– “Bom Dia” é o novo dono do “Diário de SP”

Grande negócio entre os jornais! O Bom Dia, do mesmo grupo de comunicação da TV Tem e Traffic, entre outros (do empresário J. Hawilla), comprou o Diário de São Paulo (antigo Diário Popular, e que pertencia a Rede Globo – A Globo queria transformar o jornal em 3o. maior de São Paulo e duplicar sua tiragem, o que não aconteceu).

Em: Último Segundo – IG 

J HAWILLA COMPRA DIÁRIO DE SÃO PAULO

O jornal que nasceu abolicionista e republicano em outubro de 1884, quando São Paulo era apenas uma pequena província, sob o nome de Diário Popular e que, depois de mais de um século e diferentes proprietários foi rebatizado Diário de S. Paulo, mudou de mãos.

O novo dono é o empresário e jornalista José Hawilla, que tem negócios na área de marketing esportivo, com a empresa Traffic, controla a TV Tem, afiliada da Rede Globo, e também a Rede Bom Dia, que edita jornais em cidades do interior de São Paulo.

Desde 2001, quando teve o nome trocado para Diário de S.Paulo, o jornal pertencia às Organizações Globo, companhia que controla a maior rede de empresas de comunicação do País, entre as quais a Rede Globo de televisão. O valor da operação não foi revelado. Mas, segundo estimativas, o valor pago ficou pouco acima de R$ 100 milhões – valor bem inferior ao pago pela própria Globo ao adquirir o jornal do ex-governador paulista Orestes Quércia, o penúltimo dono. Na época, os valores também não foram revelados, mas a compra foi avaliada em R$ 180 milhões.

Em comunicado divulgado no final da tarde de ontem, a Infoglobo, empresa que administra os produtos editoriais das Organizações Globo, informou que a decisão de venda foi motivada por uma proposta apresentada por J. Hawilla. A companhia da família Marinho, dona da Globo, mantém parceria há sete anos com o empresário por meio da TV Tem, que mantém quatro emissoras afiliadas da Globo que abrangem 318 cidades. Já a rede de jornais Bom Dia é composta por nove jornais diários que circulam em 100 cidades. As edições são preparadas nos municípios de Jundiaí, Bauru, Sorocaba e São José do Rio Preto e distribuídas por franquias em Osasco, região do ABC paulista, Marília, Catanduva e Fernandópolis. No total, a Rede Bom Dia atingiu tiragem de 19.171 exemplares em agosto deste ano, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC).

“A Traffic reconhece o grande valor da marca Diário de S. Paulo e pretende utilizá-la, juntamente com os demais ativos, na expansão territorial e ampliação da relevância de sua rede no mercado paulista”, diz o comunicado. No mesmo documento, o diretor-geral da Infoglobo, Paulo Novis, diz que “a oportunidade da venda dos ativos relacionados ao título Diário de S. Paulo está em linha com a estratégia da empresa de focar seus esforços nas áreas e segmentos onde é líder inconteste e ampliar investimentos em novos negócios analógicos e digitais”.

Com o Diário de S. Paulo, a rede de J. Hawilla chega à capital, onde não atuava e onde a disputa é bem mais acirrada. Executivos do meio publicitário e consultores do mercado dizem que o empresário tem intenção de alterar a atual linha editorial da publicação, hoje de cunho mais popular, para com isso ampliar seu público e concorrer com títulos tradicionais do mercado paulistano no segmento, como o Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo.

Hawilla confirma seu interesse em mexer no jornal, desde o design até o público-alvo, mas diz que não vai focar no público de maior poder aquisitivo. “Quero tornar o jornal competitivo, mas vai continuar sendo popular, embora um popular mais qualificado”, diz. Por enquanto, a equipe de 380 funcionários do jornal não deve ser alterada.

O empresário não estaria só motivado pelo bom momento vivido pelo setor jornalístico no Brasil, com novos títulos na praça, como o caso do recém-lançado Brasil Econômico. Hawilla faz questão de enfatizar: “Continuo acreditando em jornal impresso. Não acho que vai acabar. Não vai sofrer enfarte. Vai encontrar espaço em meio aos outros canais de comunicação.” 

INSUCESSO
Na época da compra do Diário Popular, a Infoglobo, que detém os jornais O Globo e Extra, ambos no Rio de Janeiro, comunicou a intenção de atingir uma tiragem média de 300 mil exemplares com o jornal que, então, detinha uma tiragem média declarada de 125 mil exemplares. Mas não chegou nem perto disso. O último dado disponível do Instituto Verificador de Circulação (IVC) informa que o Diário de S. Paulo, em agosto de 2009, teve tiragem de 54.969 exemplares.
 

 

– Gol com tabela entre… as Bolas!

O que é pior? Duas bolas em campo na hora que sai o gol ou o árbitro que não conhece regras e valida uma suposta “tabelinha” entre as redondas?

Por incrível que possa parecer, isso aconteceu duplamente na partida Sunderland X Liverpool, pela Premier League, neste final de semana! Na oportunidade, na hora em que o goleiro do Liverpool defenderia um chute a gol, uma segunda bola foi jogada em campo; esta bateu na bola que iria ser defendida, desviou-a e entrou na meta! Detalhe: o árbitro, erroneamente, não considerou a bola como um corpo estranho mas como um corpo neutro, e validou o gol. Erro grosseiro…

Veja o lance, clicando em: http://videos.sapo.pt/ZMR90G6sOSljv5FV9jFH

(Na imagem da primeira câmera, você nem percebe a segunda bola; mas nos outros dois ângulos, você se assusta com o desconhecimento da Regra do Jogo por parte do quarteto de arbitragem!

– O Produto Encolheu!

Grandes empresas têm reduzido suas embalagens, e às vezes, o preço não corresponde à proporcional redução. Chocolates Nestlè, Unilever e outras têm se utilizado desse expediente. Outras, reduzem os custos da embalagem. Até onde os clientes se importam com isso?

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0950/marketing/produto-encolheu-492827.html

O PRODUTO ENCOLHEU, por Melina Costa

Empresas reduzem as embalagens e mudam as fórmulas de produtos para cortar custos. A questão agora é convencer o consumidor de que isso também é vantajoso para ele.

Um olhar atento às gôndolas dos supermercados brasileiros revela a tendência: as embalagens dos produtos de consumo têm passado por um sucessivo processo de encolhimento. Primeiro elas diminuíram para atender à necessidade das novas famílias brasileiras, com menos filhos. Depois, encolheram para se encaixar nos orçamentos mais apertados dos consumidores emergentes da classe C. Agora, vivemos uma espécie de terceira onda de redução. Motivadas pelo apelo ecológico e pela necessidade de corte de custos, as empresas voltaram a diminuir as medidas de suas embalagens, que chegam a ocupar apenas um quarto do volume que ocupavam antes. Em alguns casos, a redução acontece com uma solução de design, sem que as quantidades sejam alteradas. Em outros, o produto é reformulado de tal maneira que, mesmo em versão compacta, tem o mesmo desempenho do original. Na vanguarda desse processo estão algumas das maiores empresas de bens de consumo do mundo, como Unilever e Procter&Gamble. Ambas já colocaram sua estrutura de inovação a serviço da redução e, recentemente, lançaram os produtos “liliputianos” no Brasil. Até o início de 2010, cinco grandes fabricantes de bens de consumo devem colocar nos supermercados brasileiros versões mais compactas de seus produtos. “Os fabricantes que já haviam reduzido suas embalagens ao limite mínimo passaram a alterar a formulação dos produtos para que ocupem menos espaço”, diz Luciana Pellegrino, diretora da Associação Brasileira de Embalagens.

Por trás dessa tendência há uma crescente preocupação com a eliminação do desperdício de matérias-primas. À frente desse movimento, estão colossos como o maior varejista do planeta, a rede Wal-Mart, que desde 2005 adotou o discurso verde como peça de resistência de sua estratégia de marketing. Há dois meses, a operação brasileira do Wal-Mart convocou alguns de seus fornecedores a diminuir em 5% o uso de material em caixas e pacotes até 2013. “Como contrapartida, damos mais visibilidade a esses produtos”, diz Daniela de Fiori, vice-presidente de sustentabilidade da rede no Brasil. A demanda de varejistas como o Wal-Mart está de certa forma casada a políticas ambientais de vários de seus fornecedores globais. É o caso da Coca-Cola. A empresa acaba de lançar no país uma versão compacta de sua garrafa de vidro com capacidade de 290 mililitros. Apenas com mudanças no desenho da embalagem, a Coca-Cola conseguiu reduzir 25% da quantidade de vidro utilizado sem alterar o volume de bebida oferecido ao consumidor.

Há o apelo ecológico. E há também, por trás da redução das embalagens, uma disputa cada vez mais acirrada por espaço no varejo. As prateleiras continuaram as mesmas, enquanto o número de produtos oferecidos pela indústria não parou de aumentar nos últimos anos. Apenas na categoria xampus, o número de marcas e variações disponíveis no mercado brasileiro passou de 3 000, em 2006, para quase 5 000 hoje, segundo dados da consultoria LatinPanel. Em um cenário assim, cada centímetro é precioso. A Procter&Gamble enfrenta um problema de espaço especialmente complicado. A empresa é uma das principais fabricantes de fraldas descartáveis, produto volumoso e cuja preferência do consumidor recai justamente por pacotões econômicos, com mais de 20 unidades. No final do ano passado, a P&G lançou uma versão 20% mais compacta de sua marca Pampers Noturna, graças ao desenvolvimento de um gel superabsorvente que eliminou parte do recheio das fraldas. “Com isso, conseguimos colocar mais produtos no mesmo espaço”, diz Paulo Koelle, diretor de marketing da multinacional.

O entusiasmo das empresas com as versões compactas dos produtos se explica pela combinação de vantagens que a redução proporciona. Garrafas, caixas e pacotes menores significam menos gastos com insumos para produzi-los e mais economia com transporte e estocagem. No ano passado, a Unilever lançou uma versão concentrada do amaciante de roupas Comfort, que permitiu a redução de sua garrafa de 2 litros para 500 mililitros. Segundo os cálculos da empresa, o novo produto permitirá uma economia anual de 1 600 toneladas de plástico e a utilização de apenas um terço dos caminhões anteriormente usados para o transporte. O grande esforço da Unilever, após o lançamento, tem sido convencer o consumidor de que o novo potinho é melhor do que o velho garrafão. A empresa já investiu 15 milhões de reais em marketing para explicar que o Comfort Concentrado rende o mesmo que o amaciante tradicional e, até o final ano, investirá outros 17 milhões de reais para explicar as economias geradas pela embalagem diminuta e mostrar que o produto custa menos que o tradicional. “Estamos introduzindo um conceito novo e sabemos que levaremos tempo para educar o consumidor”, diz Priya Patel, diretora de marketing da Unilever. No que depender das grandes empresas de consumo, o futuro será cada vez mais das embalagens pequenas.

– A Semana em Defesa da Vida foi um Sucesso em Jundiaí

Há um ano, tivemos oportunidade de falar de Santa Gianna Beretta Molla em comemoração ao Dia do Nacituro (clique aqui para Santa Gianna e Nacituro). Em Jundiaí, esse dia felizmente tem ganhado cada vez mais importância, sendo destaque a “Semana em Defesa da Vida”! Veja como foram as atividades:

SEMANA EM DEFESA DA VIDA CONQUISTA AVANÇOS EM JUNDIAÍ

por Reinaldo Oliveira

Instituída em 2005 pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Semana da Vida tornou-se um período de reflexão sobre o sentido e o valor da vida como dom de Deus. Em Jundiaí de 01 a 07 de outubro, em todas as paróquias da Diocese, foi celebrada a Semana da Vida. Além das celebrações nas paróquias, também eventos especiais que falaram a respeito do valor à vida, foram programados, contando com participação de grande número de fiéis. Nos dias 05 e 06, no auditório da Cúria foram realizados dois encontros, onde a Mestra em Ciências da Família sobre a Teologia do Corpo, Julie Maria de Lauriano Silva, falou sobre o tema “Catequese de João Paulo II sobre o Amor Humano”. Também no dia 06, na sessão da Câmara Municipal de Jundiaí, o administrador diocesano – padre Joaquim Wladimir Lopes Dias participou da sessão do Legislativo, onde apresentou e fez a leitura de um documento em Defesa da Vida, e reafirmou a importância da arquivação em definitivo do Projeto de Lei 1135/91, que propõe a legalização do aborto no Brasil. Nesta sessão foi aprovado um Projeto de Lei que criou em Jundiaí “A Semana em Defesa da Vida e dos Valores Humanos”. No dia 08 de outubro, comemorando o “Dia do Nascituro”, as paróquias da Diocese fizeram celebrações solenes dedicando mensagens e bênção especial às gestantes. Ainda neste dia na Câmara Municipal de Várzea Paulista foi realizado o Dia Municipal do Nascituro, com debate sobre as considerações jurídicas sobre o tema, valores cristãos, éticos e morais e sobre as conseqüências do aborto na sociedade. Na cidade de Itupeva, também a Câmara Municipal, em votação por unanimidade do Projeto de Lei nº 403, promulgou a Lei Municipal nº 1747, de 24 de agosto de 2009, instituindo no calendário do município o dia 08 de outubro como o Dia do Nascituro. É importante que a sociedade como um todo, em vista de movimentos que atentam contra a vida e a dignidade humana, esteja alerta e conscientemente lute em defesa da vida, de valores cristãos, éticos e morais.  

– Butiques de Ensino: as Faculdades Premium

No máximo 50 alunos por salas, professores atuando no mercado de trabalho, poucos e bons cursos. Mensalidades caras, lógico. Esse é o panorama das “faculdades-butiques”, assim chamadas pela Revista Veja desta semana. Abaixo, a matéria que fala a respeito das faculdades premium:

Extraído de: http://veja.abril.com.br/211009/butiques-ensino-p-140.shtml

BUTIQUES DE ENSINO

Poucos alunos, instalações de primeira e preço nas alturas. Essa é a fórmula de um grupo de faculdades que já figuram entre as melhores do país.

por Cintia Borsato e Renata Betti

Está se consolidando no ensino superior brasileiro um gênero de instituição que já ganhou até apelido: a faculdade-butique. O termo talvez remeta à ideia de mau ensino, mas não é disso que se trata – pelo contrário. Assim como na hotelaria, que já adota essa terminologia há tempos, as faculdades-butique se ancoram na ideia da exclusividade: têm número reduzido de cursos, turmas pequenas, instalações de primeira e mensalidades nas alturas. Um ranking recém-divulgado, com base em dados do Ministério da Educação, mostra que, entre as 21 melhores instituições de ensino superior do país – as únicas com nota máxima no ranking oficial, de um total de 2 000 –, dez se enquadram nessa categoria. Na aferição, que considera variáveis tais como desempenho dos alunos, nível dos professores e produção acadêmica das instituições, as “butiques” chegam a superar boas universidades públicas do país. Algumas delas não são exatamente novas – a exemplo da Fundação Getulio Vargas, que encabeça o ranking nacional. Fundada em 1944, pode-se dizer que ela foi precursora no Brasil de um gênero que, só agora, começa a se fazer presente de maneira mais visível. Ao lado da FGV, aparecem nomes bem menos conhecidos, como o gaúcho Instituto Superior de Educação Ivoti, campeão em pedagogia, e a Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, de Campinas. Aberta há apenas seis anos, é a melhor de odontologia do país.

O vestibular dessas faculdades chega a ser tão concorrido quanto o da USP ou o da Unicamp. Pela peneira, só passam os bons alunos – aqueles que teriam ótimas chances de ingressar numa universidade pública. O que os faz, então, optar por uma faculdade privada pela qual pagam até 2 500 reais por mês? Parte da resposta está na ligação mais estreita que as instituições destacadas pelo MEC costumam ter com o mercado de trabalho. Numa faculdade como a Facamp, de Campinas, outra do ranking, 95% dos professores têm emprego nas áreas em que lecionam (ao passo que em universidades públicas o número gira em torno de 20%). Isso os torna aptos a trazer para classes como a da estudante de direito Laura de Macedo, 19 anos, uma visão bem prática. “Não queria um curso muito teórico”, diz ela, que, amparada financeiramente pelos pais, levou isso em conta ao desistir de cursar uma faculdade pública. Os alunos formados nas faculdades-butique são cobiçados pelas grandes empresas – onde levam, em geral, não mais que três meses para arranjar emprego, enquanto a média para os recém-formados é de um ano, de acordo com a Companhia de Talentos, especializada em recrutamento. “As empresas vão à caça desses jovens”, diz Sofia Esteves, à frente da consultoria, fazendo uma ressalva: “Como na universidade só convivem com colegas de perfil semelhante, às vezes têm dificuldade em se adaptar ao ambiente mais diversificado das empresas. Falta-lhes jogo de cintura”.

O fenômeno das instituições menores e especializadas surge na contramão de uma tendência que vem se acentuando no Brasil desde a década de 60. De lá para cá, as universidades públicas – praticamente as únicas existentes no país até os anos 90 – foram se agigantando com o objetivo de suprir a altíssima demanda brasileira por ensino superior. Numa frente mais recente, o governo também deu incentivos para que as faculdades privadas expandissem sua oferta de cursos para além dos oito que, segundo a lei, são o mínimo necessário para que uma instituição de ensino superior possa pleitear o status de universidade. Avalia Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: “É difícil preservar a excelência em grande escala. O resultado para o ensino não é bom”. Nos Estados Unidos, mesmo universidades que não são exatamente pequenas nem especializadas numa única área, como Harvard e Yale, não chegam a ter mais do que 15 000 alunos – algo como um terço do que têm as grandes universidades brasileiras – e se beneficiam disso. Por razões óbvias: em modelos mais enxutos, é naturalmente mais fácil zelar pelo padrão do ensino. No Brasil, a Faculdade São Leopoldo Mandic é um exemplo extremo disso. Seus 130 alunos têm aulas com cinquenta doutores em odontologia, um deles o próprio dono, José Luiz Junqueira, 58 anos, dentista desde os 21. “Quem não ama falar sobre obturações e canais dentários é tratado aqui como ET”, diz ele.  

Nos Estados Unidos e em alguns dos países da Europa, núcleos universitários desse tipo prosperaram há mais de um século. Como no caso brasileiro, eles são uma minoria – mas se encarregam bem da tarefa de formar um grupo de profissionais de alto padrão em áreas diversas. Algo que não fará mal ao Brasil. Suprir a demanda por gente qualificada é imperativo numa economia que se pretende moderna e globalizada. “Um bom conjunto de universidades é pré-requisito básico para qualquer país inovar e enriquecer”, diz o economista Maílson da Nóbrega. Os números do MEC mostram que, para a maior parte do ensino superior brasileiro, falta ainda um longo caminho até a excelência acadêmica. As faculdades-butique são bem-vindas.

– Red Bull: o Brasil é como uma Droga!

Hoje é dia de Fórmula 1 em Interlagos! Mas não é de dentro das pistas que quero falar. É sobre a RBR e sua página virtual.

Vocês viram a impressão da escuderia Red Bull Racing sobre o Brasil, relatada em seu site oficial? É um guia com orientações e observações. Meio que engraçado e de duplo sentido, compara o Brasil com uma boa droga. Mas o termo “droga” foi infeliz… lembra narcóticos, vícios e delírio indevido!

Extraído de: http://esportes.terra.com.br/automobilismo/formula1/2009/interna/0,,OI4032965-EI12988,00-Em+site+oficial+Red+Bull+diz+que+Brasil+e+como+uma+droga.html

EM SEU SITE, RED BULL DIZ QUE BRASIL É “COMO UMA DROGA”

“Brasil é como uma droga que a Fórmula 1 não se cansa”. Assim começa o artigo divulgado no site da equipe Red Bull nesta sexta-feira. O portal lançou a campanha “apenas diga não” e traz um guia de sobrevivência na cidade de São Paulo durante o GP de Interlagos.

O texto diz que através dos anos, a Fórmula 1 aprendeu a apreciar as facilidades do paddock, mas que é para apenas dizer não, como para qualquer droga.

Foi feita também uma lista de perguntas em que a resposta deve ser negativa. Entre as questões estão:

“é um rolex de verdade?”,

minha mulher vai acreditar que esse fio dental usado é um presente para ela?“,

gostaria de beber a oitava caipirinha?”,

devo parar no sinal vermelho?”,

é uma mulher de verdade?”,

quer que eu estacione seu carro?”

O comunicado ainda lembrou que esta não é a última corrida da temporada, como aconteceu nos últimos anos.

– Kindle: Você ainda terá um?

Chegará em breve no Brasil o Kindle, um leitor de livros eletrônico. A novidade é um sucesso há 2 anos nos Estados Unidos, e seu fabricante, a loja virtual Amazon, promete revolucionar aqui também.

Hoje, a cada 100 livros vendidos nos EUA, 52 “são de papéis” e 48 digitais, ou seja, para esses leitores eletrônicos. Pudera, cada aparelho, do tamanho de um gibi, pode armazenar 200 mil livros! É uma biblioteca na palma da mão.

Confesso que particularmente acho sem graça. Primeiro, porque gosto do formato de papel, é charmoso e prático. Segundo, pois detesto ler em telas e não gosto da tecnologia “Touch”, onde se deve usar com o toque dos dedos na tela. É que o meu dedo é “gordinho”, e sempre me dou mal com esses equipamentos.

Diferente da evolução ds LPs para CDs e Ipod’s, agora não há inovação, mas um outro produto a ser fabricado. Aguademos a aceitação no Brasil!

Em: http://veja.abril.com.br/141009/brasil-rota-kindle-p-104.shtml

O BRASIL NA ROTA DO KINDLE

Antes que nos lancemos às especulações sobre o futuro do livro digital é preciso fazer um exercício que se tornou clássico. Esse exercício analisa o livro comum impresso em papel do ponto de vista do mais exigente usuário do universo. Ele diria que se trata de um produto que funciona sem bateria, dispensa o manual do usuário, suporta quedas, é barato e pode ser substituído a um custo mínimo. É, portanto, uma invenção tecnologicamente perfeita. Não por acaso, atravessou mais de quinhentos anos de história como o mais simples e prático instrumento para o registro e a transmissão de ideias. Mas, mesmo com todas essas imbatíveis características, o livro evolui. A cara mais conhecida dessa evolução, que começa a ser vendida aos brasileiros na próxima semana, é o Kindle, da Amazon, um leitor digital de textos que já vendeu mais de 1 milhão de unidades nos Estados Unidos. O Kindle, cujo nome deriva dos verbos acender e iluminar em inglês, passará a ser vendido em 99 países, além do Brasil. Tecnicamente é um “e-reader”, ou leitor eletrônico. Seu fabricante, a Amazon, é um gigante do comércio varejista na web. Ela é maior do que seus três principais concorrentes somados. A versão que chega ao Brasil custará 279 dólares e só poderá ser comprada no site da Amazon. Acrescidos os impostos de importação e frete, chega-se a uma conta final equivalente em moeda brasileira a 585 dólares – 1 016 reais na sexta-feira passada. “Estamos animadíssimos. Não sabemos quanto nossas vendas aumentarão, mas nosso alvo imediato são os 90 milhões de consumidores da amazon.com que já temos espalhados pelo mundo. Esse é um número considerável”, disse a VEJA Jeff Bezos, o presidente e fundador da superloja virtual.

De posse do Kindle, o usuário brasileiro terá acesso sem fio ao estoque de mais de 200.000 livros digitalizados à venda no site da Amazon. O aparelho se conecta automaticamente a uma rede de telefonia celular 3G, a mais rápida. Na ausência do sinal mais veloz, o Kindle se conecta pela segunda melhor opção, o Edge. A ligação não é gratuita, mas seu custo está embutido no preço do livro, que deverá ser pago com um cartão de crédito internacional na transação eletrônica aferida pelo próprio site da Amazon. O limite de tempo gasto para baixar o livro no Kindle é de sessenta segundos. A estante digital da Amazon já oferece também revistas e jornais. Adicionalmente, o usuário pode transferir para seu aparelho conectado a um computador quaisquer arquivos gravados em PDF – a sigla de Portable Document File –, um formato-padrão pré-instalado na imensa maioria dos PCs. Para carregar arquivos de outros formatos, a Amazon oferece ao usuário um serviço em que ele envia por e-mail para a empresa um documento qualquer e ela o devolve com a formatação correta, para ser lido pelo Kindle. Para receber o arquivo por e-mail e fazer a transferência para o leitor, o serviço é gratuito. Quem desejar receber o arquivo pela rede 3G ou pelo Edge diretamente no e-reader pagará uma taxa de pouco mais de 1 dólar.

A oferta de e-books, como são chamados em inglês os livros digitais oferecidos via internet, cresce exponencialmente, o que é uma comodidade para o usuário, mas uma grande preocupação para os editores brasileiros de livros de papel (veja quadro). A Amazon lidera esse mercado, que avança rapidamente. Em setembro passado, O Símbolo Perdido, o novo título de Dan Brown, autor do best-seller O Código Da Vinci, foi lançado em formato digital e no tradicional impresso. O digital vendeu mais do que o livro de papel. No início do ano, as versões eletrônicas de livros representavam 13% dos títulos comercializados pela Amazon. Em maio, esse número chegou a 35% e, agora, passa dos 48%. Dados da Associação Americana de Editores (AAP) corroboram o avanço. Indicam que as vendas de e-books somaram 20 milhões de dólares em 2003, ante 113 milhões de dólares em 2008. O aumento nesse período foi de 465%. Só no primeiro semestre de 2009, o crescimento foi de 150%. “Hoje, os e-books representam apenas 1% do mercado, mas não tenho dúvida de que esse ritmo de crescimento vai incentivar todo o setor a mergulhar nessa tecnologia”, disse a VEJA Edward McCoyd, diretor da AAP, em Nova York.

Entusiasmo semelhante percebe-se na produção de e-readers. Eles se multiplicam – e se diversificam. A Amazon tem o Kindle internacional, com tela de 15,2 centímetros, e o DX, vendido nos Estados Unidos, com monitor de 24,6 centímetros. O trunfo de ambos é a conexão wireless por rede 3G com a imensa biblioteca virtual da empresa (nos Estados Unidos, são 350 000 títulos). A companhia não divulga números de vendas de seus produtos, mas uma estimativa do analista Mark Mahaney, do Citigroup, mostra que foram comercializados 500 000 Kindles em 2008. Neste ano, mesmo sem o avanço internacional, devem dobrar. Em agosto, a Sony anunciou o lançamento de três modelos numa só tacada. Dois deles têm tela sensível ao toque (touch screen). A japonesa Fujitsu vende no Japão um e-reader com tela colorida. Os problemas são o preço (mais de 1 000 dólares) e o reflexo que incide sobre o monitor. Marcas como Samsung, Asus (que criou o primeiro netbook comercial), Plastic Logic, iREX e até mesmo genéricos chineses também estão entrando nesse ramo. Em 2009, devem ser vendidos 3 milhões de e-readers. Em 2014, tal cota pode atingir a casa dos 30 milhões.

Há forte expectativa de que a Apple também lance um produto para a leitura de livros, mas parecido com um tablet (computador com tela touch screen). Steve Jobs tem desmentido com veemência tal possibilidade – o que, na prática, não significa muito. Recentemente, os rumores sobre o novo produto da empresa recrudesceram depois que a companhia registrou a patente número 20080204426, nos Estados Unidos, de um sistema que “simula uma página sendo virada em uma tela a partir do movimento de um dedo”, como num livro de átomos. O Google é outro gigante firme nesse páreo. Ele não tem um produto, mas 1,5 milhão de livros digitalizados. Detalhe: quer chegar a 5 milhões em meados de 2010.

O problema dessa leva de concorrentes é a própria Amazon. Um dos poucos sobreviventes da bolha da internet, que explodiu em 2000, a Amazon tem um chefe, Bezos, obstinado e duríssimo na queda. Hoje, posicionou-se no mercado editorial de maneira impressionante – e abrangente. Tem dois serviços, o BookSurge e o CreateSpace, que permitem a impressão de títulos sob demanda e auxiliam autores, cineastas e músicos a produzir, divulgar e distribuir suas obras. Somente em 2008, a Amazon comprou a Audible.com, uma empresa de audiolivros, a AbeBooks, uma espécie de sebo on-line, e a Shelfari, uma rede social de leitores assíduos. Em abril, adquiriu a Lexcycle, que criou o Stanza, um aplicativo para a leitura de livros no iPhone. Tem ainda um programa chamado AmazonEncore. Com base nas vendas do site da companhia, ele identifica livros com bom potencial de vendas e os imprime numa nova edição. É uma espécie de caça-talentos cuja peneira é feita eletronicamente. O Encore, no limite, representa uma nova forma de intermediação entre o público e a obra, com base em informações fornecidas diretamente pela audiência.

– Deus: um Cabo Eleitoral

Intrigante, instigante e impressionante a matéria da Revista CartaCapital de 14/10/2009, páginas 32-37, por Gilberto Nascimento, sobre o título: “Que se cuidem os infiéis – um Deus cabo eleitoral“.

Nela, mostra-se como o eleitorado e os candidatos se relacionam em questões politico-religiosas, as diferentes profissões de fé frente as candidaturas de seus membros e como pode ocorrer virtudes e desvios dessa combinação explosiva. Ainda, a influência da mídia religiosa televisa e até um mal-estar envolvendo Sílvio Santos!

Independente da crença, vale a pena refletir (com todos os cuidados para não se ferir o foro intímo de cada um) sobre o tema:

QUE SE CUIDEM OS INFIÉIS

Um novo coronelismo eletrônico começa a tomar corpo no Brasil. Ele se espelha na velha estratégia de associar o controle dos meios de comunicação ao poder político, à moda de clãs como os Sarney, no Maranhão, e os Magalhães, na Bahia. Com uma diferença: os movimentos têm como pano de fundo a fé religiosa. 

Nunca antes grupos – sejam evangélicos, sejam católicos – acumularam tanta influência na mídia. E nunca trabalharam tão claramente para eleger diretamente deputados, senadores e governadores ou apoiar candidatos identificados com suas ideias e projetos, que incluem a oposição ao aborto e à união homossexual, para citar dois casos no campo dos direitos civis. “O deputado-pastor ou deputado-bispo tem a sua eleição garantida pela hierarquia religiosa que o escolhe, mas tem por função defender todo e qualquer interesse que envolva a sua agremiação religiosa. O seu mandato não é dos eleitores, mas daqueles que o colocam no Parlamento. Ele deve prestar contas somente a quem o indicou”, constata o presbiteriano Leonildo Silveira Campos, professor de pós-graduação em Ciências da Religião na Universidade Metodista. 

“Na Câmara, os representantes das igrejas vão defender os valores considerados legítimos por elas, como o combate ao aborto, e os interesses das corporações religiosas no campo da comunicação”, acrescenta Campos, autor do estudo Evangélicos e Mídia no Brasil – Uma história de acertos e desacertos. 

Igrejas evangélicas como a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça, Mundial do Poder de Deus e Assembleia de Deus e os movimentos ligados à Renovação Carismática (a versão católica do pentecostalismo) aumentam a cada dia a sua presença na mídia. Entre os carismáticos, o grupo que mais cresce é o da Canção Nova, fundada em 1978, em Cachoeira Paulista (SP), no Vale do Paraíba. 

Com o controle dos meios de comunicação para expor suas ideias, os grupos religiosos se fortalecem politicamente. Fazem o seu proselitismo, combatem ideias contrárias aos seus interesses e expõem maciçamente a imagem dos religiosos que, no futuro, podem se tornar líderes políticos.

A tendência, avalia o pesquisador Antônio Flávio Pierucci, professor do Departamento de Sociologia da USP dedicado aos estudos da religião, é o Congresso tornar-se mais conservador, principalmente em temas ligados aos direitos civis. “Há um risco para a sociedade de termos cada vez mais, na Câmara dos Deputados, políticos defendendo teses conservadoras. Eles estão lá para impedir a modernização cultural. Vão barrar propostas sobre aborto, união civil de homossexuais e outros temas morais. Questões como os direitos reprodutivos da mulher são combatidos pela bancada evangélica, com a ajuda da católica. Haverá um grande atraso para o País”, acredita Pierucci. 

Já o avanço de cultos no controle da mídia provoca reações do velho oligopólio dos meios de comunicação e não mais só da Rede Globo. Em sua estratégia de crescimento, as igrejas pentecostais elegeram como alvo as emissoras regionais e passaram a comprar canais afiliados às grandes redes. O SBT, a emissora que mais perdeu espaço para os evangélicos, decidiu agora declarar guerra a esses grupos. 

Não se trata exatamente de um movimento para levar os fãs de Silvio Santos às ruas contra a liberdade religiosa. Mas o canal do homem-sorriso quer impedir que bispos e pastores continuem arrendando canais de tevê ou comprando espaços na programação. Em dificuldades para bancar o custo da transmissão dos programas das redes nacionais, as emissoras locais passaram a receber ofertas vantajosas das igrejas. 

A tevê “mais feliz do Brasil” (esse é o slogan do SBT) tem motivos de sobra para ficar triste. De 1995 para cá, o canal de Silvio Santos perdeu treze de suas emissoras afiliadas apenas para a Record, controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo. 

Somente em 2009, outras cinco emissoras abandonaram o dono do Baú da Felicidade para passar a veicular os cultos e pregações do apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus. De uma hora a outra, Silvio Santos ficou sem as tevês Alagoas, de Maceió, e Cidade Verde, de Cuiabá, Sapezal, Rondonópolis e Tangará da Serra, de Mato Grosso. 

No ano passado, o SBT perdeu para a Record quatro emissoras da Rede Santa Catarina (a de Florianópolis, a de Blumenau, a de Chapecó e a de Joinville). A RedeTV! é outra vítima. No dia 29 de setembro, ficou sem a TV Piauí (canal 19), de Teresina, que migrou para o grupo do apóstolo Santiago.

Dissidente da Universal, o apóstolo da Mundial é um novo fenômeno do pentecostalismo. Como Macedo, promete curas milagrosas e atrai multidões em seus cultos. Sua igreja ocupa atualmente 22 horas da programação diária de emissoras como o Canal 21, da Rede Bandeirantes. Valdemiro desbancou a PlayTV, da Gamecorp, empresa de jogos para celular e tevê que tem como sócio Fábio Luís Lula da Silva, o filho do presidente Lula, e era a responsável pela grade do Canal 21 até 2008. Pelo espaço na programação, a Mundial paga 3 milhões de reais, segundo seus dirigentes. Mas há quem garanta que o valor é maior.
A Band produz apenas um telejornal de duas horas e o restante da programação é completada com os cultos da Mundial. Na TV Alagoas e na TV Piauí, essa prática deve se repetir. Santiago ainda arrenda ou compra horários em outras catorze emissoras, entre elas a RedeTV!, a CNT e a Boas Novas (da Assembleia de Deus).
Para tentar frear o ímpeto dos evangélicos, o diretor de rede do SBT, Guilherme Stoliar, foi a Brasília pedir apoio ao ministro das Comunicações, Hélio Costa. O executivo da emissora considera ilegal o arrendamento de canais. Ele se baseia no Decreto 8.806, de 1983, que determina que as tevês não podem vender mais do que 25% de seus espaços.

A Record aluga hoje cinco horas diárias – 21% do seu espaço – apenas para a Universal. A igreja compra por valores majorados o horário das madrugadas, de baixíssima audiência. Segundo informações divulgadas pela imprensa, o valor teria chegado a 400 milhões de reais no ano passado. A Record diz que não divulga o total pago. Mas a própria Universal chegou a oferecer à TV Globo, em agosto, 545 milhões de reais por horários na grade da concorrente. A Globo nem sequer respondeu. Em 2007, já teria recusado proposta semelhante. 

Ao controlar a programação quase completa de várias emissoras, a Mundial estaria em situação irregular. “Não é legal e traz prejuízos para a radiodifusão e para a sociedade o arrendamento de programação parcial ou integral. A empresa que recebe uma concessão, dada pelo Executivo e homologada pelo Legislativo, não tem o direito de arrendar a terceiros”, defende Stoliar. A Mundial rebate. Diz que as igrejas têm o direito de divulgar suas mensagens e o acordo feito com as emissoras resulta num “contrato de gestão de conteúdo”.
Segundo Stoliar, a prática do arrendamento nas tevês tem aumentado. Ele diz, porém, não saber se a perda de suas emissoras deve-se unicamente ao dinheiro. “Não podemos afirmar, pois não temos como provar. Existem informações de que algumas foram compradas e outras alugadas por valores expressivos. Em nenhum dos casos fomos procurados por nossas afiliadas para uma negociação. Simplesmente fomos informados”, protesta.

Em contrapartida, representantes da Mundial lembram que o próprio dirigente do SBT é dono da TV Alphaville, de São Paulo, e transmite nessa emissora programas de religiosos, inclusive do apóstolo Santiago. “Na televisão fechada não existe nenhum impedimento legal de se vender programação a terceiros. A tevê a cabo é essencialmente uma distribuidora de conteúdos de terceiros. As leis para a cabo e para a radiodifusão são distintas”, defende-se Stoliar. 

O executivo não revelou o teor de sua conversa com Hélio Costa. O Ministério das Comunicações informou, por meio de sua assessoria, que só se posiciona nesse tipo de caso quando provocado por uma denúncia formal. O dirigente do SBT, entretanto, não teria feito uma representação. Por outro lado, o ministério abriu processo contra a Record por ter transformado sua retransmissora de Campinas em geradora.
O novo inimigo da rede de Silvio Santos, Santiago, repete hoje Edir Macedo. O apóstolo ergue diariamente novos templos no Brasil e no exterior. Seus seguidores dizem que o número de igrejas no País pulou de 487, em 2008, para 1.600 neste ano. O crescimento é de 328,5%. 

Em Moçambique, a Mundial conta com 30 templos. Na Argentina, 12. A Igreja está instalada ainda nos Estados Unidos, no Japão, em Portugal, no Uruguai e em Angola. Sua programação religiosa vai para toda a África e Europa por meio de um satélite. Uma produtora se encarrega de fazer a tradução simultânea, ao estilo dos programas dos tele-evangelistas americanos, como Rex Humbard, Billy Graham e Jimmy Swaggart, famosos nos anos 1980. 

A sede das igrejas pelo seu próprio veículo de comunicação, segundo Leo-nildo Campos, é resultado da competitividade no campo religioso do País, a partir dos anos 1980. “É preciso atrair mais fiéis. A mídia, numa sociedade urbana e de massas, é o único meio para anunciar a sua mensagem. Porém, como outros estão nessa competição acirrada, torna-se necessário vencer a concorrência por meio de uma decisão religiosa. Essa decisão pode ser estimulada por uma propaganda religiosa apropriada e daí vem a importância do veículo de comunicação”, detecta o professor. “O religioso, então, supera o seu púlpito e torna-se um pregador das multidões.” 

Outra razão para o crescimento das novas igrejas na mídia é o fato de terem um caixa único, observa Campos. “Se alguém faz uma doação para a Universal no Acre, no dia seguinte está na conta. Isso possibilita à igreja ter uma quantidade de dinheiro suficiente para participar de um leilão ou de uma disputa em melhor condição”, avalia o estudioso. “A Universal pode ter 10 milhões de reais na conta. Não precisa dividir com paróquias ou bispos. Essa foi a grande sacada do Edir Macedo: ter dinheiro na mão para fazer negócio.” 

As igrejas buscam os veículos de comunicação e o poder político também para tentar superar as concorrentes. “Eles vão se comer uns aos outros. Há ataques violentíssimos feitos por integrantes da Mundial à Universal. A igreja de Edir Macedo cresceu, ficou muito forte e a sua trajetória é imitável. O Valdemiro quer chegar aonde o Macedo chegou. Por isso, ele peita o Macedo”, diz Pierucci. 

A Rede Record, que diz ter a Universal apenas como uma “cliente”, reúne hoje 30 emissoras no País (cinco próprias e 25 afiliadas) e 747 retransmissoras, segundo o Ministério das Comunicações. A Record afirma ter 105 emissoras (entre próprias e afiliadas). Conta ainda com a Record News, a Rede Família e a Record Internacional (Estados Unidos, Canadá, Japão, Europa e África). A Igreja Internacional da Graça, do missionário R.R. Soares – fundador da Universal, ao lado de Macedo – montou a Rede Internacional de Televisão (RIT), com oito emissoras próprias. Já chegou a Portugal e aos Estados Unidos. 

Os católicos também continuam a construir o seu império de comunicação. Mas, por contarem com a simpatia dos meios de comunicação dominantes e de setores influentes da sociedade, raramente são criticados por isso. Em março, o Ministério das Comunicações concedeu quatro retransmissoras para a Rede Vida: em Joinville (SC), São Roque (SP), Oiapoque (AP) e Pedra Branca do Amapari (AP). A rede já contabiliza 472 transmissoras. 

Reconhecida em 2008 como uma nova comunidade da Igreja Católica, a Canção Nova cresce a passos largos. Já possui duas emissoras de tevê e 272 retransmissoras, além de uma rede de rádio. Conta com tevê e rádio em Portugal e casas de formação em Israel, França, Itália, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos e África. O site da Canção Nova é uma das páginas religiosas mais acessadas no mundo. Tem 7 milhões de acessos ao mês e reveza-se na liderança com o portal do Vaticano, segundo os dirigentes do movimento.

Para o pesquisador Pierucci, grupos católicos, como a Canção Nova, querem trilhar o mesmo caminho que os evangélicos, mas não conseguirão êxito. “A estrutura é muito diferente. Na Igreja Católica, sempre há alguém acima mandando mais que o padre. Entre os evangélicos, se há algum problema o pastor sai e funda outra igreja. Os católicos não têm como fazê-lo”, analisa. 

Como acontece entre os laicos, a expansão do controle midiático implica imediatamente aumento do poder político. Católicos e evangélicos trabalham com uma intensidade inédita para aumentar sua representação política em 2010. A Canção Nova vai lançar candidatos à Câmara dos Deputados e às assembleias de todos os estados. Para o Senado, já tem ao menos três nomes de políticos ligados ao movimento: o vereador Gabriel Chalita (PSB), em São Paulo; o deputado estadual Eros Biondini (PTB), em Minas Gerais; e Marcio Pacheco (PSC), no Rio de Janeiro. 

Integrante da Canção Nova, a atriz Myriam Rios vai atrás de votos dos cariocas. Concorrerá a uma vaga de deputada estadual pelo PDT. Outros políticos ligados à Renovação Carismática devem disputar a reeleição, como os deputados Alexandre Molon (PT), na Assembleia do Rio, e Miguel Martini (PHS-MG) e Odair Cunha (PT-MG), na Câmara. “Nós não podemos substituir o partido em relação ao movimento nem o movimento pode se tornar um partido”, ressalta, sem muita clareza, o mineiro Cunha. 

A Mundial segue na mesma linha. Nas últimas eleições, a igreja elegeu um vereador em São Paulo, José Olímpio (PP). No ano que vem, pretende lançar candidatos a deputado federal em todas as capitais do País. Deve ainda dar apoio a políticos como Marconi Perillo (PSDB) e Jaques Vagner (PT), candidatos ao governo em Goiás e na Bahia, respectivamente, e ao senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que disputa a reeleição.
O candidato a deputado mais conhecido da Mundial é o pastor Ronaldo Didini (PSC), ex-Universal e ex-Internacional da Graça. Didini assume que sua principal bandeira é o combate ao casamento de gays. O pastor também promete propor na Câmara mecanismos para controlar o que “pode sair e entrar nas igrejas e o que deve ou não ser tributado”.

Para puxar votos, a Universal do Reino de Deus pensa em lançar a deputado federal em São Paulo o bispo e atual senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), segundo comentários nos meios religiosos. Procurada, a igreja não falou sobre o assunto. Outros deputados ligados à Universal devem concorrer à reeleição, entre eles o bispo Antonio Bulhões (PMDB-SP). A Internacional da Graça e a Renascer devem repetir as candidaturas de Jorge Tadeu Mudalen (PMDB-SP) e do Bispo Gê (DEM-SP), respectivamente. 

Nesse emaranhado de siglas e crenças, pouca coisa une os grupos religiosos. Um partido, porém, reúne religiosos de grupos distintos. O Partido Social Cristão (PSC), vai lançar candidatos como o católico Márcio Pacheco, Ronaldo Didini, da Mundial, e o ex-deputado e pastor Gilberto Nascimento, da Assembleia de Deus.
Na eleição de 2006, as bancadas da Universal e da Assembleia de Deus tiveram significativa redução por causa do envolvimento de seus parlamentares com os escândalos dos sanguessugas e de caixa 2 (conhecido como mensalão). A bancada da Universal caiu de 18 para 6 deputados e a da Assembleia de Deus, de 22 para 9. Os candidatos da Assembleia receberam 200 mil votos a menos do que em 2002. E de uma eleição para a outra a Universal teve a votação de seus representantes reduzida de 1,6 milhão de votos para 573 mil. Sinal, aliás, de que a fé religiosa não gera políticos mais éticos. O objetivo de ambas é recuperar o terreno perdido. Para tanto, contam com os púlpitos midiáticos.

– Roque Santeiro, o filme!

Na minha adolescência, um marco foi a novela “Roque Santeiro”. Minha geração viu pela primeira vez falarem abertamente de política e de questões antes proibidas através desse sucesso na TV. E nem adianta falar que o cara não gostava de novelas, pois o Brasil inteiro assistiu a Roque Santeiro. Foi a maior audiência de todos os tempos!

Agora, o folhetim virará um filme, com elenco consagrado. E atacará o governo Lula, a política atual e vários outros temas.

Em duas horas vai dar? Olha só:

Extraído de: http://br.noticias.yahoo.com/s/16102009/25/entretenimento-sucesso-na-tv-roque-santeiro.html

Sucesso na TV, ‘Roque Santeiro’ vai virar filme em 2010

O trio viúva Porcina, Roque Santeiro e Sinhozinho Malta se prepara para voltar. Depois de ganhar o País em forma de novela de Dias Gomes, em 1986, o autor Aguinaldo Silva, que colaborava com Gomes no passado, irá recontar a história, desta vez, para o cinema. O filme será lançado em 2010, ano de eleição, e o assunto política será explorado com críticas ao governo. A história de Aguinaldo, atualizada, trará famílias acomodadas que usufruem de um auxílio semelhante ao Bolsa Família, uma bandeira do governo Lula.

José Wilker, que fazia Roque Santeiro, e Regina Duarte, a viúva Porcina, serão substituídos respectivamente por Lázaro Ramos e Fernanda Torres. O galã Antônio Fagundes vai herdar as pulseiras de Sinhozinho Malta, antes vivido por Lima Duarte.

A novela se tornou um dos maiores sucessos de audiência da TV nos anos 80. “Chegávamos a dar picos de 81 pontos de Ibope (hoje, uma novela de muito sucesso não passa de 50 de média). As pessoas torciam pelo Roque Santeiro e se divertiam com a Porcina”, lembra o diretor Marcos Paulo.

Na novela, Roque Santeiro, recém-casado com Porcina, foi dado como morto após defender dois homens da cidade de Asa Branca do bandido da Navalhada. Diante da atitude altruísta, Roque virou santo aos olhos da população. Comerciantes vendiam produtos com a imagem do herói. Mas após 20 anos, Roque Santeiro retorna à cidade para azar de Sinhozinho Malta, novo companheiro de Porcina, mulher que o herói deixou ‘viúva’ em Asa Branca.

Aguinaldo Silva escreve as primeiras páginas do roteiro, mas já tem certeza do que vai mudar. Sem ter mais de dividir o texto com outro autor, diz o que quer fazer: “Dessa vez, ninguém me segura. O Roque não irá voltar a Asa Branca só pela Porcina, eu farei críticas ao Brasil atual. O Lázaro vai revolucionar.” O cenário nordestino será o mesmo. Juazeiro do Norte está entre as cidades cotadas para virar Asa Branca.

O elenco ainda não está todo fechado, mas atores que fizeram parte da novela na TV torcem para serem chamados. “Eu sirvo até cafezinho”, diz Lucinha Lins que despontou no folhetim como Mocinha Abelha, uma viúva virgem. “Eu também gostaria. Mas só o fato do Lázaro Ramos representar nós negros me deixa feliz. É a quebra de um paradigma”, diz Milton Gonçalves, que esteve na trama em 1986. As informações são do Jornal da Tarde.

– Pitacos da F1 no Brasil

A Batavo gostou de ver o Rubinho com a camisa do Corinthians e resolveu bancar o capacete do brasileiro nesta corrida. Itaipava, patrocínio na escuderia. Mapfre, idem.

Para o mercado, uma prova sensacional pelas oportunidades de negócios e divulgação de marcas. Esportivamente, estou pessimista, embora gosto e torço pelo Rubinho. Racionalmente, acho que é difícil Rubinho tirar 5 pontos sobre Button. Mas falando irracionalmente… também acho que Button leva o Mundial aqui!

Apenas palpite. Tudo pode acontecer, lógico.

Para o ano que vem, um detalhe interessante: já que as equipes terão um “congelamento no desenvolvimento de motores”, os pequenos detalhes serão o diferencial para os carros se tornarem mais competitivos. E nessa, a Petrobras está com os olhos bem abertos, principalmente para as novas escuderias. A boa ou excepcional qualidade da gasolina pode ser importantíssima e decisiva determinante para qualquer equipe ser campeã. Nesse esporte (se é que a F1 é esporte), tudo é negócio!

– Parque Ibirapuera Michael Jackson e Sala São Paulo Michael Jackson

Você se assustou com esses novos nomes de pontos turístico-culturais marcantes de São Paulo? É bom respirar fundo… O vereador paulistano Agnaldo Timóteo (que já foi vereador pelo Rio de Janeiro, e que hoje comemora 73 anos – bom cantor, daqueles que precisava ter voz para fazer sucesso), propôs um novo nome ao Parque do Ibirapuera e à Sala São Paulo. Não é mudança de nome, é acréscimo de nome! o Parque não se chamará Parque Michael Jackson, mas Parque Ibirapuera Michael Jackson. Para a Sala São Paulo, idem.

Cá entre nós: o que Michael Jackson tem a ver com o Ibirapuera? E o que Timóteo quer com homenagens tão esdrúxulas? Que tal trabalhar por coisas úteis?

– A Paradinha e a Paradona

Nesta semana, a Revista Veja trouxe mais uma vez o assunto “paradinha” no futebol. O assunto já foi cansativamente debatido aqui. Não vejo nada contra, pois a regra de jogo permite várias saídas ao goleiro. Basta aprendê-las…

Abaixo, matéria da Revista Veja e minha carta à Redação com opinião pessoal:

Extraído de: http://veja.abril.com.br/141009/goleiros-estao-maior-torcida-p-118.shtml

Pênalti: Fifa quer o fim da Paradinha

O pênalti é um momento decisivo do futebol. “Coisa tão séria que deveria ser batido pelo presidente do clube”, na frase atribuída ao lendário Neném Prancha, “filósofo da bola” e roupeiro do Botafogo. Em meio segundo – tempo médio que a bola leva para percorrer os 11 metros que a separam da linha do gol -, pode-se definir o resultado de uma disputa de 90 minutos. Para o cobrador do pênalti, as chances de gol são, em teoria, de 50%. Ou ele acerta, ou o goleiro pega. A tensão sobre o jogador é enorme. Tudo pode influir: o cansaço, o nervosismo, o vento, as irregularidades do campo, o modo como o pé bate na bola. Se chutar para fora, o jogador pode sair do campo sob vaia. “No momento de cobrar o pênalti, as pernas tremem, o gol diminui e o goleiro cresce”, disse Pelé em 1989, já na sua fase de comentarista esportivo. Na prática, mostram as estatísticas, o goleiro está em nítida desvantagem. O gol é grande demais para ser inteiramente defendido. O goleiro deve permanecer na linha do gol, entre as traves, olhando para o batedor até que a bola seja chutada. Ele só tem tempo para uma manobra. Se pular para um lado e o atacante chutar do outro, não tem como impedir o gol. O resultado: quatro de cada cinco cobranças de pênalti terminam sacudindo as redes (veja os estudos e estatísticas sobre pênaltis nos quadros destas páginas).

Por causa das chances escassas dadas ao goleiro, a regra da penalidade máxima pode ser revista. Na semana que vem, o International Board, o colegiado responsável pelas regras do futebol, se reúne em Zurique, na Suíça. Na pauta está o destino da paradinha, tática de cobrança cuja invenção é creditada a Pelé. Em termos gerais, trata-se do seguinte: o jogador corre para a bola, mas não a chuta de imediato. Espera o goleiro jogar-se para um lado e, só então, mira no lado oposto. A chance de defesa é zero. Por isso, Joseph Blatter, presidente da Fifa, quer que esse recurso seja banido. Na opinião dele, “a paradinha é irregular. É uma forma de o jogador ludibriar o goleiro. Isso tem de ter punição”. O cartola suíço propõe que a paradinha seja punida com o cartão amarelo e, no caso de reincidência, com o vermelho. Se depender de Blatter, a nova regra começará a vigorar nas competições do ano que vem.

A rejeição à paradinha é quase unânime entre goleiros e juízes. Atacantes costumam ficar em cima do muro, mas até entre eles há insatisfeitos. “A bola está parada. É só ficar tranquilo que a possibilidade de errar um pênalti é mínima”, disse a VEJA o atacante Djalma Feitosa Dias, o Djalminha, que só errou dois pênaltis em quinze anos de carreira no Brasil, na Espanha e em outros países. “Se, além de todas as vantagens, o batedor usar a paradinha, aí já é covardia”, completa. Pelé não pode ser responsabilizado pela farra atual. Em seu tempo de jogador, ao ouvir o apito do juiz autorizando a cobrança, o rei corria com velocidade, mas desacelerava ao se aproximar da bola, para só então chutá-la. Um curto-circuito de confusão atingia a mente do goleiro, fazendo que pulasse com atraso. O que se está vendo atualmente nos campos de futebol de todo o mundo é uma versão em que o jogador para inteiramente. Um exemplo do excesso foi dado pelo atacante Maicosuel num jogo entre Botafogo e Fluminense, em março. O pé do então botafoguense passou por cima da bola, voltou e chutou. “A meta do jogador não deve ser eliminar qualquer chance do adversário, e sim superá-lo, assim como fazia Pelé”, diz o físico Ronald Ranvaud, do Laboratório de Fisiologia do Comportamento da Universidade de São Paulo (USP). O trabalho árduo, caso a proibição vingue, será encontrar uma fórmula efetiva para distinguir a paradinha leal da desleal. Os goleiros estão na maior torcida.

A/C Diretor de Redação
Seção: LeitorA respeito da matéria “Os goleiros estão na maior torcida”, pg 118 (Copa), em relação a “Paradinha no Pênalty”

Interessante matéria publicada pela Veja sobre a paradinha nas cobranças de pênalty. Mas a estimada revista esquece-se de algo relevante: a permissão da regra para efetuar a chamada “paradinha”. Em Diretrizes das Regras do Jogo 2009/2010 FIFA, há o texto em que diz: “é permitido aos batedores realizarem fintas na hora da execução do tiro penal“. A dita paradinha é um dessas fintas, aceitas pela regra. Desde o ano passado, a CA-CBF procurou alertar aos árbitros de que o mesmo texto fala sobre “cuidados com a finta excessiva“, que é o que chamamos de “paradona”: ou seja, quando o jogador corre, pára, e depois chuta a bola (vide a cobrança de tiro penal do atleta Fred no jogo do último sábado entre Santo André X Fluminense). Esta sim é proibida!
Se os goleiros acham a paradinha excessiva, que busquem recursos dentro da regra do jogo para dificultar a vida dos cobradores! Por exemplo: a mesma regra permite que o goleiro possa ficar se mexendo lateralmente embaixo das traves, atrapalhando a cobrança, desde que não avance ou recue sobre a linha de meta. Já imaginou se na hora de bater o pênalty o goleiro resolve ficar encostado em uma das traves? O que faria o batedor? Chutava no canto aberto, mesmo sabendo que o goleiro acertaria o canto, ou arriscaria no contrapé do goleiro, já que ali ele poderia ficar?
Para isso, faltam 2 coisas: coragem para arriscar tal posicionamento e estudar a regra do jogo.
Atenciosamente,
Rafael Porcari
Jundiaí-SP
Árbitro de Futebol
rafaelporcari@terra.com.br
professorrafaelporcari.blog.terra.com.br

 

– Fórum Diocesano sobre a Campanha da Fraternidade

Amigos, foi realizado o Fórum Diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2009, aproveitando o gancho para a de 2010: Fraternidade e a Economia Solidária! Campanha que deverá ser ecumênica na esfera diocesana, com participação de vários segmentos da sociedade. Enviado pelo jornalista Reinaldo Oliveira:

REALIZADO O FÓRUM DIOCESANO SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE

por Reinaldo Oliveira

O auditório da Cúria sediou dia 15 passado, o Fórum Diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2009, cujo tema foi “Fraternidade e Segurança Pública”. De acordo com uma das organizadoras do Fórum, Maria Rosangela Moretti Serra, o objetivo do Forum foi para uma reflexão sobre o que foi levantado nos fóruns realizados nas 11 cidades da Diocese. Durante o evento, representantes das cidades de Campo Limpo Paulista, Pirapora do Bom Jesus, Salto, bem como de paróquias de Jundiaí, expuseram as várias ações desenvolvidas que possibilitaram ações de prevenção contra a violência. E outras que estão sendo colocadas em prática, mas que demandam mais tempo, como a da cidade de Salto, que realizará um Fórum Municipal, envolvendo todos os segmentos da sociedade, nos dias 29 e 30 próximos. Um ponto bastante positivo foi de que sendo uma campanha ecumênica, fiéis evangélicos também participaram do Fórum. No final foi escolhida uma proposta apresentada a nível diocesano, fortalecendo as parcerias. Vale lembrar que para a Campanha da Fraternidade de 2010, o tema será “Economia Solidária”.  

– Feliz Dia dos Professores!

Enviado pela Marlene, nossa querida bisa, da Sant’Anna-Salto:

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

PARABENS PROFESSOR

Carinhosamente
Marlene (bisa) .

– Democratura. Liberdade de expressão e censura

Compartilho ótimo artigo do jornalista Reinaldo Oliveira. Dêem uma lida sobre sua reflexão sobre a atual “Liberdade de Expressão”. Infelizmente, a expressão é só para o que interessa…

DEMOCRATURA. LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CENSURA

Festa, sorrisos, abraços e alegria dos brasileiros, na Dinamarca, logo após proclamado o país e cidade onde será realizada as Olimpíadas de 2016. Tem início a entrevista coletiva. As perguntas triviais feitas por um tipo de imprensa totalmente compromi$$ada com o governo e, quem respondia as perguntas era o presidente Lula. Eis que, quase no fim da entrevista um repórter do Correio Braziliense, fez uma pergunta inteligente e oportuna para a ocasião: “Depois de ter sido vaiado na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos em 2007, como o senhor se sente retornando vitorioso ao Rio de Janeiro, tendo participado ativamente da campanha em favor do Rio de Janeiro, fato que levou àquela cidade à conquista para sediar as olimpíadas?”. O presidente começou a responder a pergunta do repórter, mas foi abrupta e indelicadamente interrompido pelo governador do Rio, Sergio Cabral, que passou a responder a pergunta, gerando mal estar e constrangimento ao presidente. Tudo que é ruim pode piorar ainda mais. E o pior estava por vir. Terminada a entrevista coletiva, o presidente do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, criticou severamente o repórter pela pergunta que ele fez ao presidente. Com educação ele deu uma resposta baseado no princípio jornalístico, bem como na liberdade de livre expressão: “Eu simplesmente fiz uma pergunta jornalisticamente correta. E mais: Sua esposa (Márcia Peltier), que também é jornalista, sabe bem que eu fiz uma pergunta correta e pertinente ao assunto”. Espanto geral: ela que acompanhava o marido, não gostou do comentário e também engrossou o grito autoritário da censura. Então pelo exposto acima, percebe-se apenas a ponta do iceberg de como anda a grita contra a liberdade de expressão no país. E a imprensa séria tem que sobreviver, apesar destas cotoveladas. Mas ainda sobre o assunto é pertinente dizer que devido à tran$parência com que é tratado o dinheiro público no país, esse oceano de dinheiro que será liberado para as olimpíadas, é o mesmo que dar queijo para as ratazanas. Senão vejamos: existem dezenas de gravíssimas irregularidades cometidas com a verba liberada para os Jogos Pan-amaericanos realizados em 2007 no Rio de Janeiro. O TCU – Tribunal de Contas da União cobra a devolução aos cofres públicos de R$ 20 milhões gastos naquele evento e para os quais não foram comprovadas as despesas. Por conta disso o Ministro Marcos Vilaça – do TCU, aponta em seu relatório, de julho último, sobre uma das irregularidades do Pan 2007: “Quanto aos condicionadores de ar, a empresa Fast apresentou novos elementos, inclusive cópia das notas fiscais que demonstram a aquisição de todas as unidades contratadas. É, portanto, bastante verossímil a hipótese de que os equipamentos existam fisicamente. O que não se entende é o motivo pelo qual não houve ainda a sua apropriação pelo Ministério do Esporte, já que não demonstrou até hoje perante o Tribunal, sua anexação ao patrimônio do órgão ou dos entes a que estão destinados”. E conclui: “Dos 1628 equipamentos de ar-condicionado adquiridos, 813, ou seja, metade, sequer foi instalada por desnecessária. Trata-se de evidente desperdício do dinheiro público”.  Ainda sobre os aparelhos de ar-condicionado, passados mais de dois anos do evento, mais de 200 aparelhos não foram nem tirados das caixas. No entanto o Ministério do Esporte pagou pelas 813 unidades. Pois bem. Quem vai administrar este oceano de dinheiro para as Olimpíadas, são os mesmos que administraram o dinheiro do Pan 2007. São os mesmos que estiveram na Dinamarca e quiseram calar o questionamento que o repórter fez. E são com estes mesmos personagens que a imprensa séria tem que dialogar. Logo, são tratados com grosseria e, quando denunciadas as maracutaias, tentam desqualificar a imprensa séria, e logo são inocentados pelos representantes eleitos por nós. Aqui também, bem pertinho de você, acontecem estas coisas. É isso!!  (Com informações do Blogdocruz)

– Mutretagem dos Radares Fotográficos em Rodovias

Vejam só: em denúncia da Rádio Bandeirantes AM 840, descobriu-se que os radares que se encontram nas rodovias não são aferidos por fiscais do Inmetro, e que a regulagem dos mesmos é duvidosa. Mauro Arce, secretário dos transportes, prometeu a devolução do dinheiro de multas emitidas em algumas rodovias e a suspensão de outras. A empresa responsável era a Fiscaltech.

Detalhes e como funcionou a investigação em: http://radiobandeirantes.com.br/notas.asp?ID=201133

– Primeiras Medalhas

Essa veio do Milton Neves:

“O Brasil já ganhou 3 medalhas nas Olímpiadas: Ouro, Prata e Bronze no RJ, na categoria de saltos orçamentais“.

Engraçado, se não fosse uma verdade para chorar… Quem fiscalizará as contas?

– Escala da Próxima Rodada

Estaremos na partida Sub 20 envolvendo Inter de Limeira X Palmeiras na próxima rodada, pelo Paulistão da categoria. Torçam por nós!

Acompanhe abaixo a rodada:

Rodada:17
Campeonato: Primeira Divisão Categoria: Sub 20

Jogo:277 – PAEC X Monte Azul
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: CT Pão de Açúcar Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Leandro Matos Feitosa
Quarto Arbitro : Erika Karla de Freitas

Jogo:278 – Santos X São José EC
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: CT Rei Pelé Cidade: SANTOS
Arbitro Assist 1 : Mauricio Diacov
Arbitro Assist 2 : Antonio Prazeres de Barros

Jogo:279 – Grêmio Barueri X Rio Claro
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Vila Porto Cidade: BARUERI
Arbitro Assist 1 : João Edilson de Andrade
Arbitro Assist 2 : Marcelo Valdevino Rodrigues

Jogo:280 – Guaratinguetá X Guarani
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Prof. Dario Rodrigues Leite Cidade: GUARATINGUETA
Arbitro : Jorge Torres
Arbitro Assist 1 : Graziele Maria Crizol
Arbitro Assist 2 : Marcos Sehnem

Jogo:281 – Penapolense X Nacional
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Tenente Carriço Cidade: PENAPOLIS
Quarto Arbitro : Rogerio Gustavo Garcia


Jogo:282 – Inter Limeira X Palmeiras
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Major José Levy Sobrinho Cidade: LIMEIRA
Arbitro : Rafael Porcari
Arbitro Assist 1 : Francisco Reginaldo Moreira
Arbitro Assist 2 : Fabio Eduardo Baldo
Quarto Arbitro : Jefferson Dutra Giroto

Jogo:283 – Corinthians X Oeste Paulista
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: CT Itaquera Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Eduardo Vequi Marciano
Arbitro Assist 2 : Silvio Aurélio de Lira
Quarto Arbitro : Everton Osvaldo Clemente

Jogo:284 – São Caetano X XV Jaú
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Anacleto Campanella Cidade: SAO CAETANO DO SUL
Arbitro Assist 1 : Luiz Antonio Corrêa
Arbitro Assist 2 : Rodrigo Soares Aragão
Quarto Arbitro : Leonardo Ruiz Viegas

Jogo:285 – Rio Preto X Portuguesa Desp
Data: 17/10/2009 Horário: 15:00
Estádio: Anísio Haddad Cidade: SAO JOSE DO RIO PRETO
Arbitro Assist 1 : Daniel Freiria Yeda
Arbitro Assist 2 : Décio Casagrande Portiéri

Jogo:286 – São Carlos Fl X São Paulo
Data: 17/10/2009 Horário: 16:00
Estádio: Prof. Luiz Augusto de Oliveira Cidade: SAO CARLOS
Arbitro Assist 1 : Willian Jorge Dias
Arbitro Assist 2 : Junior Lima dos Santos

Jogo:287 – Juventus X XV Piracicaba
Data: 18/10/2009 Horário: 10:00
Estádio: Conde Rodolfo Crespi Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Ricardo Garcia Genaro
Arbitro Assist 2 : Alexandre David
Quarto Arbitro : Bruno Bruschi Semidamori

Jogo:288 – Botafogo X Sorocaba
Data: 18/10/2009 Horário: 16:00
Estádio: Santa Cruz Cidade: RIBEIRAO PRETO
Arbitro Assist 1 : Marcelo Ferreira da Silva
Arbitro Assist 2 : Thales José Pinheiro
Quarto Arbitro : Daniel Menezes Trombela

– Vamos Correr? O Papai e a Filhinha estão Prontos!!!

Pai coruja é fogo…

Marina Porcari vai correr com o Papaizão dela!
Marina Porcari vai correr com o Papaizão dela!

Vamos correr agora?

– Clones Indianos

A Índia está na moda no Brasil, devido a novela da Rede Globo. Mas o que a novela não mostrou é a “clonagem de marcas” que assusta naquele país. Marlboro vira Marlbore, entre outras piratarias. E ninguém faz nada para acabar com esse crime, pois a cultura da cópia está embutida na cultura local:

 

Extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/07/17/artigo+marcas+ganham+clones+na+india+7354925.html

 

MARCAS GANHAM “SÓSIAS” NA ÍNDIA

 

As lojas são em número cada vez maior na Índia, graças a uma economia que ainda cresce e uma população jovem ávida por novos produtos de marca. Mas algumas marcas ocidentais – quando conseguem ultrapassar os obstáculos regulatórios para entrar no mercado indiano – podem ter uma sensação de déjà vu.

 

A Timberland, fabricante de botas de escalada e outros equipamentos para esportes ao ar livre, identificada pela árvore, que é a sua logomarca, e os sapatos duráveis, vai se deparar com a Woodland, que vende calçados e roupas similares e que também usa uma árvore como logomarca.
A Pinkberry, rede de sorvete de iogurte de Los Angeles, vai dar de encontro com a Cocoberry, que vende sorvetes de iogurte, também tem o mesmo logo e uma coleção similar de coberturas de frutas frescas e doces.

E o The Financial Times, jornal britânico impresso em papel rosa desde 1893, está envolvido numa batalha legal com a Bennet, Coleman & Co. Proprietária do maior jornal de língua inglesa da Índia, a Bennet publica, desde 1984, um suplemento de jornal em papel rosa chamado de The Financial Times. A Pearson, que publica o FT original, planeja publicar seu jornal na Índia, mas a Bennett Coleman está contestando esse direito nos tribunais.

Do mesmo modo que Bennett, a Woodland – sósia da Timberland – não é uma simples empresa familiar. Possui 230 lojas em todo o país e tem planos de abrir outras 50.

Os Estados Unidos há muito tempo vêm discutindo problemas de direitos de propriedade intelectual com a China, onde são falsificadas desde bolsas de famosos estilistas até iPhones e automóveis. Mas, como as grandes marcas consideram a Índia uma das poucas oportunidades de crescimento num mercado global anêmico, empresas e governos estrangeiros estão protestando contra a falta de proteção da propriedade intelectual no país.

A Índia poderá ser o melhor mercado do mundo para o crescimento das vendas no varejo este ano, segundo a consultora A.T. Kearney num relatório divulgado em junho. “A classe média educada, e cada vez maior, na Índia, quer lojas melhores e mais marcas e estilos globais.”

Wal-Mart, Carrefour e Tesco estão abrindo grandes lojas atacadistas, que vão vender para restaurantes e proprietários de pequenas lojas.

Dezenas de marcas estrangeiras que não entraram ainda no mercado indiano estão em busca de parceiros para formar joint ventures domésticas – uma exigência para se abrir uma loja no país.

Quando indagado sobre sua fonte de inspiração para a Woodland, Harkirat Singh, diretor gerente e integrante da terceira geração a administrar a companhia de calçados, diz que não é “só porque soa similar” que a Woodland está copiando a Timberland. Ele reconheceu que existe uma “semelhança”, mas acrescentou que “nossa linha é diferente da linha deles”.

Singh afirma que a entrada da Timberland no mercado indiano pode ajudar, e não prejudicar os seus negócios. As marcas estrangeiras “trazem mais percepção do que é um calçado de qualidade”, diz. “Os consumidores indianos compram nosso produto porque é bom e barato.” A porta-voz da Timberland, Robin Giampa, disse que “a imitação pela Woodland, de diversos modelos, reconhecidos e de valor, da nossa marca, é uma preocupação”. A empresa está processando legalmente a Woodland por “pirataria”.

Se a Timberland vai ganhar a ação, é uma dúvida. “Nossos tribunais já reconheceram que você não pode ter um enfoque isolado da lei de marcas e patentes”, disse Gayatri Roy, advogada do escritório Luthra & Luthram em Nova Délhi, sugerindo que os juízes decidem com frequência que marcas que são muito conhecidas no mundo não podem ser copiadas por ninguém na Índia, mesmo que as empresas detentoras dessas marcas não operem na Índia. Os tribunais indianos já decidiram nesse sentido, em favor de empresas como Whirlpool, Dunhill e Volvo, entre outras.

Com relação à Timberland e Woodland, porém, pode ser difícil para a Timberland provar que sua marca tem de ser protegida, disse a advogada. A Woodland começou suas operações em 1992, de modo que já criou a sua própria identidade, disse ela.

Indagado se o sorvete de iogurte Pinkberry foi a inspiração para o seu, o diretor executivo da Cocoberry, G.S.Bhalla, disse que queria criar uma marca “associada com natureza, saúde e responsabilidade social”. Acrescentou que “os nossos produtos, receitas, design da loja e filosofia são exclusivas e muito diferentes de qualquer outra marca no mundo”.

Algumas imitações são tão vagas que não lembram o original e nem podem ser consideradas uma ameaça – é o caso das lojas de conveniência “6Ten”, que, com seu símbolo azul e amarelo e as pilhas de grãos à venda, não devem competir com a 7-Eleven.

Em alguns casos, a imitação não é da marca, mas do que ela representa. Por toda a Índia, inúmeros condutores de motocicletas e patinetes trazem a logomarca vermelha e branca familiar dos cigarros Marlboro nos seus capacetes. Mas, examinando de perto, os logos trazem a palavra “Malborne” ou “Melbourne”. Os capacetes, produzidos por várias fábricas, são “basicamente cópias dos capacetes usados por Michael Schumacher quando corria pela Ferrari”, explicou Rahim Premji, sócio da loja de bicicletas Allibhai Premji Tyrewalla. Schumacher era, então, patrocinado pela Marlboro.

Mas as fabricantes de capacetes foram obrigadas a substituir o nome Marlboro depois que as autoridades indianas proibiram a propaganda de cigarros. E, claro, a Marlboro não entrou com processo contra a propaganda gratuita.

– O Melhor e o Pior do Feriado

O melhor do feriado: além de brincar com minha filhinha a tarde toda, o show da cantora Adriana em Aparecida-SP. Que paz…

O pior do feriado: além do jogo da seleção, a notícia de que a chefe do tráfico de drogas no Jardim Estádio, em Jundiaí, é uma velhinha e 77 anos… Lamentável!

– Futebol da Seleção só pela Web

Imagine se a CBF não renovasse o contrato das transmissões dos jogos da Seleção com a Globo.

Imagine ainda que os valores pagos por outras emissoras, tanto abertas e fechadas, não alcançasse o valor desejado.

Imagine por fim que os valores pedidos por transmissões de emissoras de rádio fossem tão altos que as emissoras em protesto boicotassem!

Isso já aconteceu, não no Brasil, mas na Inglaterra. Pelas Eliminatórias da Copa, o “English Team” só pôde ser assistido pela Internet e pelos cinemas (Ucrânia 1 X 0 Inglaterra, neste último final de semana). A Federação da Inglaterra vendeu o jogo por 4,99 libras (15,00 reais) para liberar o conteúdo por computador. Devido a acordos comerciais, liberou a transmissão em salas de cinema, a custos de 1 ingresso de filme. A audiência calculada foi de 500 mil ingleses.

E se fôsse aqui? Como seria?

– A Retomada Pós-Crise da Avon

Depois do seu maior período histórico de crise, a Avon retoma o crescimento. Fator decisivo: Andrea Jung, a canadense que preside a empresa e quer recuperar mercados perdidos, em especial, no Brasil.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0953/mundo/nao-vamos-cometer-mesmo-erro-502289.html

‘Não vamos cometer o mesmo erro’

A presidente mundial da Avon fala sobre as lições deixadas pela maior crise da história recente da companhia

por Melina Costa

Em 2005, os negócios da Avon entraram numa crise que colocou em xeque a capacidade de liderança de sua presidente, a canadense Andrea Jung. A empresa perdeu muito espaço em vários mercados importantes, incluindo o Brasil, onde foi desbancada da liderança do mercado de cosméticos porta a porta pela Natura. Após uma grande reestruturação, a Avon começou a se recuperar, como diz a presidente numa entrevista exclusiva a EXAME.

1) Qual foi a estratégia da Avon para recuperar espaço?
Reduzimos custos para investir mais em publicidade e melhoramos as ferramentas à disposição de nossas revendedoras, como a internet. Com isso, voltamos a ganhar mercado.

2) Qual foi a economia obtida com o processo de reestruturação?
As economias chegarão perto de 1 bilhão de dólares, que serão reinvestidos no negócio nos próximos anos. Boa parte dos novos investimentos irá para países emergentes, como o Brasil, que se tornou um mercado fundamental para a Avon.

3) O que levou a Avon a perder a liderança de mercado no Brasil para a Natura?
Deixamos de investir o suficiente na marca e no trabalho com as revendedoras para defender nossa participação de mercado. Mas já corrigimos esse erro.

4) Por que o país se tornou um mercado tão importante?
É a operação que mais contribui para o crescimento e o lucro da empresa no mundo. O Brasil também é um mercado crítico. Se uma estratégia não for bem-sucedida aqui, não será bem-sucedida para a Avon. Para algumas marcas, o trabalho de desenvolvimento de produtos e de estratégias é feito do Brasil para o resto do mundo.

5) A crise aumentou a importância dos mercados emergentes?
Hoje, nossas maiores oportunidades de crescimento estão na América Latina, na Europa Central e do Leste, na China e na Índia. Os mercados em desenvolvimento são a origem de 75% de nossas vendas.

6) A senhora é filha de chineses. Como isso contribui para sua visão sobre as economias emergentes?
Tenho sorte de ter origem chinesa e trabalhar para uma companhia que faz a diferença na vida das mulheres daquele país. Nas economias emergentes, as mulheres estão se tornando independentes financeiramente agora. A Avon participa disso e eu fico muito orgulhosa.

7) Como a Avon tem lidado com a crise nos países desenvolvidos?
Primeiro, estamos atraindo representantes. Temos uma forte publicidade de recrutamento enfatizando a mensagem de que na venda direta você não será demitido e terá o próprio negócio. Isso teve um bom impacto com a população americana. O tipo de pessoa que estamos atraindo são recém-desempregados. Depois, oferecemos produtos atrativos e que cabem no bolso das pessoas. Por que pagar 20 dólares por um batom se você pode conseguir um bom produto por 5 dólares?

– Viva a Senhora Aparecida

Viva a mãe de Deus e nossa
Sem pecado concebida
Viva a Virgem Imaculada
A Senhora Aparecida
Aqui estão vossos devotos
Cheios de fé incendida
De conforto e de
esperança
Ó Senhora Aparecida
Virgem santa, Virgem bela
Mãe amável, mãe querida
Amparai-nos, socorrei-nos
Ó Senhora Aparecida
Protegei a santa igreja
Mãe terna e compadecida
Protegei a nossa pátria
Ó Senhora Aparecida
Amparai a todo clero
Em sua terrena lida
Para o bem dos pecadores
Ó Senhora Aparecida
Velai por nossas
famílias
Pela infância desvalida
Pelo povo brasileiro
Ó Senhora Aparecida!

VIVA A PADROEIRA DO BRASIL

– Marina: Nossa Jóia Rara!

E essa princesinha:

Linda não? Nossa jóia preciosa…

– Cachaça e Cigarro no topo dos Impostos

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou o ranking dos produtos com altos impostos. Dois supérfluos se destacam: Pinga e Fumo! Isso é bom, pois desincentiva as pessoas a beberem e fumarem. Isso é mau, pois será que o governo vai desejar perda de arrecadação?

Extraído de: ADMINISTRADORES.COM

Veja quais são os produtos em que o brasileiro mais paga imposto

Que a carga tributária no Brasil é alta, a maioria da população sabe: segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), 36% do total produzido no país no primeiro semestre deste ano foi pago em impostos.

No entanto, como muitos produtos têm impostos embutidos no preço, é difícil saber em quais compras estamos dando mais dinheiro ao Leão. Veja abaixo a lista dos produtos mais tributados no país, de acordo com o IBPT, considerando produtos nacionais, exceto onde indicado:

Cachaça 81,87%,   

Cigarro 80,42%

VEJA OUTROS PRODUTOS DO DIA-A-DIA:

Mesa de madeira 30,57%
Cadeira de madeira 30,57%
Sofá de madeira/plástico 34,50%
Armário de madeira 30,57%
Cama de madeira 30,57%
Motocicleta de até 125 cc 44,40%
Motocicleta acima de 125 cc 49,78%
Bicicleta 34,50%
Vassoura 26,25%
Tapete 34,50%
Passagens aéreas 8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65%
Transporte Aéreo de Cargas 8,65%
Transporte Urbano Passag. – Metropolitano 22,98%

MEDICAMENTOS 36%

CONTA DE ÁGUA 29,83%

CONTA DE LUZ 45,81%

CONTA DE TELEFONE 47,87%

GASOLINA 57,03%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina 18,63%
Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Sal 29,48%
Trigo 34,47%
Arroz 18%
Óleo de soja 37,18%
Farinha 34,47%
Feijão 18%
Açúcar 40,4%
Leite 33,63%
Café 36,52%
Macarrão 35,20%
Margarina 37,18%
Margarina 37,18%
Molho de tomate 36,66%
Ervilha 35,86%
Milho verde 37,37%
Biscoito 38,5%
Chocolate 32%
Achocolatado 37,84%
Ovos 21,79%
Frutas 22,98%
Álcool 43,28%
Detergente 40,50%
Saponáceo 40,50%
Sabão em barra 40,50%
Sabão em pó 42,27%
Desinfetante 37,84%
Água sanitária 37,84%
Esponja de aço 44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete 42%
Xampu 52,35%
Condicionador 47,01%
Desodorante 47,25%
Aparelho de barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Pasta de Dente 42,00%

MATERIAL ESCOLAR
Caneta 48,69%
Lápis 36,19%
Borracha 44,39%
Estojo 41,53%
Pastas plásticas 41,17%
Agenda 44,39%
Papel sulfite 38,97%
Livros 13,18%
Papel 38,97%
Agenda 44,39%
Mochilas 40,82%
Régua 45,85%
Pincel 36,90%
Tinta plástica 37,42%

BEBIDAS
Refresco em pó 38,32%
Suco 37,84%
Água 45,11%
Cerveja 56%
Refrigerante 47%

CD 47,25%
DVD 51,59%
Brinquedos 41,98%

LOUÇAS
Pratos 44,76%
Copos 45,60%
Garrafa térmica 43,16%
Talheres 42,70%
Panelas 44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas – (mesa e banho) 36,33%
Lençol 37,51%
Travesseiro 36%
Cobertor 37,42%

Automóvel 43,63%

ELETRODOMÉSTICOS
Fogão 39,50%
Microondas 56,99%
Ferro de Passar 44,35%
Telefone Celular 41,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
Refrigerador 47,06%
Vídeo-cassete 52,06%
Aparelho de som 38,00%
Computador 38,00%
Batedeira 43,64%

Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Casa popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso sanitário 44,11%
Tinta 45,77%

Fertilizantes 27,07%

Móveis (estantes, cama, armários) 37,56%

Mensalidade Escolar 37,68% (COM ISS DE 5%)

– 20 Anos de Playboy com ensaio sensual de… Margie Simpsons!

Cada um faz marketing pelos caminhos que melhor puder. Um apelo comum é alavancar produtos associando a imagem com belas mulheres. Já a Revista Playboy, que justamente vende imagens sensuais de lindas garotas, resolveu ser engraçadinha na sua edição comemorativa. Posará para um ensaio sensual… Margie, esposa de Hommer Simpsons! Olha a Capa:

Extraído de: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jifKtxITQUpqlioGGraG6vVILf_Q

MARGIE SIMPSONS SERÁ A CAPA DA PLAYBOY

AFP, WASHINGTON, EUA — Marge Simpson – mulher de Homer e mãe de Bart, Lisa e Maggie – será a capa da Playboy de novembro, revelou a famosa revista masculina nesta sexta-feira.

A Playboy divulgou hoje a imagem da capa de novembro, que mostra Marge atrás de uma cadeira em forma de coelho, a marca da revista.

“O diabo em Marge Simpson” é o título da edição, que promete uma entrevista, mais fotos e a nova coelhinha no pôster da famosa página central.

Segundo a Playboy, esta é a primeira vez que uma personagem de desenho animado chega à capa da revista, geralmente frequentada pelas mulheres mais cobiçadas do mundo.

– Cooperação Brasil 2014 X África do Sul 2010

Segundo o Painel FC da Folha de São Paulo, por Eduardo Arruda (09/10), Brasil e África do Sul formalizaram ontem um acordo de cooperação esportiva, proporcionando o intercâmbio entre atletas, técnicos e árbitros dos 2 países.

Pretória aí vou eu… rsrsrs

– Continua a Boa Festa!

Amigos, a Festa em Louvor à Nossa Senhora Aparecida, da Comunidade do bairro Medeiros de Itupeva, continua nesse final de semana. Olha a programação:

Sábado  dia  10  –  18h Santa Missa e após Festa com porções diversas e bebidas
Domingo dia  11  –  10h Santa Missa e após Festa até as 19h
Segunda dia  12  –  9h30 Procissão seguida de Missa e Coroação de Nossa Senhora. Após, Festa até às 19h.

Vamos prestigiar? Gente boa, local seguro, comida gostosa, clima familiar e fé em Deus por intercessão mariana! Precisa algo a mais?

– Obama ganha o Prêmio Nobel da Paz: Justo ou Não?

Barack Obama ganhou há pouco o Prêmio Nobel da Paz.

Sinceramente, pergunto: ele foi o grande merecedor? Quais eram os outros nomes? Qual a grande ação promotora de paz realizada por ele?

Os Prêmios dos últimos anos têm sido polemizados. Se justos ou não… Foram mais de 200 candidatos. Obama era o melhor?

Extraído de: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4030732-EI8141,00-Barack+Obama+vence+o+Nobel+da+Paz.html

BARACK OBAMA VENCE O PRÊMIO NOBEL DA PAZ

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, venceu o Nobel da Paz no ano de 2009. O anúncio oficial da Fundação Nobel foi feito na manhã desta sexta-feira.

A Fundação Nobel anunciou que o prêmio se deve pelos seus “esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre as pessoas”. Obama é o terceiro presidente norte-americano em exercício a ganhar o prêmio. Os dois anteriores foram Theodore Roosevelt, em 1906, e Woodrow Wilson, em 1919, segundo a Associated Press.

Dois presidentes concorriam ao prêmio Nobel da Paz esse ano, Barack Obama e o presidente da França Nicolas Sarkozy. O número de concorrentes em 2009 superou o recorde anterior, registrado em 2005, quando 199 pessoas e instituições disputaram o prêmio.

Entregue pela primeira vez em 1901, o Prêmio Nobel da Paz foi idealizado pelo sueco Alfred Nobel, químico inventor da dinamite. Ele morreu em 1896, deixando a maior parte de sua fortuna dedicada à premiação de grandes feitos em diversas áreas do conhecimento.

Para isso, elaborou um testamento que estipulava que as suas fábricas deveriam ser vendidas e as receitas investidas em um fundo. Todos os anos parte desse fundo deveria ser distribuído “entre aqueles que, durante o ano anterior, tenham dotado a humanidade de maiores benefícios”.

Os prêmios – 10 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 1,4 milhão), uma medalha de ouro e um diploma – são custeados pelos rendimentos oriundos do legado de Nobel. O valor em dinheiro, no entanto, não foi tão substancioso desde o início da premiação. Na primeira edição, o valor correspondia a cerca da metade do que é hoje. O idealizador do prêmio via a entrega de dinheiro como uma maneira de ajudar os vencedores a darem continuidade a seus projetos com independência.

Veja na íntegra o comunicado do Comitê do Nobel da Paz:

Obama foi um presidente que criou um novo clima na política internacional. A diplomacia multilateral ganhou novamente uma posição central, com ênfase no papel das Nações Unidas e de outras instituições internacionais. O diálogo e as negociações são priorizados como instrumentos para resolver inclusive os mais difíceis conflitos mundiais.

A visão de um mundo livre das armas nucleares têm estimulado muito o desarmamento e as negociações sobre o controle de armas. Graças à iniciativa de Obama, os Estados Unidos estão tendo um papel mais construtivo nos encontros dos desafios da mudança climática que o mundo está enfrentando. A democracia e os direitos humanos estão sendo fortalecidos.

Raramente temos uma pessoa como Obama para capturar as atenções do mundo e dar às pessoas esperança de um futuro melhor. A sua diplomacia é fundada no conceito que deve ser seguido pelos que lideram o mundo, baseado em valores e atitudes que são compartilhados pela maioria da população mundial.

Em 108 anos, o Comitê Norueguês do Nobel estimulou justamente as mesmas políticas internacionais e atitudes propostas por Obama, agora o principal porta-voz do mundo. O comitê endossa o apelo de Obama, que diz ser ‘agora o tempo para que todos nós façamos a nossa parte para uma resposta global para os desafios globais'”.

– Vice da FIFA quer alterações na Regra

O Vice-Presidente da FIFA Jack Warner quer suspensão temporária para atletas que simulem ter recebido faltas! Também deseja ver campos menores e futebol com 10, ao invés de 11 jogadores, além da proximidade do soccer com rúgbi.

Extraído de: http://www.maisfutebol.iol.pt/internacional—outros/jack-warner-fifa-simulacoes-teto-salarial/1094311-1490.html

JACK WARNER QUER MUDAR REGRAS

E se um jogador fosse expulso temporariamente por dez minutos nos casos de simulação na área? É esta a proposta que Jack Warner, vice-presidente da FIFA, quer ver implementada no futebol para acabar com as simulações. «É desonesto. As pessoas pagam para ver um jogo, não uma récita de actores», defende o dirigente que também é presidente da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas (Concacaf).

 

Warner defende que o futebol deve inspirar-se no râguebi, que já prevê a expulsão temporária por jogo violento, para combater as simulações. «A FIFA tem de ser mais severa. Um jogador que simula deve ficar dez minutos fora de jogo», destaca o dirigente.

O vice-presidente da FIFA não faz apenas esta proposta. Warner também gostava de ver implementado um teto salarial no futebol, tal como existe na NBA, de forma a equilibrar os campeonatos e dar a todos os clubes as mesmas possibilidades de vitória, além de ser a favor da implementação das novas tecnologias na modalidade.

O dirigente originário de Trindade e Tobago vai mesmo mais longe e avança com uma proposta de reduzir as equipas a dez jogadores. «Não há nenhuma razão para que o futebol fique estático por quinhentos anos. Pelo contrário, devemos desenvolvê-lo e evoluir com ele», defendeu no decorrer de um encontro com jornalistas em Londres.

Mas é o teto salarial que motiva mais Jack Warner que se manifesta preocupado com o acentuado domínio dos clubes ingleses e espanhóis. «O teto salarial deve ser introduzido para aumentar a concorrência entre os clubes, caso contrário, os clubes mais pequenos nunca poderão lutar com os mais ricos. Na Liga Premier são apenas quatro os clubes que dominaram nos últimos dez anos e vai continuar a ser assim», lamentou.

– Os Efeitos da Chuva no Preço do Etanol

Se já não bastassem os altíssimos índices de exportação de açúcar, que fazem os produtores optar pela menor produção de álcool, as chuvas estão elevando os preços do combustíveis. Veja os reais motivos para o aumento:

Extraído de: http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=22031197

Em SP, chuvas fazem com que preço do álcool aumente

Valores do etanol para o produtor aumentou, em média, 7,73% na última semana; com isso, consumidor deve sentir aumentos na bomba

SÃO PAULO – O aumento das chuvas em São Paulo foi o principal responsável pelo aumento do álcool na última semana para o produtor. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), entre 21 e 25 de setembro, a alta do combustível foi, em média, de 7,43%.

Para o representante de Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Ribeirão Preto, Sérgio Prado, os preços dos fornecedores praticados antes do aumento era “irreal”. Com a elevação, os preços do combustível atingiram um patamar sustentável, segundo Prado.

Reflexo para o consumidor

Por conta do aumento do combustível para os produtores, os consumidores devem sentir a alta. Prado explica que com as chuvas, a oferta do combustível caiu, porque houve uma parada na produção. Por outro lado, com a demanda aquecida, a elevação dos preços atingirá as bombas.

Além das chuvas, um dos motivos para que os preços ao fornecedor aumentasse também é logístico. Prado afirmou que problemas de distribuição elevam os preços para os fabricantes e, como consequência, para o consumidor final.

No caso dos preços praticados para o consumidor final, Prado reitera a análise. “O consumidor fica realmente assustado com as altas, porém, é preciso alertar que não era possível manter os preços nos níveis anteriores”, afirmou.

Chuvas intensas

Os produtores de cana-de-açúcar da região Centro-Sul do Brasil sentiram os efeitos das chuvas intensas do mês passado. Por conta disso, o Cepea já verificou uma menor oferta de álcool, por isso os aumentos da última semana.

Setembro é um mês tradicionalmente mais favorável à colheita, mas, na safra atual, o índice alto de chuvas já provocou a perda de 11 dias efetivos de moagem da cana-de-açúcar, o que fez a produção na quinzena ficar 22,8% abaixo da verificada na safra anterior.

Desde o início da safra, em meados de maio, 43,59% do total de cana processada foi destinado à produção de açúcar, ficando 56,41% para a produção de etanol, que somou 15,1 bilhões de litros, volume praticamente igual ao da safra anterior.

– Funções Sociais, Interativas, Jornalísticas e Interativas de um Blog

Os Blogs estão na moda! Sejam eles em formato micro (como o Twitter) ou normal (como este, por exemplo), tal ferramenta tem sido cada vez mais utilizada por diversos segmentos da sociedade. O Brasil é um dos recordistas em blogueiros! Mas… isso é bom?

Depende.

Existem os bons e maus blogs. Os que se prestam a serviços ou os que apenas servem para ludibriar. Os descomprometidos e os compromissados. A qualidade e a utilidade de um blog dependem da sua finalidade.

Vamos a alguns exemplos: um blog de jornalista! Ora, crê-se que o material do blog deste profissional seja voltado a notícias do seu segmento e até mesmo pela opinião jornalística de quem escreve; afinal, jornalismo é alicerçado na verdade. Diferentemente, um blog de uma garota de 15 anos pode se resumir a um diário, uma agenda propriamente dita onde ela conta o seu dia-a-dia, lamentos e conquistas, sonhos e poesias… sem compromisso com fatos verdadeiros. O blog de uma celebridade, por exemplo, pode estar voltado a autopromoção, a divulgação de seu trabalho e até mesmo pelo narcisismo.

A idéia inicial de um blog seria o espaço virtual para alguém escrever o que quiser. Mas tornou-se, para muitos, canal de informação. A interatividade sem responsabilidade pode ser danosa. Uma constatação: nas salas de aula, vários alunos exemplificam atividades e citam exemplos lidos de blogs. Quem garante que está correta a fonte? Internet é como papel: aceita tudo! Qualquer um pode expressar sua opinião, sendo fidedigna ou não a fatos, já que opinião é algo pessoal e fatos podem ser mentidos ou criados.

Este blog, por exemplo, tem como finalidade promover debates entre a comunidade acadêmica na qual me relaciono, discutir pontos do futebol, área em que milito e promover a troca interativa com demais amigos. Claro, alguns posts com a responsabilidade de professor, outros com a livre expressão de um cidadão e outra descomprometida como a de um simples blogueiro. Claro, dentro dos padrões de ética e responsabilidade devidos.

Agora, um dos setores que mais tem interagido com a sociedade é o da Política. Microblogs e blogs invadem a blogosfera. Nela, os políticos mostram sempre suas virtudes, nunca os seus defeitos. E se em ano de véspera eleitoral já vemos alguns abusos, imaginem no ano que vem?

Assim, responder a questão: “O que é um blog?” é muito subjetiva. O Blog do jornalista Juca Kfouri tem uma função e um grau de responsabilidade nacional. O ótimo blog do também jornalista Thiago Baptista de Olim tem uma audiência regional, mas com alcance ilimitado como outro qualquer; nada difere de sua responsabilidade. Já o Blog da Oficina da Mari tem uma outra função, importantíssima para ela mas sem o grau de influência e importância para outros. Este próprio Blog do Professor Rafael Porcari pode ser irrelevante e desprezível para muitos (talvez para a maioria), mas atende a seu objetivo. E aí vai o Blog do Téo, do Imprensa Marrom, do Valter Mariano, cada um com sua interação, dinamismo e propósito.

Mas e o Blog do Presidente Lula, que se prontificou a imitar a interatividade do Blog do Presidente Americano Barack Obama, a que ou a quem se destina?

Pela lógica de alguns em acreditar em todo e qualquer blog como fonte verdadeira de informação, até o Hermano Chaves pode ter o seu blog. Talvez seja o caminho, já que ele fecha emissoras de rádios e TVs na terra dele…

Mas o certo é: ter um blog e se manifestar é muito bom! Claro, dentro dos limites democráticos devidos!

– A Nova Lei dos Prazos e Horários de Entrega

O Governo do Estado de São Paulo está regulando as empresas que se comprometem a entregar produtos e/ou serviços em prazos certeiros. Por exemplo: se você comprar um produto pela Internet, o site da empresa deve dizer o dia e em que período do dia a compra será entregue (atualmente, a empresa determina apenas prazo de até X dias).

Olha como funcionará:

Extraído de: http://www.proteste.org.br/consumidor/lei-obriga-entrega-com-hora-marcada-em-sp-s494041.htm

Lei obriga entrega com hora marcada em SP

Empresa que deixar o consumidor esperando e não prestar o serviço ou entregar a mercadoria no horário combinado será multada.

Foi sancionada a lei que obriga fixar data e horários para a realização de serviços ou a entrega de produtos nas cidades do estado de São Paulo. Caso o prazo combinado não seja cumprido, a empresa poderá ser multada em valores que variam de R$ 212,81 a R$ 3.192.300, conforme a gravidade.

A lei determina que se a entrega estiver agendada para o período da manhã, a encomenda tem que chegar entre 7h e 12h; no período da tarde, entre 12h e 18h; e no período da noite, entre 18h e 23h. Os serviços realizados em cada um deles devem respeitar as regras e restrições municipais

O consumidor só tem a ganhar porque evitará espera até as vezes inútil, como ocorre até agora. A lei determina que quando seja feita a compra ou a contratação do serviço, o consumidor tenha por escrito qual a data e o período do dia em que eles serão feitos.

Caso o consumidor não seja atendido no turno marcado, a orientação é de que ele procure o Procon e denuncie a empresa, que poderá ser multada de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.

Quem já não perdeu o dia inteiro de trabalho, por ficar preso em casa esperando por um produto, que muitas vezes nem chegou a ser entregue? Geralmente as empresas  informam que a entrega será feita em “horário comercial”. Em caso de aplicação da multa o consumidor poderá entrar em contato com o Procon para receber 50% do valor da multa. Já os outros 50% vão para o Fundo Estadual de Proteção do Consumidor.

Já a Associação Comercial do Estado de São Paulo alega que a medida deverá ter impacto no bolso do consumidor, já que as lojas terão de manter uma estrutura maior e aumentar suas frotas de entrega. O setor alega que o aumento de custo será repassado para o consumidor.

– A Irresponsabilidade do MST e as verbas públicas mal gastas

Primeiro dado: o governo dá 100 milhões de reais ao MST, como verba para sustentar essa ONG chamada “Movimento Sem-Terra”, cujo intuito era fomentar o debate e a luta pela nobre causa da Reforma Agrária.

Segundo dado: os membros do alto escalão do MST não são tão nobres quanto a causa. Arruaceiros, baderneiros e usurpadores da boa fé de alguns que estão lutando pela causa. Suas ações não lembram a de terroristas, invadindo propriedades e destruindo colheitas?

Terceiro dado: onde está a prestação de contas desse dinheiro dado pelo governo ao MST? Afinal, eu, você, todos nós pagamos impostos, que por sinal são elevadíssimos, e queremos saber se foi bem utilizado.

Quarto dado: invadir as plantações da Cutrale e esmagar plantas é forma democrática de protesto? Veja só: (extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091007/not_imp447136,0.php )

MST destrói 7.000 pés de laranja da Cutrale

Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) são acusados de saquear a Fazenda Santo Henrique, do grupo Cutrale, invadida desde 28 de setembro. A área fica em Borebi, região de Bauru, a 320 quilômetros de São Paulo. Um caminhão-baú transportando 12 caixas de laranja a granel, máquinas, ferramentas e uniformes subtraídos da propriedade foi apreendido na madrugada de ontem no km 248 da Rodovia Castelo Branco.

Os dois acusados, José Alves de Lima Neto, de 52 anos, e Ivanildo Cosmo de Oliveira, de 49, contaram ao delegado José Cardoso de Oliveira que pegaram as frutas porque elas iriam apodrecer. Foram presos em flagrante por furto qualificado.

Os 350 militantes tomaram a casa-sede, escritórios e instalações. Eles usaram tratores da empresa para destruir 7 mil pés de laranja, segundo a Polícia Militar, que filmou a ação de um helicóptero. Os colonos foram expulsos e as casas, invadidas. Os imóveis estão pichados.

A Cutrale conseguiu liminar de reintegração de posse para desocupação em 24 horas. Segundo Márcio Santos, da coordenação estadual do MST, a área pertence à União. “Trocamos a laranja, que vai para o exterior, por alimento para acampados.” A Cutrale informou que tem a posse legal das terras e a fazenda é produtiva.

BALANÇO

O MST mantém outras sete fazendas invadidas no interior de São Paulo, para pressionar pela reforma agrária no Estado. Algumas foram ocupadas por dissidentes, com apoio de sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Despejados da Fazenda Ponte Alta, em Agudos, 60 militantes do MST invadiram outra área próxima dali. Cerca de 170 sem-terra acamparam na Fazenda Boa Vista, em Itapetininga, região de Sorocaba. Também ali, desde 29 de setembro, está invadida a fazenda da Escola Técnica Prof. Edson Galvão.

Em Dracena, na Alta Paulista, há cerca de 70 militantes na Fazenda Santo Antônio. Em Arco Íris, na região de Araçatuba, foi invadida a Fazenda Santa Clara. As duas áreas estão tomadas por dissidentes ligados a José Rainha Júnior.

Outro grupo, apoiado pela CUT, invadiu o Sítio Santa Marina, de apenas 31 hectares, em Pederneiras, a 320 quilômetros da capital.

Veja a ação de banditismo do MST filmada pelo helicóptero da PM clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=yxe0fopHJa0