– Os Abusadores da Área Técnica

Muito interessante a matéria escrita pelo Jornalista Fernando Sampaio em seu blog, a respeito dos “Estilos de Reclamações dos Técnicos de Futebol“. Por impedimento ético, não dá para eu comentar; mas avalie você: não é isso mesmo que acontece?

Extraído de: http://blogs.jovempan.uol.com.br/fernandosampaio/geral/mano-corneta/

MANO CORNETA

Mano Menezes está reivindicando o direito de falar com o quarto árbitro. Nem precisa. O diálogo educado é permitido. O que não pode é abusar. Neste caso, o técnico deve ser punido. Os árbitros já suportam críticas de cartolas, torcedores e comentaristas, imagine se liberarem técnicos cornetando na orelha. Vira bagunça.

A propósito, conversei com alguns árbitros sobre o comportamento dos técnicos a beira do gramado. Veja a característica de cada um na hora de chorar com o quarto árbitro:

  • Mano é firme, educado, mas extremamente questionador. Pressiona de maneira inteligente, argumenta, mas não ofende.
  • Luxa vem “doidão”, “mandão”, se achando a rainha da cocada preta! Ele irrita e quer te engolir. Se o quarto árbitro fraquejar, ele “janta”!
  • Muricy é na dele. Se acha que o árbitro errou, vira falando um monte de palavrão, a Lá Dulcídio!
  • Leão é o pior de todos. Sempre irônico, fala o que quer, acha que ninguém sabe nada, quer humilhar, é arrogante e detestado pela arbitragem!
  • Sabe quem reclama educadamente e nenhum árbitro contesta?

NELSINHO BAPTISTA

Nelsinho não fica todo espalhafatoso, mantém a educação, não fala nenhuma besteira ou reclama de absurdos. É o modo ideal de conversar ou reclamar com a arbitragem.

Mano só não falou das informações que recebe via rádio. A primeira coisa que os técnicos falam para o quarto-árbitro é: “Fulano errou, a televisão mostrou que foi pênalti claríssimo!”

– Zelaya X Micheletti: quem é mocinho e quem é vilão?

E essa pendenga hondurenha que não termina nunca, não? Particularmente, estava mais a favor de Zelaya, entendendo que houvera sido deposto. Mas existe um agravante: ele só foi deposto pois tentou permanecer no poder, a lá Hugo Cháves, de maneira inconstitucional.

A questão é que a forma como Micheletti assumiu o poder é conflitante com as leis locais, e a própria deposição também problemática. Ele está no comando de Honduras de maneira constitucionalmente duvidosa. O que preferir? Micheletti desse jeito conturbado ou Zelaya de maneira inconstitucionalmente certeira?

A única coisa certa é que o Brasil não deveria ter se metido nessa história! A nossa embaixada virou pensão!

– Pequenos Empreendedores e as Oportunidades Abertas pelos Eventos

Tantos acontecimentos na sociedade e na economia brasileira acabam abrindo espaço para inúmeros investimentos para eventos (Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Exploração do Pré-Sal). Como as pequenas e médias empresas podem observar e lucrar com isso?

Extraído de: http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200910060220_ABR_78446259

Copa, Olimpíadas e pré-sal são oportunidades para pequenas empresas

O País tem três grandes oportunidades de negócios para os micro e pequenos empresários nos próximos anos: a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e a exploração do petróleo da camada pré-sal. Mas para conseguir ter ganhos será preciso formalizar suas atividades e criar consórcios. O assunto foi debatido nesta segunda-feira, no primeiro dia do 2º Encontro Nacional de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Governamentais (Fomenta). O evento ocorre até o próximo dia 7, no Rio de Janeiro.

Para o gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick, grandes eventos como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas estão repletos de boas oportunidades para as micro e pequenas empresas, desde que estejam regularizadas.

“Existe a meta de regularizar um milhão de empreendedores individuais no Brasil. Se essas pessoas se regularizam, passam a ficar visíveis. Assim, os governos e as entidades que estão aí para dar apoio podem enxergá-los”, disse.

Segundo Quick, não só as grandes empresas vão lucrar com os eventos esportivos, mas que há lugar também para os pequenos empreendedores: desde os serviços de apoio ao turista, como de guias e intérpretes, passando por restaurantes, operadores de transporte e outras facilidades que serão necessárias para receber os milhares de visitantes que virão ao Brasil e especialmente ao Rio de Janeiro.

A secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Loreni Foresti, chamou a atenção para a necessidade das pequenas empresas formarem consórcios para poderem oferecer produtos em grande escala e a preços competitivos à grandes compradores, entre elas as empresas estatais e ao próprio governo federal, tanto nas obras do PAC, quanto na exploração do pré-sal.

Segundo ela, desde 2007, com a efetiva aplicação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) as compras governamentais de pequenos e micro empresários vêm aumentando consideravelmente. Em 2007, o segmento respondia por 8% das compras, percentual que saltou para 44% este ano.

Outro fator que contribuiu para o crescimento dos pequenos foi a adoção do pregão eletrônico, possibilitando que o empresário venda ao governo, de qualquer lugar do país, por meio da internet.

“Aqueles pequenos empresários que anteriormente tinham que se deslocar para participar das licitações não precisam mais sair de seus locais. Com isso, aumentou a quantidade de fornecedores das diversas regiões”, disse Loreni.

Segundo ela, com a entrada de novos concorrentes, acabaram os cartéis que dominavam determinados setores. Com isso, só no ano passado, o governo conseguiu melhores negócios e gerou uma economia de R$ 3,8 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão com os micro e pequenos empresários.

De acordo com o gerente do Sebrae, um empecilho para o aumento das compras governamentais com as pequenas e micro empresas é a falta de regulamentação da Lei 123/06. Embora a lei tenha entrado em vigor em dezembro de 2006, apenas o governo federal e 13 estados regulamentaram o Inciso 5º, que estabelece a exclusividade em compras de até R$ 80 mil e preferência em caso de empate com uma empresa maior.

Do total de 5.563 municípios brasileiros, apenas 818 têm leis municipais sobre o tema, o que corresponde a apenas 15,24% do total. “É importante que os empresários pressionem, por meio de suas associações, para que esses governos priorizem a regulamentação da lei”, recomendou o diretor do Sebrae.