– Frei Coragem

Lembram da irmã Dorothy, aquela freirinha, pequena de tamanho mas grande na fé, que foi morta por grileiros de terra no Pará? Pois é, seu exemplo leva muitos outros a lutarem pela causa dos mais pequeninos na Amazônia; entre eles, um frei cuja cabeça está literalmente a prêmio: R$ 100 mil para quem o matar.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2074/ameacado-de-morte-frei-henri-mantem-viva-a-luta-da-146128-1.htm

Frei Henri mantém viva a luta da irmã Dorothy em defesa das matas do Pará

Hugo Marques

Na pequena casa branca que abriga a sede da Comissão Pastoral da Terra em Xinguara (PA), os quatro funcionários têm medo de morrer. Lá, trabalha um dos homens que mais recebem ameaças no Brasil: o coordenador da CPT na região, o frei Henri des Roziers, 79 anos. Ele chegou ao sul do Pará há três décadas, naturalizou-se brasileiro e, desde então, vem defendendo os direitos dos trabalhadores rurais numa área conhecida pelos conflitos agrários sangrentos.

“O frei Henri tem um respeito profundo pelo ser humano, seja sem-terra, seja peão do trecho ou fazendeiro”, diz a advogada Antônia Santos. Mas o respeito não é mútuo. A cabeça de Roziers vale R$ 100 mil na região, o dobro do que os fazendeiros pagaram, em 2005, para matar a missionária Dorothy Stang. “Não há melhor lugar para matar do que nas matas do Pará”, lamenta o coordenador da CPT em Goiás, dom Tomás Balduíno, 86 anos.

A 900 quilômetros de Belém, Xinguara é cercada por fazendas que em grande parte nasceram da grilagem. Também há muitos assentamentos de sem-terra. Nos últimos meses, a região ficou mais tensa, com a chegada de imigrantes em busca de minérios. É lá que o frei, formado em letras na Sorbonne, com curso de direito em Cambridge, na Inglaterra, e doutorado na Universidade de Paris, luta pela impunidade dos mandantes de assassinatos. Alheio às ameaças, ele acaba de abrir nova campanha. Pede proteção policial para 70 lideranças sindicais e de movimentos rurais ameaçadas pelos fazendeiros. E ameaçou abrir mão de sua segurança. “Prefiro que o governo gaste o dinheiro que gasta na minha proteção com as dezenas de ameaçados do povo.”

R$ 100 mil é a oferta de fazendeiros da região para quem matar o religioso

No momento, frei Henri está internado no Hospital São Camilo do Ipiranga, em São Paulo. Está fazendo terapia diária para recuperar o braço esquerdo, paralisado por um AVC que sofreu na manhã do sábado 25 de julho. “Certamente vou voltar para minha luta em poucos dias”, disse à ISTOÉ na terça-feira 4. Luta que deu a Henri o Prêmio Internacional de Direitos Humanos Ludovic-Trarieux 2005, também concedido a Nelson Mandela. Ele tem pressa em voltar ao trabalho porque está empenhado em derrubar a medida provisória de regularização fundiária da Amazônia. “Essa MP da Amazônia vai provocar mais concentração de terra, devastação e exploração dos trabalhadores rurais”, critica. O deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO) rebate: “Se ele acha que todas as terras são públicas que ele mude a Constituição.”

Luta e desafios são parte da história de frei Henri. Na adolescência, viu os pais engajados na resistência contra os nazistas. No serviço militar, foi para a Argélia e apoiou os movimentos de independência. Quando voltou a Paris, advogou para agricultores terceirizados e, em 1968, apoiou a revolta estudantil. Depois de ouvir as histórias dos padres brasileiros torturados pela ditadura e exilados na França, ele decidiu ir para o sul do Pará. “A presença do frei Roziers é um gesto de solidariedade e generosidade extrema com o Brasil”, diz o coordenador da CPT em São Félix do Araguaia (MT), bispo dom Pedro Casaldáglia, 81 anos.

– Das Tiras nos Pés às Calçadas Hollywoodianas

Um Case de Sucesso: a Consolidação das Havaianas como grife internacional. Abaixo, matéria publicada pela Veja com as citações no link:

Extraído de: http://veja.abril.com.br/240310/chinelos-foram-comeco-p-102.shtml

OS CHINELOS FORAM SÓ O COMEÇO

por Gabriella Sandoval

Depois de transformar suas modestas Havaianas em moda no mundo todo, a Alpargatas lança-se a uma nova empreitada: repetir o sucesso comercial do chinelo de dedo com os tênis Havaianas. O resultado, como se vê na página ao lado, é interessante. Bem coloridos, os tênis mantêm na sola e na palmilha a mesma borracha dos chinelos. No mês passado, a empresa enviou à Europa (e só para lá, por enquanto) os pares de estreia da sua linha de calçados fechados que inclui os tênis, batizada de Soul Collection. Além dos modelos de cano baixo e alto, há uma sapatilha e o bom e velho (e de gosto duvidoso) sapato de lona – na nova versão, com borracha no lugar da palmilha de corda. A iniciativa tem um viés sazonal. “Os tênis visam aos europeus, que, por motivos climáticos, só podem usar as sandálias durante quatro meses no ano”, diz Carla Schmitzberger, diretora de negócios da unidade de sandálias da marca. Os modelos, à venda em magazines luxuosos como Harrods e Selfridges, em Londres, e Galerias Lafayette, em Paris, custam entre 28 e 55 euros (em torno de 68 a 133 reais). Os novos tênis e sapatos Havaianas estarão disponíveis no Brasil a partir de maio, com preços entre 50 e 75 reais. Eles serão vendidos na loja-conceito da marca em São Paulo até o fim do ano, quando a distribuição se estenderá às 82 franquias do país. No ano que vem, devem chegar aos Estados Unidos.

Com o lançamento dos sapatos fechados no exterior, a Havaianas caminha para se consolidar como grife internacional. Sua lista de produtos inclui, além dos chinelos de borracha, bolsas de lona, toalhas de algodão e meias. Essas últimas foram feitas para países gélidos, como Ucrânia e Canadá. Todos os itens da marca Havaianas são produzidos no Brasil. As sandálias são fabricadas em Campina Grande, na Paraíba, e respondem por 80% do mercado de chinelos de borracha no país. Elas representam ainda metade do faturamento de 2,4 bilhões de reais do grupo, que conta também com as marcas Topper, Mizuno, Rainha, Dupé e Timberland. Em 1999, quando as exportações em massa tiveram início, apenas 1,3% das sandálias seguia para outros países. No ano passado, 13% dos 190 milhões de pares que deixaram a fábrica tiveram como destino o mercado externo. Os chinelos de borracha estão presentes em oitenta países – os principais compradores são Austrália, Filipinas, Argentina, Estados Unidos, França, Itália e Espanha.

Há nove anos a Alpargatas começou a arquitetar sua estratégia para vender as sandálias no mercado internacional. Depois de enfrentar uma crise no fim da década de 80, a empresa decidiu ampliar a linha, que por 32 anos se ancorou em um único modelo, aquele da palmilha branca com solado e tiras da mesma cor (quem viveu aquele período provavelmente lembra que era comum os surfistas inverterem o solado para ter o chinelo de uma cor só). A Alpargatas também aumentou o número de pontos de venda e partiu para um marketing agressivo – era preciso mostrar ao mundo o produto de um país reconhecido por sua moda praia, mas com poucas referências em qualidade e inovação. Em 2003, cada um dos indicados ao Oscar recebeu um par dos chinelos com cristais Swarovski. Um ano antes, a marca conseguiu incluir seus chinelos no desfile da coleção verão do estilista Jean Paul Gaultier. Desde 2007, a Alpargatas tem escritórios em Nova York e Madri, que concentram as operações e a distribuição dos produtos pelos continentes. “A partir dos anos 90, a Havaianas deixou o ciclo vicioso que privilegiava alto volume, baixo custo e pouco investimento. Desde então, ela não para de se reinventar”, diz Carla Schmitzberger. Reinventar significa, no jargão empresarial, criar artifícios para manter uma marca vigorosa. Até aqui, ela tem conseguido.

As Havaianas são um dos raros casos de produto nacional que ostenta a sua própria marca no exterior – não vendem apenas a matéria-prima ou o artigo que receberá a etiqueta de outra marca. Além disso, conseguiram fazer do “Made in Brazil” um sinônimo de qualidade. No caso das sandálias, associa-se o produto ao clima tropical e ao estereótipo dos brasileiros sempre divertidos e descontraídos. “Qualquer país poderia fazer um chinelo de borracha parecido, mas a marca conseguiu ser reconhecida como original”, diz Alberto Serrentino, sócio da GS&MD – Gouvêa de Souza, uma das maiores empresas de consultoria em varejo e consumo do país. Nos últimos anos, nos Estados Unidos e na Europa, as sandálias ultrapassaram os limites da areia. Duas reportagens do The New York Times questionaram a conveniência de usá-las em ambientes de trabalho, hábito adotado por muitos americanos no verão. O melhor marketing é quando elas aparecem em pés famosos, como os das atrizes Lindsay Lohan e Megan Fox. Vieram, como era de esperar, as edições limitadíssimas. A joalheria H. Stern chegou a criar três pares com penas de ouro e diamantes. O preço: 52 000 reais.

– Fim de Jogo para um Mestre

Apito Final para Armando Nogueira nesse mundo. Certamente estará mas mesas-redondas do Céu, juntamente de outros notáveis.

Descanse em paz, Mestre Armando Nogueira.

– O Exemplo dos Jovens da Toca de Assis

Para quem não conhece, compartilho ótimo material sobre os jovens da “Toca de Assis”, uma fraternidade franciscana que praticamente abdicam dos prazeres humanos para ajudar – radicalmente – a vida dos mais necessitados.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2069/artigo143366-1.htm

COMO SÃO FRANCISCO

Recém-saídos da adolescência, eles abandonam família, casa, escola, amigos e um futuro convencional para se dedicar aos outros. Abrem mão de confortos básicos, como dormir em camas, e dividem o chão com moradores de rua.

Vestem-se apenas com hábitos marrons e chinelos e fazem um estranho corte de cabelo, que reproduz a coroa de espinhos de Jesus Cristo. Passam o dia cuidando de pessoas miseráveis, curando feridas, dando banho, cortando unhas e cabelos, fazendo orações.

Mas não são padres, nem querem sêlo. Observar um membro do Instituto Toca de Assis é como voltar à Idade Média. A impressão que se tem é que os integrantes dessa fraternidade, fundada em 1994, circulam pelas cidades não há 15 anos, mas há oito séculos.

Conhecidos como toqueiros, eles carregam muitas semelhanças com os primeiros seguidores de São Francisco de Assis, nascido Francesco Bernardone, no longínquo século XIII, e santificado em 1228 d.C. Muito mais do que os franciscanos legítimos, pertencentes a uma das ordens religiosas mais populares do mundo

As vestes e a tonsura (o corte de cabelo) são os sinais mais evidentes. A barba por fazer e um extremo desprendimento dos bens materiais completam o conjunto de referências ao santo italiano, filho de um rico mercador de tecidos que abriu mão de tudo para cuidar dos pobres. “Mas não somos nem temos vínculos com os franciscanos”, afirma, categórico, o irmão Antônio Maria, 25 anos. Membro da comunidade desde 2002, ele é responsável pela administração da maior casa da Toca de Assis na capital paulistana, a Villa de Assis, onde 18 jovens dão teto, comida e cuidado a 126 pessoas.

“O que a Toca se propõe a fazer é resgatar um franciscanismo de raiz”, explica Rodrigo Portella, doutor em ciências da religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Nesse sentido, eles realmente não têm qualquer vínculo com os franciscanos, que são muito mais adaptados à contemporaneidade”, afirma. Por exemplo, desde o Concílio Vaticano II (1962-65), reunião de bispos que modernizou várias práticas e rituais católicos, os membros da Ordem de São Francisco foram dispensados do uso das marcas que os identificavam como religiosos. Hoje é difícil, se não impossível, encontrar um que use hábito, tonsura e chinelos. Os franciscanos atuais também têm, em sua maioria, excelente formação acadêmica e são, no mínimo, doutores em ciências humanas, como filosofia e sociologia.

Exemplos de representantes brasileiros ilustres são o cardeal emérito de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns, o prefeito da Congregação para o Clero Dom Cláudio Hummes (um dos postos mais altos da hierarquia católica mundial) e o ex-frei Leonardo Boff. Já entre os toqueiros, só o fundador do instituto, padre Roberto Lettieri, 46 anos, tem formação superior – porque todo o sacerdote precisa ter. O apreço aos livros, na Toca, é visto com desconfiança. “Para muitos deles, o estudo da religião é percebido como uma ameaça à pureza da doutrina católica”, diz o professor Portella. Além disso, comprometer o precioso tempo dos irmãos, como eles se autointitulam, com os livros seria reduzir a dedicação a uma das maiores causas da Toca – o cuidado com os pobres.

“Me encantei com a perspectiva prática de uma vida na radicalidade do Evangelho”, explica irmão André, 20 anos, proclamando um dos mantras dos toqueiros. Hoje são cerca de 255 homens e mulheres espalhados por 75 casas no Brasil e na América Latina dedicados a cuidar de pelo menos 1,3 mil ex-moradores de rua. Atender a todas essas pessoas é um dos princípios fundamentais da “vida na radicalidade do Evangelho” – que inclui ainda o voto de pobreza, obediência e castidade, independentemente de abraçar a vida religiosa ou não. E, mesmo com muita fé, cumprir esses votos e cuidar dos pobres é um desafio. Como postulante – antes de ser um toqueiro, os candidatos passam pelo menos cinco anos como vocacionados, aspirantes, postulantes e noviços –, André já coleciona histórias de entrega e abnegação. Lotado na sala de curativos da casa, ele passa horas limpando feridas de andarilhos e mendigos. “Uma vez, levei 40 minutos para cobrir um ferimento”, lembra ele, que fala do assunto sem inibições, mas sabe que o que diz choca. “Sou feliz quando me preocupo com os irmãos de rua”, diz, referindo-se aos moradores dos becos paulistanos.

Fica evidente que o amor incondicional pelo próximo, principalmente se ele for o mais machucado dos andarilhos, o mais imundo dos mendigos ou o mais bêbado dos alcoólatras, é o combustível desses jovens. Embora muita dessa devoção seja observável dentro das casas da Toca, é na Pastoral de Rua – tida como atividade seminal do grupo – que ela é mais explícita. As primeiras aconteceram há 15 anos, na Praça Bento Quirino, em frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo de Campinas, cidade no interior de São Paulo onde nasceu o fundador padre Roberto Lettieri. Hoje é atividade obrigatória em boa parte das casas. Na Villa de Assis, no Centro de São Paulo, a Pastoral de Rua acontece às terças-feiras à noite e aos sábados pela manhã. No evento da terça-feira 23 de junho, os membros da comunidade começaram a chegar às 18h.

O programa era assistir à missa na Catedral da Sé e depois rezar o terço no meio da praça com os moradores de rua. Por fim, seriam servidos 55 quilos de macarronada com suco. Às 19h, terminou a celebração e, aos poucos, a praça foi invadida por toqueiros e moradores de rua. Parecia um encontro de velhos amigos, com longos abraços e beijos carinhosos.

Quando o aglomerado aumentou – cerca de 40 mendigos para no máximo 15 religiosos –, começou o terço. Ele foi acompanhado com atenção pelos poucos presentes, que participaram puxando algumas avemarias. Quando o último amém foi pronunciado, uma horda de 150 moradores de rua se materializou em quatro organizadas filas para pegar o alimento. Naquela noite também haveria a Pastoral de Rua durante toda a madrugada.

Depois de servir a refeição para as pessoas da praça, o irmão Romero, 25 anos, de Betim (MG), puxaria um carrinho de mão cheio de cobertores, curativos e lanches para distribuir entre os pobres do centro da cidade.

“Quando os cobertores e os lanches acabam, a gente senta com um aglomerado de moradores de rua e dorme ali com eles”, explica o irmão Hésede Maria do Santíssimo Sacramento, 32 anos, de Petrópolis (RJ). Veterano de muitas pastorais de rua, ele lembra de uma noite que o marcou. “Eu estava limpando as feridas de um pobre e um sujeito parou o carro e disse: “Nem por US$ 1 milhão eu faria o que vocês fazem.” Ele conta que imediatamente lembrou de Madre Teresa de Calcutá e respondeu como respondera a madre: “Por US$ 1 milhão eu também não faria. Só faço por Deus.”

Fora de contexto, essa frase pode soar piegas o suficiente para despertar desconfianças. Mas poucos religiosos são tão coerentes quanto os toqueiros. “Eles vivem uma imersão absoluta e verdadeira no mundo dos pobres, além de adotarem rotinas bastante rigorosas de adoração”, explica Silvia Fernandes, socióloga e professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Todo membro deve rezar pelo menos três horas por dia, de joelhos, na capela da casa onde vive. Eles dormem, exceção feita aos que têm problemas de saúde, no chão e guardam seus pertences pessoais – escova de dentes, dois hábitos, desodorante e meia dúzia de peças de roupa – em uma única gaveta.

Quando terminam o noviciado e são consagrados, adotam um novo nome – uma maneira de recomeçar a vida em Cristo. “Essa radicalidade retoma uma concepção medieval da fé”, diz Portella, da UFJF.

Mas nem tudo é tão medieval assim. A cada dois meses, os jovens da Toca de Assis têm um dia de folga. Aqueles que vivem em casas de cidades praianas costumam se reunir para tomar banho de mar. Os que servem na Villa de Assis, em São Paulo, frequentam uma casa de campo com piscina no interior do Estado. Ninguém pode acompanhar o dia de descanso dos religiosos. “É uma das ambiguidades da Toca”, diz Portella. Ele lembra que há outras. “Fazer com que os irmãos usem hábitos que remetem ao franciscanismo medieval não é necessariamente uma prova de retorno das tradições”, explica. Para Portella, instituir a obrigatoriedade de uma roupa que beira a fantasia atende à sede que os jovens contemporâneos têm de construir uma identidade por meio da imagem.

A loja virtual que vende camisetas, CDs, DVDs, bonés e adesivos com a marca Toca é uma terceira contradição. Não deixa de ser curioso ver um instituto que é ardoroso defensor do voto de pobreza capitalizar a fé de seus simpatizantes. “Mas vivemos única e exclusivamente da providência divina”, explica Antônio Maria, que crê na intercessão do Espírito Santo como forma de levar as pessoas a doarem para a Toca.

Incoerências à parte, a missão de um toqueiro é uma das melhores traduções do ideal de sacrifício e dedicação que permeia a doutrina católica. O alinhamento com Roma é tamanho que a Toca, hoje uma instituição religiosa reconhecida pela Arquidiocese de São Paulo, pleiteia o status de ordem no Vaticano com apoio do cardeal Dom Odilo Pedro Scherer. Com tanta dedicação à oração, aos pobres e à vida consagrada eles têm tudo para conseguir o reconhecimento.

Até vida missionária e desprendida os toqueiros têm. Nenhum membro, por exemplo, passa mais de dois anos em uma mesma casa.

Mas o que pode ser visto como qualidade por Roma cobra seu preço por aqui. Nem todos os pais lidam bem com a partida dos filhos para uma vida nômade e potencialmente perigosa. “Eles não querem que os filhos, geralmente muito jovens, se distanciem da família e vivam uma rotina tão rigorosa quanto a da Toca”, explica o irmão Hésede.

Ele próprio sentiu na pele as restrições familiares. “Meu filho sempre foi muito bonito, achava que ele tinha que casar e me dar netos”, diz sua mãe, Guiomar Dias. “Mas não foi assim que as coisas aconteceram”, resigna-se. “Eu sei que foi o caminho que Deus criou para ele, mas, quando David me disse que iria para a Toca, chorei muito”, confessa Maria de Fátima Conceição Chaves, de Monguaguá (SP), mãe do aspirante David Douglas Guedes, de 17 anos, que chegou neste ano à fraternidade. Os dez dias de férias por ano ajudam a família a matar a saudade. Mas os jovens voltam para casa de hábito, tonsura e chinelos. Nunca mais serão os mesmos.

– Hoje não!

Hoje não tem post. Estou escalado como quarto-árbitro na A1 neste domingo, e como percebem, é uma mensagem programada.

Bom descanso!

– O Fim da Letra Cursiva

Com o advento do computador, muitas crianças deixam de escrever a tradicional “letra de mão”. A letra cursiva está fora de moda, e isso preocupa – e muito – os professores.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2074/uma-realidade-nas-escolas-eu-nao-sei-escrever-em-letra-146035-1.htm

EU NÃO SEI ESCREVER LETRA CURSIVA

Por Camila Rabelo

A letra ilegível era uma marca registrada dos médicos e suas receitas indecifráveis. Hoje, rompeu as fronteiras da profissão e se tornou quase uma tendência na sociedade da pressa. A ilegibilidade é uma das consequências da substituição do caderno pelo computador e da pouca ênfase que se dá ao ensino da letra cursiva nas escolas. Em outros tempos, os cadernos de caligrafia moldavam a escrita dos alunos. Até hoje, representam um importante rito de passagem para crianças recém-alfabetizadas que conseguem ultrapassar a barreira da letra de forma e se capacitam na cursiva – aos 6 anos, elas já se dividem em grupos dos que dominam o mundo da “letra corrida” e daqueles que ainda continuam nas “letras separadas”. Mas o entusiasmo é arrefecido com o passar dos anos. Elas precisam fazer pouco uso da técnica, pois até as provas são de múltipla escolha – basta marcar um X nas alternativas propostas e ir para casa sem gastar a caneta. Fora de uso, a letra perdeu a uniformidade e a nova grafia mescla traços cursivos com letras maiúsculas, comprometendo até mesmo os sinais de acentuação, como o til (~), que virou um traço (-). Nem sempre a legibilidade é mantida. E dá-lhe garranchos incompreensíveis.

O impacto da disgrafia – a escrita incompreensível – na vida das pessoas vai além do senso estético. Quem sofre deste distúrbio pode ser tachado de desleixado ou problemático. E não ser compreendido na sociedade da informação é um fardo que poucos podem carregar. A solução? Recorrer aos textos digitais do e-mail e mensagens instantâneas, como MSN e SMS. “A tecnologia pode ser a aliada e a vilã da história”, afirma Marco Arruda, neurologista da infância e da adolescência e diretor do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento. O excesso de informação, a falta de tempo e o conforto da internet contribuem para a deformidade da letra, que se torna dispensável e, quando utilizada, apressada e incompreensível. “Escrevo muito rápido. Não dá tempo de enfeitar”, afirma Lucas Dias Oliveira, 12 anos, que foi reprovado no ano passado porque os professores não conseguiram corrigir a sua prova. “Não entendi nada”, assinou a professora na avaliação. “Ele é extremamente inteligente e rápido.

Tem uma velocidade incrível no teclado”, afirma a sua avó, Marialva Dias.

“Mas a letra é um garrancho.” Os esforços de Marialva, que comprou dezenas de cadernos de caligrafia e livros para o neto, não foram suficientes para que o menino deixasse o computador e melhorasse a grafia. “Ele é agoniado, ansioso e necessita de acompanhamento psicológico para melhorar a letra”, afirma.

Janice Cabral Falcão, psicóloga e presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, acredita que os cadernos de caligrafia não resolvem o problema. Para ela, a falta de espaço para brincar e a vida sedentária comprometem o tônus muscular das crianças, que ficam sem coordenação motora e destreza para lidar com o lápis.

“Elas precisam participar das atividades domésticas que exijam alguma habilidade manual”, afirma. Para o neurologista Marco Arruda, a escrita está mais relacionada com as funções do cérebro do que com a tonicidade dos músculos e ele alerta que a escrita ilegível pode ser um sinal de enfermidade ou transtorno psicológico, como dislexia, déficit de atenção e hiperatividade.

“É preciso treinamento da letra com sessões de reabilitação”, afirma. O neurologista lembra que brincadeiras fora de moda com bolas de gude e palitinhos, além das aulas de caligrafia, favoreciam o desenvolvimento psicomotor da criança, que não tem os mesmos estímulos nos jogos eletrônicos de hoje.

Não são apenas as crianças as vítimas da disgrafia. A pesquisadora Luciana Moherdaui, 38 anos, especialista em novas mídias e interfaces digitais, trocou os cadernos pelo computador desde que saiu da faculdade. “A minha letra era legível, mas, depois que passei a usar diariamente a rede, perdi a capacidade de escrever”, afirma Luciana, que explica ter o raciocínio igual ao Word – ‘escreve, erra, apaga e refaz’ – impossível no texto à mão. Quando vai a uma palestra em que não pode levar o seu laptop, a pesquisadora também não leva o bloco de anotações. “Decoro tudo”, diz. “Não entendo a minha letra.” Como especialista no tema, Luciana acredita que o futuro do aprendizado caminha em direção às novas tecnologias. “A tendência é que os meninos troquem os cadernos pelos mininotebooks.” Apesar da alternativa da tecnologia, ter letra legível (e bonita) ainda é importante. “Já zerei provas no vestibular porque estavam incompreensíveis”, afirma José Ruy Lozano, corretor de redações dos principais processos seletivos de São Paulo e professor de redação do ensino médio do Colégio Santo Américo. Vale lembrar que as redações de vestibular também podem ser escritas em letras de forma. Mas a cursiva ainda conta pontos, por exemplo, em processos de seleção de emprego.

O ato de escrever teve os seus altos e baixos na história. Sócrates e Platão (séc. V a.C.) eram contra a escrita e defendiam a oralidade. Na Idade Média, ela ganhou visibilidade e subiu ao altar com os monges copistas, que registravam a cultura e as descobertas históricas em pergaminhos, para imortalizá-las ao longo dos séculos.

“Ela passou a ser a escrita própria dos textos cristãos, em oposição aos caracteres romanos dos textos pagãos”, afirma o grafólogo Paulo Sérgio de Camargo, autor do livro “Sua Escrita, Sua Personalidade” (Editora Ágora).

A caligrafia – palavra que tem origem no nome kallos (belo) e grafos (grafia) – surgiu como arte quando o imperador Carlos Magno (742-814) decidiu unificar os textos e documentos da Europa Central com a escrita cursiva, conhecida como ‘letra carolina’, mais rápida que a tipografada. Segundo os grafólogos, a cursiva é um sinônimo de elegância e uniformidade, mas também rigidez e padrão. Por ironia, ela está sendo gradativamente substituída pelo mesmo motivo que a originou – a necessidade de rapidez.

“As escolas não se preocupam mais com a letra”, afirma o neurologista Arruda. “Os cadernos de caligrafia caíram em desuso.” Resta saber se as belas letras trabalhadas em rococós se tornarão um raro tesouro, que sobrevive apenas nos convites de formatura ou casamento.

– Facebook no Topo!

Leio agora: o Facebook ultrapassou na semana passada o Google em número de acessos. Uma marca a ser comemoradíssima, já que se tornou o mais visitado do mundo.

Não tenho Facebook, apenas Orkut. Aliás, ficamos reféns dos meios midiáticos, não? Quero ter um só email, uma só rede social, um só blog e uma só conta bancária.

Utopia?

É que se entrarmos em rede por todos os modismos que surgem, ficamos vivendo uma vida virtual intensa e não sobra tempo para a real. Este é o novo mal do século XXI: o stress tecnológico.

– Próxima Escala

Estaremos arbitrando no próximo domingo em Itápolis, pelo Paulistão/2010.

Confira as escalas abaixo, e torçam por nós!

Rodada: 17
Campeonato: Paulista Categoria: A1 – Profissional


Jogo: 161 – Corinthians X São Paulo
Data: 28/03/2010 Horário: 16:00
Estádio: Paulo Machado de Carvalho Cidade: SAO PAULO
Arbitro: Wilson Luiz Seneme
Arbitro Assist 1: Emerson Augusto de Carvalho
Arbitro Assist 2: Herman Brumel Vani
Quarto Arbitro: Raphael Claus


Jogo: 162 – Santos X Monte Azul
Data: 28/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Urbano Caldeira Cidade: SANTOS
Arbitro: Elcio Paschoal Borborema
Arbitro Assist 1: Marco Antonio de Andrade Motta Junior
Arbitro Assist 2: Marcio D Avila Tragante
Quarto Arbitro: Douglas Marcucci


Jogo: 163 – Palmeiras X Mirassol
Data: 27/03/2010 Horário: 16:00
Estádio: Palestra Itália Cidade: SAO PAULO
Arbitro: Flavio Rodrigues Guerra
Arbitro Assist 1: Carlos Alberto Funari
Arbitro Assist 2: Fabricio Porfirio de Moura
Quarto Arbitro: Paulo Estevão Alves da Silva


Jogo: 164 – Paulista X Rio Branco
Data: 27/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Dr. Jaime Pinheiro de Ulhoa Cintra Cidade: JUNDIAI
Arbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Arbitro Assist 1: Daniel Luis Marques
Arbitro Assist 2: Hilton Francisco de Melo
Quarto Arbitro: Paulo Sergio dos Santos


Jogo: 165 – Rio Claro X Bragantino
Data: 27/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Dr. Augusto Schimidt Filho Cidade: Rio Claro
Arbitro: Rodrigo Martins Cintra
Arbitro Assist 1: João Bourgalber Nobre Chaves
Arbitro Assist 2: Giulliano Neri Colisse
Quarto Arbitro: Amur Castanheira Gomes Davi Oliveira


Jogo: 166 – Oeste X Ituano
Data: 28/03/2010 Horário: 11:00
Estádio: Amaros Cidade: ITAPOLIS
Arbitro:
Milton Etsuo Ballerini
Arbitro Assist 1: Carlos Augusto Nogueira Junior
Arbitro Assist 2: Junivan Rodrigues de Sousa
Quarto Arbitro: Rafael Porcari


Jogo: 167 – São Caetano X Ponte Preta
Data: 27/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Anacleto Campanella Cidade: SAO CAETANO DO SUL
Arbitro: Fabio de Jesus Volpato Mendes
Arbitro Assist 1: Alexandre Basilio Vasconcellos
Arbitro Assist 2: João Edilson de Andrade
Quarto Arbitro: José Paulo Canale


Jogo: 168 – Mogi Mirim X Santo André
Data: 28/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Papa João Paulo II Cidade: MOGI MIRIM
Arbitro: Antonio Rogério Batista do Prado
Arbitro Assist 1: Dante Mesquita Junior
Arbitro Assist 2: Rogerio Pablos Zanardo
Quarto Arbitro: James Anderson Moraes


Jogo: 169 – Botafogo X Sertãozinho
Data: 28/03/2010 Horário: 18:30
Estádio: Santa Cruz Cidade: RIBEIRAO PRETO
Arbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho
Arbitro Assist 1: Maria Eliza Correia Barbosa
Arbitro Assist 2: Daniel Paulo Ziolli
Quarto Arbitro: Leandro Carvalho da Silva


Jogo: 170 – Portuguesa Desp X Grêmio Prudente
Data: 28/03/2010 Horário: 19:30
Estádio: Dr. Osvaldo Teixeira Duarte Cidade: SAO PAULO
Arbitro: José Henrique de Carvalho
Arbitro Assist 1: Celso Barbosa de Oliveira
Arbitro Assist 2: Giovani Cesar Canzian
Quarto Arbitro: Ageu Lima da Cunha

– Avatar 2 e o Lobby Amazônico Brasileiro

James Cameron, o premiadíssimo diretor de cinema que produziu “Avatar”, se encontra a trabalho em Manaus hoje. Há meses, foi ventilada a continuação do filme, a ser gravado na Venezuela, em sua porção amazônica. A idéia é: fazer lobby para que as cenas sejam filmadas na Amazônia sim, mas do lado de cá!

Boas chances de obter sucesso. A missão será conduzida pelo próprio governador Eduardo Braga.

– Pedágio ao sair de Casa?

Na Holanda, através do controle por GPS, os proprietários de veículos pagarão 0,03 euro por km rodado, ao sair de casa. A medida é para diminuir os congestionamentos nas cidades.

Já imaginaram tal medida por aqui? O que teria de golpe para burlar a cobrança…

Extraído de: http://veja.abril.com.br/060110/saiu-garagem-pagou-p-080.shtml

SAIU DA GARAGEM, PAGOU

por Nathália Butti

Holanda, um dos países com maior densidade populacional da Europa, é também um dos que mais sofrem com congestionamentos de trânsito. Nos horários de pico, em Amsterdã e arredores, as lentidões chegam a se estender por 1000 quilômetros. Na tentativa de diminuir essa tortura diária infligida aos cidadãos, o ministério dos transportes holandês anunciou que, a partir de 2012, passará a cobrar uma taxa por quilômetro rodado de todos os carros que circulam no país. A tarifa básica será de 3 centavos de euro por quilômetro, com previsão de reajuste gradual até chegar a 6,7 centavos em 2017. Os valores serão maiores nas vias mais movimentadas e nos horários com volume de trânsito maior. Carros híbridos e muito econômicos terão descontos. Como compensação pela nova taxa, os impostos sobre veículos serão reduzidos. Até a cobrança entrar em vigor, todos os motoristas holandeses terão de equipar seus carros com aparelhos de GPS, que enviarão as informações sobre sua movimentação a uma central responsável pela cobrança. A falta do GPS acarretará multa.

Com a medida, o governo holandês espera reduzir pela metade os congestionamentos de trânsito até 2020. Outra consequência será a diminuição das emissões de gases do efeito estufa. Esse benefício é especialmente bem-visto num país com boa parte de seu território abaixo do nível do mar. Caso se concretize a previsão de elevação dos oceanos devido ao derretimento das geleiras do Ártico, a Holanda seria uma das primeiras vítimas da inundação das zonas costeiras.

O modelo criado pelos holandeses, de taxar toda a frota nacional, é inédito, mas o pedágio urbano vem sendo adotado por várias cidades do mundo como forma de aliviar o trânsito em seus pontos mais críticos. Singapura implantou o pedágio na área central em 1975 e, em quinze anos, conseguiu reduzir os engarrafamentos em 40%. Em 2003 foi a vez de Londres passar a cobrar dos motoristas para circular, das 7 da manhã às 6 da tarde, numa área de 22 quilômetros quadrados em torno do centro da cidade. A tarifa, inicialmente de 5 libras, está hoje em 8 libras, cerca de 22 reais, e a área foi ampliada. Em um ano, os congestionamentos no centro londrino foram reduzidos em 30%.

Em Estocolmo, na Suécia, o pedágio foi implantado em 2007. Antes de dar o aval por meio de um plebiscito, a população da cidade testou o sistema durante seis meses. Um transmissor acoplado ao para-brisa emite um sinal quando o carro passa sob arcos metálicos com sensores instalados nas vias que dão acesso ao centro da cidade. O valor é debitado diretamente na conta bancária do condutor. A Holanda fez outras tentativas para melhorar o fluxo de veículos, como criar pistas exclusivas para carros com mais de três ocupantes e distribuir brindes aos passageiros dos transportes públicos. Nada deu certo. Agora, a expectativa é sensibilizar os motoristas pelo bolso.

– Latas “Made in Usa”

Estamos consumindo cada vez mais cerveja! Em termos, claro…

Compartilho esta nota da Revista Veja desta semana, da coluna Radar de Lauro Jardim: A Ambev está importando latinhas de alumínio, devido a falta no mercado interno. Um navio lotado chegou em Santos, com latas de Skol vazias, para suprir a necessidade.

Falta lata de alumínio pelo uso delas ou pelo consumo de cervejas (ou de refrigerantes, sucos…)?

– Agrotóxicos à Mesa

Sábios conselhos de mamãe: “se comprar tomate no mercado, lave muito bem para tirar o veneno!

Passados muitos anos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou a lista dos produtos com mais agrotóxicos das feiras brasileiras.

Não se assustem! Segundo a agência, nas bancas há agrotóxico em excesso, possibilitando intoxicação, em:

64% dos pimentões;

38% dos morangos;

32% das uvas;

24% das cenouras!

Saladas e frutas, pelo jeito, só de garantia de procedência orgânica… 

– Google, Negócios, Censura & China

Anos atrás, todos aguardavam ansiosos a chegada do Google na China. Como país ditador, algumas restrições foram impostas: a busca de termos como “democracia” ou “direitos humanos” era censurada. E, para fazer negócios, o Google aceitou (esqueça responsabilidade social: negócios, para muitas empresas, são simplesmente negócios).

Agora o Google muda sua base de busca da China para Hong Kong, a fim de evitar censura. Mas é por não concordar com o controle da liberdade de expressão e da ditadura chinesa, ou pelo fato dos hackers oficiais do governo estarem censurando novos termos?

Na China, o Google continuará com serviços que não implicam em busca de termos que possam fazer apologia à liberdade, como o Google Maps, por exemplo.

Extraído de: http://pt.euronews.net/2010/03/23/google-muda-motor-de-busca-da-china-para-hong-kong/

GOOGLE MUDA MOTOR DE BUSCA DA CHINA PARA HONG KONG

A partir de agora as buscas feitas no site da Google China, “google.cn”, passam a ser redireccionadas para o motor de busca de Hong Kong, “google.hk”.

O motor de busca mais popular do mundo provocou a ira dos chineses, aproveitando-se do facto de Hong Kong beneficiar do estatuto de Região Administrativa Especial, não estando sujeito às restrições aplicadas no resto da República Popular.

A medida legal vai permitir aos internautas chineses aceder a páginas até agora “seladas”, como o Facebook, Twitter, YouTube, entre outras.

Um blogger explica como poderia ter sido resolvido este conflito:

“Você pode pedir a qualquer companhia, chinesa ou estrangeira para cumprir a leis nacionais.
Mas as companhias não adivinham o conteúdo dessas leis, que devem ser clarificadas e mais específicas. Se o governo chinês especificar o que é censurado na internet, então penso que é mais fácil para as companhias cumprirem a lei. Por exemplo, porque não podemos falar sobre Hu Jintao na internet, devemos saber que o seu nome juntamente com outros conteúdos é proibido”.

O conflito entre a Google e Pequim intensificou-se em Janeiro, quando a empresa anunciou que deixaria de censurar os resultados das buscas na versão em mandarim.

A decisão foi tomada após vários ciberataques da China a contas do Gmail, pertencentes a vários activistas chineses dos direitos humanos.

– Marketing de Emboscada da Oi sobre a Vivo

A operadora de telefonia Vivo é uma das patrocinadoras oficias da Seleção Brasileira. Em treinos, entrevistas, banners e em diversos locais, a empresa pode expor sua marca. Só não pode entrar em campo.

Entretanto, sua concorrente Oi assinou uma cota de patrocínio global com a FIFA para a Copa do Mundo. Assim, poderá expor sua marca dentro de campo. É o chamado marketing de emboscada.

Não se conseguiu bancar a seleção, busca-se o evento como um todo! Haja dinheiro…

– Próxima Escala no Paulista A2

Na próxima quarta-feira, estarei atuando pelo Campeonato Paulista da Série A2: Linense X Taquaritinga.

Torçam por nossa equipe de arbitragem! Abaixo, a escala completa da rodada:

Rodada: 18
Campeonato: Paulista Categoria: A2 – Profissional


Jogo: 171 – Rio Preto X Marília
Data: 24/03/2010 Horário: 15:00
Estádio: Anísio Haddad Cidade: SAO JOSE DO RIO PRETO
Arbitro: Thiago Duarte Peixoto
Arbitro Assist 1: Eder Antonio da Carmo Nunes
Arbitro Assist 2: José Márcio Mariano
Quarto Arbitro: João Domingos Alves dos Santos


Jogo: 172 – GE Osasco X Flamengo
Data: 24/03/2010 Horário: 15:00
Estádio: Pref. José Liberatti Cidade: OSASCO
Arbitro: Leomar Oliveira Neves
Arbitro Assist 1: Otavio Magnani Barboza
Arbitro Assist 2: Silvia Aparecida da Silva
Quarto Arbitro: Fernando da Fonseca Veiga


Jogo: 173 – Votoraty X São José EC
Data: 24/03/2010 Horário: 15:00
Estádio: Domênico Paolo Mettidieri (EM Votorantim) Cidade: VOTORANTIM
Arbitro: Cássio Luiz Zancopé
Arbitro Assist 1: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa
Arbitro Assist 2: Bruno Salgado Rizo
Quarto Arbitro: Lucas de Castro Cardoso


Jogo: 174 – PAEC X América
Data: 24/03/2010 Horário: 15:00
Estádio: Conde Rodolfo Crespi Cidade: SAO PAULO
Arbitro: Michel Douglas dos Santos
Arbitro Assist 1: Luiz Quirino da Costa
Arbitro Assist 2: Waldete Ramos Rodrigues
Quarto Arbitro: Fabricio Santos Fontana


Jogo: 175 – São Bento X União São João
Data: 24/03/2010 Horário: 19:30
Estádio: Walter Ribeiro Cidade: SOROCABA
Arbitro: Marco Antonio de Oliveira Sá
Arbitro Assist 1: Daniel Rissato Freire de Carvalho
Arbitro Assist 2: Mauro André de Freitas
Quarto Arbitro: Edinaldo Candido Trajano


Jogo: 176 – Osvaldo Cruz X São Bernardo FC
Data: 24/03/2010 Horário: 15:00
Estádio: Breno Ribeiro do Val Cidade: OSWALDO CRUZ
Arbitro: Edson Pereira Santana
Arbitro Assist 1: Vitor Carmona Metestaine
Arbitro Assist 2: Victor Silverio Martini
Quarto Arbitro: Marcos Cesar Claro Generoso


Jogo: 177 – UA Barbarense X Guarani
Data: 24/03/2010 Horário: 20:00
Estádio: Antônio Lins Ribeiro Guimarães Cidade: SANTA BARBARA DO OESTE
Arbitro: Paulo Roberto de Souza Jr
Arbitro Assist 1: Paulo Roberto Guiotti
Arbitro Assist 2: Eduardo de Jesus Conceição
Quarto Arbitro: Marcelo José Feltran Júnior


Jogo: 178 – Catanduvense X Noroeste
Data: 24/03/2010 Horário: 20:00
Estádio: Sílvio Salles Cidade: CATANDUVA
Arbitro: Antonio Rogério Batista do Prado
Arbitro Assist 1: Ricardo Luis de Souza Bortoluzzo
Arbitro Assist 2: Sergio Cardoso dos Santos
Quarto Arbitro: Flavio Félix da Silva


Jogo: 179 – Linense X Taquaritinga
Data: 24/03/2010 Horário: 20:00
Estádio: Gilberto Siqueira Lopes Cidade: LINS
Arbitro:
Rafael Porcari
Arbitro Assist 1: Marcio Jacob
Arbitro Assist 2: Benjamin Schmal
Quarto Arbitro: Clóvis França Bressanin


Jogo: 180 – Sorocaba X Guaratinguetá
Data: 25/03/2010 Horário: 20:00
Estádio: Walter Ribeiro Cidade: SOROCABA
Arbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Arbitro Assist 1: Daniel Lopes Neto
Arbitro Assist 2: Vinicio Messias de Souza
Quarto Arbitro: Eduardo Augusto de Godoi

– Produção Independente? SOU CONTRA!

Parece matéria de revista de celebridades, mas me causou indignação a socialite Mariana Kupfer. Entrevistada por Hebe Camargo, falou sobre as vantagens em se engravidar por insiminação artificial. Até aí, tudo bem. Mas fez questão de ressaltar que a criança que ela terá não possuirá um pai. A produção independente parece contagiar algumas pessoas.

Será que o pequenino que nascerá não terá necessidade do pai? É uma crueldade! Cada vez mais que amadureço na paternidade, vejo que uma criança não pode (se possível, lógico) ser criada e educada sozinha. A figura do pai e da mãe são fundamentais.

Privá-la da presença do pai pelos motivos expostos pela moça no programa é de uma ignorância indiscritíveis!

– O Futebol Brasileiro Contra o Apartheid

É dessas coisas que nos orgulhamos!

Extraído de: http://colunas.epoca.globo.com/matamata/2009/06/22/como-a-selecao-brasileira-ajudou-a-derrotar-o-apartheid/

Como a Seleção Brasileira ajudou a derrotar o apartheid

PRETÓRIA – Nós, brasileiros, nunca pensamos nisso, mas Pelé – e a seleção brasileira – tiveram um pequeno, mas importante papel na derrubada do apartheid. Além de inspirarem o futebol sul-africano (a ponto de um de seus principais times, o Mamelodi Sundowns, usar camisa amarela e calção azul em homenagem à seleção), os multi-raciais times brasileiros “davam um tapa na cara do apartheid” cada vez que ganhavam uma Copa do Mundo. É o que diz na entrevista abaixo o principal historiador do futebol sul-africano, Peter Alegi. Como professor da Eastern Kentucky University, Alegi escreveu Laduma!, o melhor livro sobre o tema. “Laduma” é o grito dos locutores, em zulu, quando acontece um gol. Hoje professor da Michigan State University, Alegi explicou os conflitos que prejudicam tanto o “soccer” na África do Sul (na foto acima, os Johannesburg Highlanders, um bem-sucedido time das ligas negras sul-africanas da década de 30).

ÉPOCA – De que forma o futebol ajudou a derrotar o apartheid?
Peter Alegi – O futebol humanizou a vida de pessoas que tinham muito pouco motivo para comemorar nas condições impiedosas e punitivas da segregação e do apartheid. O esporte também criou um espaço cultural que deixava evidente um desejo geral de integração racial e direitos iguais. Internacionalmente, o futebol desempenhou um papel crucial no movimento de boicote esportivo. O isolamento da África do Sul branca entre 1961 e 1992, com exceção de um breve período em 1963, mostrou-se um estímulo significativo à luta pela libertação, pois mostrou que o apartheid era inaceitável e que o resto do mundo não estava disposto a jogar com racistas.

ÉPOCA – O sucesso do multi-racial time brasileiro, e em particular o de Pelé, era visto como um exemplo pelos negros sul-africanos?
Alegi – Não há dados sobre até que ponto as seleções brasileiras dos anos 60 e 70 inspiraram jogadores, torcedores e organizadores das comunidades negras. Há evidências circunstanciais em favor dessa ideia de um papel “inspirador”. O time dos Mamelodi Sundowns, fundado no início dos anos 60 no bairro misto de Marabastad, em Pretória, adotou camisa amarela e calção azul em homenagem à seleção. É bom lembrar que a televisão só chegou à África do Sul em 1976, e que a primeira Copa do Mundo só foi transmitida em 1990, depois da libertação de Nelson Mandela. Então, os torcedores devem ter visto poucos filmes do Brasil de 1958-70 e de Pelé. Certamente nunca partidas inteiras. No entanto, é certo que o sucesso de um time de brasileiros brancos, negros e mestiços era um tapa na cara da ideologia do apartheid. Nos anos 70, Pelé foi um símbolo do poder negro nas townships (as favelas habitadas por negros na periferia das grandes cidades sul-africanas).

ÉPOCA – Seu livro menciona o caso da Portuguesa Santista, que quase aceitou jogar uma partida apenas com jogadores brancos, na Cidade do Cabo, em 1959 – um telegrama do presidente Juscelino Kubitschek impediu que isso acontecesse. O que ocorreu ali, exatamente?
Alegi – A Portuguesa Santista, segundo o que se publicou na época, teria aceitado barrar vários jogadores negros e escalar um time só de brancos contra um combinado branco da Província Ocidental, na Cidade do Cabo. A South African Sports Association (Sasa), uma entidade anti-apartheid, ao saber dessa aceitação do racismo, imediatamente disparou um protesto oficial ao cônsul do Brasil na Cidade do Cabo. O cônsul, aparentemente depois de comunicar-se com o presidente Juscelino Kubitschek, ordenou que a Portuguesa Santista não entrasse em campo.

ÉPOCA – Depois do fim do apartheid, a África do Sul ainda parece buscar sua identidade. A Copa do Mundo terá alguma importância nesse sentido?
Alegi – O governo sul-africano tem usado a Copa do Mundo para estimular o orgulho nacional e a unidade e aumentar o prestígio do Estado e de seus líderes. Esse projeto enormemente dispendioso e importante, porém, chega num momento delicado para o país. A África do Sul ainda é profundamente dividida em linhas de raça e classe, e ainda luta com enormes problemas sociais, incluindo pobreza, racismo, violência, HIV e a crescente xenofobia. No geral, acredito que uma Copa bem organizada e memorável vai gerar algum sentimento de comunhão e patriotismo e pode desafiar os estereótipos negativos sobre os africanos. Mas qualquer nova identidade sul-africano será provavelmente efêmera e frágil se não for acompanhada por reformas estruturais mais amplas na sociedade.

– Obrigado, Revista Época

Tive o prazer de ter minha “Carta à Redação” publicada na seção do leitor da Revista Época desta semana. O assunto se referia aos tratamentos diferenciados do governo brasileiro ao terrorista Cesare Battisti e ao cubano que faz greve de fome contra Fidel. Falei, na minha carta, sobre o “transtorno bipolar ideológico” do presidente frente aos episódios.

Fiquei grato.

– E Viva a Gelatina!

Pessoas bonitas comem gelatina.
Pessoas em forma comem gelatina.
Pessoas inteligentes comem gelatina.
Eu como gelatina.
E vocês, comem gelatina?

Claro que o “eu como gelatina” foi brincadeira, mas achei extremamente interessante e compartilho a matéria sobre os benefícios à saúde de tal prática, extraída do IG: 

Em: http://delas.ig.com.br/bemestar/viva+a+gelatina/n1237554301064.html

(Mas que eu como gelatina, eu como mesmo!)

– Incoerência em Discurso sobre o Método de Protesto

Há dias quero escrever sobre o assunto e não tive tempo. Lá vai:

Lula reclama de que o manifestante cubano que fez greve de fome em Cuba, como forma de protesto à ditadura local, está sendo irresponsável. Nosso presidente se omite em apoiar o rebelde contra o regime de ditadura castrista.

Lula tende a dar asilo político ao terrorista italiano Cesare Batista, e na época acatou seu manifesto, que foi fazer greve de fome contra a democracia italiana, que o quer preso por homicídios na Itália.

O proprio Lula fez greve de fome por 6 dias, no tempo da dtadura.

Que raio de critério é esse? Incoerente, no mínimo. Defendemos o assassino e condenamos o inocente?

– Mais Árbitros Banidos por Corrupção na UEFA

Mais uma vez, notícias sobre corrupção no futebol. Infelizmente, os casos têm aparecido semanalmente na grande mídia e revelam muita sujeira. Semana passada, houve o episódio da criação de “campos de concentração” para árbitros e treinadores, devido a manipulação de resultados na China (clique aqui para ler o assunto). Agora, a UEFA resolveu banir um árbitro ucraniano, pelo seu envolvimento em fabricação de placares. Dias atrás, a UEFA já houvera punido 3 outros árbitros, devido a relatórios da polícia alemã.

Abaixo, extraído do próprio site da UEFA (clique acima para citação)

AFASTAMENTO DE ÁRBITRO DECIDIDO EM 18 DE MARÇO

A UEFA anunciou que o árbitro ucraniano Oleh Orekhov foi banido de todas as actividades futebolísticas de forma vitalícia, depois de ter sido acusado de violar os Regulamentos Disciplinares da UEFA.

O Comité de Controlo e Disciplina da UEFA baniu o árbitro ucraniano Oleh Orekhov de todas as actividades futebolísticas de forma vitalícia.

Baseado em informações das investigações decorrentes da polícia alemã, sobre viciação de resultados e corrupção, o Comité de Controlo e Disciplina tomou a decisão esta quinta-feira, quando examinou o caso de Orekhov, que esteve suspenso provisoriamente o mês passado, durante 30 dias.

O árbitro ucraniano foi acusado de ter violado os princípios de lealdade e integridade, sob o Artigo 5 dos Regulamentos Disciplinares da UEFA. O parecer da UEFA está sujeito a recurso, no prazo de três dias após o conhecimento dos motivos da decisão.

As decisões tomadas pelo Comité de Controlo e Disciplina são desportivas, instigadas pela UEFA, permitidas pelos Estatutos da UEFA e geridas pelos Regulamentos Disciplinares do organismo, edição de 2008. Por isso, são decisões desportivas separadas, sem relação com as investigações policiais e procedimentos criminais em curso, conduzidos pelas autoridades policiais de Bochum.

DECISÕES SOBRE ÁRBITROS INVESTIGADOS EM 18 DE FEVEREIRO

O Comité de Controlo e Disciplina da UEFA tomou decisões sobre três árbitros europeus, com base na investigação em curso da polícia alemã sobre viciação de resultados de jogos e corrupção.

O Comité de Controlo e Disciplina da UEFA tomou decisões na quinta-feira, dia 18 de Fevereiro, respeitantes a três árbitros europeus, com base na investigação em curso da polícia alemã sobre viciação de resultados de jogos e corrupção. Os três árbitros foram acusados de quebrarem os princípios da lealdade e integridade descritos no Artigo 5º dos Regulamentos de Disciplina da UEFA.

Novo Panic, árbitro da Bósnia-Herzegovina, foi banido para sempre de qualquer actividade relacionada com o futebol. Panic apresentou um recurso junto da UEFA contestando o veredicto, sendo que a respectiva data da audiência será comunicada em devido tempo. Tomislav Setka, árbitro assistente da Croácia, foi suspenso até 30 de Junho de 2011. Oleg Oriekhov, árbitro da Ucrânia, foi suspenso provisoriamente durante 30 dias [e banido, conforme relato atual acima].

Noutro caso, o Comité de Controlo e Disciplina da UEFA decidiu que nenhuma acção será intentada contra o árbitro búlgaro Anton Genov, na sequência de investigações ligadas a padrões de apostas ilegais.

A propósito, um árbitro suspenso por corrupção por 1 ano e 3 meses, como o croata citado, tem direito a voltar a apitar?

– Contra o Aborto, a Favor da Vida

Já me manifestei sobre o assunto e repito: sou radicalmente contra o Aborto. Por muitos motivos, dentre os quais por não ter sido vítima de um, graças a minha santa Mãe, e por considerar tal ato um assassinato cruel, sem defesa do inocente.

Assim, compartilho tal ato em defesa da vida, enviado pelo joranlista Reinaldo Oliveira e que compartilho abaixo:

4º Ato público em Defesa da Vida

Neste sábado, dia 20 de março, na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10h da manhã, com término previsto para 13h30. Participam deste ato público autoridades, entidades pró-vida, artistas e pessoas da capital e cidades do interior. Participe desta manifestação muito importante em favor da vida, num Brasil e num mundo que tem muitas vezes optado pela cultura da morte (projetos pró-aborto, eutanásia, etc). Importante lembrar que pelo Plano Nacional de Direitos Humanos o Governo Lula quer implantar o aborto no país. Não peque por omissão nesta hora tão grave em que o sangue das crianças inocentes é derramado pelas próprias mães.

 “A audácia dos maus cresce por causa da omissão dos bons” (Papa Leão XIII).

Vamos multiplicar essa mensagem e divulgá-la aos nossos amigos? É ato de amor e de cidadania lutar pela Vida.

– Um Simples Por Quê?

É assustador o episódio recente da criança retirada dos braços da mãe aqui em Jundiaí. Para quem não tomou conhecimento, tal fato foi explorado pela imprensa nacional: uma turma de ciganos explorava a mendicância com seus filhos, nas ruas da cidade. O Conselho Tutelar pediu a guarda das crianças, e numa cena chocante, uma autoridade arranca a criança dos braços da mãe em desespero.

Chocante.

Nada a comentar… Mundo cão, não?

Por quê não há diálogo? Por quê não há conscientização de certos pais? Por quê as autoridades não são tolerantes em certos casos e intolerantes quando não deveriam?

Por quê?

– As Novas Apostas da Indústria Cervejeira

Sou extremamente moderado quanto a bebidas alcoólicas. Bebo muito pouco, mas quando o faço, procuro ser um pouco exigente.

Assim, compartilho essa matéria interessante sobre a chegada de cervejas com alto teor alcoólico, outras nobres e até, vejam só, envelhecidas! É a nova aposta do setor para incrementar as vendas.

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/56892_NEM+PARECE+CERVEJA

NEM PARECE CERVEJA

por Verônica Mambrini

Amargas ou hiperalcoólicas, as extremas chegam para desafi ar o paladar tradicional

Beba com moderação é um aviso sério para os apreciadores das cervejas extremas. Para começar, pelo teor de álcool delas. Enquanto uma cerveja pilsen comum tem por volta de 5% de gradação alcoólica, as extremas, como são conhecidas, começam em 10% e chegam a 40%. “Elas podem ser muito alcoólicas, lupuladas ou maltadas. Alguma característica nelas é extrema”, diz Eduardo Passarelli, dono do bar Melograno, em São Paulo, que está trazendo para o Brasil a Samuel Adams Utopias, uma das mais caras e fortes do mundo, com gradação alcoólica de 25%. Importada dos Estados Unidos, cada dose sai por R$ 75. “O que lembra uma cerveja comum é o sabor do malte”, diz Passarelli. A novidade tem sido bem recebida aqui. “O brasileiro começa a apreciar cervejas mais elaboradas”, diz Cassio Piccolo, dono do Frangó, em São Paulo, pioneiro no segmento de cervejas diferenciadas. As extremas surgiram há cerca de dez anos entre as microcervejarias artesanais nos Estados Unidos, inspiradas na variedade de ingredientes e sabores das cervejas belgas, que usam açúcares, frutas e especiarias para aumentar a densidade e complexidade da bebida.

São feitas em pequena escala e têm pouco gás, porque ele não resiste bem a essa proporção de álcool. Como a ideia é criar produtos surpreendentes e fora do comum, as cervejarias que as produzem costumam trazer novidades inusitadas. A cada ano, os produtores artesanais criam e aperfeiçoam receitas, elaborando cervejas mais fortes e complexas, muitas com até dez vezes mais lúpulo do que as versões industriais. A detentora atual do recorde de mais forte é a recém-lançada Sink The Bismarck, da cervejaria escocesa BrewDog, com estonteantes 41% de gradação alcoólica, semelhante a destilados como vodca e cachaça. A segunda mais forte é a alemã Schorschbock 40, lançada também este ano, com 40% de álcool por volume. Como é impossível obter essa proporção de álcool apenas por fermentação, a rigor essas bebidas não podem ser consideradas cervejas, segundo a mestre cervejeira Cilene Saorin. “São bebidas licorosas à base de cerveja, para final de refeição, como um licor ou um conhaque”, diz.

– No Mundo da Fantasia

Uma dessas bonequinhas é a Mônica. A outra é nossa Marina.

 

Ambas são encantadoras, não?

– Hoje é Dia de São José!

Hoje é dia de São José, patrono dos pais, patriarca da Sagrada Família, e, portanto, padastro e pai de criação do Menino Jesus.

Valei-me São josé, para que eu seja um chefe da minha família tão santo quanto tu fostes!

– 1 Litro por 900 ML: um Golpe Nefasto nos Postos de Combustíveis

Consumidores, atenção: um novo golpe tem crescido no setor de combustíveis. Se não bastasse o cuidado com a adulteração da qualidade do etanol e da gasolina, agora há a crescente adulteração de bombas. Abaixo, apenas um relato de muitos que estão aparecendo!

Extraído do Estadão.com (clique acima para citação)

POLÍCIA LACRA BOMBAS DE DOIS POSTOS IRREGULARES EM SP

A Polícia Civil e o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) lacrou nesta segunda-feira, 15, as bombas de dois postos de combustíveis com irregularidades na capital paulista.

Um dos locais vistoriados fica na Avenida Santa Catarina, no Jabaquara, zona sul da cidade. O estabelecimento vendia produtos vencidos – como óleo de motor. O responsável pelo posto foi ouvido e liberado em seguida.

O segundo posto lacrado está localizado na Rua Conselheiro Moreira de Barros, em Santana, na zona norte. As bombas de combustíveis estavam adulteradas e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a cada 20 litros de combustível liberados, a bomba segurava 140 mililitros. O gerente do estabelecimento foi preso em flagrante.

Oito equipes da Polícia Civil e oito do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) realizaram na manhã desta segunda uma operação para medir o volume de combustível que sai das bombas no momento do abastecimento.

A operação foi realizada em 20 postos de diversas regiões da capital paulista e contou com apoio da Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Consumidor do Departamento de polícia de Proteção à cidadania.

– A Criança e o Consumo

“Crianças não podem ser tratadas como consumidores comuns. ‘Formar cidadãos ou consumistas?’, eis a questão.”

Frei Betto, em artigo publicado em “Tendências e Debates” na Folha de São Paulo da última terça-feira, explorou o debate sobre “Criança e Consumo“. A indução ao consumismo infantil influencia na criação do pequenino, e forma cidadãos ainda mais materialistas.

Tal assunto é amplamente debatido em: www.criancaeconsumo.org.br.

Visite. É um tema interessante e oportuno, dentro da atual sociedade.

– Trabalhos da Última Semana na FASAS

Compartilho aos discentes as atividades realizadas (de maneira anônima, veja que interessante) na última semana:

– 1o. semestre: Falamos sobre a Discriminação no Local de Trabalho. Boa parte dos alunos discrimina colegas de trabalho, e as principais motivações são: religião, sexo, e origem. Mas, felizmente, eles próprios relatam a consciência do erro e o desejo de mudanças. Alguns relataram que se sentem discriminados, e escreveram até mesmo certos dramas e traumas, que não serão aqui externados.

– 2o. semestre: Debatemos sobre a Confiabilidade de algumas ONG’s. E fiquei surpreso: a maior parte desconfia das entidades filantrópicas, e relataram de maneira incisiva o que pensam. Poucos crêem piamente que estas instituições revertem suas receitas integralmente para o assistencialismo.

Por fim, uma observação: os alunos estão escrevendo um pouco melhor, com mais espírito crítico e desenvoltura. A propósito, o Segundo Semestre está caprichando em suas respostas, o que é muito bom!

– Chás de Rituais

Se eu pegar qualquer mato, fizer um chá (mesmo que traga alucinações) e dizer que é para fins religiosos, não há problemas. Se eu o fizer apenas para “me alucinar”, posso ser enquadrado como criminoso.

Então, reflita: até a Maconha, se utilizada em rituais de religião, é permitida.

Não era mais prudente proibir tudo? Sou uma das pessoas que mais tolera certos comportamentos e individualidades, mas ainda estou espantado com a atitude do assassino do cartunista Glauco Villa.

– Universidade Corporativa da AmBev

Mais uma organização brasileira tem trabalhado nos moldes das grandes empresas americanas: a AmBev criará a sua Universidade Corporativa, a fim de moldar a condunta dos seus executivos.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/blogs/por-dentro-das-empresas/2010/03/18/ambev-tera-sede-para-sua-universidade/

AMBEV TERÁ SEDE PARA SUA UNIVERSIDADE

por Cristiane Correa

Ainda este ano, a AmBev vai inaugurar uma sede para sua Universidade. O local escolhido foi a cidade de Jacareí, no interior paulista. O projeto prevê a construção de um edifício com três auditórios e seis salas de treinamento e foi inspirado no lendário centro de treinamento da GE, Crotonville (veja aqui matéria que fiz sobre Crotronville, onde são treinados 9000 executivos da GE todos os anos).
Neste ano a AmBev vai investir 20 milhões de reais no treinamento de seus funcionários — 25% mais que o valor desembolsado ano passado.

– Manifestações ou Farra no RJ?

Ontem foi “meio feriado” no Rio de Janeiro. Motivada pelas autoridades locais, a população foi incentivada a protestar contra a emenda Ibsen, que visa a redistribuição do dinheiro do petróleo (leia explicações no post sobre este assunto na última terça-feira – Clique Aqui).
Detalhe: o carioca não foi às ruas para protestar, mas sim para curtir os shows contratados para animar o protesto, como Xuxa e Neguinho da Beija Flor. É mole? Protestinho cheio de farra… Como fica o dinheiro público?

– Salam Fayad, Brasileiro da Gema

“O Brasil goza de prestígio universal e afeição imediata. É um atributo único (….) O peso do Brasil não pode ser ignorado”

Tal discurso ufanista é de Salam Fayad, premiê palestino, buscando a simpatia do Brasil em defender a criação do Estado da Palestina.

E não é que ele tem razão na fala acima, onde coloca o Brasil como importante mediador para a paz?

– 11 anos de Ensino Superior

Não vou deixar passar batido: há exatos 11 anos ministrava minha primeira aula em turmas de ensino superior. Agradeço de coração a Profa. Raquel Pereira, da Uninove, por me confiar tal oportunidade e acreditar em um jovem de 22 anos à frente de uma turma de Administração de Empresas. Depois veio a segunda turma, a terceira… e não parou mais!

Obrigado a todos.

– A Emenda Ibsen

Como o dinheiro do Pré-Sal causa alvoroço, não? Nem foi explorado, e já há briga de foice por ele!

Há uma emenda no Senado (formulada por Ibsen Pinheiro), que muda a distribuição dos royalties da exploração do Petróleo. A ideia é de que o Petróleo não tenha a maior parte dos dividendos para os Estados, mas sim para a União. Assim, o conteúdo achado em reservas do RJ e ES não seria em grande parte revertido em dinheiro para eles, mas sim para o país (colocando como mote o fato de ser uma riqueza nacional)

Os Estados estão bravos… No Rio de Janeiro, ameaçam até cancelar as Olimpíadas. O COB entrou na parada com chantagem psicológica. Que auê!