– O Banco da Favela

Buscando lucros e inclusão social, o Bradesco toma uma nova iniciativa: quer ser o banco das favelas!

Extraído de: Ig

BRADESCO INAUGURA AGÊNCIA NA FAVELA DE HELIÓPOLIS

Os bancos acirraram a disputa pela clientela das classes D e E, que estão consumindo mais por causa do aumento da renda e do emprego. Hoje, o Bradesco inaugura a primeira agência dentro de uma favela de São Paulo.

A comunidade escolhida foi a de Heliópolis, na zona sul da capital paulista, a maior favela da cidade, com população estimada de 120 mil pessoas, das quais 40 mil com potencial de abrir conta em banco. A renda familiar é de até três salários mínimos, equivalente a R$ 1.395
A agência de Heliópolis não é a primeira investida do Bradesco na inclusão bancária em comunidades da chamada baixa renda nas grandes metrópoles brasileiras. Há cerca de dois anos, o banco abriu uma agência na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, uma das maiores do País.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados”, contou o presidente executivo do Bradesco, Luiz Trabuco Cappi.

Hoje, a agência na Rocinha tem 2,5 mil correntistas, dos quais 85% são pessoas físicas e os 15% restantes, empresas. A taxa de inadimplência está dentro dos padrões considerados normais, de 5% da carteira de crédito da agência.

“Existe uma lenda, que acabou virando verdade, segundo a qual pobre não dá prejuízo a ninguém”, disse o diretor executivo do Bradesco, Odair Afonso Rebelato. “Isso é verdade, desde que o volume de dinheiro que ele tenha no bolso seja suficiente para pagar a todos.”
Se houver qualquer intempérie, o primeiro segmento que vai deixar de receber é banco, ressaltou o executivo. “Ele vai priorizar o mercado e a farmácia, mas, como o patrimônio dele é o nome, em algum momento ele volta a pagar.”
Além agência na favela, o Bradesco também inaugura hoje o primeiro posto avançado de atendimento de Novo Santo Antônio, em Mato Grosso. Com 2.250 habitantes, a cidade está distante 220 quilômetros da agência bancária mais próxima, em São Félix do Araguaia. Com isso, o Bradesco atinge 5.564 municípios, ou seja, 100% das cidades do País.

“O Bradesco tem como estratégia central o crescimento orgânico, e o Brasil tem uma enorme população que nunca teve conta em banco. Ao mesmo tempo, a economia brasileira vivencia um extraordinário processo de mobilidade social, as pessoas estão mudando de renda, para melhor”, disse Cappi.

“Assim, ter presença em todos os municípios brasileiros é fundamental para nosso objetivo de crescer, conquistar novas contas, inclusive junto a esse público, e ampliar fatias de mercado”, concluiu.

 

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