– Coisas Simples

Meu grande e maior prazer: ficar brincando com essa princesinha…

Esqueço dos problemas do mundo e das preocupações / decisões a serem tomadas.

Minha filha, minha luz. Minha esposa, meu porto-seguro. Minha família, meu aconchego.

Na próxima quarta-feira, fará 1 aninho!

– Frases Interessantes do Futebol

Embora publicada há alguns dias, recebi ontem essa interessante matéria sobre alguns “frasistas” marcantes do futebol. Entre as pérolas, a do inesquecível George Best, ídolo do Manchester United que morreu tragicamente, vítima do alcoolismo.

Extraído de: http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/2009/noticias/0,,OI3973105-EI14093,00-Veja+as+frases+mais+raras+do+futebol+europeu.html

FRASES CONTUNDENTES DO FUTEBOL

O norte-irlandês George Best, não bastasse ter sido o maior jogador da história do Manchester United, ainda foi um dos principais frasistas do futebol europeu, sempre mesclando a imagem de boêmio com a do meia-atacante de potencial técnico explosivo.

Best é o personagem principal desta lista elaborada pelo Terra Chile, com frases raras e marcantes do futebol europeu. Confira:

David Beckham: “Definitivamente, quero que meu filho Brooklyn seja cristianizado. Só não sei, todavia, por qual religião”

Ronaldo: “Perdemos porque não ganhamos”

Diego Maradona: “Não estou contra os homossexuais. Me parece bom que existam, porque dessa maneira deixam as mulheres livres para nós que somos machos de verdade”

George Best: “Em 1969, deixei as mulheres e a bebida, mas foram os piores 20 minutos de minha vida”

George Best: “Há alguns anos, disse que me deixassem escolher entre marcar um golaço no Liverpool ou me encontrar com uma Miss Universo, e que seria uma difícil eleição. Afortunadamente, tive a oportunidade de fazer ambas as coisas”

Thierry Henry: “Às vezes, no futebol, é preciso marcar gols”

Johan Cruyff: “Meus atacantes só devem correr 15 metros, a não ser que sejam estúpidos ou estejam dormindo”

Jorge Valdano, ex-treinador do Real Madrid: “Um rival sem interesse em atacar? É como fazer amor com uma árvore”

Alan Hansen, ex-capitão do Liverpool: “Nunca disputei as bolas aéreas no Liverpool. Se sabe que cada vez que cabeceia a bola se perde 50% dos neurônios. Assim, mandava Mark Lawreson cabecear. Sempre convém delegar. É prerrogativa dos capitães”

John Toshack, ex-treinador do Real Madrid: “Nas segundas, sempre penso em trocar dez jogadores, às terças sete ou oito, às quintas quatro, às sextas dois. E no sábado penso que têm que jogar os mesmos “cabrones”

Alfredo Di Stéfano: “A bola é de couro, o couro vem da vaca, a vaca come pasto, assim há que jogar bola sobre o pasto”

Paul Gascoigne: “Tive 14 cartões nessa temporada. Oito deles foram culpa minha, mas sete podem ser discutidos”

Romário: “Se não saio pela noite, não marco gols”

Ade Akinbiyi, jogador do Houston: “Estava vendo ao vivo a partida do Blackburn pela televisão. Quando vi que George Nadh havia marcado no primeiro minuto, minha reação foi correr ao telefone para ligar a ele. Logo me dei conta de que ele não poderia atender porque estava jogando”

– Devassa na Mira do Conar

A bem sucedida propaganda de Paris Hilton à Devassa, cerveja do grupo Schincariol, tem provocado polêmica pela “sensualidade”, segundo o Conar.

Informações do Portal Exame: http://portalexame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2010/02/24/devassa-na-mira-do-conar/

DEVASSA NA MIRA DO CONAR

por Marcelo Onaga

O  Conar, Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária, abriu dois processos éticos para analisar a campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol. O motivo seria uma possível violação às restrições impostas pelo Conar no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária de 2008. O código estabelece que “eventuais apelos à sensualidade não constituirão o principal conteúdo da mensagem; modelos publicitários jamais serão tratados como objeto sexual.”

Um dos processos, que analisa a campanha como um todo, foi aberto depois de denúncia de consumidor que se sentiu atingido pelo que considerou desrespeito moral ao expor mulheres de maneira excessivamente sensual.

O outro foi aberto diretamente pelo Conar diz respeito à campanha na internet. Na avaliação inicial do conselho, a ação incentivava o consumo da cerveja, o que também é proibido pelo código.

Ambos processos estão em fase de análise e, por enquanto, não há nenhum pedido de liminar para retirar a campanha do ar.

A Schincariol informa que não foi notificada.

– Banco do Brasil registra o maior Lucro da História!

O BB divulgou seu lucro: mais de R$ 10 bilhões, o maior de todos os tempos na história do Brasil.

Para ler a notícia por inteira, compartilho a coluna de Guilherme Barros, economista e colunista do IG. Para isso, Clique AQUI.

– Desrespeito ao Consumidor

Descobri que recebo via boleto (ou deveria receber) 22 contas mensais regulares, entre particulares e comerciais.

Sabem quantas recebi em dia neste mês?

Apenas 3 !!!

Culpa parcial dos Correios , que atrasam a entrega, e culpa parcial das empresas, que fecham / emitem as cobranças com pouca antecedência…

Haja paciência para tirar segunda via Internet ou por telefone.

– Perdendo Mercado, mas Ganhando Dinheiro

A Revista Exame desta semana traz uma curiosa matéria sobre a revolução na administração da cervejaria americana Budweiser. Após a compra da empresa pela Inbev, a Anheuser-Busch, ícone dos americanos, sofreu um choque cultural de gestão: demissões, fim de patrocínios e subsídios, corte de presentes e brindes, aquisição e venda de outras marcas, além de perda de 12% do mercado.

Tudo isso fez com que a antipatia e protesto pelos americanos contra os brasileiros que administram a empresa aumentasse. Por fim, tais ações fazem com que a AnInbev (nome do Conglomerado) tenha lucro! As ações dispararam, em contrapartida das vendas.

Veja como tem funcionado:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0962/gestao/gestao-americana-feita-brasileiros-533945.html?page=1

GESTÃO AMERICANA, FEITA POR BRASILEIROS

Pouco mais de um ano após comprar a cervejaria Anheuser-Busch, um ícone dos Estados Unidos, os brasileiros da InBev deixam claro qual o caminho escolhido para ganhar dinheiro: uma crença em metas, austeridade e meritocracia que choca os próprios americanos

Por Tiago Lethbriddge, de St. Louis

Embora tenha sido berço do blues, do escritor T.S. Eliot e da casquinha de sorvete, a cidade americana de St. Louis cultivou com prazer a fama de capital nacional da cerveja. Foi aqui, às margens do Mississippi, que nasceu um dos maiores ícones americanos, a Budweiser, produzida desde 1876 pela Anheuser-Busch. Nesses anos, empresa e cidade desenvolveram uma simbiose rara. O clã Busch, que comandou a cervejaria por seis gerações, funcionava como uma espécie de patriarcado local, doando dezenas de milhões de dólares à caridade e financiando eventos artísticos. Jovens sonhavam em trabalhar na “cervejaria”, como a Anheuser-Busch é chamada na cidade. Os salários eram acima da média e a companhia mimava os funcionários com caixas de cerveja grátis, ingressos para jogos de beisebol no Busch Stadium e entradas para os parques temáticos Busch Gardens (o nome da família, como se vê, está por todo lado). St. Louis devolvia com fidelidade: quase sete em cada dez garrafas de cerveja consumidas na cidade saíam da fábrica da Anheuser-Busch, número muito superior à média americana, de 50%. Beber Budweiser era questão de orgulho municipal, dada a enorme rivalidade entre St. Louis e Milwaukee, onde nasceu a Miller. Essa história, porém, terminou em 18 de novembro de 2008, quando a empresa mais querida de St. Louis foi comprada pelo grupo belgo-brasileiro InBev. Desde então, a cidade vem tendo de se habituar a uma nova realidade – St. Louis não é mais a capital de coisa alguma. Para piorar as coisas, a aristocrática e generosa família Busch foi substituída por um pequeno grupo de executivos brasileiros que vestem calças jeans surradas, não dão a mínima para tradições centenárias e estão virando a maior cervejaria dos Estados Unidos do avesso. Os próprios funcionários trataram de resumir a dolorosa transformação: o endereço da sede da empresa, em 1 Busch Place, tem um novo apelido entre eles – 1 Brito Place.

O BRITO EM QUESTÃO É O CARIOCA Carlos Brito, presidente mundial da ABInBev. Ele comanda aquela que é a maior cervejaria do mundo, nascida após a aquisição da Anheuser-Busch pela InBev. Apesar de ter sede na Bélgica, a ABInBev é, em seu DNA, uma empresa brasileira. Nove dos 13 executivos de sua cúpula fizeram carreira na AmBev, braço brasileiro da cervejaria – o carioca Luiz Fernando Edmond, ex-presidente da AmBev, foi despachado para St. Louis para comandar pessoalmente a incorporação da Anheuser- Busch. Hoje, esses brasileiros têm aquela que é a mais difícil missão de sua carreira: fazer a maior aquisição da história do setor dar certo. A compra da Anheuser-Busch era um sonho antigo dos controladores da AmBev, os investidores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que atualmente dividem o comando da ABInBev com um grupo de famílias belgas. Mas o negócio acabou sendo concluído na pior hora possível, em meio ao pânico do fim de 2008. Para fechar a compra, a InBev teve de pagar caro e se endividar perigosamente – foram 45 bilhões de dólares em empréstimos para concluir a aquisição de 52 bilhões de dólares. Além disso, a maior recessão do pós-guerra fez o mercado americano de cerveja encolher.

Os resultados, no entanto, mostram que Brito, Edmond e seus comandados estavam à altura da tarefa. No dia 4 de março, a empresa divulga os resultados de seu primeiro ano inteiro à frente da AB. Segundo analistas ouvidos por EXAME, a empresa deve anunciar que Brito e Edmond cortaram mais de 1 bilhão de dólares em custos na AB no ano passado – mais que o prometido no dia da aquisição. Ao mesmo tempo, a empresa pagou parte da dívida ao levantar cerca de 9 bilhões de dólares com a venda dos parques Busch Gardens e de cervejarias na Europa e na Ásia. De novo, é mais do que o prometido. Esse desempenho pode ser explicado pelo tamanho da recompensa que espera os brasileiros caso consigam fazer a compra da Anheuser- Busch dar certo. Os acionistas da AB InBev ofereceram um senhor incentivo para que os executivos diminuam o endividamento da empresa a níveis considerados normais: um pacote de 28,4 milhões de opções de ações para os 40 executivos da cúpula. Eles têm até 2013 para atingir as metas. Em caso de fracasso, não ganham um dólar sequer. Já em caso de sucesso, a coisa muda bastante de figura. Segundo os cálculos da empresa de análise Stifel Nicolaus, os 40 funcionários racharão entre eles cerca de 1 bilhão de dólares caso o valor de mercado da ABInBev se mantenha no mesmo patamar atual. Como esse prêmio será pago em ações, porém, o valor pode se multiplicar. Caso a ação dobre de valor nos próximos anos (algo tido como plausível por analistas), o pacote ultrapassa os 2 bilhões de dólares. Só Brito, nesse cenário otimista, levaria opções avaliadas em mais de 200 milhões de dólares. Se o invejoso leitor já começou a torcer contra, eis uma má notícia: “Mantido o ritmo atual, eles podem atingir as metas no fim do ano que vem, dois anos antes do limite”, diz Trevor Stirling, analista da Sanford Bernstein.

Para os executivos brasileiros, cortar cabeças e custos após aquisições já é uma tradição, iniciada quando a Brahma comprou a Antarctica, em 1999. Em seguida vieram a Quilmes, na Argentina, a Labatt, no Canadá, e a Interbrew, na Bélgica. Em cada um desses casos, a receita foi a mesma: uma mistura de obsessão pela eficiência com remuneração atrelada ao desempenho. Esses são os pilares do modelo nascido na Brahma, que foi se espalhando como gene dominante após cada fusão ou aquisição, sempre melhorando resultados no caminho. Nunca, porém, isso aconteceu na escala e, sobretudo, na velocidade com que os brasileiros da ABInBev estão transformando a maior cervejaria dos Estados Unidos. Até novembro de 2008, a Anheuser-Busch era uma espécie de anti-AmBev. A empresa tinha seis aviões e dois helicópteros para transportar seus funcionários (a frota era conhecida como Air Bud). Enquanto Brito faz o trajeto de sua casa, em Connecticut, até o escritório, em Nova York, de trem, o chefão August Busch III costumava ir para o trabalho de helicóptero. Os executivos tinham escritórios luxuosos. Até mesmo os funcionários dos parques Busch Gardens ganhavam duas caixas de cerveja por mês. Enquanto a turma se esbaldava com sua Bud grátis, a Anheuser-Busch ficava cada vez menos eficiente. Sua margem operacional, por exemplo, era menos da metade da obtida pela AmBev. “Eu não preciso de cerveja grátis”, disse Brito em 2008, num resumo involuntário do abismo que separava as duas empresas. “Posso comprar minha própria cerveja.” 

ENTRE AS PRINCIPAIS RAZÕES para o fracasso de aquisições, o chamado “choque de culturas” é um dos suspeitos de sempre. Esse choque causa paralisia, e as consequências são lentidão nos resultados e decepção para os acionistas da empresa compradora. Quando a união entre InBev e AB foi anunciada, os analistas logo vaticinaram – vem choque de culturas por aí. Mas não foi o que aconteceu. Houve, digamos, um massacre cultural. Brito e Edmond adotaram a maquiavélica máxima segundo a qual é melhor fazer o mal de uma só vez. Semanas após a conclusão do negócio, 1 400 funcionários foram demitidos e 480 dos 1 200 BlackBerry da empresa foram tomados de volta. Num belo dia, os executivos chegaram a 1 Busch Place e perceberam que os luxuosos escritórios da cúpula estavam sendo demolidos a marretadas. “Parecia que tinham jogado uma bomba no 9o andar”, diz um alto executivo da Anheuser-Busch. “Era mogno para todo lado.” Foram instalados mesões comunitários para a diretoria, as secretárias passaram a ser divididas e os móveis foram leiloados. A Air Bud foi colocada à venda, e os funcionários passaram a voar na classe econômica. Para deixar claro que os tempos eram outros, listas com os executivos que mais gastavam em viagens ou com gorjetas começaram a circular pela empresa, numa espécie de eleição de “funcionário do mês” ao contrário. No futuro, a estrutura de remuneração mudará. Os salários serão fixados num nível abaixo da média do mercado, e a parte variável será maior que a média. Benefícios como seguro de vida para aposentados já estão sendo cortados. Já os 230 cavalos clydesdale, símbolos da Anheuser-Busch e mantidos pela cervejaria, ainda não foram afetados pelas mudanças.

A chegada dos novos donos foi recebida com sensações contraditórias entre os executivos da AB. Ao mesmo tempo que eles lutaram contra a oferta hostil da InBev, não havia muita esperança de que as coisas fossem melhorar sob o comando dos Busch – como eles tinham um bom punhado de ações da empresa, a aquisição poderia ser um bom negócio. “Nós podíamos ter comprado a AmBev dez anos atrás”, diz um ex-diretor da empresa. “Mas ficamos parados, e o resultado foi esse.” O desgosto era tão grande que até mesmo o banco Goldman Sachs, contratado pela AB para assessorar a defesa à oferta da InBev, apelidou os Busch de Crazy (o “Louco” August Busch III, que não sabia o que queria) e Lazy (o “Preguiçoso”, seu filho August Busch IV, que pouco fez para evitar a venda). Ao mesmo tempo que o desapreço pelos Busch crescia, Brito impressionava em sua atuação no teatro de máscaras característico de tentativas de aquisição hostil. Numa entrevista ao jornal St. Louis Post Dispatch, Brito avisou que os executivos da AB não deveriam ter medo. “Nós os amamos, respeitamos e gostamos do que eles fizeram com a empresa e com a marca”, disse Brito. Finalmente, alguns traços da cultura AmBev fascinavam a cúpula da Anheuser-Busch. Funcionários acostumados a caprichar no visual foram informados de que a calça jeans seria o uniforme dali em diante. Um novo chefe cheio de amor para dar; ir ao trabalho de calça jeans. Não parecia mal. A alegria durou algumas semanas. Logo, 14 dos 17 executivos da cúpula da Anheuser-Busch perderam o emprego. 

St. Louis Blues, uma das músicas mais famosas da história americana, conta a história de uma deprimida senhora que perdeu seu amante para uma dondoca com anéis de diamante. A música foi escrita há 96 anos, mas capta bem o espírito que baixou na cidade na era pós-venda da Anheuser-Busch. Dentro da empresa, claro, o clima é de tensão após um ano de mudanças tão dramáticas. “Ninguém sabe quem será o próximo demitido”, disse a EXAME um funcionário com três décadas de AB. Reina entre eles a certeza de que a sede da empresa acabará sendo transferida para Nova York, tirando ainda mais empregos de St. Louis. Mas, a rigor, as mudanças na Anheuser-Busch mexeram com a cidade inteira. As páginas de comentários do blog especializado em cerveja Lager Heads, do St. Louis Post Dispatch, tornaram-se o melhor termômetro para medir a popularidade dos novos donos da Anheuser-Busch. Lá, funcionários, ex-funcionários e cidadãos comuns se dedicam a jogar pedras nos executivos brasileiros. Brito, também conhecido entre eles como “Carlos Burrito”, é o alvo principal. Entre os comentaristas estão NOTOBRITO, In- Bevhater e BoycottBud. Para eles, os novos donos da Anheuser-Busch são “brazilian banditos” (assim mesmo, em espanhol) e “administradores do Terceiro Mundo”. “Os novos donos não têm o menor respeito pelas tradições da Anheuser-Busch, e sua ganância é um tapa na cara do trabalhador americano”, afirmou a EXAME, por e-mail, um funcionário que deixou a cervejaria em abril. “Descanse em paz, AB.” Não rende um blues?

Sob o comando de Edmond, é bem verdade, a empresa deixou de se preocupar em ser uma boa cidadã corporativa e passou a usar seu poder para ganhar cada centavo possível. Uma de suas primeiras atitudes foi espremer os fornecedores. Os pagamentos passaram a ser feitos em 120 dias, e não mais em um mês. Pequenas empresas locais que forneciam há seis décadas para a AB foram cortadas, e as que foram mantidas são obrigadas a esperar quatro meses para receber. Essas mudanças geraram um burburinho na cidade, até que a gigante local Emerson, que fatura 21 bilhões de dólares por ano, declarou guerra aos novos donos da cervejaria. Em abril, a empresa de equipamentos, que fornece para a Anheuser-Busch, decidiu boicotar os produtos da cervejaria em seus eventos corporativos. “Após a aquisição da AB pela InBev, vimos coisas ruins acontecerem na cidade de St. Louis e em nosso relacionamento com a InBev”, informou a empresa num comunicado interno. “Queremos que todas as divisões obedeçam e parem de comprar produtos da ABInBev. Sugerimos Coors, Miller, Modelo (Corona etc.) e Heineken.” A ira generalizada causou um fenômeno raro: a participação de mercado da Anheuser-Busch em St. Louis caiu no ano passado. Já as vendas da cervejaria local Schlafly cresceram 38% no período. “A cidade era muito leal à AB, e isso mudou com a venda para a InBev”, diz Dan Kopman, fundador da Schlafly. Somente em 2009, ele recebeu quase 1 000 currículos de ex-funcionários da Anheuser-Busch.

A PERDA DE MERCADO EM ST. LOUIS já estava nos cálculos da cúpula da ABInBev. Mas os problemas de Brito são bem maiores que isso. No ano passado, o volume de vendas da Anheuser- Busch nos Estados Unidos caiu 2,2%. Em janeiro, segundo dados preliminares, a queda foi de 12,2%. Esse é, claro, um dos efeitos da recessão – e não ajudou em nada o fato de Anheuser-Busch e MillerCoors, que juntas controlam 80% do mercado, terem aumentado os preços em 5% em 2009. Mas, segundo os analistas, o desempenho recente da Anheuser-Busch é vítima de dois problemas de fundo. O primeiro é a decadência da marca Budweiser, um fenômeno que já dura duas décadas. Em 1989, a Budweiser era dona de 25% do mercado americano. Hoje, a participação não passa de 9,3%. Nos últimos cinco anos, a queda da Budweiser anulou o crescimento de todas as outras marcas da Anheuser-Busch. O segundo fenômeno é a mudança nos hábitos do consumidor. Os americanos estão bebendo cada vez mais cervejas artesanais, como a Schlafly, criando um problema para as grandes. “A Anheuser-Busch não tem boas marcas artesanais, e é aí que está o crescimento hoje em dia”, diz Mark Swartzberg, da gestora de recursos Stifel Nicolaus, de St. Louis. Espera- se que esse fenômeno se intensifique nos próximos anos, quando a economia voltar a crescer e o consumidor ficar menos apertado. Esse, aliás, é um problema que a ABInBev conhece bem: na Europa Ocidental, há anos os consumidores têm trocado a cerveja tradicional por marcas mais caras ou mesmo por outros tipos de bebida, como vinho e destilados. Na Bélgica, berço da Interbrew, o consumo de cerveja caiu 20% entre 2000 e 2008.

A queda nas vendas no último ano mostra que cortar 1 bilhão de dólares em custos não é uma empreitada sem riscos. Um dos principais alvos do ataque de Brito e Edmond foi o celebrado departamento de marketing da Anheuser- Busch – responsável por campanhas simples e antológicas, como a dos sapos que berravam Bud-wei-seeeer. A InBev demitiu toda a cúpula do departamento. Entre as vítimas estavam Robert Lachky e Tony Ponturo, dois dos marqueteiros mais influentes dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a nova administração cortou comissões pagas a agências, reduziu o número de anúncios produzidos por ano e diminuiu a ênfase dada a eventos esportivos. “Os executivos de marketing da Anheuser- Busch eram os melhores do mundo, são pessoas que conhecem o consumidor americano melhor que ninguém”, diz Ann Gilpin, da Morningstar, empresa de análise de companhias abertas. “Fazer mudanças dessa maneira é extremamente arriscado.” Por dez anos seguidos, a Anheuser-Busch ganhou os prêmios de melhor anúncio do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano e o evento publicitário mais importante do ano. Em 2009 e 2010, parou de ganhar.

DIANTE DA QUEDA NAS VENDAS, os executivos da ABInBev terão de tirar da cartola maneiras de atingir suas metas de desempenho. Uma das saídas cogitadas é a compra da cervejaria mexicana Modelo, que ajudaria a impulsionar a geração de caixa da ABInBev (hoje, a ABInBev já tem 50% das ações da cervejaria mexicana). Daqui para a frente, ninguém duvida que cortar custos será uma tarefa mais difícil que no ano passado. Em St. Louis, esperava-se para março o anúncio de mais demissões – devido a um acordo feito logo antes da aquisição, os funcionários que pertencem ao sindicato estão com o emprego garantido até 2013. O ataque à enorme e poderosa rede de distribuidores independentes da Anheuser-Busch é uma possível fonte de economia. A empresa pode tentar aumentar a quantidade de cerveja que vende diretamente ao varejo. Já na Europa, a ABInBev anunciou em janeiro que demitiria 10% de seus funcionários, e a decisão foi seguida por uma onda de protestos que incluiu a paralisação de fábricas. Os manifestantes chegaram a fazer funcionários da cervejaria reféns. “ABInBev assassina social”, diziam as faixas estendidas pelos grevistas, inconformados com o fato de a companhia anunciar resultados fantásticos a cada trimestre e, mesmo assim, insistir em novas demissões.

A magnitude dos protestos na Europa é um indício dos riscos de imagem que a ABInBev corre no mercado americano. É curioso que o modelo de gestão adotado por Jorge Paulo Lemann no banco Garantia, na Brahma, na Lojas Americanas e no fundo de investimento GP tenha nascido nos Estados Unidos. Lemann nunca escondeu que se inspirou na cultura meritocrática do banco de investimento Goldman Sachs, notória por sua intolerância à mediocridade. Mas, no mundo pós-Lehman Brothers, o Goldman se tornou o maior saco de pancadas do capitalismo americano – e a cultura baseada na recompensa ao cumprimento de metas de desempenho está em xeque. Em fevereiro, após o ano mais rentável da história do Goldman, o presidente do banco, Lloyd Blankfein, foi forçado a aceitar um bônus menor que o dos rivais para evitar uma crise de relações públicas. Imagine, agora, o que pode acontecer com os executivos da ABInBev caso atinjam suas metas e ganhem centenas de milhões de dólares em bônus após um drástico programa de corte de custos num dos maiores ícones americanos? Eis, aí, a ironia. A cultura de gestão dos brasileiros da ABInBev nasceu em Wall Street, deu a volta ao mundo e veio parar nos Estados Unidos – mas chegou num momento em que o sucesso está totalmente fora de moda. 

– Reféns da Tecnologia

Instabilidade na OI, Speedy fora do ar, Embratel com problemas, fornecedores sem sistema… A coisa foi brava ontem. Somos reféns de qualquer apagão tecnológico! Só hoje às 03:00 da matina tudo voltou ao normal…

– O Trote violento em Barretos

Dá para imaginar que existem idiotas, intitulados universitários, praticando trote por aí, em pleno século 21?

Sofri trote como universitário, e na oportunidade entendi que era “cultura da época”. Não apliquei trote. Hoje, boa parte das faculdades proibe ações como essa, condenam a selvageira e incentivam o chamado “trote social”, com ações solidárias adequadas.

Abaixo, olha o que aconteceu com alunos calouros que foram queimados em Barretos. Os veteranos jogaram líquido inflamável nos “bixos”, que começaram as aulas depois do Carnaval. A  foto foi reproduzida pela Agência Estado no momento em que entravam no hospital. Em seguida, a matéria:

Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100224/not_imp515255,0.php

ALUNOS TÊM PELE QUEIMADA EM TROTE

por Brás Henrique

Sete calouros do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), na região de Ribeirão Preto, foram vítimas de trote violento na noite de anteontem, no início das aulas na instituição. Os alunos, todos da cidade vizinha de Jaborandi, desceram de um ônibus em frente ao Unifeb e dois veteranos que estavam no mesmo veículo jogaram nos calouros um líquido, provavelmente creolina. Eles sofreram queimaduras de primeiro grau.As vítimas foram levadas ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Barretos e liberadas após o atendimento.

Dos quatro estudantes ouvidos pela reportagem, três afirmaram que preferem esquecer o trote e o outro, levar o caso à Justiça. “Quase fui atingido no olho. Se eu estivesse cego, o que adiantaria o pedido de desculpas dos veteranos?”, perguntou Ronier Jorge Ferreira Silva, de 30 anos, que trabalha como segurança de um banco em Jaborandi e está iniciando o curso de Engenharia Civil.

Um dos agressores procurou o segurança ontem, mas ele não quis conversar. “O (veterano) que levou a creolina trabalha com animais e sabe que esse produto não pode ser jogado puro nem em um cavalo”, afirmou. “Quero que eles sejam punidos e que isso sirva de exemplo.”

Murilo Daniel Fonseca, de 19 anos, calouro de Administração, aceitou o pedido de desculpas e prefere ignorar o caso. O rapaz, que sofreu queimaduras nos braços e nas costas, afirmou que esperava brincadeiras no trote, mas sem violência. “Foi uma brincadeira de mau gosto”, disse.

Rodolfo Henrique Sales de Olivera, de 18 anos, que começa o curso de Administração, foi atingido nas costas e no cotovelo. “Bastou o reconhecimento deles, o arrependimento. Para mim foi suficiente”, disse Oliveira.

Caloura de Matemática, Carla Fernanda Miguel, de 18 anos, ficou ferida no rosto, pescoço, tórax e pernas. Foi um amigo de Carla, apelidado de Toupeira, que jogou o líquido. Segundo ela, o estudante achou que se tratava de perfume. “Ele ficou apavorado, pediu desculpas e ajudou a pagar os medicamentos. Por isso acho melhor não fazer nada”, disse. As outras vítimas são João Mário Henrique da Silva, de 18 anos, Geraldo Pereira, de 23, e Patrick Adriano de Souza, de 23.

REPÚDIO

O reitor Álvaro Fernandez Gomes lamentou o episódio e afirmou que a instituição enviará um comunicado às vítimas repudiando o fato e solicitando a identificação dos agressores. O Conselho Universitário analisará o caso e os responsáveis poderão ser advertidos e até expulsos. A instituição tem 4,5 mil alunos, sendo 1,2 mil calouros.

– Brasil importa Gasolina… Cadê a Autosuficiência?

Anunciou-se a autosuficiência em gasolina no Brasil. Na oportunidade, muita festa, ôba-ôba e tudo o mais. Desejamos até entrar para a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróelo). Entretanto, sem o mesmo alarde, na última semana a Petrobras anunciou que voltaremos a importar gasolina…

Em: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/02/17/e17027366.asp

PETROBRAS IMPORTA GASOLINA PARA SUPRIR ETANOL

por Adriana Diniz , Jornal do Brasil

RIO – A Petrobras vai importar gasolina para garantir o fornecimento do combustível no país, depois de três décadas de autossuficiência. A empresa apontou o aumento da demanda por combustível e a diminuição do percentual do álcool na gasolina (de 25% para 20%) como as causas da importação. Para especialistas, faltou planejamento, já que a Petrobras vinha exportando gasolina e, por isso, deveria ter produção excedente.

– A economia ficou praticamente parada no ano passado e, mesmo com aumento de carros flex e maior procura por gasolina, houve incompetência. Alguém não olhou para frente – criticou o professor de economia internacional da UFRJ, Reinaldo Gonçalves.

A diminuição da porcentagem de álcool na gasolina – que passou de 25% para 20% em primeiro de fevereiro – foi uma medida adotada pelo governo para diminuir os efeitos da crise do etanol. Além da chuva, que interrompeu a colheita e piorou os efeitos da entressafra, produtores desviaram parte da cana para a produção de açúcar, que teve alta e contou com excelente cotação no mercado internacional.

A queda na produção do etanol fez com que a oferta não fosse suficiente para atender à demanda interna, gerando alta de preços e falta de combustível nos postos de abastecimento. Para Gonçalves, o problema poderia ter sido resolvido com a taxação da exportação do açúcar. As consequências da importação de gasolina, segundo ele, são negativas para a economia do país.

– Importar significa dar mais despesas em dólares para o país, e isso fragiliza nossa balança comercial – ressaltou.

A Petrobras informou que comprou o equivalente a cerca de 2 milhões de barris, que já foram embarcados na Venezuela e devem chegar ao Brasil ainda este mês. A estatal admitiu em nota que poderia aumentar a produção de gasolina em detrimento da de diesel, cuja importação é mais cara.

Para o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zylberstajn, a importação será temporária. “Vai depender da entressafra do álcool e do preço internacional do açúcar”, destacou.

A expectativa é que o mercado só comece a se normalizar com o início da safra, que em algumas usinas será antecipada de abril para o fim de fevereiro.

– Malvinas e Falklands

Ao Sul da Argentina, dentro do limite oceanográfico dos nossos hermanos, há um conjunto de ilhas sobre jurisdição da Inglaterra chamado de Falklands. Ou Malvinas, pelos argentinos. Nos anos 80, foi disputada entre os 2 países, e agora o assunto volta a cena. A Argentina quer a soberania sobre o pedaço de terra. A Inglaterra não abre mão. Motivo: Petróleo!

Uma guerra no continente sulamericano? Duvido. Os EUA tomariam partido de alguém? Duvido de novo. O Brasil como nação emergente e vizinha se manifestaria? Duvido e “o-dó”.

O Petróleo desperta a ambição desmedida de qualquer governante… a Argentina e a Inglaterra que o digam.

– Atividades Recentes na FASAS

Caríssimos alunos, problemas de última hora (citados anteriormente nesse blog) impediram nossa estada na noite de ontem. Em certas ocasiões, as baterias acabam e… pimba! Precisam ser trocadas. Mais ou menos, foi o que aconteceu comigo.

Entretanto, não os deixei sem atividades! Os trabalhos que realizaram em sala na noite de ontem valerão nota (dentro da nossa proposta metodológica já passada a vocês), e espero que tenham elaborado boas respostas!

Em especial, cobrarei a capacidade redacional e de argumentação. Precisamos ter espírito crítico!

Ao Primeiro Semestre: – Na noite de segunda-feira, realizamos um estudo de caso. A palavra “habilidade” foi utilizada por quase 2 horas de aula! Escrita, discutida e entendida. Sendo assim, como é que recebo trabalhos com a grafia “abilidade“!!!!!!! Nem da lousa foi observada corretamente. De uma classe de 60 alunos, aparecerem 4 trabalhos com esse erro, é complicado.

Sobre o trabalho falaremos na própria sala, mas fica o registro: não podemos ter ou aceitar que universitários escrevam “infelismente“, “empreza“, “concerteza“. É inadmissível, e olha que já cobramos esses erros! Vamos melhorar a leitura, pessoal!

– O Desfalecimento de um Mito: Tiger Woods

Estou impressionado com a derrocada na carreira do golfista Tiger Woods. Ele representa para o golfe o que Pelé é para o futebol ou o que Schumacher/Senna representam para a Fórmula 1. Ou até mais!

Campioníssimo, milionário e festejado, Tiger foi flagrado num caso de adultério. Após a esposa pedir o divórcio, inúmeras mulheres apareceram dizendo ter tido relacionamentos extraconjugais com o esportista. Normalmente, são aproveitadoras do momento… mas no caso dele, eram realmente “namoradas”. Tiger Woods assumiu ser viciado e dependente de sexo, e internou-se numa clínica de reabilitação no Mississipi.

Mas o que chama a atenção é a debandada dos patrocinadores: Nike, GM e outras tantas importantes empresas encerraram seus patrocínios e declararam que não desejam atrelarem suas marcas a alguém envolvido com esses problemas.

Nas vitórias, todo mundo procura o atleta. Nas derrotas ou escândalos, a fuga é maciça. Imagem é tudo para o mundo comercial!

– Microsoft ataca Google na Guerra dos Celulares

Com o auê do anúncio dos celulares do Google no mercado (Android), a Microsoft não poderia deixar a briga se resumir entre Apple X Google: lançará o Windows Mobile Phone. Na verdade, mais um computador de mão.

Veja como ele funciona e algumas características do novo aparelho, em vídeo, extraído do Estadão:

http://blogs.estadao.com.br/link/como-funciona-o-windows-phone-7/

– Socorro! Uma Pausa para a Sobrevivência…

Desculpem o desabafo! Mas o estresse está me judiando… Controlar hipertensão, labirintite e suportar a carga de 3 jornadas diárias de trabalho (domingo a domingo) tem me feito repensar a vida…

Confesso ter ficado assustado com o episódio do Ricardo Gomes, uma vasiculite (para muitos, princípio de AVC) de um cara jovem e atlético. Ainda mais com os sustos que tive na semana passada, devo ficar de olho aberto.

Acabei de medir a pressão, 16X10. Gravíssimo, principalmente se levar em conta que o calor abaixa a pressão. Daqui a pouco, encontro com o médico, mais tarde tentar ficar com a família e conversar com Deus. Para poder retomar a vida com saúde, ainda na quinta!

É só uma fase. O importante é manter o controle.

– Remédios nas Prateleiras: a Bola Cantada

Há 6 meses, publicamos um post sobre a lei que proibiria a venda de remédios expostos nas prateleiras, com acesso de auto-serviço ao consumidor. O questionamento iria acontecer, não haveria dúvida. A lei funcionaria?

Enfim, a lei entrou em vigor. Algumas redes se disseram despreparadas e outras nem sabiam. O certo é que muitas farmácias estão ignorando a medida, e algumas prisões ocorrendo. Uma liminar que garantia uma série de drogarias, foi cassada.

Para entender, reproduzo o material:

– Remédios só na Prateleira

O Ministério da Saúde está implantando uma nova medida contra a automedicação: a proibição de remédios expostos ao alcance dos clientes. Na prática, qualquer medicamento só poderá ser vendido após solicitado pelos clientes ao balconistas, que fornecerão o pedido. Acabarão as prateleiras de self-service. A medida entra em vigor daqui a 180 dias.

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI89129-15223,00-REMEDIOS+FICARAO+FORA+DO+ALCANCE+DOS+CLIENTES.html

REMÉDIOS FICARÃO FORA DO ALCANCE DOS CLIENTES

Para conter a automedicação, Anvisa baixou uma resolução que, entre outras coisas, tira os remédios das gôndolas das farmácias. Mesmo que dê certo, resta combater a pirataria

por Francine Lima

Os brasileiros estão acostumados a correr para a farmácia ao primeiro sinal de enjoo ou dor de cabeça – e a levar para casa um estoque de comprimidos e xaropes que acreditam ser “tiro e queda”. Muitos nem sequer leem a bula, tomando doses inócuas ou exageradas. Para o Ministério da Saúde, esse costume é endossado pela forma como os medicamentos ficam à disposição nas farmácias. Por isso, o velho hábito vai ter de mudar. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou uma resolução que obriga as farmácias e drogarias a colocar todo e qualquer medicamento atrás do balcão.

Daqui a seis meses, quando a resolução entrar em vigor, quem tiver uma simples dorzinha de cabeça vai ter de explicar ao farmacêutico por que deseja comprar aquele remédio e responder a algumas perguntas sobre sua saúde antes de concluir a compra. A Anvisa também estabelece uma lista de produtos que podem ser vendidos em farmácias e drogarias. Com isso, ficam fora itens como chinelos, inseticidas, alimentos congelados, pilhas e lâmpadas. Os alimentos para necessidades especiais, suplementos nutricionais e cosméticos podem continuar sendo vendidos normalmente nas gôndolas.

“A farmácia é um comércio especial, porque é dedicado à saúde”, diz Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa. Ele afirma que o objetivo da reorganização dos balcões de farmácia é promover o uso racional de medicamentos, uma vez que comprar remédios sem a devida orientação põe em risco a saúde, em vez de preservá-la. Na visão de Raposo, o atual modelo das drogarias é muito parecido com o dos supermercados. “O que vemos hoje é um incentivo ao consumo”, afirma.

As vendas pela internet também serão controladas. Drogarias
virtuais não poderão vender remédios

Raposo pretende implementar por aqui o modelo que conheceu em visitas à Suíça, a Portugal e à Dinamarca. Para a Anvisa, não só o farmacêutico deverá ter um papel mais ativo, como o consumidor deverá entender a obrigação de fazer uma compra mais cautelosa. Isso inclui consultar a bula mesmo dos medicamentos sem prescrição. As farmácias teriam um “bulário” disponível para consulta, como o que a Anvisa mantém na internet. Caberia a quem usa um medicamento relatar ao farmacêutico eventuais sintomas adversos. E se certificar da origem dos produtos, sobretudo no caso de compra por telefone ou pela internet. As vendas pela internet também vão mudar. A resolução publicada na semana passada proíbe a venda de medicamentos por meio de sites de empresas de fora do país. Só será permitido vender remédios em sites com domínio “.com.br” e que pertençam a drogarias com lojas no mundo real.

Tanta mudança desagradou a quem vende remédio. “A adequação do conceito de drogaria é uma questão ideológica da Anvisa”, afirma Sergio Menna Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Segundo Menna Barreto, a legislação federal dá aos Estados o poder de decidir que tipo de produto uma drogaria pode vender, o que tornaria a resolução da Anvisa inconstitucional. “A Anvisa não tem poder de fazer lei.”

Enquanto aguarda uma possível batalha judicial, a Anvisa prepara um ataque em outra trincheira: a dos remédios piratas. No início do ano que vem passará a funcionar um sistema de rastreamento destinado a coibir fraudes, roubos e falsificações no ramo farmacêutico. Como ele vai funcionar ainda não foi definido. O que se sabe é que cada embalagem de remédio será identificada com um código único, como os gravados nos chassis dos carros, e que esse código será registrado pelos laboratórios num banco de dados central junto com dados usados atualmente, como número do lote e data de validade. Uma campanha de conscientização que está sendo preparada pelo governo e por órgãos de combate à pirataria deverá encorajar o consumidor a consultar esse banco de dados cada vez que comprar um medicamento, seja por meio de um leitor ótico na drogaria ou em casa, pela internet. O banco de dados mostrará o caminho que o remédio deveria seguir desde o laboratório, incluindo a marca, a localização da fábrica, o nome da empresa distribuidora, a cidade e a rede de farmácias em que aquela caixa deveria estar sendo vendida. Se, por exemplo, um produto destinado ao Ceará for comprado no Rio de Janeiro, o consumidor deverá informar o incidente ao laboratório ou até à polícia.

Muitos consumidores não conhecem a “raspadinha”, selo usado
para garantir a procedência dos remédios

O combate à falsificação e ao contrabando também será feito por um convênio entre a Polícia Federal, a Anvisa e a indústria farmacêutica. O objetivo é aumentar a fiscalização para reduzir a entrada de produtos ilegais pela fronteira com o Paraguai, vendidos em drogarias de diversas regiões do país. Segundo as investigações dos últimos anos, o contrabando de medicamentos pela fronteira paraguaia reflete um problema mundial, pois boa parte da matéria-prima vem da China. É cotidiana a passagem de “mulas” e sacoleiros com comprimidos e ampolas dentro da roupa por Foz do Iguaçu e Guaíra, na região do Lago de Itaipu. Em 2008, a Receita Federal apreendeu 1 milhão de comprimidos falsificados em Foz do Iguaçu, a maioria imitações de remédios contra disfunção erétil, principalmente Viagra e Cialis. “O prejuízo estimado à indústria farmacêutica por causa desses crimes é de pelo menos R$ 5 bilhões”, afirma André Franco Montoro Filho, do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). Segundo ele, o valor equivale a 27% do que a indústria fatura no Brasil.

A alternativa que os laboratórios têm, por enquanto, é alterar suas embalagens de tempos em tempos, usando recursos gráficos caros, para dificultar a falsificação. A “raspadinha”, aquele retângulo branco na caixa do remédio que, se friccionado com um objeto metálico, revela a logomarca do fabricante, é um recurso caro, obrigatório nas embalagens de todos os medicamentos no Brasil já faz alguns anos. Foi criada justamente com essa finalidade. Funciona muito bem, já que ninguém até hoje conseguiu falsificá-la com qualidade. Mas boa parte dos consumidores não sabe que ela existe ou não faz questão de usá-la para verificar a autenticidade do produto.

Embora as ações do convênio antipirataria envolvam fiscalização nas fronteiras, capacitação das polícias e um intercâmbio de inteligência entre o setor público e o privado, a atenção do consumidor parece ser decisiva. Segundo o coronel Paulo Roberto de Souza, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo, quem compra cargas roubadas são os mesmos participantes da cadeia legal do comércio. “O receptador é um comerciante do ramo legalmente estabelecido. Ele compra o roubado porque paga por ele no máximo 40% do valor que paga por um produto legal. É a ganância pelo lucro que move essa cadeia”, afirma. A checagem de cada produto num sistema digital de rastreamento pode não ser o jeito mais confortável de estabelecer uma relação de confiança entre o consumidor e a drogaria. Mas pode ser um incentivo poderoso à formação de cidadãos mais interessados em saber o que realmente está sendo feito de sua saúde.

– Doações Que Nada Valeram…

Leio agora na Revista Isto É desta semana (em alguma página de alguma seção… desculpe a ausência de citação): Remédios e alimentos doados por brasileiros ao Haiti serão jogados no lixo, por proximidade da data de validade.

Não tem jeito de se aproveitar nada? Que absurdo!

– Descaso com o Contribuinte

Acabo de ler na Revista Veja São Paulo desta semana: CET (o órgão que ‘cuida’ do trânsito em SP) quebra recordes em arrecadação através de multas. Enquanto isso, quase 40% da frota está parada, virando sucata, por falta de reparos…

Triste o que fazem com o dinheiro público…

– O Líder deve usar Máscaras?

Compartilho interessante material sobre a mudança de comportamento dos Líderes Organizacionais. Quando ocupam cargos de maior autoridade, as pessoas mudam seus comportamentos? Deveriam ou não mudar? É por exigência do ofício, ou ainda, por força da natureza humana?

 

 

Autênticos ou não, teatrais ou sinceros, boas considerações nesta matéria abaixo:

 

 

Extraído de: Época Negócios, dezembro/2009, pg 94

 

O LÍDER DEVE USAR MÁSCARAS?

 

por Edson Porto

 

Dois gurus ajudam a deslindar o dilema das máscaras corporativas para as novas gerações de executivos.

 

A liderança é um tema carregado de ambiguidades. O que é espontaneidade e o que é atuação na vida de um líder? Um líder pode continuar autêntico ao assumir uma máscara? Isso talvez pareça papo new age, mas o mundo corporativo testemunhou – especialmente nos Estados Unidos, no auge da atual crise – cenas dramáticas de líderes que se “desmancharam” em público. As expressões de sofrimento, angústia e até revolta não podiam ser mais genuínas. Porém, também não podiam ser mais danosas às empresas e suas equipes.

 

O tema está ganhando relevância não só em decorrência da crise mas também pela chegada de sangue novo, em particular a geração Y, a posições de comando. Tudo indica que ela não está bem equipada para lidar com a ambiguidade inerente aos altos cargos. Se ser líder significa encapuzar-se com “máscaras de comando”, segundo a especialista em gestão Tammy Erickson, o maior problema da nova geração não é com a “máscara” em si (tão presente no mundo virtual), mas com aquelas que envolvem “comando”.

 

Para os jovens que se encontram diante desse dilema, é recomendável a leitura de dois especialistas consagrados no tema. O primeiro é Warren Bennis. Pioneiro nos anos 60 do estudo da liderança corporativa, dele está sendo lançada a coletânea The Essential Bennis (“O Bennis essencial”, em tradução livre). Aos 84 anos, continua sendo uma das mentes mais afiadas da gestão corporativa. O segundo é o professor Bill George, autor de True North (ou algo como “Norte verdadeiro”).

Bennis diz que o líder tem, sim, de ser um pouco dramático. “Encarnar um papel é essencial para o líder também.” Uma máscara de “firmeza” exterior, por exemplo, é quase um pré-requisito, pois todo líder, frente a um desafio, vai sentir “as pernas tremerem”, mas ainda assim terá de gerar confiança e energia entre seus subordinados. Ele cita Winston Churchill, o premiê britânico durante a Segunda Guerra, como um exemplo clássico.

 

A despeito de o Reino Unido ter apenas sofrido derrotas durante os dois primeiros anos do conflito, a postura desafiadora de Churchill se mostrou fundamental para motivar e unir os britânicos. Ele também defende que se usem máscaras para encobrir questões pessoais e evitar que elas contaminem o ambiente de trabalho. “Assim como os grandes atores, os grandes líderes criam e vendem uma visão alternativa do mundo, na qual todos nós somos partes essenciais”, afirma o autor.

 

Isso soa manipulador? Bem, aqui entra o argumento de Bill George. Para ele, o que distingue uma liderança manipuladora de outra autêntica não são as máscaras, que para ele também são normalmente necessárias, mas a motivação, a ação e o objetivo que dão ou não sustentação ao líder.

 

George elenca uma série de pontos que definem a autenticidade de um líder, independentemente das suas máscaras. Segundo ele, é preciso ter integridade, coragem na hora de tomar decisões difíceis, compaixão pelos subordinados e paixão pelo negócio. Além disso, o líder também precisa permitir acessibilidade e ser capaz de assumir responsabilidades, por acertos e erros. Se conseguir fazer isso, as máscaras se limitam a ser apenas uma questão de forma.

– Esperteza ou Moleza dos Boleiros?

Na quarta-feira (17), um lance inusitado na partida Porto (POR) X Arsenal (ING): Após um recuo de bola do time inglês ao seu goleiro, o árbitro sueco Martin Hansson (aquele mesmo de França X Irlanda, do gol de mão de Henry – que fase, hein juizão!) assinalou tiro livre indireto a favor dos portugueses. O esperto centroavante pegou a bola, colocou no chão e cobrou rapidamente, fazendo o gol. Naquele momento, o goleiro e a defesa do Arsenal estavam desarrumados e desatentos. O gol foi confirmado.

Veja o lance: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/portugues/0,,MUL1495243-9850,0.html

E a pergunta: pode?

Claro que pode, e aí uma curiosidade: Quem é que disse que precisa esperar a barreira? Onde está a barreira na regra? E o apito do árbitro, tem que esperar?

Vamos lá: o time que cobra a falta tem o direito de exigir as 10 jardas de distâncias (9,15m). Nada impede que ele abra mão desse direito. Se o fizer, e a bola atingir o defensor, segue o jogo. Afinal, o adversário não teve tempo de se posicionar a 9,15 metros. Não teve culpa. Não precisa esperar o apito.

Entretanto, se o adversário se posicionar em frente a bola, e impedir propositalmente a cobrança, ficando a menos de 9,15m, e a bola bater nele, repete-se a cobrança e aplica-se o cartão amarelo por não manter a distância regulamentar e/ou retardar o reinício de jogo.

Perceba que são situações diferentes: no primeiro lance, ele não teve tempo de se posicionar. No segundo lance, ele fez questão de não se posicionar.

Mas e quando o time que fez a falta “pede barreira“? Aí outro mito do futebol: o infrator não tem esse direito, ele tem o dever de dar a distância. O que acontece muitas vezes é que os batedores de falta exigem a distância de 9,15m, e as defesas se agrupam como “paredões”, “muralhas” ou, como conhecemos, “barreiras”. As barreiras não existem na regra; é que a própria regra não vê nada de ilegal no fato dos atletas se agruparem a 9,15m.

Outra curiosidade que você não costuma observar: se o atleta quer bater a falta rapidamente, e o adversário fica na sua frente, ele pode tirar grande proveito disso: a regra permite que ele “tabele’ com o adversário, ou seja, posso chutar nesse atleta que está me atrapalhando, a fim de recebê-la de volta e sair eu mesmo jogando! Quantas vezes você viu esse lance em campo? Dizem que Pelé fazia isso, mas com a bola rolando, não em lance de bola parada.

E quando vemos o gesto do árbitro mandando esperar o apito para cobrar a falta?

– Normalmente ocorre pela exigência da equipe que cobrará a falta em querer a distância. O árbitro indica que irá contar a barreira, e por estar de costas e o jogo paralisado, precisa indicar aos atletas quando o jogo deve ser reiniciado (ou melhor, a falta cobrada). Alguns batedores de falta exigem a barreira, por ela ser um ponto de referência a eles. Usam e treinam com esse artifício. Vale lembrar que também o árbitro poderá desautorizar a cobrança caso tenha que tomar alguma providência (como o atendimento a um atleta que se lesiona gravemente, por exemplo). O atacante não precisa esperar nem para a aplicação de cartão amarelo a um adversário, caso deseje cobrar rapidamente a falta (o árbitro aplica o cartão na primeira paralisação seguinte).

Tal texto pertence as diretrizes da regra 5, no texto USO DO APITO: “O apito não é necessário para reiniciar o jogo mediante um tiro livre (…) O uso do apito é necessário para reiniciar o jogo mediante um tiro livre após determinar a distância correta de uma barreira“.

Mas o que a zaga deve fazer? Resposta simples: estar atenta! Ou se arrisca em tomar um cartão amarelo de árbitro que cumpra fielmente as regras do jogo, permanecendo em frente a bola e torcendo para que o adversário exija a barreira (se o adversário chutar, toma o amarelo e aí tem que esperar a barreira e o uso do apito mesmo, não pode mais cobrar rapidamente).

Parece severo, mas atende ao Espírito do Jogo, que juntamente com as Regras, norteiam o futebol: nunca beneficiar o infrator!

Assim, vale a pena os atacantes estarem espertos e estudarem a regra. Poderiam marcar mais gols.

Especificamente, no lance do Porto X Arsenal: um amigo me perguntou se vale o gol, já que o árbitro não teve tempo de levantar o braço para indicar tiro livre indireto. Vale sim! É que quando há tiro livre indireto e a bola é chutada direto ao gol, sem o braço do árbitro estar levantado, volta a cobrança (pois, teoricamente, o atleta não foi informado pelo árbitro que era em 2 lances). Se o braço estivesse levantado e a bola entrar no gol diretamente, tiro de meta. (Claro, como o lance foi dentro da área e a bola foi tocada, tudo bem).

Vale a lúcida colocação do atacante do time londrino, Fábregas: “Nós estávamos desatentos…”

– Escala da Próxima Rodada

Estarei no próximo domingo atuando como quarto-árbitro na partida Bragantino X Botafogo. Torçam por nós, e confiram, abaixo, as escalas:

Rodada: 10
Campeonato: Paulista Categoria: A1 – Profissional


Jogo: 91 – Ituano X Sertãozinho
Data: 20/02/2010 Horário: 17:00
Estádio: Dr. Novelli Junior Cidade: ITU
Arbitro:
Edson Reis Pavani Junior
Arbitro Assist 1: Alexandre Basilio Vasconcellos
Arbitro Assist 2: Jumar Nunes Santos
Quarto Arbitro: Uelington Rosa Pereira


Jogo: 92 – Portuguesa Desp X Paulista
Data: 20/02/2010 Horário: 17:00
Estádio: Dr. Osvaldo Teixeira Duarte Cidade: SAO PAULO
Arbitro:
Raphael Claus
Arbitro Assist 1: Emerson Augusto de Carvalho
Arbitro Assist 2: Herman Brumel Vani
Quarto Arbitro: Leomar Oliveira Neves


Jogo: 93 – Corinthians X Rio Branco
Data: 20/02/2010 Horário: 19:30
Estádio: Arena Barueri Cidade: BARUERI
Arbitro:
Salvio Spinola Fagundes Filho
Arbitro Assist 1: Maria Eliza Correia Barbosa
Arbitro Assist 2: Daniel Paulo Ziolli
Quarto Arbitro: Ilbert Estevam da Silva


Jogo: 94 – Ponte Preta X Oeste
Data: 20/02/2010 Horário: 19:30
Estádio: Moisés Lucarelli Cidade: CAMPINAS
Arbitro:
Marcelo Rogério
Arbitro Assist 1: Vicente Romano Neto
Arbitro Assist 2: David Botelho Barbosa
Quarto Arbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo


Jogo: 95 – Monte Azul X Rio Claro
Data: 21/02/2010 Horário: 11:00
Estádio: AMA Cidade: MONTE AZUL PAULISTA
Arbitro:
Cleber Wellington Abade
Arbitro Assist 1: Luis Alexandre Nilsen
Arbitro Assist 2: Anderson Jose de Moraes Coelho
Quarto Arbitro: Giuliano Dutra Pellegrini


Jogo: 96 – Palmeiras X São Paulo
Data: 21/02/2010 Horário: 17:00
Estádio: Palestra Itália Cidade: SAO PAULO
Arbitro:
Rodrigo Martins Cintra
Arbitro Assist 1: João Bourgalber Nobre Chaves
Arbitro Assist 2: Giulliano Neri Colisse
Quarto Arbitro: Leandro Bizzio Marinho


Jogo: 97 – Grêmio Barueri X Santo André
Data: 21/02/2010 Horário: 17:00
Estádio: Eduardo José Farah Cidade: PRESIDENTE PRUDENTE
Arbitro:
Paulo Cesar de Oliveira
Arbitro Assist 1: Ednilson Corona
Arbitro Assist 2: Alberto Poletto Masseira
Quarto Arbitro: Paulo Estevão Alves da Silva


Jogo: 98 – Mirassol X Santos
Data: 21/02/2010 Horário: 17:00
Estádio: José Maria de Campos Maia Cidade: MIRASSOL
Arbitro:
Fabio de Jesus Volpato Mendes
Arbitro Assist 1: Felippe Cirillo Penteado
Arbitro Assist 2: Tercio Roberto Thomson Nogueira
Quarto Arbitro: Rogério dos Santos Laranjeira


Jogo: 99 – São Caetano X Mogi Mirim
Data: 21/02/2010 Horário: 19:30
Estádio: Anacleto Campanella Cidade: SAO CAETANO DO SUL
Arbitro:
Rodrigo Braghetto
Arbitro Assist 1: Rafael Ferreira da Silva
Arbitro Assist 2: Leonardo Ferreira Alves
Quarto Arbitro: Muriel Severino


Jogo: 100 – Bragantino X Botafogo
Data: 21/02/2010 Horário: 19:30
Estádio: Nabi Abi Chedid Cidade: BRAGANÇA PAULISTA
Arbitro:
Antonio Rogério Batista do Prado
Arbitro Assist 1: Dante Mesquita Junior
Arbitro Assist 2: Rogerio Pablos Zanardo
Quarto Arbitro: Rafael Porcari

– Por que Tanto Homem se Fantasia de Mulher?

Apenas para descontrair: Ruth de Aquino tenta explicar o por quê de machões se vestirem de mulher!

Em tempos recentes de Carnaval, assunto propício…

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI121657-15230,00-POR+QUE+TANTO+HOMEM+SE+FANTASIA+DE+MULHER.html

POR QUE TANTO HOMEM SE FANTASIA DE MULHER?

Eles são héteros, muito machos, mas no Carnaval soltam a franga. Essa expressão significa “desinibir-se, geralmente assumindo um lado feminino, alegre”. Não é novidade, e acontece no Brasil inteiro. Eles não se fantasiam de mulher discreta. Precisa ser vulgar e desejável. Salto alto, seios pontudos, maquiagem pesada, decotes… e rebolation. No Bloco das Piranhas ou no Bloco das Virgens, nosso vizinho circunspecto fica irreconhecível até a Quarta-Feira de Cinzas. É tão divertido assim ser mulher?

Não existem blocos de mulheres fantasiadas de homens. Se a mulher quiser se desreprimir, a última fantasia será a de homem. “Mulher já pode se vestir de homem no dia a dia, usar calça comprida, camisa social, mocassim…e ninguém põe em dúvida sua sexualidade. Já o homem…”, diz o psiquiatra Luiz Alberto Py. “Quando Gilberto Gil e Caetano Veloso apareceram de pareô, a reação foi supernegativa. Em 1956, um artista plástico, Flávio de Carvalho, fez um desfile com homem de saia no Viaduto do Chá, em São Paulo, e foi vaiadíssimo.”

Minissaia, vestido de alcinha, frente única, tomara que caia, sandália, shortinho. É tudo ótimo no calor. Mulher tem um enorme leque de variações no vestuário. Homem é mais conservador. As novidades na roupa masculina desde os anos 60 foram a bermuda, a bata e a camiseta regata. Mesmo assim… Vários lugares noturnos e restaurantes admitem mulher de sandália, mas homem não. Mulher de short sim, mas homem de bermuda não.

Mas a roupa é só o visível. A fantasia de piranha desnuda outras fantasias. “O Carnaval é um rito profano e sagrado. O homem se veste de mulher porque quer ser mais afetivo de maneira escancarada, sair beijando todos, de qualquer sexo. Homem afetivo, nos outros dias do ano, é coisa de gay”, afirma o psicoterapeuta Sócrates Nolasco. “É um contraponto. Um momento do ano em que ele não precisa afirmar sua masculinidade. Mulher pode ser afetiva, carinhosa, extrovertida, dada, e nem por isso será tachada de ‘piranha’.”

Não se duvida de que uma mulher seja mulher. Ela pode até ter relações amorosas ou conjugais com outra. Continua sendo mulher, caso não imite machos. Ela pode beijar amigos e amigas, abraçar, fazer carinho publicamente. Isso não fará dela “piranha” ou lésbica. A mulher pode, no trabalho, assumir atitudes estereotipadas masculinas – isso não fará dela um homem. O inverso é mais complicado.

É como se esses homens que se equilibram com pernas cabeludas sobre saltos altíssimos aproveitassem o Carnaval para exorcizar sua dificuldade de mostrar afeto ou fragilidade no dia a dia. Tudo é permitido porque é fingimento. No filme Se eu fosse você, em que Tony Ramos e Gloria Pires trocam de alma e papéis, as plateias o acham muito mais engraçado que ela. Porque Tony Ramos não se comporta exatamente como a sua mulher no filme. “A compulsão por futilidades e os trejeitos exagerados lembram mais o comportamento de um gay afeminado”, diz Nolasco. Para virar homem, Gloria Pires fala grosso, não abaixa a tampa do vaso e faz embaixadinhas – ela muda bem menos.

Os homens que se fantasiam de mulher para zoar à vontade fazem do Carnaval uma catarse de seus fetiches. Claro que só saem em bando. Coisa de macho mesmo. Porque sair sozinho vestido de mulher pode dar origem a outras interpretações.

“Todos, homens e mulheres, temos um lado homossexual”, diz Py. “A sexualidade é uma limitação brutal. A percepção de que a gente pertence a um sexo significa não pertencer ao outro, o que de certa forma nos rouba uma parte da humanidade. A mulher tem uma versatilidade comportamental muito maior. O homem não pode nem fazer carinho em outro homem. O Carnaval é a transgressão inocente, o liberou geral para desfrutar seu lado feminino sem perigo.”

Simpatizo com esses bandos de homens fantasiados de mulheres fálicas em tantos blocos espalhados pelo Brasil. Por um instante, eu me lembro de Freud. O pai da psicanálise dizia que a mulher sentia inveja do pênis. Não seria o contrário?

– O Futebol no Pré-Guerra: evento do Memofut + Museu do Futebol

Amigos, o Memofut – (Grupo Literatura e Memória do Futebol), em parceria com o Museu do Futebol, está organizando durante todo este ano o evento: O Brasil nas Copas, que consistirá em 8 palestras sobre as participações brasileiras nas Copas do Mundo. A intenção é não se limitar as questões estatísticas e números da Seleção Brasileira, mas apresentar também as curiosidades futebolísticas e sociais que envolveram o Brasil e as Copas.

Entre alguns palestrantes já confirmados, estão Max Gehringer, Geneton Moraes Neto, Roberto Muylaert.

Abaixo seguem mais informações sobre a primeira palestra “Copas do Pré-Guerra (1930/1934/1938)”, com Max Gehringer, que acontecerá sábado, dia 27 de fevereiro, às 10:00. (Informações fornecidas pelo jornalista e escritor José Renato Santiago). Abaixo:

 

O BRASIL NAS COPAS

 

Palestra com o jornalista e escritor MAX GEHRINGER; ele inicia uma série de palestras sobre O BRASIL NAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL

A partir de 27 de fevereiro, o Museu do Futebol em parceria com o Grupo Literatura e Memória do Futebol – MEMOFUT, promoverá uma série de reuniões, aos sábados pela manhã, apresentando a participação do Brasil em Copas do Mundo de Futebol

 

Programação:

27 de fevereiro – sábado

Palestra: ”COPAS DO PRÉ-GUERRA (1930/1934/1938)”, com MAX GEHRINGER – Comentarista da Rádio CBN, consultor do Fantástico da TV Globo, articulista da revista Época e do jornal Diário de São Paulo, e pesquisador de futebol.

Horário: 10h às 12h

Local: Auditório Armando Nogueira -Museu do Futebol – Praça Charles Miller – Estádio do Pacaembu

Entrada gratuita.

 

Para mais informações sobre eventos do Museu do Futebol, acesse:

Museu do Futebol – www.museudofutebol.org.br        Telefone: (11) 3663-3848

– Economia Solidária é o tema da CF-2010 Ecumênica

De ótima iniciativa a Campanha da Fraternidade de 2010, aberta ontem. Realizada de maneira ecumênica, o que é ótimo, será sobre o tema “Fraternidade e Economia”, e o lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).

Abaixo, outras informações:

Extraído de: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=357751

CF-2010 ECUMÊNICA SOBRE ECONOMIA SOLIDÁRIA

“Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.

Este é o objetivo da Campanha da Fraternidade que será aberta hoje em todo o Brasil. A abertura nacional será em Brasília com uma coletiva de imprensa convocada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), responsável pela Campanha deste ano. A coletiva será às 14h, na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Brasília, na Quadra 406 Sul. À noite, os presidentes das cinco Igrejas membros do Conic presidirão uma celebração ecumênica no Santuário Dom Bosco, em Brasília, com a presença de fiéis de todas as Igrejas cristãs. A celebração será às 19:30h.Criada pela Igreja Católica em 1964, a Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica, a exemplo do que ocorreu em 2000 e 2005. Neste ano as Igrejas do Conic propõem uma reflexão sobre o sistema econômico vigente no país, inspirada no versículo bíblico “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24)

Para divulgar a Campanha foram produzidos cartazes, folders, DVDs além de um livro de 80 páginas, conhecido com o Texto Base, carro chefe de todos os materiais confeccionados. Ele traz todo o conteúdo que deverá ser refletido nas comunidades das Igrejas membros do Conic.

O Texto Base faz uma análise da economia do país e insiste que ela deve estar a serviço da vida. “A economia não é uma estrutura autônoma. Ela faz parte das prioridades políticas. As políticas econômicas e as instituições devem ser julgadas pela maneira delas protegerem ou minarem a vida e a dignidade da pessoa humana, sustentarem ou não as famílias e servirem ao bem comum de toda a sociedade”, diz o texto em seu parágrafo 26.

O Texto sugere também ações concretas a serem assumidas pelas comunidades como, por exemplo, a educação para a solidariedade e uma economia solidária com compromisso social.
  

 

Mais sobre a CF-2010 em Jundiaí:

Extraído de: Agência Bom Dia

IGREJA ABRE DEBATE SOBRE CONSUMISMO

Campanha da Fraternidade é lançada com missa em Jundiaí e neste ano extrapola interesses cristãos ao falar sobre dinheiro

Para despertar na população o debate sobre o consumismo, foi iniciada na noite desta quarta a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, com uma missa na catedral, Centro.

“Vamos abrir para a reflexão. Estamos colocando o dinheiro em primeiro lugar”, diz o administrador diocesano, padre Joaquim Wladimir Lopes Dias, que presidiu a celebração.

A campanha deste ano tem como tema Economia e Vida e o lema é Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.

“A proposta é tentar fazer igual a Jesus fez na Quaresma. Se privar de algumas coisas e refletir sobre a vida”, afirma padre Joaquim.

Ele lembra que com o passar dos anos a campanha foi mudando o seu foco e abrangendo não só os problemas cristãos. “Precisamos que todos tenham uma vida mais justa, debatendo questões sociais.”

O ajudante-geral Manoel dos Santos, 29, concorda que o tema é de suma importância. “As pessoas só pensam em dinheiro.”

Extraído do Jornal de Jundiaí:

REFLEXÃO PARA QUEM SÓ VISA DINHEIRO

por Cristina Hautz

Com uma missa realizada na Catedral Nossa Senhora do Desterro, a Igreja Católica abriu em Jundiaí, ontem à noite, a Campanha da Fraternidade 2010. O tema “Economia e Vida” faz os cristãos repensarem o modelo econômico vigente e luta em favor de ações como a justa tributação, auditoria da dívida pública, adoção de políticas de distribuição de renda e direito à alimentação.

A frase que estampa o cartaz, “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, é o mote da campanha organizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) – que reúne católicos, luteranos, anglicanos, católicos ortodoxos e presbiterianos.

“Hoje o pensamento é o dinheiro em primeiro lugar, o emprego em segundo e, em terceiro, o homem. Temos que reverter essa estrutura para que o homem venha em primeiro”, afirmou o padre Joaquim Wladimir Lopes Dias, administrador diocesano de Jundiaí.

Contradição? – Para o padre Wladimir, o fato de a Igreja Católica ser considerada uma das mais ricas do mundo não pode ser encarado como uma incoerência em relação ao tema deste ano.

“O dízimo vem sendo utilizado desde os tempos bíblicos. A doação é feita à Igreja, que precisa dela para a evangelização. As pessoas precisam amolecer o coração e oferecer o que ganham. Tem gente que só quer ganhar e não divide nada com ninguém.”

O administrador diocesano lembrou ainda que serão realizados fóruns e debates com foco no tema “Economia e Vida”. Hoje e amanhã, às 19h30, a campanha será aberta nas Câmaras de Vereadores de Campo Limpo Paulista e Várzea, respectivamente.

– Pepsi X Coca: A Guerra dos Vasilhames chega ao Fim

Uma pendenga judicial de quase 38 anos chega ao fim! Pepsi e Coca brigavam por “sequestros de vasilhames” no RS, na década de 70, em período no qual a Pepsi Cola ultrapassava a Coca-Cola no sul do país!

Extraído de: http://veja.abril.com.br/170210/guerra-canudinhos-p-066.shtml

A GUERRA DOS CANUDINHOS

por Vinícius Segalla

A Justiça brasileira absolve a Pepsi em uma de suas mais longas batalhas judiciais contra a Coca no mundo.

rivalidade entre a Coca e a Pepsi é tão antiga que se confunde com a história das duas companhias. As brigas, já centenárias, com frequência extrapolam o âmbito comercial e chegam aos tribunais americanos e aos de outros países onde elas atuam. No fim do ano passado, a Justiça Federal no Rio Grande do Sul encerrou um dos mais longos capítulos dessa disputa. O caso remonta a 1972, quando a polícia apreendeu garrafas de Coca em uma fábrica da Pepsi. Os vasilhames eram, então, um trunfo valioso. Feitos de vidro, eles eram comprados uma vez pelos consumidores, que, depois, os devolviam e pagavam apenas pelo líquido. Sem as embalagens, as empresas tinham dificuldade de ofertar seu produto e podiam perder mercado. Em 1974, a polícia voltou a encontrar garrafas da Coca em estabelecimentos da Pepsi. A Coca acusou a concorrente de escondê-las. Mais: alegou que a Pepsi havia quebrado parte dos seus recipientes. A Coca alegou que o sumiço e a destruição de embalagens configuravam concorrência desleal e denunciou sua adversária ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Pepsi foi condenada e multada em um julgamento que entrou para a história. Foi a primeira vez que o Cade, criado doze anos antes, puniu uma companhia.

O episódio, que ficou conhecido como Guerra das Garrafas, ganhou, agora, um novo desfecho. A Justiça Federal considerou que não havia provas contra a Pepsi, inocentou-a definitivamente e sentenciou a União a devolver à empresa o valor da multa que ela havia pago quase quarenta anos antes. Para a Pepsi, a compensação financeira não foi relevante. A empresa estima que receberá cerca de 5 milhões de reais. Ainda assim, a decisão motivou uma grande comemoração na semana passada. “Foi, sobretudo, uma vitória moral”, diz o advogado Helio Faraco de Azevedo. As duas empresas continuam brigando em qualquer arena disponível no território nacional. Em 2006, a Coca denunciou a Pepsi ao Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por causa de uma propaganda da Pepsi Twist. No filme, dois limõezinhos verdes caçoavam de outro vermelho, que fazia alusão à Coca. A peça foi alterada. Um ano depois, a Pepsi recorreu ao Cade para evitar que sua adversária efetivasse a compra da marca de chás Matte Leão. Ponderou que a Coca passaria a ter 70% desse mercado e assumiria uma condição próxima ao monopólio. O Cade autorizou o negócio, mas exigiu que a Coca deixasse a gestão da Nestea, produto que explorava com a Nestlé.

Casos como esses também estão na rotina das arqui-inimigas em outros países. Em 2002, elas travaram uma versão indiana da Guerra das Garrafas. As duas tinham um acordo de recolhimento mútuo de vasilhames. Uma vez por semana, as embalagens eram trocadas. A Pepsi denunciou às autoridades indianas que a Coca estava dando sumiço às suas garrafas. A Coca não só devolveu a acusação como afirmou que a Pepsi quebrava seus recipientes. Depois disso, elas retiraram as queixas. Ainda na Índia, a Pepsi acusou a Coca de copiar seus jingles e de tentar lhe roubar a condição de patrocinadora do campeonato local de críquete. Em 1998, nos Estados Unidos, a Pepsi alegou que a Coca tentava monopolizar o mercado local de máquinas de refrigerantes. Em 2009, a Pepsi queixou-se de uma propaganda da Coca que dizia que o Powerade ION4 era a bebida mais completa para atletas, porque possuía cálcio e magnésio – o que configuraria propaganda enganosa. Os tribunais deram ganho de caso à Coca porque, em 2004, a Pepsi disse a mesma coisa de seu Gatorade Endurance. É comum que empresas entrem em guerra. Disputas por patentes encetaram batalhas entre a Microsoft e a Linux, a Apple e a Nokia e entre a Bayer americana e a Bayer alemã. Nenhuma delas, porém, briga tanto como Coca e Pepsi.

– O Alimento da Alma

Daqui a pouco, escapada do serviço e ida à Missa de Quarta-Feira de Cinzas. Vamos iniciar a Quaresma, tempo de reflexão e de conversão (que aliás, deve ser diária).

Lembrando: hoje se inicia a Campanha da Fraternidade, e o tema é muito bom: Economia Solidária!

Vamos vivenciar esse Tempo Quaresmal?

– Deus e o Diabo em Campo na Itália

Há dias, tratamos de um tema interessante: a proibição de que os jogadores proferissem palavrões durante as partidas de futebol na Itália, independente do motivo (para ler a matéria, clique aqui: PALAVRÃO RESULTARÁ EM CARTÃO VERMELHO). E não é só de palavrões que a norma trata: também das questões religiosas: usar o nome de Deus (e de qualquer crença) ou divulgar mensagens de amor em camisetas e/ou mensagens políticas, também valerá a punição. Sobre esse assunto, tratamos na oportunidade em que a FIFA resolveu dar atenção ao proselitismo religioso durante os festejos da Seleção Brasileira na Copa das Confederações-09 (para ler a matéria, clique aqui: A FIFA E A MANIFESTAÇÃO RELIGIOSA NO FUTEBOL BRASILEIRO).

Assim, embora realmente a medida seja polêmica (e a qual particularmente considero incabível e impraticável), a nova lei poderá fazer sua primeira vítima: o goleiro juventino Buffon, que blasfemou ao falhar no gol sofrido contra o Gênova, no último domingo. O árbitro não tomou providências no lance (a recomendação é a expulsão), mas o Comitê Disciplinar tomou as devidas medidas e irá julgar o goleiro, pela leitura labial!

Incrível e desnecessário, não? O cara erra um lance, e não pode desabafar consigo próprio?
 
Abaixo, extraído do Estadão com as citações no link: 

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,goleiro-buffon-pode-ser-punido-por-blasfemia,511725,0.htm

GOLEIRO BUFFON PODE SER PUNIDO POR BLASFÊMIA 

Jogador é acusado de proferir o nome de Deus em vão após falhar no segundo gol do Genoa

TURIM – Gianluigi Buffon, da Juventus, pode ser o primeiro jogador a ser punido por má conduta em campo pelo Campeonato Italiano. O goleiro do time de Turim e da seleção italiana é acusado de proferir o nome de Deus em vão após falhar no segundo gol do Genoa, marcado por Rossi, na vitória da Juventus, no último domingo, por 3 a 2.

Pela nova legislação promulgada pela Federação Italiana de Futebol, a blasfêmia, se ouvida dentro do campo, deve ser punida pelo árbitro com cartão vermelho ou outros tipos de sanções após teste de leitura labial pela televisão. Os jogadores que falarem palavrão em campo também deverão ser expulsos.

A postura radical contra esse tipo de atitude foi adotada na semana passada pela Federação Italiana por sugestão do presidente do Comitê Olímpico Italiano. Também deverão punidos pela federação os jogadores que mostrarem nos jogos camisetas com mensagens pessoais de amor ou religião. Segundo os dirigentes, esta é uma forma de dar exemplo aos jovens.

Buffon, no entanto, não acredita que será punido. “A ideia pode ser justa, mas difícil de implementar. O esporte profissional, às vezes, cria situações de pressão que podem fazer você perder a lucidez. Não sei como poderão provar se o jogador poderá dizer Dio [Deus], Zio [Tio] ou Dino”.

– Sobre meu Estresse, minha Irritação e minha Hipertensão!

Calma, quem lê esse título provavelmente se assuste.

É que nos últimos dias sofri algumas alterações emocionais, em decorrência de muito, mas muito trabalho mesmo. Sou workaholic assumido, e detesto pendências. O meu excesso de organização me causou estresse, que me deixou irritado, que me fez ter pressão alta e… PIMBA! Um necessário puxão de orelha pelos familiares queridos. E com razão!

Estou definindo melhor as prioridades na minha vida. São apenas dias de muita luta, mas de cansaço controlado. Digamos, apenas um susto!

Repensando muitas coisas… Procurando relaxar e desestressar com coisas do bem. Xô hipertensão! E uma dessas boas coisas da vida é curtir a família.

Pontual e rigorosamente, assumi um compromisso a mais: o de todos os dias passear no jardim com minha princesinha Marina, a fim de olharmos os passarinhos e cheirarmos as flores das roseiras.

Claro, agradecendo a Deus por cada segundo presente com minha filhinha:

Há algo mais precioso do que esses momentos?

– Fevereiro Vermelho

Enquanto o Brasil pula Carnaval, o Movimento dos Sem-Terras (MST) faz a festa nas propriedades alheias. Intitulado de Fevereiro Vermelho, estão invadindo propriedades no momento em que o noticiário da TV não destaca tais ações.

Pior: a nova Lei dos Direitos Humanos (que não tem nada de Direitos Humanos na prática), prevê que em caso de invasões, antes de se pedir na Justiça a retirada dos invasores, deve-se negociar com eles.

Incrível, não?

Nem tanto. Essa é mais uma das absurdas propostas dentro desse conjunto de leis que legaliza o aborto, prevê censura à imprensa e outras coisitas mais… Tomara que não seja aprovada, pelo bem dos verdadeiros Direitos Humanos.

– Cacau Show tornou-se a maior Franquia de Alimentos do Brasil

Compartilho interessante material da Revista Exame, a respeito do crescimento gigantesco da Cacau Show (franquia de lojas que vendem chocolates) e a história de seu crescimento. Muito interessante para quem gosta de Empreendedorismo! Detalhe-> obsessões são: preço baixo e produto na prateleira!

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br//revista/exame/edicoes/0960/negocios/zara-chocolate-527625.html

A ZARA DO CHOCOLATE

Ao seguir passos semelhantes aos da gigante espanhola do varejo de moda, a Cacau Show se tornou a maior franquia de alimentos do país

Por João Werner Grando

O discurso do paulistano Alexandre Costa, dono da rede de lojas de chocolate Cacau Show, sempre soou um tanto megalomaníaco. Aos 17 anos de idade, apenas com a experiência de quem via os pais venderem de porta em porta cremes da Avon e potes da Tupperware, decidiu seguir o exemplo. Em 1988, às vésperas da Páscoa, ele peregrinou pelas ruas da zona norte de São Paulo, onde morava, para oferecer chocolates aos moradores. Bom de lábia, conseguiu 2 000 encomendas. Para dar conta dos pedidos, contratou uma senhora que o ajudou a preparar os ovos em apenas três dias. Desde então, a disposição de Costa para estabelecer metas aparentemente impossíveis não parece ter arrefecido. Em 2001, após a abertura de sua primeira loja com a marca Cacau Show, propôs-se a criar a maior franquia de alimentos do Brasil. Chegou lá em 2009, com 750 lojas que faturaram 272 milhões de reais. (A comparação considera número de lojas. Em vendas, a maior rede é o McDonald’s, com 575 unidades e faturamento de 3,3 bilhões de reais.) Agora, aos 39 anos, Alexandre Costa trabalha para abrir sua milésima loja em 2010. Para isso, terá de inaugurar 250 pontos de venda até dezembro – e bater seu recorde de 234 novas lojas num único ano, em 2008.

Para se tornar o maior empresário brasileiro do setor de chocolates, com o dobro do tamanho de sua maior concorrente direta – a octogenária Kopenhagen faturou 160 milhões de reais em 2009, com 256 lojas -, Costa traçou sua estratégia de crescimento praticamente sozinho. Nunca contratou conselheiros nem consultores. Jamais teve sócios investidores – um amigo de infância, com 2,5% de participação na empresa, é seu único parceiro. Desistiu de se tornar um empreendedor apoiado pela Endeavor, ONG voltada para o estímulo a pequenas e médias empresas com potencial de expansão, quando soube que teria de ceder 2% do capital da Cacau Show em troca do apoio. Costa, que abandonou o curso de administração na Faap no terceiro ano para se dedicar a seu negócio, considera-se um autodidata. Conversa informalmente em média uma vez a cada dois meses com três mentores – Lírio Parisotto, fundador da Videolar, Artur Grynbaum, presidente do Boticário, e Pedro Passos, um dos controladores da Natura. Também busca referências em empresas estrangeiras. A mais recente delas é a gigante espanhola do varejo de moda Zara. “Quero ser a Zara do chocolate”, diz ele.

O que despertou sua atenção para a Zara em primeiro lugar foram as coincidências na origem das duas companhias. Criada em 1975 pelo empresário Amancio Ortega, a varejista espanhola só deixou de ser uma fabriqueta de roupões em La Coruña ao produzir cópias mais baratas de modelos sofisticados e vendê-las em lojas parecidas com as de redes famosas. Em três décadas, Ortega espalhou 1 500 lojas por 72 países da Europa, Ásia e Américas. Do mesmo modo, a Cacau Show cresceu ao inaugurar um nicho de mercado até então inexplorado. Com lojas e embalagens semelhantes às de marcas de primeira linha, Costa aliou um certo ar de sofisticação a um preço mais baixo – em média um quarto do que cobra a Kopenhagen. “A Cacau Show preencheu o vácuo entre a Kopenhagen e as marcas artesanais, que até são mais baratas, mas não têm apresentação atraente”, diz o consultor de franquias Marcelo Cherto.

No caso da Cacau Show, garantir o preço baixo é resultado da vigilância obsessiva de seu dono. Para lembrar a todos da importância de cortar custos, nas reuniões anuais de orçamento Costa mantém sobre a mesa um facão com cabo de madeira e lâmina enferrujada, presente de um cortador de cacau de Ilhéus. O próprio time de executivos é um exemplo de seu esforço para manter a empresa com uma estrutura enxuta. Abaixo dele há apenas dois diretores, um de operações e outro comercial. Costa também cuida pessoalmente de cada negociação, desde a compra de máquinas até o acerto com agências de publicidade. “Ele não deixa escapar nada”, diz Parisotto, dono da Videolar. No ano passado, recusouse a contratar uma construtora para gerenciar as obras de expansão da fábrica de Itapevi, em São Paulo, com 36 000 metros quadrados de área e capacidade de produção de 10 000 toneladas de chocolate por ano. Decidiu ele mesmo supervisionar a construção. “Economizamos 20% em uma obra orçada em 20 milhões de reais”, afirma.

PARA MANTER AS LOJAS abastecidas, a Cacau Show segue outro mandamento da Zara: a rapidez na entrega de produtos. A empresa espanhola garante a chegada de suas peças na Europa em 24 horas e em até 48 horas no restante do mundo. Desde 2005, a Cacau Show consegue atender a maioria dos franqueados em dois dias, enquanto os concorrentes levam até duas semanas. Para tanto, opera um sistema em que os franqueados têm dia e hora a cada semana para fazer pedidos, despachados por meio de uma frota terceirizada de até 40 caminhões. O rigor não permite concessões – nem à própria mãe, Vilma. Dona de uma franquia da rede, ela costumava perder a data dos pedidos. Em 2008, Costa pediu que se desfizesse da loja. “Minha mãe queria privilégios. Recomendei que passasse o negócio adiante e desde então ela se aposentou”, diz.

Inspirado na rede espanhola, Costa pretende renovar as prateleiras com maior frequência neste ano. Sua meta é lançar até dez novidades a cada 15 dias, mesmo tempo com que a Zara troca suas coleções. Até o ano passado, os lançamentos na Cacau Show se limitavam a datas comemorativas, com menos de dez coleções por ano – o mesmo modelo adotado pela concorrência. Para atingir essa meta, ele pretende se valer de artifícios que vão de simples mudanças de embalagens a lançamentos de novos sabores de produtos. “Aumentar a renovação nas prateleiras faz com que o cliente volte à loja mais vezes”, afirma Costa.

A mudança é uma tentativa de manter a concorrência a distância. Em 2009, o grupo CRM, que controla a Kopenhagen, montou a Brasil Cacau, uma franquia para concorrer no mercado de Costa. Hoje a rede possui 50 lojas. “Queremos chegar a 500 até o final de 2011”, afirma Renata Vichi, vice-presidente do grupo CRM. Para se destacar diante das concorrentes, a Cacau Show também vem ampliando os investimentos em marketing. Em 2006, fez o primeiro anúncio em televisão. Desde então, o orçamento da área (não revelado pela empresa) dobrou a cada ano. Em 2010, parte da publicidade vai ser espontânea. A escola de samba paulista Rosas de Ouro adotou como tema de seu desfile de 2010 o livro lançado por Costa em 2008, O Cacau é Show, sobre a história do cacau. O empresário afirma que enviou no ano passado um exemplar da obra, resultado de uma viagem da Amazônia à Bahia, para diversas escolas de samba de São Paulo. À empresa de Costa caberá investir 25 000 reais no desfile, com a compra de 50 fantasias. Agora, ele avalia duas possibilidades para expandir a Cacau Show. A primeira é comprar uma chocolateira na Bélgica. “Poderíamos criar franquias na Europa ou vender chocolate belga no Brasil”, diz ele. A outra opção é comprar uma fábrica de sorvetes no Brasil. Em parceria com a paulista Sottozero, a Cacau Show já vende sorvetes desde o ano passado. “Antes de decidir, vou considerar as vendas deste verão”, diz ele. Costa garante que terá fôlego para seguir sozinho, sem investidores. Pode parecer um passo grande demais. Ou, para alguns, até uma certa dose de arrogância. Mas quem saiu da zona norte de São Paulo com seus ovos de Páscoa caseiros para construir a maior rede de lojas de chocolates do mundo acha que ainda pode fazer mais. Sozinho.

– Jogões de Hoje

Hoje tem Milan X Manchester United e Lyon X Real Madrid pela Champions League. Enquanto isso, o equivalente em terras de Simon Bolivar promove Libertad X Blooming…

– Desvaneios em Tempos Carnavalescos

Confesso que este post será meio depressivo. É que o Carnaval tem destas coisas…

Fico impressionado com pessoas dando a própria vida pelos festejos. O Brasil está parado! Talvez minha formação caipiro-conservadora-direitista-centrada (que samba-do-crolo-doido) me deixe neste estado de espírito de indignação. Bancos, comércio, indústrias… tudo fechado! E porque poucos como eu trabalharam até mais do que o normal, o sentimento de frustração se torna latente.

Brincadeiras à parte, parece que o Carnaval é mais importante do que o Natal, Reveillon, Ano Novo… Não entro nesse clima, mas respeito quem goste. Quem sabe eu esteja até que meio ranziza devido as minhas atividades supra-sobrecarregadas de responsabilidades? Ou das intimadas e pressionadas inoportunas que recebi?

A minha vida profissional, sempre bem sucedida, está em ebulição! Decisões sérias a serem tomadas em breve, pois têm sacrificado a minha vida pessoal e minha saúde. E acender vela para mal defunto, ah… não dá!

E viva o Carnaval.

– O Destino da Motorola em Dúvida

A Crise Mundial afetou muitas organizações. Mas no setor de telefonia móvel, ela ajudou a empurrar um gigante para o fundo do poço: a Motorola.

Veja as dificuldades a serem enfrentadas pelos americanos pioneiros em celular:

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/617/motorola-pede-ajuda-com-a-participacao-no-mercado-de-celulares-145628-1.htm

Motorola pede ajuda

Com a participação no mercado de celulares em queda livre, a companhia tenta uma cartada final. Saiba como isso diz respeito ao Brasil, por Roberta Namour

Depois de tanto ler histórias medievais, Dom Quixote, um fidalgo espanhol passou a ter alucinações e a viver como no tempo da cavalaria. Guiado pelo amor de Dulcineia, ele saía pelas ruas enfrentando inimigos imaginários. Mas o que o romance de Miguel de Cervantes tem a ver com a Motorola? “Como aconteceu com Dom Quixote, em qualquer lugar que a Motorola vá, sua reputação a precederá”, afirma Richard Kramer, analista da empresa de pesquisa inglesa Arete. A companhia, que em 1983 criou o primeiro celular comercial do mundo, hoje luta para não ser engolida pela concorrência. No setor que inventou, sua participação de mercado caiu de 24% em 2006 para pouco mais de 5% em 2009. Com uma queda de 45% na receita de sua divisão de celular no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período de 2008, a Motorola adotou duas estratégias. Numa delas, considerada a última chance de entrar na disputa pelo mundo dos smartphones, apostou na plataforma Android, do Google. Na outra, investiu em novas linhas de produção para manter saudável sua única operação no mundo com crescimento de vendas acima de dois dígitos, a do mercado brasileiro. “Assim como Dom Quixote teve Sancho Pança, a área de celular tem o resto da Motorola para compensar suas perdas”, diz Kramer.

Nos últimos 12 meses, a Motorola anunciou a chegada de três novas linhas de produção ao Brasil. No mês passado, começou a fabricar em seu Campus Industrial e Tecnológico de Jaguariúna (interior de São Paulo) soluções de banda larga sem fio. A fabricação local vai atender toda a América Latina. Tratase da oitava linha a entrar em produção na unidade.

Inaugurada em 1996, a fábrica de Jaguariúna recebeu um investimento total de R$ 1 bilhão. Essa fábrica nasceu para ser uma plataforma de produção exclusiva de celular para atender ao mercado interno e externo. Esse objetivo, no entanto, nunca se concretizou inteiramente. Por isso, novos investimentos estão a caminho. “A fábrica passou por um período ruim, mas agora busca investir em novos produtos, como acessórios para o setor automotivo”, afirma o vereador Edson Cardoso de Sá, presidente do sindicato dos metalúrgicos de Jaguariúna. De acordo com ele, o faturamento da fábrica da Motorola corresponde a 55% da arrecadação da cidade. “A empresa procurou a prefeitura para falar sobre uma ampliação que pode atrair outras fornecedoras de tecnologia para a região”, afirma Gustavo Reis, prefeito de Jaguariúna. Nos últimos dois anos, sob o comando de Enrique Ussher, a operação brasileira tem sido uma exceção na Motorola. Numa lista de oito países feita pela Bloomberg, o Brasil foi o único a apresentar crescimento em vendas acima de dois dígitos no período de 2006 a 2008 – cresceu 12,3%.

Mas o aumento na venda de celulares no Brasil nesse intervalo foi de 22%. Na comparação com demais operações, a Motorola teve um bom desempenho no País. Mas se comparada com a pujança do mercado brasileiro nos últimos anos, a performance revelouse apenas regular e não foi suficiente para manter a segunda posição da empresa no ranking de vendas. A Motorola perdeu a segunda posição em participação de mercado no País para a LG, de acordo com a Teleco. As más notícias para a Motorola vêm tanto de dentro como de fora do País. No mercado interno, segundo a Teleco, a produção de telefones celulares no mês de maio foi 29,3% menor que a do mesmo mês de 2008. Além disso, a Motorola deixou de figurar entre as 20 maiores empresas exportadoras do Brasil. Hoje, a companhia ocupa a 38ª posição do ranking geral do Ministério do Desenvolvimento – de janeiro a junho de 2009, arrecadou US$ 300 milhões com vendas externas. Mas a empresa segue como a única fabricante de produtos eletrônicos entre as 40 maiores exportadoras do País. Procurada pela DINHEIRO, a Motorola não se pronunciou.

Enquanto a presença em outras áreas se torna uma boa alternativa para a Motorola no Brasil, sua divisão de celulares segue uma incógnita no mundo. “A companhia partiu para uma política de vender produtos com preço reduzido e acabou amargando muito prejuízo”, lembra Eduardo Tude, presidente da consultora Teleco. No início do ano passado, a Motorola pensou em separar a área de telefonia móvel para não contaminar o restante do grupo. Recebeu muitas ofertas de compra, mas, posteriormente, adiou a decisão. “Os investidores acreditam que 2009 vai ser o tudo ou nada para o segmento na Motorola”, afirma Kramer. “Quanto pior a divisão ficar, mais ela se verá forçada a se desfazer dos celulares, assim como a Siemens fez”, lembra. Apesar dos ventos desfavoráveis, a companhia está cheia de esperanças com o lançamento de um smartphone com a plataforma Android, ainda neste ano. Uma ferramenta para atualização de redes sociais é a arma que a Motorola vai usar para brigar por esse mercado.

“Mesmo assim, não vai ser nada fácil”, afirma Zhao Ping, da consultoria americana CreditSights. Para ele, enquanto o primeiro Android da Motorola está no forno, a HTC já brilha com a plataforma. Além disso, a competição vai se intensificar com a entrada de celulares da Samsung e LG no terceiro trimestre. “A Motorola nunca conseguiu se destacar em aparelhos 3G e em smartphones”, afirma Tude. A companhia não figura nem entre os cinco primeiros fabricantes do mundo. Além de vencer a batalha dos equipamentos com Android, ela vai ter de enfrentar as estrelas desse segmento: o Storm, da BlackBerry, o iPhone da Apple, e o Pre, da Palm. O desempenho do novo smartphone da Motorola vai mostrar se a companhia conseguiu deixar o universo de ilusão de Dom Quixote.

– Força, Drica!

A bela e talentosa atriz da Rede Globo, Drica Moraes, está com leucemia.

Força, Drica!

– Apelação, Falta de Cidadania e de Educação!

Que tristeza e imoralidade: em país que carece de educação, o grande hit de sucesso na Bahia é a musica do “Lobo Mau“. A letra diz: “Chapeuzinho, diz aí onde você vai que eu vou atrás / vou te comer, vou te comer“. Nada reprovável, se o sentido fosse o mesmo do conto infantil. Mas não é!  Lucy Bonfim, do grupo O Báck, que gravou esta letra que está em todos os trios elétricos bahianos, admitiu à Folha de São Paulo deste sábado (Caderno Cotidiano, C1, por Matheus Magenta) que a música tem duplo sentido sim, mas não é pedófila… Segundo ela, a maldade está na cabeça das pessoas, não na letra. Então tá!

Quer algo tão degradante quanto isso? A nova moda dos cariocas em urinar na rua! Nas avenidas do RJ, a polícia sofre em coibir que garotas e rapazes façam xixi nas ruas, a céu aberto, durante os festejos carnavalescos. Tal hábito ganhou grande frequência e as pessoas não parecem ter constrangimento… vale tudo!

Falta de cidadania ou de educação?

Fico com as duas alternativas…

– A Boneca Barbie: a Crise de um ícone da Indústria de Brinquedos!

Barbie já tem 50 anos e várias facetas. Porém, administrar sua carreira de sucesso nas prateleiras não tem sido fácil. Assim, compartilho esse case com a história de lucros e a crise latente por novos comportamentos e brinquedos (A cada 3 segundos, 1 Barbie é vendida no mundo).

Extraído de Época Negócios (citação no link ao lado)

A TOP MODEL DE VINIL, por Ivan Padilla

A boneca Barbie representou as aspirações das meninas nos últimos 50 anos. Mas a queda nas vendas e a popularidade das novas concorrentes marcam hoje uma mudança de comportamento.

Se fosse de carne e osso, com as mesmas proporções, a boneca Barbie seria uma mulher magra, muito magra. Com 1m68 de altura, teria 73,6 centímetros de quadril, 50,8 de cintura e 68,5 de busto. Para efeito de comparação, a cantora britânica Victoria Beckham, célebre pelas medidas anoréxicas, tem a mesma altura, porém com oito centímetros a mais de cintura. Pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália apontam que a chance de alguém exibir essas diminutas curvas é de uma em 100 mil. Outro estudo, do Hospital Central da Universidade de Helsinque, na Finlândia, revela que uma mulher com esse corpo não chegaria a ter 17% de gordura corporal, taxa mínima para menstruar regularmente.

Nas lojas de brinquedo, a Barbie de vinil, com 29 centímetros de altura e 8,9 de cintura, já chegou a exibir alguns milímetros a mais de busto e outros a menos no quadril. As alterações foram feitas devido às críticas ao padrão irreal de beleza propagada – mas foram em vão. A boneca nasceu em 1959, época em que a mulher começava a se emancipar. Apenas quatro anos depois, Betty Friedan publicaria Mística Feminina, um marco do feminismo. Para sua época, a Barbie foi uma revolucionária. Nasceu linda, esbelta, emancipada, sem filhos, com tempo para investir na carreira, mas não para cuidar da casa – em resumo, o oposto do estereótipo da dona de casa americana do pós-guerra.

A Barbie foi a primeira boneca a ter feições de mulher e usar maquiagem. Nesses 50 anos, representou as aspirações femininas. Foi astronauta antes da chegada do homem à Lua, cirurgiã quando poucas mulheres ainda manuseavam o bisturi e candidata a presidente dos Estados Unidos – esta, uma conquista ainda inédita. Andou de Ferrari, desfilou com vestidos de estilistas como Versace e, recentemente, ganhou botas feitas pelo famoso designer de sapatos Christian Louboutin. De tão independente, chegou a se separar. No enredo criado pela fabricante Mattel, Barbie e Ken se conheceram em um set de filmagem e começaram a namorar em 1961. Como ele relutava em se casar e ela tinha cada vez mais compromissos, romperam em 2004. Hoje, são bons amigos.

A Barbie foi também a primeira top model. A musa do final dos anos 50 era a curvilínea Marilyn Monroe. Nos anos seguintes, a magreza e a altura se consagrariam como atributos de beleza – e tudo indica que esses padrões estejam novamente em discussão. Muitas meninas ainda sonham ser Gisele Bündchen, mas há também quem prefira ser Juliana Paes ou Scarlett Johansson, mais cheias de corpo. Está em curso um movimento de libertação da imagem feminina. Em Madri, foi proibida a participação de modelos muito magras em desfiles. Recentemente, a revista americana Glamour lançou um catálogo com modelos com abundantes gordurinhas na cintura. Um anúncio da Ralph Lauren, em que o excesso de retoques deixou a cintura da modelo mais estreita que sua cabeça, provocou protestos pela internet.

Nesses tempos de luta das mulheres contra a ditadura da beleza, a Barbie perde popularidade, embora mantenha ainda a fama de ser a boneca mais adorada do mundo. De acordo com a Mattel, no mundo inteiro, uma unidade sai das lojas de brinquedos para as mãos das meninas a cada três segundos. Nos últimos anos, no entanto, as vendas estagnaram ou estão em declínio. Em 2008, o saldo foi negativo, de 9% em relação ao ano anterior. No terceiro trimestre de 2009, a queda foi de 8%. Nesse mesmo período, a receita da empresa caiu 8%, e o lucro líquido ficou 3,5% menor. A Barbie responde por um quinto da receita anual da Mattel, de US$ 6,5 bilhões. Por isso, quando suas vendas caem, o balanço da empresa sente. Em 2008, o lucro de US$ 379,6 milhões da companhia foi 37% menor.

Outro termômetro da perda de apelo da Barbie é o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo elaborado anualmente pela consultoria americana Interbrand. Em 2001, a boneca estava na 84ª colocação, avaliada em US$ 2,037 bilhões. Em 2003, caiu para a 97ª posição, com valor de US$ 1,873 bilhão. A partir de então, saiu da lista.

RIVAIS ENCORPADAS

Enquanto isso, suas concorrentes ganham mercado. As bonecas Bratz, produzidas pela americana MGA, foram lançadas em junho de 2001. São quatro amigas com cara de adolescentes travessas, lábios carnudos e grandes olhos amendoados pintados com sombra. A sexualidade sugerida por suas roupas curtas e seu efeito sobre as meninas chegaram a causar preocupação na Associação Americana de Psicologia. Nos primeiros cinco anos, estima-se, foram vendidas 125 milhões de Bratz no mundo. Em 2005, as vendas atingiram US$ 750 milhões, segundo a consultoria BMO Capital Markets. Em 2006, o mercado das chamadas fashion dolls, as bonecas ligadas à moda, praticamente se dividiu: as Bratz ficaram com 40%, e a Barbie manteve seus 60%.

Mesmo com todo esse sucesso, as Bratz correm o risco de desaparecer. A MGA foi acionada pela Mattel em 2004. A alegação: o designer americano Carter Bryant era funcionário da fabricante da Barbie quando projetou as Bratz. O processo se arrastou até 2008, quando a corte americana deu ganho de causa para a Mattel. A MGA foi condenada a pagar US$ 100 milhões à concorrente e interromper as vendas da boneca. O prazo final foi o Natal de 2009. Foi um golpe duro. Somente no ano passado, as Bratz e seus acessórios renderam US$ 500 milhões à empresa, o equivalente à metade de seu faturamento. Os direitos da boneca passaram para a Mattel, mas a empresa ainda não decidiu se elas serão mantidas nas lojas.

A MGA se refez do baque e rapidamente contra-atacou. Em julho, lançou as Moxie Girlz, um meio-termo entre a Barbie e as Bratz. Elas são sensuais sem ser sexy, usam roupas muito coloridas mas não tão justas e já nasceram multiétnicas – a Barbie, originalmente loira de olhos azuis, ganhou uma versão negra somente aos 21 anos de idade, em 1980. Elas não andam em carros esportivos beberrões de gasolina, mas em modelos elétricos mais sustentáveis. Seu slogan é “Be true! Be you!” (Seja verdadeira! Seja você!).

As Moxie Girlz foram as bonecas mais vendidas do terceiro trimestre de 2009, segundo a empresa americana de pesquisas NPD. Elas apareceram na famosa lista dos 20 presentes mais legais para o Natal do guia Toy Insider, publicado pela revista Redbook, uma referência no setor de brinquedos. A expectativa era que suas vendas gerassem, nesses cinco meses de 2009, cerca de US$ 40 milhões apenas nos Estados Unidos, número considerado alto para uma estreia. “O que é fantástico na indústria de brinquedos é que há lugar para qualquer produto, de qualquer empresa”, afirmou Isaac Larian, CEO da MGA, a Época NEGÓCIOS. “A melhor ideia sempre vencerá. As vendas iniciais mostram que as Moxie Girlz já são uma força considerável no mercado das fashion dolls.”

Outro quarteto de bonecas, as Liv, também ameaça o reinado da Barbie. Lançadas em julho, as Liv foram posicionadas pela fabricante canadense Spin Master como as “anti-Bratz”. Representam adolescentes bonitas, porém menos provocativas, usam roupas despojadas adequadas aos tempos de recessão e andam de scooter. A empresa quis reproduzir as feições de um rosto de verdade. Para desenhar os lábios foram utilizadas fotos da namorada de um dos sócios como referência. As Liv também entraram bem no mercado. As projeções de vendas até o final do ano eram de US$ 30 milhões.

Num primeiro momento, as Liv não serão vendidas no Brasil. Já as Moxie Girlz poderão ser encontradas em breve por aqui. A representante será a Estrela. Diz Aires Leal Fernandes, diretor de marketing da Estrela: “As Bratz foram as primeiras fashion dolls a ter mais atitude, a demonstrar ousadia. Em sociedades mais conservadoras, como o Brasil, não fizeram tanto sucesso. Mas comeram um bom pedaço do mercado da Barbie e mostraram um caminho. As Moxie Girlz são mais dóceis que as Bratz. Tenho certeza de que cairão muito bem entre as mães e as filhas brasileiras”.

SUCESSO NO BRASIL

A Estrela fez história ao lançar a primeira grande rival da Barbie no Brasil. A Susi chegou ao mercado em 1966. O conceito é o mesmo: uma fashion doll com cara de adulta, que acompanha a moda e o comportamento. A mesma Estrela começou a importar a Barbie em 1982. As duas bonecas conviveram até 1985, quando a Susi foi retirada de circulação por pressão da Mattel. Quando a companhia americana abriu uma representação no Brasil, em 1997, a Susi foi relançada. A boneca brasileira foi líder de mercado até 2002, quando perdeu o posto para a americana. Na Ri Happy, a maior rede de brinquedos da América Latina, com 94 lojas em todo o Brasil, a Barbie responde por impressionantes 91% das vendas de bonecas, enquanto a Susi tem apenas 3,5%, em dados de janeiro a novembro de 2009.

Se no mundo a Barbie perde território, no Brasil reina absoluta. Por que isso acontece? Em parte, devido a um investimento agressivo da Mattel em produtos e em marketing. Há uma preocupação em refletir o mundo real da moda – um planeta, digamos, bastante volátil. A cada ano, cerca de 98% de todo o portfólio é trocado. Isso inclui de escovas e bolsas a geladeiras e carros. As novidades são divulgadas em ações como a Casa da Barbie, um caminhão itinerante que percorreu 50 municípios, em comemoração aos seus 50 anos. No interior do veículo, as crianças foram saudadas pela Barbie em um telão e encontraram réplicas dos móveis da casinha da boneca.

“Nossa forte presença no mercado brasileiro é uma questão de investimento, de inovação. É dinheiro por trás”, afirma Isabel Patrão, gerente de marketing da linha de brinquedos para meninas da Mattel. “Fazemos pesquisas no mundo inteiro, falamos com crianças de todos os continentes. Agradar a essa meninada de hoje, com acesso a tanta informação, é tarefa árdua. Elas sabem o que querem e têm mais voz ativa em casa.” Todo esse esforço, no entanto, não surtiria efeito se a Barbie não representasse, ainda hoje, as aspirações das meninas brasileiras. “Nós, mulheres, conquistamos independência, mudamos muito e abrimos possibilidades para outros modelos femininos. Mas o ideal de prestígio para as meninas ainda é a loira de olhos azuis bem-sucedida profissionalmente”, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg.

A Barbie nasceu sexy, mas hoje sua beleza parece inocente perto das concorrentes. Em sociedades mais conservadoras, é um trunfo. “Em questão de educação, o Brasil ainda é muito retrógrado. Enquanto os meninos podem tudo, as meninas brincam de casinha. A Barbie reproduz esse mundo. Ela é linda sem ser exageradamente sexy. É emancipada e extremamente feminina ao mesmo tempo. As mulheres mudaram muito nos últimos anos, mas as meninas continuam cor-de-rosa”, diz Mirian. E como estará a Barbie daqui a 50 anos, quando completar o centenário? Continuará rainha ou viverá apenas em lembranças? O comportamento das pré-adolescentes do futuro vai ditar os rumos da boneca mais famosa de todos os tempos.