– Tsunamis Aqui e Agora

Se você reside na região de Jundiaí e Itupeva, sabe e sente bem esse problema relatado abaixo…

POST EM COLABORAÇÃO DO JORNALISTA REINALDO OLIVEIRA

TSUNAMIS AQUI E AGORA

Alguém disse recentemente que pelo desenvolvimento acelerado que o mundo está vivendo, de repente o abano da asa de uma borboleta na China, seria capaz de causar um tsunami em várias partes do mundo. Guardadas as devidas proporções, alguns acontecimentos recentes parecem demonstrar que isso já acontece, com bem mais freqüência do que se pode imaginar. Comparando com a violência. Há poucos meses as autoridades policiais jundiaienses deram uma prensa na bandidada de um conhecido bairro e, moradores do Portal Santa Fé, Vila Independência, Jardim Ana Luiza, Jardins Pacaembu, Vila São João e outros bairros de Itupeva, tiveram que conviver diariamente com uns camaradinhas que vendem determinados produtos bastante valorizados por usuários (ricos e pobres), mas que são criminalizados pela legislação vigente. Ou seja: deram uma prensa lá e as conseqüências foram sentidas aqui. Bem como em várias partes da cidade e mais especificamente nos Parques dos Cafezais, a onda de roubos e assaltos aumentou consideravelmente. Novamente há bem pouco tempo, a ROTA fez a Operação Saturação, no mesmo bairro – inclusive com repercussão até no exterior e, novamente a situação de venda de drogas, roubos e assaltos por aqui aumentaram. Isto é um exemplo de como acontecimentos distantes, pode trazer reflexos desagradáveis a você. Claro, alienado na correria do dia-a-dia, para a maioria da população tais fatos passam despercebidos. Outra forma de violência diária a que a população está exposta é o trânsito. A falta de cultura, educação e cidadania da população a impede de cobrar das autoridades uma estrutura eficiente no transporte coletivo. Se paga uma tarifa muito cara, para a prestação de um péssimo serviço. A população ordeira e trabalhadora todos os dias são espremidas em ônibus apertados – onde os funcionários e a empresa concessionária não têm o menor respeito e pouco está ligando para a legislação sobre o direito do consumidor. Espertamente, com todas as armas de asfixia disponíveis, este governo corrupto e sem moral que aí está, enfia goela abaixo, junto com o outro poder asfixiador que são as montadoras e outros grandes oligopólios existentes no país, vantagens como 72 meses para pagar um mísero carro popular, que ao término do contrato você paga o valor de três e fica com um carro velho. Logo, por ignorância o povão vai se endividando, comprando um carro e pagando três, quando na realidade devia era exercer a sua cidadania, valorizar o dinheiro suado e cada vez mais difícil de conseguir e exigir um transporte eficiente, de acordo com o exorbitante valor da tarifa. Enquanto isso, todos sorriem a bordo de um carro OK, porém com estradas precárias, cada vez mais congestionadas, com um brutal aumento de gases na atmosfera, enquanto os corruptos mandantes deste país, atravé$ da mídia altamente compromi$$ada, regozijam-$e dizendo que isto (o carro OK e outra bobagens aceitas por mim, você e todos), é mais qualidade de vida, etc., etc., e tal. O deslocamento de Itupeva a Jundiaí e vice-versa, independente do horário de pico, já se tornou um transtorno bastante grande para quem, por compromissos profissionais e por, infelizmente, não poder confiar no péssimo transporte coletivo, se utiliza de transporte próprio. E tudo que já está ruim pode piorar ainda mais. Você já reparou que nas duas esferas, estadual e municipal, os iluminados que cuidam da política de transporte coletivo, seja ele urbano ou intermunicipal, nunca andam de ônibus?. E o Executivo e nossos representantes do Legislativo?. Você já viu algum deles andar de ônibus?. Claro que não. Eles têm carros de ultima geração, com motorista, ar condicionado e tudo pago como o meu, seu e dinheiro de todos, nos tirado através das escorchantes taxas de impostos. Acorda povão. Valorize-se um pouco mais e cobre seriedade e transparência daqueles que foram escolhidos como representantes, mas que estão negligenciando naquilo a que se propuseram a fazer e faltando com o respeito para com você. É isso!!

– Crônica: Um Sonho Ecológico

Amigos, compartilho uma belíssima crônica enviada por João Justino Leite Filho, de sua autoria, com extrema imaginação. Leia e repare na criatividade: com as cores, novos versos; na verdade outro poema! Parabéns ao autor!

Escolas do Paraná publicam texto de João Justino Leite Filho em livro didático

O texto “Um sonho ecológico”, de João Justino Leite Filho, foi selecionado para fazer parte do livro didático do Governo do Paraná, chamado de Orientações Pedagógicas – Língua Portuguesa. O texto do escritor/ator/diretor/compositor e integrante da Galeria dos Inventores da Medicina ilustra o livro ao lado de grandes nomes da literatura brasileira, como Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Amyr Klink, Luiz Fernando Veríssimo, Ziraldo, Rubem Alves, Vinicius de Moraes, Millôr Fernandes e Luiz Gonzaga.
                                                                 

                                                                   
UM SONHO ECOLÓGICO
                                                                                           João Justino Leite Filho
          Eu via o pôr-do-sol e meu lado criança entendia que o sol era uma pipa que estava sendo recolhida do céu por alguém que havia brincado o dia inteiro.
     Minha imaginação permitiu que eu fosse uma gaIvota e tentasse acompanhar o espetáculo, de cima. Então, me senti de asas abertas, desafiando o vento e ganhando altura.
          Quando escureceu de vez fui coruja e pela primeira vez pude ver na escuridão. De manhã, eu, andorinha em vôos rasantes, passei a centímetros de prédios, antenas, telhados…
          Uma chuva me surpreendeu e, encharcado, mergulhei no oceano. Fui golfinho, polvo, fiz parte de cardumes, pesquisei as profundezas do mar, descobri cavernas, montanhas. Desafiei meus limites como baleia e fiquei encalhado na praia.
          Sendo tartaruga me libertei da areia e fui lentamente caminhando em direção à mata, tomei banho de sol como crocodilo, fui ganhando patas ágeis, corpos flexíveis. Fui leopardo, tigre, antílope. Acho que tive o pescoço mais comprido do mundo, depois brinquei com a minha tromba, pens ei em me ver no espelho e fiz muitas macaquices.
          Dancei nos desertos como avestruz e, porque a sede bateu, fui camelo e me saciei no meu próprio reservatório.
          Dei sustos, quando fui hipopótamo, brinquei bastante como foca, vivi bons momentos com rinoceronte e fico emocionado quando me recordo da minha vida de chinchila nas montanhas do Peru e do Chile.
          Migrei como cegonha, vi Deus nos nascimentos.
          O frio e o cansaço fizeram de mim um urso sonolento se preparando para hibernar.          Dormi o mais longo dos sonos e acordei pensando em continuar experimentando vidas irracionais.
Só que meu lado racional me mostrou os riscos que eu havia corrido. Os
homens podiam ter acabado com a minha vida de hipopótamo, interessados na minha pele e no marfim dos incisivos. Podiam ter me fuzilado em plena dança de avestruz, visando minhas longas penas brancas para fazerem enfeites. Se me encontrassem como foca, ou me matariam para confe ccionar roupas esportivas com a minha pele, ou me levariam para fazer gracinhas que dão dinheiro. Minha preciosa vida podia ter sido abreviada por um arpão.
          Pobre de mim se tivessem me visto como chinchila, como leopardo, como irracional. Corri sérios riscos de ser enjaulado, engaiolado, castrado, embalsamado. Como cegonha eu estaria migrando para o fim.
          Por segurança, fui me levantando como ser humano e meu lado realista me disse: Muito cuidado com os homens!

– Cáritas Diocesana Promove a Feira da Solidariedade

POST EM COLABORAÇÃO COM O JORNALISTA REINALDO OLIVEIRA

 

Cáritas Promove a 9a. Feira da Solidariedade

 

A Cáritas Diocesana promove no dia 7 de novembro, da 9h às 15h, a 9ª edição da Feira da Solidariedade. O evento será realizado na Praça Floriano Peixoto – centro de Jundiaí. Ela envolve mais de 30 entidades beneficentes do município que estarão vendendo produtos artesanais feitos pelos voluntários destas entidades. Durante a realização da Feira, haverá atividades culturais como apresentação de dança, coral e capoeira, entre outras. Toda a renda obtida no evento será destinada às obras de assistência que a Cáritas realiza em todo o país.

– Juca X Luxa: um duelo narrado

Juca Kfouri e Vanderelei Luxemburgo, grandiosíssimos profissionais em suas áreas, digamos… duelaram pela Folha de São Paulo. Em entrevista a FSP do último domingo, 2 frases polêmicas de Luxemburgo contra uma resposta certeira de Juca;

VL (sobre ser senador por Tocantins): – É o Estado de TO que precisa!

VL (sobre desafetos): – Não gosto do Juca Kfouri

JK (sobre a frase de VL): – Foi o maior presente que a FSP poderia me dar, o grande prêmio que este jornalista recebeu.

Irônias e devolução afiada!

– O Gandula Atrevido

Experiência, Paciência e Cultura: esses 3 fatores fizeram o goleiro Lehmann, do Stuttgart (ex-Arsenal e Seleção da Alemanha) a não dar uns tapas no gandula atrevido. O garoto iria devolver a bola ao goleiro, e simplesmente a jogou por cima, pingando nas costas. Lehmann não reagiu, e o gandula permaneceu no seu trabalho.

Narrando, parece tudo controlável. Mas imagino o lance aqui no Brasil: metade do time partiria para cima do gandula, o jogo ficaria alguns minutos parados; gandula expulso e jogador advertido. Certamente, esse panorama se configuraria.

Veja a cena e a imagine num Fla-Flu, num Grenal ou num Derby:

Clique em: http://www.youtube.com/watch?v=NUw9uThftjw&feature=player_embedded

– Na Ponta da Língua Presa

E o livro que o humorista Marcelo Tass lançará sobre as pérolas do Lula? Sensacional. Ele coletou “gafes e redundâncias do presidente”. Algumas frases:

“Minha mãe nasceu analfabeta”

“Dizem que o Ronaldo tá gordo. Mas o gordo tá gordo ou o gordo tá magro?”

“Nunca na história desse país se terá visto uma Olimpiada tão bem organizada como a do Brasil”

Extraído de: http://jt.com.br/editorias/2009/10/26/var-1.94.12.20091026.1.1.xml

Na ponta da língua presa

Marcelo Tas lança livro bem-humorado no qual cataloga as pérolas do presidente

Fernanda Brambilla, fernanda.brambilla@grupoestado.com.br

É de domínio público que o presidente Lula tem o talento nato de palpitar sobre qualquer coisa. De religião a Corinthians, variam os temas das famosas pérolas presidenciais. Jornalista e líder do programa CQC, Marcelo Tas se lançou ao desafio de catalogá-las em livro, a começar pelo título, Nunca Antes na História desse País, frase mais usada por Lula em seus sete anos de governo.Tas diz que se Lula é um animal político por instinto, é também filósofo de crises, economista de primeira viagem, marqueteiro de campanha, advogado de ex-inimigos. Nas horas vagas, tem seus momentos de técnico de futebol, turista e até de comediante de stand up. Cada uma dessas facetas, sob a ótica do humorista, vira um capítulo do livro. “Isso é fascinante no Lula. Se ele encontrar um tema do qual não entende, comenta de qualquer jeito”, fala Tas, que vai lançar a obra no início de novembro. “Aliás, Lula gosta principalmente de falar do que não sabe.”
Cada frase destacada ganhou um breve comentário bem-humorado. Mas o autor se apressa em dizer que o livro não tem pretensões políticas. “Não é algo ressentido ou partidário, não ataco gratuitamente o presidente, o PT ou seus dogmas”, explica Tas. O prefácio é assinado pelo jornalista José Simão, difusor do ‘lulês’. “Simão me perguntou se queria um texto a favor ou contra o Lula”, lembra Tas. “Eu disse a ele que é um livro a favor do contra.”

Imerso nas divagações presidenciais, Marcelo Tas não esconde que o mais difícil foi lidar com as mudanças de opinião do presidente. “Às vezes ele tem uma grande sacada, mas vai repetindo a piada, deformando, e por fim acaba mudando completamente de ideia sobre o assunto”, aponta. “A crise econômica passou de ‘marolinha’ a ‘muito séria’.”

A solução foi dar à ‘bipolaridade’ do político um belo destaque. O autor criou o capítulo Lula Metamorfose Ambulante, brincadeira que resulta em uma das seções mais saborosas do livro. O nome saiu de uma estranha descoberta durante a pesquisa. “Lula tem muito em comum com Raul Seixas. Os dois nasceram em 1945, deram um salto na carreira nos anos 70 e depois estouraram: Raul vendeu milhões de discos e Lula se tornou o Lula.”

Com o material já enviado à gráfica, Tas diz ter levado um susto com o lançamento do livro de Ali Kamel, da Rede Globo, Dicionário Lula (Ed. Fronteira, R$ 59,90) – sobre o mesmo tema. “Fiquei desesperado, mas logo vi que se tratava de outra proposta. O trabalho dele foi de maluco, catalogar cada verbete, com uma equipe e computadores. O meu é de humor, sem essa pretensão.”

No fim, páginas em branco

Para manter seu livro atual, Tas recorreu a uma artimanha: “Ao fim da obra, deixei três páginas em branco para que cada leitor inclua as frases que lembrar e as que aparecerem”. Já para rechear o livro, o autor conta que usou a “variedade de opiniões” que apareceu em jornais, programas de TV e rádio, documentários e as edições do programa de rádio oficial Café com o Presidente, além do livro de Denise Paraná, Lula, o Filho do Brasil, inspiração do cineasta Fábio Barreto para a adaptação ao cinema prevista para janeiro de 2010. Claro que a fonte principal, Lula, não deixou a desejar. “Tem gente que ainda acha que o publicitário Duda Mendonça foi o responsável pela vitória do Lula, uma besteira. Lula é o melhor Duda Mendonça de si mesmo.”

De carona no carisma e no discurso do presidente com a maior aceitação popular desde a redemocratização do País, Tas conseguiu criar um livro curioso. “Não conheço ninguém que esteve com Lula e não se apaixonou, mesmo os tucanos mais ferrenhos. Como todo político, ele é um bom ilusionista”, acrescenta Tas. Trabalho concluído, o jornalista arrisca um palpite para o fenômeno eleitoral: “Talvez a razão do sucesso e da popularidade dele seja justamente esse dom do Lula, de traduzir como ninguém qualquer tema para o arroz com feijão.”
 

 

– Os Remédios Piratas nas Farmácias

Além de crime contra a economia, a venda de remédios pirateados deveria ser considerada homicídio. É covardia o doente crer no medicamento, pagar caro por ele, e ainda ser enganado. No Brasil, a venda de remédios piratas cresce cada vez mais, com anuência das pequenas farmácias, sendo encontrados até em camelôs!

Extraído de: http://www.jt.com.br/editorias/2009/09/08/ger-1.94.4.20090908.1.1.xml

VENDA DE REMÉDIO PIRATA CRESCE E CHEGA À FARMÁCIA

Polícia Federal e Anvisa apreenderam 316 toneladas de medicamentos ilegais no primeiro semestre, um recorde. Conselho de Farmácia abre processos éticos contra profissionais da área. Crimes ocorrem em pequenos comércios

ELVIS PEREIRA, elvis.pereira@grupoestado.com.br

Os remédios piratas, encontrados em camelôs, feiras e na internet, chegaram às prateleiras das pequenas farmácias, fato que ajudou o Brasil a quebrar, no primeiro semestre, o recorde de apreensões de medicamentos falsos. De janeiro a junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal recolheram 316 toneladas de medicamentos piratas, maior número já registrado no País. No mesmo período de 2008, foram 45,5 t.

Além do aumento ser atribuído ao reforço na fiscalização, com o crescimento de ações na fronteira e contra laboratórios ilegais, a Anvisa e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, ligado ao Ministério da Justiça, confirmam que o comércio de medicamentos piratas ganhou corpo ampliando a abrangência para farmácias, principalmente as pequenas.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, algumas drogarias passaram a oferecê-los em resposta à forte competição dos ilegais.

Para o chefe de Inteligência da Anvisa, Adilson Bezerra, com essa mudança nos pontos de venda dos medicamentos piratas, tornou-se mais difícil ainda eliminar o comércio desses produtos.

O Conselho Regional de Farmácia do Estado (CRF-SP), que participou de blitze da Polícia Federal neste ano, afirma que já abriu processos éticos contra farmacêuticos flagrados vendendo remédios piratas. “Percebemos que são estabelecimentos pequenos, alguns até sem alvará de funcionamento. O consumidor tem de procurar comprar sempre em estabelecimentos idôneos”, diz Marcelo Polacow, vice-presidente do CRF.

Antes de chegarem às farmácias, os piratas eram – e ainda são – muito encontrados nas mãos de camelôs ou feirantes e também na internet, o que dificulta a ação policial. “Quando a gente vai ver, o site está hospedado em Miami, no Paraguai, na Bolívia. E não tem como punir esses responsáveis”, explica Luiz Paulo Barreto.

Além de representar um problema de saúde pública, o comércio ilegal tornou-se uma questão de segurança. “Em cada dez apreensões de armas e drogas, duas têm medicamentos falsificados”, afirma Adilson Bezerra. “Passamos a ter quadrilhas que começaram a ver neste tipo de crime uma possibilidade de lucro excessivo.”

Os remédios piratas – definição que engloba os produzidos sem permissão da vigilância sanitária, os contrabandeados e os falsificados – garantem altos ganhos em decorrência do baixo custo de produção, transporte e distribuição.

Para fabricá-los, geralmente basta farinha, uma prensa e embalagens. Prontos, eles são transportados pelos mesmos canais nos quais circulam outros artigos de origem ilícita, como CDs e DVDs.

Ao chegarem aos grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio, são armazenados em depósitos. Mais tarde, vão parar nas mãos de quem quiser vendê-los.

Os medicamentos trazidos do exterior entram principalmente pela fronteira com o Paraguai. “As pessoas fazem o transbordo utilizando pequenas embarcações no Lago Itaipu (divisa com o Paraná) e descarregam no lado brasileiro”, diz o delegado federal José Moura. “Dali, os remédios são levados a outro local para a montagem das caixas e, depois, são despachados para o resto do País.”

O delegado considera a região da tríplice fronteira a mais preocupante. Outro ponto que necessita reforço é nos portos e aeroportos.

A esperança do setor para vencer os ilegais é a adoção de um sistema de rastreabilidade, que está em fases de teste. O projeto, resultado de uma parceria da Anvisa com a indústria farmacêutica, consiste na impressão de um código especial na embalagem do medicamento. Um mesmo código trará o nome do laboratório, para qual distribuidora ele vendeu seu produto e para qual farmácia a distribuidora o repassou.

“O consumidor poderá em casa ou na própria farmácia, num leitor semelhante àquele dos supermercados, saber a fábrica e os pontos de distribuição e de venda”, afirma Luiz Paulo Barreto.

O gerente de assuntos econômicos da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Marcelo Liebhardt, acrescentou que a medida permitirá ainda combater o desvio de carga. “Estamos esperando ansiosamente a regulamentação da Anvisa.”

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 10% dos remédios consumidos no mundo não sejam originais. Até 2010, o mercado pirata deverá movimentar US$ 75 bilhões por ano. Colaborou Fábio Mazzitelli

10 a 15 ANOS de cadeia é a pena para quem comercializa remédio pirata no País, crime hediondo

10 por cento dos medicamentos consumidos no mundo não são originais, segundo a OMS