atualmente, cerca de 40% da produção do país é de café gourmet (no Brasil, a proporção fica em 5%). A rede de cafeterias foi criada para levar diretamente ao consumidor o resultado desse esforço, sem passar por intermediários.

– A Cinquentona Amada e Odiada

Hoje Brasília faz 50 anos. Ao mesmo tempo em que é sinônimo de arrojo e exemplo em questões urbanísticas, ou ainda símbolo da esperança, pujança e do empreendedorismo dos anos 60, a capital federal também leva a pejorativa analogia de lugar onde a corrupção e os desmandos imperam.

De qualquer forma, parabéns Brasília.

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BRASÍLIA FAZ 50 ANOS COMO SÍMBOLO DE CONTRASTES DO BRASIL

A cidade de Brasília completa 50 anos nesta quarta-feira como o principal símbolo do imaginário político brasileiro na atualidade, avaliam especialistas ouvidos pela BBC Brasil. O sucesso da transferência da administração do Rio de Janeiro para o interior do País, que à época chegou a ser visto com descrédito, hoje já não é mais contestado.

“Sob esse ponto de vista, podemos dizer que Brasília deu certo, sem sombra de dúvidas”, diz o sociólogo Brasilmar Nunes Ferreira, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que durante mais de 35 anos fez da cidade sua moradia e seu objeto de estudo.

Segundo ele, Brasília não apenas se transformou em uma capital política – “na prática e no imaginário” – como também “cumpriu” o papel de contribuir para o desenvolvimento do interior do País. “Pode-se dizer que esse objetivo maior foi cumprido. Ou seja, do ponto de vista político, Brasília correspondeu às expectativas”, diz Ferreira.

Projeto
Já do ponto de vista urbanístico, Brasília desperta as mais variadas avaliações entre os especialistas. Os grandes espaços vazios, os prédios padronizados e as quadras numeradas são apenas algumas das características do projeto de Lúcio Costa que costumam colocar urbanistas em lados opostos.

Os mais críticos argumentam, por exemplo, que o projeto foi “ingênuo” por não ter previsto o crescimento populacional e urbano com base em uma expansão que já vinha ocorrendo em outras grandes cidades do mundo. Para o arquiteto José Galbinski, da Universidade de Brasília (UnB), Brasília deve ser analisada no “contexto histórico” em que foi criada, e não com as informações de que dispomos hoje.

“Quando Lúcio Costa apresentou seu plano, os automóveis eram importados e pouquíssimas pessoas tinham um. Não é à toa que as quadras têm poucos estacionamentos”, diz.

O desafio, na avaliação de Galbinski, é respeitar Brasília como um projeto histórico, mas ao mesmo tempo criar mecanismos que atenuem os problemas da vida moderna.

“Desenvolver as cidades satélites, investir em transporte público e permitir prédios mais altos em regiões como Sudoeste e Noroeste seriam algumas saídas”, diz.

Desigualdade
A Brasília que se popularizou como centro dos acontecimentos políticos e principal exemplo de planejamento urbano do País muitas vezes acaba por esconder outras faces. Uma delas é a da riqueza. Na média, o morador do Distrito Federal é o mais rico do país, na comparação com outros Estados da federação. Seu salário é o dobro da média nacional (R$ 2,6 mil), segundo dados do IBGE referentes a 2007.

O Produto Interno Bruto per capita da região – número próximo ao conceito de renda – também é o maior do País: em 2007, esse valor era de R$ 40 mil, o triplo do restante do Brasil e quase o dobro do registrado no Estado de São Paulo.

Essa renda, porém, é extremamente mal distribuída. De acordo com o IBGE, o Distrito Federal é a unidade da federação mais desigual do País. Galbinski diz que o próprio desenho da capital – segundo ele, “uma ilha cercada por satélites” – resultou em um alto índice de segregação.

“A segregação em Brasília é integral. Ela ocorre no espaço físico, na questão cultural, na saúde”, diz o arquiteto. Segundo ele, o resultado é um “pequeno pedaço” muito rico, representado pelo Plano Piloto, e o restante da região, “geralmente segregado e esquecido”.

“Muita gente chega a pensar que Brasília é só o Plano Piloto. Na verdade, Brasília é todo esse conjunto, enquanto o Plano é uma pequeníssima fração”, diz.

– Craque Maluquinho

E o tal do Balotelli? Atacante da Inter de Milão, com dupla nacionalidade (ele é ítalo-ganês) e até cotado para a Copa do Mundo (por qual seleção eu não sei…). Mostrou que sua cabecinha é fraquinha…

Imagine só: o centroavante do Corinthians aparecendo no Faustão fazendo juras de amor ao… Palmeiras! E assume ser palestrino desde criança, e até veste a camisa ao vivo no programa! Que clima ficaria para ele no Parque São Jorge? Pior: depois da torcida reclamar, do ambiente ficar ruim, ao disputar uma boa partida ele joga a camisa ao chão contra seus próprios torcedores?

Que falta de bom senso do garoto… Olha só o que esse “xarope” fez após a partida de ontem entre Inter de Milão 3 X 1 Barcelona pela Champions League.

Extraido de: http://esportes.terra.com.br/futebol/noticias/0,,OI4392554-EI1832,00.html

O ”menino problema” da Inter de Milão, o atacante Mario Balotelli, voltou a causar problemas nesta terça-feira, quando entrou em conflito com torcedores interistas e colegas de time ao final do jogo contra o Barcelona, pela Liga dos Campeões, vencido pelo time italiano por 3 a 1.

No encerramento daquela que foi considerada uma ”noite mágica” para a Inter, o jogador de origem ganesa voltou a ser protagonista ao responder a críticas e vaias de torcedores tirando a camisa do time e a jogando com raiva no gramado.

O gesto, obviamente, foi mal recebido pela torcida, que há alguns meses vive uma relação tensa com o jogador, torcedor confesso do Milan.

Para a imprensa italiana, o episódio pode ter sido a gota d”água de uma relação que já estava perto do fim, entre o clube e o jogador, que ainda teria discutido com companheiros no vestiário.

É uma pena que estrague uma festa como esta com um gesto assim“, disse o capitão da Inter, o zagueiro Javier Zanetti, que acrescentou que “Mario tem que aprender ficar quieto e fazer o que sabe, jogar ao futebol”.

Por outro lado, o sérvio Dejan Stankovic tentou minimizar a importância do episódio, dizendo que “Mario ainda é uma criança“.

No último mês de março, o atacante já teve problemas com o treinador José Mourinho, que o deixou fora de cinco partidas do time. Dias depois, Balotelli apareceu em um programa de televisão segurando a camisa do Milan.

Após o jogo desta quarta, o próprio Mourinho reprovou o comportamento do jogador, mas assegurou que conta com ele para o jogo contra a Atalanta, pelo Campeonato Italiano, no próximo fim de semana.

– O Brasil nas Copas: A Era “Telê”

Para quem gosta de futebol, o programa é imperdível: André Fontenelle, da Revista Época, será o palestrante do encontro promovido pelo Memofut + Museu do futebol, em relação ao tema: A era Telê: 1982/1986, dando sequência as palestras sobre o Brasil nas Copas. Acontecerá sábado, das 10:00 às 12:00h, com entrada gratuita. Abaixo:

O BRASIL NAS COPAS – “A ERA TELÊ (1982/1986)”

 Palestra com ANDRÉ FONTENELLE e MARCELO UNTI sobre O BRASIL NAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL

O Grupo Literatura e Memória do Futebol – MEMOFUT em parceria com o Museu do Futebol está promovendo uma série de reuniões, aos sábados pela manhã, apresentando a participação do Brasil em Copas do Mundo de Futebol

 

Programação:

24 de abril – sábado

Horário: 10h às 12h

Palestra: “A ERA TELÊ (1982/1986)”  com ANDRÉ FONTENELLE – Editor-executivo da revista Época. Trabalhou anteriormente nos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e Lance e nas revistas Placar e Veja. É co-autor do livro “Todos os Jogos do Brasil” (2006) e MARCELO UNTI – Advogado, membro do MEMOFUT e colecionador de futebol de botão e de escudos. Possui um acervo com mais de 1.300 revistas e 500 livros.

 

Local: Auditório Armando Nogueira -Museu do Futebol – Praça Charles Miller – Estádio do Pacaembu

Entrada gratuita

 

Para mais informações sobre eventos do Museu do Futebol, acesse:

Museu do Futebol – www.museudofutebol.org.br       

Telefone: (11) 3664-3848

– VW contra Toyota: a Briga pela Liderança

A japonesa Toyota, depois de 80 anos, passou a ter a dianteira mundial na venda de veículos, superando a americana GM. Mas seu reinado parece ameaçado pelos ambiciosos planos da alemã Volkswagen: a empresa, através de suas diversas marcas, quer ser a número 1 do mundo, principalmente devido aos investimentos na China e no Brasil.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/negocios/volkswagen-anuncia-plano-elevar-vendas-10-mi-530716.html

VOLKSWAGEN ANUNCIA PLANOS PARA ELEVAR VENDAS EM 10 MI

Frankfurt – A Volkswagen planeja tirar da Toyota Motor o título de maior montadora do mundo e anunciou um ambicioso plano de expansão para aumentar as vendas anuais de veículos para 8 milhões no médio prazo e para mais de 10 milhões até 2018. Maior montadora da Europa em vendas, a Volkswagen possui as marcas de automóveis VW e Audi, a luxuosa marca de carros esportivos Bugatti e a marca de caminhões pesados Scania, entre suas nove marcas. Em 2009, a Volks vendeu 6,3 milhões de veículos, comparado com 7,8 milhões vendidos pela Toyota.

A Volkswagen tem como meta de margem de lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) para o negócio automotivo no médio prazo “de pelo menos 5%, excluindo a planejada integração com a Porsche Automobil Holding em 2011. Sua margem Ebitda nos primeiros nove meses de 2009 estava em 2%.

O anúncio de novas metas de rentabilidade, junto com um agressivo plano de expansão, ocorre em um momento em que a Toyota, sofre os efeitos negativos de um gigantesco recall e uma abrangente suspensão nas vendas e produção. Alguns estudiosos da indústria avaliam que o quesito qualidade era um dos fatores relacionados ao rápido crescimento da Toyota nos últimos anos.

A companhia japonesa, que ganhou participação de mercado nos EUA às custas das montadoras de Detroit nos últimos anos, tinham reputação de confiabilidade e alta qualidade de seus veículos. Contudo, recentemente, um defeito no pedal do acelerador forçou a companhia a anunciar o recall de 8,1 milhões de veículos.

A meta da Volkswagen para a margem de Ebitda em 2018 é de 8%. O plano de investimento de capital em suas operações automotivas será de ao redor de 6% no longo prazo. A meta da Volks de retorno sobre investimento em suas operações automotivas são de mais de 16% em 2018.

O executivo-chefe da Volkswagen, Martin Winterkorn, e o executivo-chefe financeiro, Hans Dieter Poetsch, devem dar mais detalhes sobre as metas de crescimento da companhia em uma conferência com investidores marcada para esta quarta-feira em Londres.

A Volkswagen conseguiu enfrentar melhor os problemas da indústria no ano passado em comparação com suas concorrentes, em parte, por causa da suar maior presença na China e forte operação no Brasil. Além disso, as vendas domésticas na Alemanha foram reforçadas pelos incentivos do governo para troca dos veículos velhos em 2009. As informações são da Dow Jones.

– Quebrado e dolorido

Estou com sérios problemas de circulação sanguínea, e meus médicos não estão acertando… Tá difícil a coisa. Não aguento mais acordar com os braços dormentes a noite. Além dos stress, agora isso?

Socorro…

– Provas, Provas, Provas!

Queridos alunos… ufa! Provas corrigidas neste “tardar da madrugada”.

Segundo Semestre: provas regulares, classe homogênea. Os alunos estão mais ou menos nivelados, há bons argumentos e alguns erros que podem facilmente serem corrigidos. Tudo normal.

Primeiro Semestre: ai ai… muita decepção com o desnivelamento da sala. Há (poucas) ótimas provas, mas a grande parte foi mal. Alguns alunos, ao invés de entenderem os assuntos, procuraram decorá-los. Aí não dá… falamos insistentemente em aula sobre sermos privilegiados ao estarmos em sala de aula e sermos mentes pensantes. É perceptível que os alunos que frequentaram todas as aulas foram bem. Principalmente os que no começo da aula recordavam conosco todos os temas, funções, fatos e revisões. A prova não tinha ‘pegadinhas’, era objetiva e direta. Há respostas em que é nítido o desconhecimento do aluno sobre qualquer noção do que foi pedido. Como pode existir prova com nota 0,0 e com nota 10,0 de uma mesma turma cobrada com tamanha equidade?

Não faltem na revisão e correção. Temos muito o que falar. Parabéns àqueles que foram bem, e força para os que foram mal. Vamos trabalhar mais ainda para melhorar essas notas!

– Desnecessidades do Sutiã Infantil

Por falta de tempo, não comentei: e o sutiã para crianças de até 7 anos com enchimento, criticado pelo forte apelo erótico? A rede Primark, uma cadeia de lojas de departamentos que inventou o produto, foi extremametne criticada pelo artigo e o retirou das prateleiras.

As vendas foram um fracasso, a moral contestada, mas a divulgação do nome e a publicidade gratuita da empresa foram espetaculares!

Estratégia bem planejada ou acaso?

– Globalização Vulcânica

Dificilmente poderíamos pensar nisso: um vulcão na Islândia está parando o tráfego aéreo na Europa. As cinzas expelidas estão cobrindo o continente todo, não permitindo voos. Na Inglaterra, faz tempo que os aeroportos não abrem…

É globalização ao pé da letra em sua forma mais extrema!!! Eu estava pensando em ir neste domingo para Paris, Roma ou Copenhague. Acho que vou embarcar para Jarinu ou Itupeva mesmo…

– Pendenga a Resolver com Rapidez

“E quando amanhecer, o dia eterno, a plena visão, ressurgiremos em crer, nesta vida escondida no pão”

Tal verso poético é de uma canção que fala sobre nossa ressurreição por acreditarmos no Cristo Eucarístico. E o gancho que pego é esse: como convencer os que não crêem no atual e triste momento da Igreja Católica. Sim, triste demais, devido aos casos de pedofilia.

Bento XVI está demorando para dar respostas convincentes e atitudes firmes. Ficar negando, e depois admitir, parece ação de políticos brasileiros ao invés de ato de servos de Deus.

Fico pensando: o problema não estaria na formação e aceite de jovens seminaristas sem vocação para o sacerdócio? Como pessoas que deveriam falar de Deus, mostrarem fraternidade, se deixam levar por atitudes tão grotescas e pecaminosas?

Não há muita explicação sem ser esta… Ontem, vi um depoimento do padre de Arapiraca falando sobre os casos de pedofilia de lá. O sacerdote acusado, na sua fala, parecia nitidamente um sujeito perturbado. Como poderia ele falar de Deus, orientar conscientemente e demonstrar seu espírito cristão? O mesmo disse que o bispo Dom Valério era conhecido como Vera Fischer; um monsenhor local como Simone, e outros apelidos ridículos e afeminados de padres locais.

É o fim do mundo… algo deve ser feito urgente! A Igreja é Santa e Pecadora, isso é uma verdade. Mas não pode aceitar escalabroso desvio! Não podemos nos esquecer que os sacerdotes são portadores da Palavra de Deus, não donos da Palavra. Assim, eles pregam, mesmo sabendo que podem pecar ou não realizar o que defendem. Isso se deve à nossa natureza humana. Mas em algum momento o Espírito Santo que os ilumina deve interpelá-los para evitar esses crimes. Ou como dito recentemente por um porta voz do Vaticano, “o diabo estaria agindo contra bispos que até duvidam da existência de Deus?

Rezemos para a solução desses problemas. Deus sempre providencia. Lembremo-nos dos tempos da Idade Média, onde em uma grande crise surgiram santos que ajudaram a recuperar a Igreja, como São Francisco e outros.

Esperamos e sejamos novos franciscanos nesse momento…

– Justiça Injusta ou Demagoga

Lembram que o Briatore e o engenheiro da Renault foram bandios da Fórmula 1 por mandarem o Nelsinho Piquet se acidentar propositalmente? Pois é… foram perdoados na surdina nesta semana.

Tá parecendo um certo Tribunal que conheço… Primeiro apavora, depois perdoa.

– Marina está Andando. E fala, fala, fala… Que bom!

Nossa princesinha Marina está andando bem firme agora! Ela não pára mais quieta e conversa bastante também! Está sapeca e cheia de vida.

Olha só o video (2 minutos) onde ela faz bagunça e sai correndo de casa!

 

caso não abra pela imagem, clique aqui: http://www.youtube.com/watch?v=0lMHCjnkrV0

Ah… o papai coruja fica ainda mais orgulhoso.

– O Beatle que não foi Beatle

Admiro um bom texto, e claro, os bons escritores. O jornalista Davi Coimbra, em seu blog (citação abaixo), escreveu sobre pessoas que tem estrelas, e usou como pano de fundo Pete Best X Ringo Star.

Pete era esclarecido, ousado, íntimo de John Lennon, Paul McCartney e George Harison. Mas ficou de fora da banda na hora da fama. Ringo era doente, analfabeto funcional e a sorte lhe sorriu! Tanto, que entrou para a história e a formação de sucesso consta seu nome.

Quantos competentes que de fato não são. Ou que não tem oportunidade! Há alguns que nascem para Pete Best, outros, para Ringo Star…

Extraído de: http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/02/03/o-beatle-que-nao-foi-beatle/?topo=77,1,1

O BEATLE QUE NÃO FOI BEATLE

Vi uma entrevista com o Pete Best, dias atrás. Sou fascinado por sua história, cada vez que ele aparece na TV fico mesmerizado.

Pete Best é o Beatle demitido. Foi um dos Beatles pioneiros, estava na formação originalíssima da banda, com os gênios George, Paul e John. Os quatro se reuniam na casa da mãe de Pete para ensaiar. Tocaram juntos durante dois anos, juntos viajaram para Hamburgo, numa temporada que marcou o amadurecimento público do grupo. Eram tão amigos, que, numa noite hamburguesa, estando eles sem dinheiro, Pete e John assaltaram um marinheiro e lhe tomaram a carteira estufada de marcos. Ou acharam que a haviam tomado: quando voltaram ao hotel, um perguntou ao outro se estava com a carteira, e nenhum estava.

Apesar de toda essa intimidade, George, Paul e John achavam que Pete não era bom o bastante. Além disso, havia a mãe de Pete. Mona, esse o nome dela. Era uma mulher de uns 30 e tantos anos, muito bonita e de forte personalidade. Arrogou a si própria a função de conselheira e mentora da banda. Os Beatles iam ensaiar na casa dela e ela ficava dando palpite. Metida. Tão metida que se meteu com um rapaz que funcionava como uma espécie de produtor do grupo e teve um filho com ele. O pai de Pete, bonzinho, assumiu a criança e lhe acoplou o sobrenome. Mais um Best no Reino Unido.

George, Paul e John, personalistas e até algo chauvinistas, não apreciavam as intervenções não solicitadas da mãe de Pete. Mas como dizer isso ao filho dela? É provável que, se Pete fosse um baterista um pouco mais carismático, eles o teriam mantido no grupo. Mas, aparentemente, não era. Ou pelo menos não era tão concentrado e tão brilhante quanto seus amigos.

E havia Ringo logo ali.

A história de Ringo é sen-sa-cio-nal. Ringo era de família pobre. Quando tinha três anos, o pai dele embarcou num dos navios que aportavam em Liverpool e foi-se mar afora, para nunca mais retornar. Ringo virava-se como podia na periferia da cidade, até que, aos sete anos, foi acometido de uma doença grave. Passou um ano no hospital, meio morto. Quando voltou ao colégio, sentiu o atraso. Os colegas o humilhavam, ele não conseguia aprender. Começou a matar aula. Aos 12 anos, era quase analfabeto. Uma prima decidiu ensiná-lo em casa, Ringo se entusiasmou, progrediu, mas, aos 13 anos, contraiu tuberculose. Mais um ano no hospital.

Alguém poderia dizer que foi muita falta de sorte. Ao contrário. Como Ringo já estava habituado ao ambiente hospitalar, comportava-se com desenvoltura entre doentes, médicos e enfermeiras. Em pouco tempo, organizou uma bandinha com os pacientes, improvisou umas baquetas e arvorou-se como baterista. Ao sair do hospital, o padrasto, que era um bom homem, presenteou-o com uma bateria usada.

Foi assim que Ringo aprendeu a tocar.

Foi a partir daí que se tornou um Beatle e entrou para a História.

Quer dizer: se não tivesse ficado doente da primeira vez, provavelmente não se sentiria à vontade para fazer a banda na segunda vez que ficou doente. Logo, as duas doenças foram fundamentais na construção do destino estrelado de Ringo Star.

Já Pete Best, comunicado de que o tinham excluído da banda, e excluído- justamente às vésperas da assinatura do primeiro contrato que os elevaria ao firmamento do rock, Pete Best literalmente recolheu-se à insignificância. Trabalhou como funcionário público, tentou o suicídio abrindo o gás do banheiro, foi salvo pela mãe e retornou à sua vida comum. Está casado há 45 anos com a mesma mulher, ainda mora em Liverpool e montou sua própria banda, a Pete Best Band, com a qual excursiona pelo mundo, ganhando algum dinheirinho, afinal. Na entrevista que assisti, falava com voz grave e melodiosa. Trata-se de um senhor grisalho, com o bigode frondoso dominando o rosto risonho e melancólico. Diz não saber por que foi demitido da maior banda pop de todos os tempos, diz que o importante é ter saúde, diz que é feliz.

Não deve ser.

Imagino que nenhum dia da sua vida termina sem que ele pense que poderia ter sido um Beatle. Pior: que ele FOI um Beatle, e agora não é mais. O único Beatle fracassado da banda mais bem-sucedida da História.

Essa é a diferença entre os vencedores e os perdedores. Essa a atual diferença entre as direções do Grêmio e do Inter. Alguns nascem para ser Ringo Star. Outros sempre serão Pete Best.

– Audiência Pública na Câmara dos Vereadores de Jundiaí sobre Proteção aos Animais e Meio Ambiente

por Reinaldo Oliveira

Audiência Pública tratou de proteção aos animais e meio ambiente

Uma audiência pública realizada no período noturno na Câmara Municipal de Jundiaí no dia 13 de abril tratou da instalação de uma delegacia especializada em proteção aos animais e crimes contra o meio ambiente em Jundiaí. Mais de cento e quarenta pessoas participaram do evento que foi uma ação do vereador Leandro Palmarini (PV) e teve a participação do deputado estadual Feliciano Filho (PV), que garantiu a instalação desta nova delegacia para os próximos trinta dias: “O projeto desta delegacia especial já está acertado com a Secretaria de Segurança do Estado para ser instalada em um mês e funcionará com pelo menos um delegado e um investigador”, informou o deputado. Ele também informou que faz gestão junto à Secretaria de segurança para que outras delegacias especializadas sejam instaladas em Bragança Paulista, Mogi da Guaçu e outras cidades jurisdicionadas pela Delegacia Seccional de Campinas/SP. Também participaram da audiência os vereadores Silvio Ermani e Paulo Sergio Martins, ambos do PV, e os delegados Dr. José Roberto Ferraz e Dra. Rosana Montari, titular do Setor Especializado na proteção de animais e meio ambiente, instalado no dia 6 de março na cidade de Campinas/SP. Também presentes na audiência publica pessoas de Itupeva, Itatiba, Cabreuva, Várzea Pta, Campo Limpo Paulista, bem como de outras cidades da região.

– Jogadores, Homens ou Imbecis?

Lamentável o episódio ocorrido ontem no Parque Antártica, envolvendo os atletas Danilo e Manoel. Não me alongarei, a polêmica pode ser entendida neste link: PALMEIRAS x ATLÉTICO. Entretanto, algumas reflexões são extremamente necessárias:

– Um homem que dá uma cabeçada em outro para intimidá-lo, é, verdadeiramente, um cidadão?

– Um homem que dá uma cusparada no rosto de outro é realmente homem?

– Um homem que distingue pessoas pela cor da pele pode ser respeitado (já que existe apenas uma raça: a raça humana. Cor da pele não quer dizer nada…)?

– Um homem que agride com pisões seu semelhante é justo?

Pior de tudo: esses ‘homens’ são atletas, jogadores de futebol de clubes de expressão, que ganham muito bem financeiramente, pessoas públicas e que deveriam dar o exemplo em suas condutas, principalmente pelas crianças.

Tudo bem que o futebol é viril, tem contato físico. Mas é esporte simplesmente. Os dois imbecis estão errados. Agredir seu semelhante física ou moralmente por idiotice é clássico exemplo de falta de educação e cidadania.

Aliás, racismo é crime. Agressão também! AMBOS TÊM QUE PEDIR DESCULPAS PÚBLICAS À SOCIEDADE.

– Arnaldo Jabor e sua Firme Posição Antilulista

Arnaldo Jabor é polêmico. Bestial para alguns, besta para outros. Entretanto, em sua coluna que circula por diversos jornais no Brasil, ele reproduziu um texto interessante sobre “o narcisismo de Lula, vivente de um reality show estrelado por ele próprio”. Se você é pró-Lula, certamente odiará este artigo. Aos antilulistas, ele é a mais pura expressão da verdade.

Independente da sua posição partidária ou política, algo é inegável: a qualidade de redação e alguns ditos sobre os cuidados que se tem que ter com o sucesso.

Extraído de: http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1629&IdColunaEdicao=11373

O PERIGO DA GRANDE MARCHA… A RÉ

por Arnaldo Jabor

Lula é um “reality show” permanente. Lula está em “fremente lua de mel consigo mesmo”, como dizia Nelson Rodrigues.

Mas, em sua viagem narcisista começam a aparecer os sintomas do erro. A sensatez do velho sindicalista virou deslumbramento. Um dia, abraça o Collor , no outro está com o Hamas e o Irã.

Freud (não o Freud Godoy dos “aloprados”…) tem um trabalho clássico, “O Fracasso Após o Triunfo”, no qual mostra que há indivíduos que lutam e vencem, e, depois da vitória, se destroem, porque muitos carregam no inconsciente complexos inibidores do pleno sucesso. Quanto mais medíocre é o dirigente, mais ele despreza a inteligência e a cultura e se transforma numa ilha cercada de medíocres.

Será que foi por isso que Lula escolheu uma senhora sem tempero, uma “gaffeuse” sem prática e com “olhos de vingança”, como me disse um taxista? Parece um sintoma.

A grande ironia é que Lula foi re-eleito por FHC. Sem o Plano Real, o governo Lula seria o pior desastre de nossa história. E, ajudado também pela economia mundial em bonança compradora, ele hoje diz que é responsável pelos bons índices econômicos que o governo anterior organizou. E não cai um raio do céu em cima…

Afinal, o que fez o governo Lula, além de se aproveitar do que chamava de “herança maldita”, além do Bolsa Família expandido e dos shows de TV? Os primeiros dois anos foram gastos no “assembleísmo” vacilante dos “conselhos” que ele nunca ouviu. Depois, a briga com a gangue dos quatro do PT, expulsos. Depois, a aventura da quadrilha de corruptos “revolucionários” que Roberto Jefferson desbaratou – para a sua e nossa sorte -, livrando-o do Dirceu e de seus comunas mais ativos. Aí, Lula pôde voltar a seu populismo personalista.

Lula continua o símbolo do “povo” que chegou ao poder, mascote dos desvalidos e símbolo sexual da Academia. Lula descobriu que a economia anda sozinha, que basta imitar o Jânio Quadros, o inventor da “política do espetáculo”, e propagar aos berros o tal PAC, esse plano virtual dos palanques. Lula tem a aura sagrada, “cristã”, do mito de operário ignorante e, por isso, intocável. Poucos têm coragem de desmentir esse dogma, como a virgindade de Nossa Senhora…

Por isso, vivemos um importante momento histórico, que pode marcar o Brasil por muitos anos. Agora, com as eleições, vai explodir a guerra com o sindicalismo enquistado no Estado: 200 mil contratados com a voracidade militante de uma porcada magra que não quer largar o batatal. Para isso, topam tudo: calúnias, números mentirosos, alianças com a direita mais maléfica. Tudo para manter o terrível “patrimonialismo de Estado”. Não esqueçamos que o PT combateu o Plano Real até no STF, como fez com a Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como não assinou a Constituição de 88. Esse é o PT que quer ficar na era pós-Lula. Seu lema parece ser: “em vez de burgueses reacionários mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos”.

Os “companheiros” trabalham sincronizados como um formigueiro. O sujeito pode até bater na mãe, que continua “companheiro”. Só deixa de sê-lo se criticar o partido, como o Paulo Venceslau, que ousou denunciar roubos nas prefeituras, depois confirmados na tragédia de Celso Daniel.

FHC resumiu bem: se continuar o “lulismo” com sua tarefeira Dilma, “sobrará um subperonismo contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão”.

Ou seja, o velho Brasil volta a seu pior formato tradicional, renascendo como rabo de lagarto. O país tem um movimento “regressista” natural, uma vocação populista automática. Será o início da Grande Marcha a ré …

Com a eventual vitória do programa do PT, teremos a re-estatização da economia, o inchamento maior ainda da máquina pública, a destruição das agências reguladoras e da Lei de Responsabilidade Fiscal; em busca de um getulismo tardio, uma visão do Estado como centro de tudo, com desprezo pelas reformas, horror pela administração e amor aos mecanismos de “controle” da sociedade – essa “massa atrasada” inferior aos “revolucionários”. A esquerda psicótica continua fixada na ideia de “unidade”, de “centro”, de Estado-pai, de apagamento de diferenças, ignorando a intrincada sociedade com bilhões de desejos e contradições.

A tarefa principal da campanha de Serra será explicar qual é o “pensamento tucano”. Como ensinar a população ignorante que só um choque democrático e empresarial pode enxugar a máquina podre das oligarquias enquistadas no Estado? Como explicar um programa de “mudanças possíveis” na infraestrutura e na educação, contraposto a esse marketing salvacionista de Lula?

Esse é o desafio da campanha do PSDB. Aécio Neves fez bem em se indignar com a demagogia de Dilma no túmulo de Tancredo – ele nos lembrou que o PT não apenas não apoiou Tancredo em 85, como expulsou seus três deputados que votaram nas eleições pela democracia.

A maior “realização” desse governo foi a desmontagem da razão. Podemos decifrar, analisar, comprovar crimes ou roubos, mas nada acontece. Ninguém tem palavras para exprimir indignação, ou melhor, ninguém tem mais indignação para exprimir em palavras.

Aécio Neves devia ir além e ser vice, sim. Seria um gesto histórico que lhe daria riquíssimos frutos, para além do interesse pessoal de uma política imediata. Aécio ganharia uma rara grandeza na história do país. Seu avô aprovaria.

Só uma alternância de poder, fundamental na democracia, pode desfazer a sinistra política que topa-tudo pelo poder e que planeja, com descaso, transformar-se numa espécie do PRI mexicano, que ficou 70 anos no poder. Durante o poder do PRI, as eleições eram uma simulação de aparente democracia, incluindo repressão e violência contra os eleitores. Em 1990, o escritor peruano Mario Vargas Llosa chamou o governo mexicano, sob o PRI, de uma “ditadura perfeita”. Será que isso nos espera?

– O Descaso e Impunidade na Tragédia de Luziânia

Ainda não me conformo com o desfecho do episódio onde 6 jovens foram mortos em Luziânia (GO) pelo pedreiro Admar de Jesus. Ele era um presidiário com problemas psicológicos, que ao sair da cadeia alertou “eu tenho vontade de matar, não me deixem sair que eu vou matar“.

Não é motivo para responsabilizar também quem o soltou?

O cara é doente, avisou que iria assassinar mesmo (inclusive pediu tratamento e ajuda) e ficou soltou na rua? Aliás, confesso não ler nenhuma notícia de presos que cumpram integralmente sua pena. Isso é preocupante. Os crimes são lembrados na hora, depois que perdem repercussão, esquecem-se e a impunidade impera.

– Fé e Dinheiro, Polícia e Bandido, Crença e Respeito X Desrespeito

Fernando de Barros e Silva, da Folha de São Paulo, relatou ontem (citações abaixo) o depoimento de um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, onde ele orienta seus colegas sobre táticas de aumentar a arrecadação nas coletas, além de propôr acordos entre criminosos. Algumas falas foram assustadoras: “nosso problema não é bandido, nosso problema é a polícia”.

Reproduzo a impressionante matéria, extraída de: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/4/14/fe-sem-lei

FÉ SEM LEI

É claro que impressiona a maneira ao mesmo tempo vulgar e estudada com que o bispo Romualdo Panceiro orienta seus pastores a arrecadar o dízimo em época de crise. Mas suas dicas “bíblicas” de como arrancar dinheiro dos fiéis não chegam a surpreender quem já conhece os métodos da Igreja Universal. Muita gente de boa-fé pode ter razões para se escandalizar, mas até aqui estamos no terreno das transações lícitas.
As coisas mudam de figura e têm outra gravidade quando assistimos, na Folha Online, ao segundo vídeo que acompanha a reportagem de Rubens Valente, na Folha de ontem. Nessa fita, o mesmo bispo Panceiro dá uma palestra a um grupo de pastores reunidos numa sala. A certa altura, desliga o gravador e diz: “O nosso problema não é bandido. O nosso problema é a polícia“.
Panceiro explica então por que razões acreditava que o assalto na véspera a um carro-forte que carregava R$ 52 mil arrecadados num culto havia sido realizado por policiais. E vai além: orienta os pastores para que procurem os “chefes” dos bandidos das comunidades onde atuam a fim de criar com eles uma relação de ajuda mútua:
A gente é companheiro ou não é? Fala assim!”. “Já falei para vocês fazerem (isso). O bispo quer que isso seja feito em todo o Brasil, como nós fizemos aqui”. O “bispo”, como é fácil presumir, é Edir Macedo, o líder da Universal, o dono da Rede Record, hoje um dos homens mais ricos e poderosos do país. E Romualdo, que fala em seu nome, é apontado pelo próprio Macedo como seu sucessor dentro da igreja.
O que choca, portanto, não é mais o proselitismo agressivo e tosco com fins mercantis. É a sugestão de uma teia de cumplicidades entre a cúpula da Igreja Universal e o crime organizado. Além, é claro, da “denúncia” involuntária de que a polícia jogou como bandido.
Pragmatismo sem peias, mistura entre business e fé, aliaa entre igreja e criminosos, agentes do Estado agindo fora da lei. Parece que estamos mesmo no novo Brasil.

Abaixo, vário vídeos reproduzidos no ideocast da Folha sobre as falas e orientações. Para assisti-los, CLIQUE AQUI

– Isenção de Impostos: eu também quero!!!

De janeiro de 2011 até dezembro de 2015 a FIFA, a emissora geradora das imagens da Copa do Mundo do Brasil e todos os seus parceiros para o evento terão ISENÇÃO DE IMPOSTOS!

Chorando por pagar tantos impostos (principalmente em época de Imposto de Renda), inconformado com os impostos que pago no meu comércio, é um tapa na cara ler tal notícia.

Quem tem mais e deveria pagar, é isento. O que tem pouco, paga a conta. Que Brasil é esse?

A notícia tá aqui: ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA A COPA DE 2014 NO BRASIL

– Tiro Penal com Giro de 360 graus!

A paradinha tem sido muito discutida no Brasil. A cada cobrança mais excessiva (as ironizadas “paradonas”), se retoma o assunto.

Embora não ocorreu no futebol de campo profissional, mas no Showball, uma cobrança me chamou a atenção: a cobrança com giro em 360 graus!

É claro que não tomou tanto destaque pelo lance ser em categoria amadora. Mas esse tipo de cobrança de tiro penal, se ocorrido no futebol de campo profissional, seria válido?

O protagonista foi Djalminha, na partida Flamengo X São Paulo, semana passada.

Veja o lance ‘maluco’ e corajoso (defendido pelo goleiro!) em: http://www.youtube.com/watch?v=UC6kq9m12Mw

Responda: você validaria a cobrança se fosse no Futebol Profissional? (a regra não fala em paradinha, giro, cambalhota, nada disso… fala em fintas excessivas. As fintas, dentro de um certo limite, são permitidas. Mas e esta?)