– Governo Anuncia Redução do Álcool na Gasolina

Para reduzir a alta do álcool, aumentando a oferta, a ANP mudou a exigência de álcool anidro na formulação da Gasolina: de 25% para 20%, a partir de 01/02/2010.

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201001111932_RTR_1263237983nN11165091

GOVERNO ANUNCIA REDUÇÃO DA MISTURA DE ÁLCOOL NA GASOLINA

O governo anunciou nesta segunda-feira a redução da mistura do etanol anidro na gasolina, de 25% para 20%, para tentar evitar uma crise de abastecimento e amenizar a disparada de preços. A nova mistura, que terá validade de 90 dias, começa a valer em 1º de fevereiro.

A portaria que aprova a medida foi assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; interino da Fazenda, Nelson Machado; e interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ivan Ramalho.

A decisão foi tomada depois de os preços registrarem uma escalada no mercado interno, em um momento de entresssafra de cana-de-açúcar, após o consumo do biocombustível ter crescido fortemente no ano passado, em meio a problemas climáticos no centro-sul brasileiro, que resultaram uma safra menor do que a esperada.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP, o preço do etanol anidro em São Paulo atingiu R$ 1,2591 por litro (a retirar na usina e desconsiderando impostos), na semana passada. Esse é o maior valor (em termos reais, considerando a inflação) desde abril de 2006.

Na comparação com o início da última safra, em abril de 2009, o preço do etanol anidro quase dobrou, segundo o Cepea, que apontou também que os preços baixos do produto na maior parte da safra, incluindo o do etanol hidratado (usado em carros flex) acabaram impulsionando o consumo, reduzindo a disponibilidade na entressafra.

O crescimento da frota de carros no Brasil que rodam com gasolina e/ou etanol é o fator principal que elevou o consumo nacional no ano passado. A decisão do governo foi tomada apesar de a indústria avaliar que o impacto da medida seria pequeno.

A redução de cinco pontos percentuais na mistura resultará uma oferta adicional de etanol hidratado de 100 milhões de litros por mês, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

» Álcool subirá até onde consumidor aceitar
» Redução na gasolina não aliviará escassez
» Álcool é vantajoso em 7 Estados

– Marina Sapequinha!

Como posso não corujar essa graça que Deus nos deu?

Ela está com 10 meses, mas já é uma mocinha!

Com ela, a vida é mais colorida e os problemas simplesmente não existem.

Obrigado Senhor, pela paternidade e principalmente pelo dom da vida da Marina.

– CVC: um Negócio bem adiministrado e bem vendido

Na semana que passou, a CVC, operadora turística, teve 63% das suas ações vendidas a um fundo americano, no valor de R$ 700 milhões! O investimento se deve à emergência da Classe C, proximidade da Copa e das Olimpíadas. Pertencente a família Paulus, a empresa nasceu em 1972 vendendo passeios de ônibus ao Rio de Janeiro em finais de semana. Hoje, é a maior da AL.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u676282.shtml

FUNDO AMERICANO PAGA 700 MILHÕES POR CVC

por Mariana Barbosa

O fundo americano de participações (“private equity”) Carlyle anunciou ontem a compra da CVC, maior operadora de turismo do Brasil. O valor oficial da transação não foi divulgado, mas, segundo a Folha apurou com fontes próximas à negociação, o Carlyle pagou cerca de R$ 700 milhões por 63,6% da companhia. A gestão continua com o fundador Guilherme Paulus, que ficará na presidência do Conselho de Administração. O atual presidente-executivo, Valter Patriani, também segue no cargo.

O negócio foi fechado em dezembro e é a primeira aquisição do fundo Carlyle no Brasil. O fundo é um dos maiores do mundo e administra uma carteira de US$ 87,6 bilhões. Segundo Fernando Borges, presidente do Carlyle no Brasil, o potencial de crescimento do setor de turismo no Brasil, com eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, combinado com o posicionamento da CVC como operadora voltada para a classe média, foi o principal atrativo.

“A empresa tem um tamanho e uma história muito interessantes. E está em um setor que vai mudar bastante com Copa e Olimpíada, sobretudo em termos de melhora de infraestrutura”, disse Borges.

Com 2 milhões de pacotes vendidos no ano passado, a CVC detém cerca de 60% do mercado de viagens via operadoras e agências. A operação, diz Borges, dará musculatura financeira para a CVC aproveitar esse potencial de crescimento do turismo no país. Segundo Borges, serão feitos investimentos nas áreas de tecnologia, com melhorias no site da empresa. O fundo também pretende estruturar a uma diretoria financeira.

Um representante do fundo foi colocado interinamente como diretor financeiro, e a ideia é contratar um executivo do mercado. “A companhia já tem uma boa gestão. Vamos dar suporte para aprimorá-la. Mas a gestão continua com a família Paulus”, disse Borges.

A CVC não revela seu faturamento. A empresa vem crescendo a uma taxa de 20% ao ano. De acordo com Valter Patriani, o objetivo é “dobrar de tamanho em cinco anos”.

O Carlyle planeja permanecer na companhia ao longo desse período. A intenção é preparar a empresa para a realização de uma oferta pública de ações (IPO) dentro de um ou dois anos. “Como controlador, vamos esperar o momento certo. Não queremos ver a ação da companhia despencar 50% um ano depois do IPO, como acontece em muitos casos”, disse Borges.

Ficaram de fora da negociação os outros negócios de Guilherme Paulus, a empresa de aviação Webjet e a rede de hotéis e resorts GJP. Segundo Borges, uma das razões pela quais o fundo não se interessou pela Webjet é o fato de que estrangeiros não podem deter o controle de empresas aéreas no Brasil. “As operações são totalmente independentes, a CVC não depende da Webjet”, disse.

O negócio não prevê nenhum contrato de exclusividade entre CVC e Webjet. Hoje a CVC compra assentos e freta aviões de todas as grandes companhias aéreas. O maior contrato é com a TAM, mas a empresa faz fretamento também com Gol, Azul e a própria Webjet.

Mais aquisições

O fundo Carlyle planeja mais aquisições no país. “Não tenho um orçamento nem limitação. Tudo depende das oportunidades”, diz Borges. Ele conta que há outras negociações em andamento, mas nada para ser anunciado no curto prazo. “Há muitas oportunidades em setores que estão se beneficiando do crescimento da classe média, como consumo, varejo, educação, serviços financeiros”, disse. “A gente olha caso a caso, não importa o setor.”

As negociações com a CVC começaram em setembro de 2008. Mas a crise financeira deixou as duas partes cautelosas, e as conversas só foram retomadas em julho passado.