– Senado convida Fundação Cacique Cobra Coral para explicar apagão

Quer não ter explicação alguma sobre um problema, é só pedir explicação aos políticos.

Nossos nobres senadores, preocupados em saber porque se deu o “novo apagão elétrico no Brasil”, convidou (às nossas custas, é claro) a Fundação Esotérica Cacique Cobra Coral, entidade religiosa especializada em “trabalhos espirituais climáticos”, a fim de resolver o caso…

É nessas horas que o Brasil, infelizmente, me envergonha. Aliás, violência urbana e política: dois lados negros da nação!

Extraído de: Último Segundo

Fundação é convocada para explicar as causas do apagão

A pedido do líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), a Comissão de Ciência e Tecnologia aprovou ontem requerimento de convocação de um representante da Fundação Cacique Cobra Coral para explicar aos senadores as causas do apagão que atingiu 18 Estados do País na semana passada. A fundação se denomina “entidade científica esotérica especializada em fenômenos climáticos”.

Ao encaminhar o requerimento, Virgílio ironizou a falta de respostas do governo sobre as causas do apagão. “Dizem que foi raio, que foi tempestade, ninguém sabe. Já que ninguém sabe, vamos chamar a fundação para dar uma opinião de vidência, já que a ciência e a administração pública não respondem às nossas dúvidas”, disse o senador, em tom de deboche.

Alheio às críticas dos governistas, que acusaram a oposição de “perder o bom senso”, o presidente da comissão, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), deu o requerimento por aprovado. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) questionou a decisão e pediu que o áudio da comissão fosse ouvido para confirmar a aprovação do requerimento convocando a entidade esotérica.

A sessão foi suspensa, mas, ao ser retomada, no início da tarde, Flexa Ribeiro decidiu manter a convocação.

O site da Cobra Coral na Internet explica da seguinte forma o trabalho da entidade: “A Fundação Cacique Cobra Coral foi criada para intervir nos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza. Fundada por Ângelo Scritori e tendo a frente sua filha Adelaide Scritori, também médium, que incorpora o espírito e mentor Cacique Cobra Coral, que também já teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln. Ângelo Scritori morreu aos 104 anos, no ano de 2002″. A polêmica na Comissão começou quando o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) apresentou requerimento convidando Dilma e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, além de 18 autoridades e técnicos do setor para explicarem o blecaute. Requerimento idêntico foi aprovado nas comissões de Infraestrutura (CI) e Assuntos Econômicos (CAE) a pedido de outros parlamentares governistas.

Senadores do DEM e do PSDB tentaram aprovar convite para que a ministra falasse aos parlamentares. Para a oposição, a presença de grande número de pessoas impediria um questionamento direto aos ministros. Como Cavalcanti colocou a mesma estratégia de blindar Dilma Rousseff em ação na Comissão de Ciência e Tecnologia, a oposição, prevendo derrota, acatou o requerimento, porém com a presença de Cobra Coral entre os convidados.

O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), respondeu à ironia da oposição no mesmo tom. “A base não vai participar desta reunião. A oposição pode fazer reunião com quem quiser. Eu sugiro até que eles chamem também a Mãe Dinah e o Walter Mercado, aí eles terão três representantes do setor”, disse Jucá, referindo-se à vidente brasileira e ao astrólogo porto-riquenho conhecido como “consultor esotérico” de celebridades.

Após a aprovação do convite da Cobra Coral, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) criticou a disputa entre governo e oposição em relação ao apagão. “O Senado não pode se prestar a esse papel”, afirmou.

 

 

Mais sobre Cobra Coral e Política, clique em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2007/05/10/a-fundacao-cobra-coral-e-o-secretario/ 

– Metade da Mensalidade e o Dobro de Alunos

Bem simplista o título deste post, mas faz valer uma observação interessante: o aumento de 84% dos alunos da classe D nas Universidades (350 mil estudantes)!

Extraído de: Ig Educação

Em quatro anos, 677 mil estudantes das classes C e D entraram na universidade

por Erica Khingl

Em apenas quatro anos, 350 mil jovens da classe D entraram no ensino superior. São universitários com renda inferior a três salários mínimos, ou seja, R$ 1.400. O número equivale a um crescimento de 84% entre os anos de 2004 e 2008, o maior registrado entre todas as faixas de renda.

No mesmo período, 333 mil estudantes da classe C, de três a cinco salários, também experimentaram pela primeira vez a corrida pelo diploma.

Incapazes de atender a crescente demanda, as instituições gratuitas ficam à margem da democratização econômica do ensino superior. De acordo com estudo da Hoper Educacional, maior consultoria de mercado de ensino superior, 70% dos alunos do setor das instituições privadas concentram-se nas faixas de renda até 10 salários.

O que parece uma ótima notícia deve ser visto com cuidado, de acordo com o professor da Faculdade de Educação da UnB, Remi Castioni. “As avaliações do Ministério da Educação mostram que são essas as instituições que concentram as notas 2 e 3 no Enade. Na minha opinião, existe uma relação entre o baixo preço da mensalidade e a qualidade do ensino. Hoje existem faculdades que cobram R$ 199, como se fossem aqueles comércios baratos de R$1,99”, completa.

PREÇO

A queda no valor da mensalidade é a principal explicação para a entrada dos jovens mais pobres no ensino superior. De acordo com Ryon Braga, presidente da Hoper, em 1996 as mensalidades custavam em média R$ 840 (em valores atualizados). Hoje, a média é de R$ 457.

“O valor caiu pelo metade permitindo que mais alunos fizessem ensino superior”, avalia.

Ryon destaca que o Programa Universidade para Todos, o ProUni, só foi responsável por 5% da expansão. O programa do governo federal troca vagas de faculdades particulares por isenção de impostos. “Mas não acredito que baixo preço queira dizer baixa qualidade. Existem ótimas instituições que cobram pouco dos alunos e instituições ruins que cobram caro.”

Pelo estudo, ainda há margem para crescer. “Considerando que a média de comprometimento de renda familiar com o ensino superior está em torno de 13% da renda, podemos concluir facilmente onde está o maior obstáculo para ampliação da inserção de alunos de menor poder aquisitivo no ensino superior”, cita a conclusão da pesquisa.

Vale destacar que as outras classes econômicas ainda têm grande representatividade no ensino superior mas está perdendo território. A classe A representa 23,3% do alunado do ensino superior privado no Brasil, mas já parou de crescer há quatro anos.

A Classe B com 48,7% deste alunado continua a maior representante do ensino superior privado, mas apresenta crescimento de 29,3% nos últimos quatro anos, bem inferior ao crescimento da Classe C e D. “Se as taxas de crescimento forem mantidas na mesma proporção, no ano de 2012 já teremos mais pessoas das Classes C e D no ensino superior privado do que os representantes das Classes A e B”, completa Ryon.

– Amil compra Medial Saúde

Depois de um grande crescimento (investiu em marketing e patrocínio no Corinthians), a Medial Saúde foi vendida à Amil, fazendo o grupo ter 15% d mercado de planos de saúde do país.

E como ficarão os beneficiários dos planos Medial?

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/financas/amil-precisa-digerir-medial-rapidez-se-beneficiar-aquisicao-dizem-analistas-513632.html

Fusão Amil-Medial agrada mercado, mas envolve desafios

Amil vai ampliar sua base de consumidores e tornar a Medial mais eficiente, mas precisará absorver rapidamente os ganhos de sinergia (por Peri Dias)

A compra da operadora de planos de saúde Medial pela Amil, anunciada nesta quinta-feira, pode aumentar a eficiência de ambas as companhias e abrir caminho para uma consolidação maior do setor, segundo analistas de duas corretoras que acompanham a Amil. No curto prazo, porém, a empresa precisa provar que é capaz de digerir os ganhos de sinergia que a aquisição pode trazer num prazo que compense o valor pago pela transação, visto como relativamente alto.

A visão mais positiva sobre a compra vem do analista da corretora do Santander, Daniel Gewerh. Responsável pela cobertura das empresas do setor de saúde, ele afirma que o principal benefício para as companhias é a possibilidade de a Medial melhorar seus processos de precificação dos planos de saúde comercializados, ao adotar os padrões da Amil.

Segundo o analista, a Medial praticava preços abaixo da média de mercado para alguns produtos como forma de conquistar clientes da concorrência, mas amargava prejuízo nessas operações. No longo prazo, a empresa saía muito prejudicada pela estratégia.”Nesse setor, a precificação é fundamental, é o ponto mais importante desse negócio”, afirma.

A aquisição também pode melhorar os índices de sinistralidade da Medial – ou seja, reduzir os gastos da empresa com serviços de saúde – e gerar economia com a diluição dos custos administrativos.

Para a Amil, por sua vez, o negócio amplia a base de clientes e fortalece a capacidade de distribuição no mercado paulista, o mais importante do país. A fatia da empresa em São Paulo vai praticamente dobrar, dos atuais 7,9% para 15,1%.”Essa compra se encaixa perfeitamente na estratégia da Amil. Ela adquiriu a empresa que precisava adquirir”, diz Gewerh.

Consolidação em andamento

O analista do Santander acredita que o negócio também aumenta as chances de a Amil se tornar a grande consolidadora do mercado de saúde, a partir da aquisição, em médio e longo prazo, de outras concorrentes. Alguns dos negócios mais importantes do setor nos últimos cinco anos foram protagonizados pela Medial, ao comprar a Amesp, e pela Amil, ao adquirir a Amico e a Blue Life.

– A Morte de Herbert Richers: um ícone da dublagem

Morreu o dono do estúdio de dublagem mais famoso do mundo: Herbert Richers. Araraquarense, ele foi incentivado nada mais nada menos por Walt Disney para dublar filmes e desenhos.

Acho que na década de 80, quase tudo o que era produzido fora do país era dublado pelo seu estúdio. É fresca na memória o bordão: “Versão Brasileira- Herbert Richers“. Olha o histórico dele:

Extraído de: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI4112763-EI13419,00-Morre+o+produtor+de+cinema+Herbert+Richers.html

MORRE O PRODUTOR DE CINEMA HERBERT RICHERS

O produtor de cinema Herbert Richers, dono da empresa pioneira no ramo de dublagens no Brasil, morreu nesta sexta-feira (20), aos 86 anos, na Clínica São Vicente, Rio de Janeiro, depois de um ano de padecimento, com uma doença de rins.

O velório acontece nesta sexta, na capela 1 do cemitério Memorial do Carmo, no Rio, onde o corpo dele será cremado.

O diretor global J.B. Oliveira, o Boninho, lamentou a morte do produtor em seu Twitter. “Hoje se foi uma parte da história da TV brasileira. Nos deixou Herbert Richers, considerado o dono do melhor estúdio de dublagem do mundo”, escreveu ele.

Herbert Richers nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, em 11 de março de 1923, mas passou grande parte da sua vida no Rio de Janeiro. Em 1950, ele fundou na cidade a distribuidora de filmes Herbert Richers S.A, que depois virou uma das pioneiras no ramo da dublagem no Brasil, conhecida pelo anúncio “versão brasileira, Herbert Richers”.

A dublagem foi introduzida ao produtor em 1960 pelo amigo Walt Disney, como forma de resolver o problema das legendas, que eram quase ilegíveis para a tecnologia da época (televisão pequena, em preto e branco e sem definições).

A organização Herbert Richers foi fundada em 1956 para a exclusiva produção de cinejornais. Pouco tempo depois, ela começou modestamente a produzir e distribuir longas, como a comédia Sai de Baixo (1956). Nos anos 60, ela já produzia cerca de oito filmes por ano, a maior média de qualquer estúdio ou produtora da época.

Com o desenvolvimento da televisão, Herbert Richers organizou um departamento de dublagem de filmes, lançando nomes que, mais tarde, se tornariam famosos, como Costinha, Fred e Carequinha, Ankito, Zé Trindade, Grande Otelo e Ronald Golias.

A empresa de Herbert Richers também passou a lançar filmes nacionais. Os destaques são O Assalto ao Trem Pagador (1962), Vidas Secas (1963), Bonitinha, Mas Ordinária (1963), Selva Trágica (1963) e Asfalto Selvagem (1964).

Hoje, a produtora possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina e é responsável por grande parte dos filmes exibidos em português no País.

Richers deixou três filhos, Herbert Jr., Ronaldo e Celina Maria, para quem transmitiu sua paixão pelo cinema, e todos trabalham na atividade. Já há um ano, desde o afastamento do pai por motivo de saúde, os três gerem os estúdios, que agora herdam.

Com informações do JB Online

– 26a. Romaria Mista a Pé do Bairro Medeiros a Pirapora do Bom Jesus

Amigos, sob o lema “PEREGRINAR É CAMINHAR PARA CRISTO“, acontecerá na sexta-feira (dia 27) a nossa tradicional Romaria do Bairro Medeiros de Jundiaí ao Santuário do Bom Jesus de Pirapora.

Estaremos celebrando a 26a. edição consecutiva, e a primeira sem um dos fundadores da peregrinação, Eduardo Torezan (o conhecidíssimo ‘Barrica’), que nos deixou há pouco tempo. Nossas orações estarão juntas da dele nesta caminhada!

A ideia de uma romaria configura a expressão do povo de Deus de abandonar o homem velho para trás em busca de um novo homem! Ou seja, da reflexão, da transformação e  conversão através desse simbolismo e da peregrinação com fé. É o que faremos do bairro Medeiros até o Santuário!

Nossa caminhada se dá exclusivamente a pé, e é composta por homens e mulheres. Há apenas um custo simbólico de R$ 5,00, para custear as despesas.

A saída se dará de fronte a Igreja Nossa Senhora de Fátima, situada na Av Maria Aparecida Pansarin Porcari – Bairro Medeiros (marginal da Rod Dom Gabriel), na sexta-feira dia 27, às 18:30, para ali recebermos a benção do nosso pároco João Batista de Carvalho (Pe Joãozinho).

O trajeto se dará pela Av Guilherme Porcari até o bairro do Jacaré, de lá para o bairro do Bonfim, seguindo a Rodovia Pref J. Zacchi até a estrada do Corcovado (onde será a primeira parada para o lanche).  De lá para a Estrada dos Romeiros (onde haverá uma segunda parada para café, no bairro do Bananal). A chegada está prevista às 07:00h do sábado dia 28, na cidade de Pirapora.

Às 09:00h, será celebrada a Santa Missa dos Romeiros na Igreja do Bom Jesus, com a honrosa presença do grupo de música do Bairro Medeiros.

A volta se dará no mesmo sábado, com saída às 11:00 da manhã, e se dará por via motorizada. A chegada ao bairro Medeiros está prevista por volta das 12:00h.

Contamos com a participação de todos!

Maiores informações:

Rafael Porcari – rafaelporcari@terra.com.br ou Osvaldo Segre (Vado) – 4525.0290, 9914.0548

– 2 Novos Filhos de FHC?

O que acontece (ou melhor, aconteceu) com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Agora,. aparecem filhos por todos os lados. Se fosse mais jovem, poderia-se dizer que foram erros da juventude… mas os casos não são tão antigos.

Semana passada, FHC reconheceu um filho fora do casamento com a jornalista (ex- Rede Globo) Miriam Dutra, que estuda na Espanha e tem aproximadamente 20 anos.

Hoje, mais um filho fora do casamento, agora com a sua copeira Maria, também com a mesma idade, e que trabalha no Senado Nacional.

Dois novos filhos em uma semana?

Extraído de: http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?104433

A COPEIRA DO SENADOR

Causou repercussão a informação veiculada em todos os jornais, sites e televisão do país de um caso amoroso do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, fora do casamento. FHC tem um filho, hoje com 20 anos de idade, com Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura. Chama-se Leonardo.  Surpresa para os paraibanos: Helena é copeira do gabinete 22, do senador paraibano Roberto Cavalcanti (PRB).

O caso de FHC foi notícia no blog do jornalista Cláudio Humberto. Veja:

Filho de FHC e sua mãe trabalham no Senado – “Príncipe da sociologia brasileira”, FHC disse uma vez que tinha “um pé na cozinha”. Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura e lhe deu outro filho fora do casamento, continua com o pé na copa. A mãe de Leonardo, o filho mulato de FHC, ainda é a copeira do gabinete 22, do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), na Ala Teotônio Vilela do Senado. Trabalha todo dia lá, no período da tarde.

Trabalhador – Leonardo, 20 anos, o filho de FHC que esta coluna revelou ontem, também trabalha no Senado, como a mãe. É um modesto carregador.

Desconfiança – Ruth Cardoso demitiu Maria Helena da casa de FHC, após conhecer Leonardo. Achou o menino muito parecido com seu marido.

Ajuda investida – Com ajuda de FHC, a ex-empregada Maria Helena, mãe do filho dele, comprou duas quitinetes e uma loja no Riacho Fundo (DF), que aluga.

FHC na tela – Apos a estreia de Lula, o filho do Brasil, FHC ganhou direito a produzir seu próprio filme: Todos os filhos do presidente.