– A Bola está com elas!

Pessoal, começou a Libertadores da América, versão feminina. Com ela, mais um upgrade na prática do futebol entre as mulheres. Mas veja que diferença salarial grande:

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2082/a-bola-esta-com-elaso-futebol-feminino-comeca-a-ganhar-153141-1.htm

A BOLA ESTÁ COM ELAS

por Suzane Frutuoso

O futebol feminino começa a ganhar espaço com salários melhores e campeonatos importantes, como a Libertadores

O Santos Futebol Clube, time do litoral paulista, está sendo reverenciado como nos tempos de Pelé. A diferença é que dessa vez são as mulheres que estão honrando a camisa alvinegra. A presença no clube de Marta e Cristiane, dois dos maiores talentos do futebol feminino da atualidade, trouxe brilho e visibilidade. Elas deixaram seus times nos Estados Unidos e ficam até o fim do ano no Brasil para apoiar a profissionalização do esporte no País, que atravessa sua melhor fase em termos financeiros e de estrutura.

Prova disso é que, no domingo 4, começa, no estádio Urbano Caldeira (a Vila Belmiro), em Santos, a primeira Copa Libertadores de Futebol Feminino. A partida de estreia é entre o dono da casa e o peruano White Star. A Copa do Brasil, em sua terceira edição, também está em andamento, com 32 times. Sinais de que o preconceito perde espaço – e as garotas começam a ganhar coragem para pedir aos pais o primeiro par de chuteiras.

Com expectativas positivas de público, a Libertadores reúne dez times da América Latina, campeões nas ligas nacionais de seus respectivos países, e será um divisor de águas para o esporte. Era, também, o que faltava para tornar possível um mundial interclubes. “Todos os continentes já organizavam competições regionais, menos o nosso”, diz Marcelo Teixeira, presidente do Santos e conselheiro da Fifa, a federação internacional de futebol. Foi dele a sugestão, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), de criar a competição.

A disputa só é possível hoje porque a categoria evoluiu em seis anos o que não evoluiu em três décadas. Títulos da Seleção Brasileira como o bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos (a final do Pan no Rio de Janeiro, em 2007, levou ao Maracanã 60 mil pessoas) e a prata na Olimpíada de Pequim no ano passado empolgaram as meninas e os patrocinadores. Em países como Estados Unidos, Suécia e Austrália o futebol sempre teve forte presença feminina. “A discriminação não deixou o esporte engrenar aqui”, diz Kleiton Lima, técnico da equipe Sereias da Vila (nome que batiza a equipe santista) e da seleção feminina.

É de 1921 o primeiro registro de jogo feminino entre as senhoritas tremembenses e as senhoritas catarinenses. Mas uma lei de 1941, vigente até 1975, estabelecia que “às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”. A desculpa era comprometer a fertilidade devido às jogadas de impacto. Há duas diferenças físicas entre os sexos que influenciam o desempenho: “os homens têm mais glóbulos vermelhos, que aumentam a resistência, e mais testosterona, que melhora a velocidade”, diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros Neto, médico do São Paulo Futebol Clube e coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemafe), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). As partidas femininas podem ser mais lentas, com menos explosão, mas nada tem a ver com determinação e técnica.

É preciso, agora, investimentos. Nos anos 80, a modalidade existiu nos grandes clubes. A falta de divulgação, porém, impediu a conquista de patrocínios. E ninguém queria ficar no vermelho para sustentar o que não dava retorno financeiro. Estrutura para treinos e remuneração eram precários. O Santos foi um dos poucos a acreditar nas mulheres. “Durante dez anos tiramos dinheiro de outros departamentos para manter o feminino”, diz Teixeira. A decisão parece ter sido acertada. Os jogos com as Sereias já dão lucro. Nas categorias de base e nas escolinhas, o time prepara 800 meninas a partir dos 9 anos. Entre outros times que investem no esporte para as garotas estão o Juventus, de São Paulo, o Atlético Mineiro, de Minas Gerais, e o Sport, de Pernambuco.

Atualmente, os contratos permitem às jogadoras viverem da modalidade. Não é o salário recebido pelas americanas e nem chega perto dos R$ 24 milhões por temporada que o jogador Kaká recebe no Real Madrid, da Espanha. Mas há benefícios como o bolsa-atleta em universidades e os planos de saúde. Mais do que isso: elas se sentem motivadas a competir graças a um calendário em estruturação com campeonatos de padrão elevado. Ainda é pouco. Marta avisou que no final de 2009 deixa o País para se dedicar à liga americana, mais competitiva.

O mesmo fará a jogadora Cristiane. “No momento, jogo no meu país para ajudar a divulgar o esporte”, diz a atleta. “Mas como profissional ainda cresço lá fora, concorrendo contra equipes de ponta.” O torcedor também precisa de rivalidade. É um incentivo para ele acompanhar os jogos e ir ao estádio. Mas ainda é necessário dar mais condições para as atletas desenvolverem toda sua capacidade de rendimento. Com estrutura, novos talentos despontam – e as estrelas voltarão para ficar.

– Brinquedo Perigoso: Bicicleta Infantil!

Veja só: a equipe do ProTest avaliou as bicicletas para crianças e fez uma constatação assustadora: AS RODINHAS SÃO PERIGOSAS PARA A SEGURANÇA INFANTIL!

Brinquedos sempre devem ser seguros. Tal notícia, em vésperas do Dia das Crianças, não é boa coisa…

Extraído de: http://diarionet.terra.com.br/consumidorsub.action.aspx?idPageItem=10270

Pro Teste reprova bicicletas infantis

A ProTeste Associação de Consumidores não recomenda presentear com bicicletas aro 16 as crianças entre 4 e 8 anos que ainda não saibam andar sem as rodinhas. Nenhum dos seis modelos avaliados para esta faixa etária passou nos testes de segurança.

Para diminuir os riscos, a entidade aconselha a ensinar a criança a andar sem as rodinhas o quanto antes. Em todas as bicicletas, as rodinhas deformaram quando foi simulado o uso em situações corriqueiras, prejudicando o equilíbrio. Para as crianças que sabem se equilibrar sem a ajuda das rodinhas, há duas opções aceitáveis: Caloi Liga da Justiça e Houston Nic.

As falhas são muitas e variadas em todos os modelos testados. As bicicletas têm problemas, desde a montagem do freio até cabos de aço expostos e porcas que podem se soltar. Procedimentos básicos de avaliação técnica podem detectar facilmente essas falhas. Mas a situação é pior para as crianças que ainda não sabem se equilibrar sem as rodinhas. Nenhuma é segura para crianças que ainda precisam das rodinhas para se equilibrar, afirma a Pro Teste.

Em algumas bicicletas, entre outras falhas, faltam cobertura nas correntes, proteção no cabo de freio e instruções de montagem e uso que garantam a segurança dos produtos. A Pro Teste informa que encaminhará os resultados das análises ao Ministério Público para que solicite aos fabricantes a realização de um recall para a substituição das rodinhas. Também foram pedidas providências ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para que investigue a razão de as bicicletas estarem no mercado brasileiro dessa forma, se esses produtos são de certificação obrigatória e não deveriam apresentar nenhum dos problemas identificados.

Entre as amostras compradas pela Pro Teste para as análises, quatro marcas não tinham o selo do Inmetro fixado no produto. Isso pode levar o consumidor a ter dúvidas quanto à sua certificação. A associação solicita ao Inmetro que inclua os testes de fadiga (que simulam o desgaste de componentes da bicicleta no tempo de uso) no regulamento brasileiro de certificação.

Internacionalmente, o teste de fadiga já existe e é adotado em muitos países. No Brasil, a norma não é observada e apenas duas das bicicletas testadas foram bem nesse critério – as outras apresentaram rachaduras em alguns componentes, demonstrando a má qualidade do material utilizado na fabricação.

Foram testadas: Caloi Liga da Justiça; Houston Nic; Bandeirante Batman; Hercules High School Music; Sundown TNT Boy e Track & Bike Dino. No laboratório foi analisado se as bicicletas trazem ponta ou borda afiada que machuque a criança e checada a segurança dos seguintes itens: sistema de freios; direção; conjunto quadro e garfo; rodas, pneus e câmaras; pedais; sistema de transmissão; cobre corrente e rodinhas estabilizadoras.

O desgaste (fadiga) das partes mais importantes das bicicletas quando usadas por uma criança de 30 quilos durante 100 mil voltas no pedal (uso aproximado para 230 km ou 500 metros por dia, durante 15 meses). Por fim, foram analisadas as instruções de montagem das bicicletas.

– Confiar Desconfiando…

O Datafolha realizou uma pesquisa interessante, divulgada neste domingo na Folha de São Paulo, relacionando Ética e Corrupção. Nela, surgiu um número assustador: 17 milhões de brasileiros já venderam o voto nas eleições!

Mas outro dado importante: questionados sobre quais instituições os brasileiros NÃO CONFIAM e que ACREDITAM SER CORRUPTAS, apareceu:

– 92% no Congresso Nacional,

– 92% nos Partidos Políticos,

– 88% na Presidência e Ministérios!

As instituições em que os brasileiros confiam, pela ordem:

– 29% na Igreja Católica.

– 24% nas Forças Armadas,

– 21% na Imprensa.

Que falta de moral para os políticos. Se é tão descrente na classe política, por que a sociedade brasileira não faz nada?

– Time Ruim mas com Dirigente Sincero!

Talvez ela tenha nos visto e pensado: “Tem gente em situação pior”

Frase do treinador Phil Brown, do Hull City, lanterninha do Campeonato Inglês de Futebol, após convencer uma mulher que queria se matar a não pular de uma ponte!

Tem muito torcedor que vai ao estádio e pensa em se matar justamente pela ruindade do seu time… kkkkk Desculpe, mas não podia deixar essa passar em branco…