– Empresas que Arriscam com Sucesso: A Energia Solar para a Classe C

A classe C está em alta! E um dos novos ramos de negócios que visa esse cliente é o da Energia Solar.

Veja como organizações do setor estão desenvolvendo estratégias na conquista do consumidor, em especial o Instituto Ideaas.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0950/gestao/missionario-energia-492836.html

O MISSIONÁRIO DA ENERGIA

Até o final de 2008, a vida da família do agente comunitário de saúde Raimundo Alves Assunção não era lá muito iluminada. Moradores da comunidade de Maripá, que fica dentro da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará, ele, a mulher e os quatro filhos só tinham energia elétrica em casa por cerca de 3 horas, três vezes por semana — graças a dois geradores movidos a diesel que abasteciam parte da comunidade. Em outubro, fez-se a luz para Assunção. Sua casa, às margens do rio Tapajós, passou a contar com um moderno painel solar — e ele agora tem luz o dia todo, a semana inteira. Nos últimos meses, outras 59 moradias do vilarejo aderiram à energia renovável. Com isso, não apenas as famílias mudaram seu estilo de vida — agora podem assistir à televisão à noite — como economizaram dinheiro. Para ter acesso à energia mambembe dos geradores, Assunção gastava cerca de 70 reais por mês. Hoje, desembolsa 38 reais pelo aluguel dos painéis solares. O responsável pela melhoria da qualidade de vida das famílias de Maripá, e de outras centenas de moradores de outras regiões do Brasil, é o gaúcho Fábio Rosa. Aos 49 anos de idade, engenheiro agrônomo de formação, é ele quem criou e dirige o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas e da Auto Sustentabilidade, (Ideaas), ONG criada em 1997, em Porto Alegre, que se dedica a levar energia limpa — e barata — a famílias da chamada base da pirâmide.

O que Rosa vem fazendo é legitimar a tese de uma das maiores referências mundiais em estratégias para as populações de baixa renda, o americano Stuart L. Hart. Professor da Universidade Cornell, Hart prega que a sustentabilidade do planeta depende da convergência de duas revoluções que a economia mundial viu desabrochar na última década: a das tecnologias limpas e a da base da pirâmide. O raciocínio por trás dessa ideia é que são consumidores como Assunção, que não têm acesso às tecnologias tradicionais e ao conforto que elas oferecem, os que primeiro podem ser convencidos a adotar as tecnologias verdes — e, aos poucos, fazer com que elas ganhem escala. Para tristeza de Hart, porém, ainda são poucos os empreendedores que se arriscam a criar modelos de negócios que se encaixem em sua fórmula. E isso explica por que Rosa, um dos poucos a se aventurar nesse campo, se transformou numa espécie de celebridade. Ele já ganhou uma dezena de prêmios, como o de excelência em empreendedorismo social da Fundação Schwab, uma das mais respeitadas do mundo. Em um livro publicado pela Harvard Business School, o Business Solution for the Global Poor (“Soluções de negócios para combater a pobreza global”, numa tradução livre), Rosa foi apontado como o criador de um dos modelos mais inovadores em energia no mundo. Também deu palestras nas escolas de negócios das universidades Stanford e Yale e, por quatro anos seguidos, para grupos de executivos de empresas de países ricos durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “É possível que Rosa seja hoje a pessoa no mundo que mais entende de energia limpa e base da pirâmide”, diz Claudio Sanches, diretor do Itaú Unibanco e conselheiro da Ashoka, ONG que financia empreendedores sociais em diversos países.

– Cartão Vermelho para… Deus?

Pois é… há algum tempo, debatemos nesse espaço as excessivas manifestações religiosas no futebol. Agradecer a Deus (independente da crença) não seria problema no esporte, mas sim o proselitismo e uma possível guerra santa (CLIQUE AQUI PARA VER O POST SOBRE O ASSUNTO).

Agora, a Revista Época desta semana traz um interessante material a respeito das ações da FIFA para coibir tais manifestações. A ideia não é cercear, mas proteger a liberdade de culto.

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI90418-15228,00.html

CARTÃO VERMELHO PARA DEUS

Deus, como se sabe, é brasileiro, e ainda que a contribuição de Pelé, Garrincha, Romário e Ronaldo não tenha sido desprezível, Ele talvez tenha tido sua parte nos cinco triunfos nacionais em Copas do Mundo. De alguns anos para cá, sobretudo com a ascensão do grupo conhecido como Atletas de Cristo, os jogadores da Seleção passaram a expressar sua gratidão pela intercessão divina de forma cada vez mais ostensiva.

O ponto culminante foi a final da Copa das Confederações, em junho, na África do Sul. Vencido o jogo contra os Estados Unidos, jogadores e membros da comissão técnica transformaram o gramado do Ellis Park, em Johannesburgo, em altar. Evangélicos, católicos e adeptos de outras confissões fizeram um círculo de oração e exibiram camisetas com dizeres como “Eu amo Jesus” e “Eu pertenço a Jesus”, em inglês.

Em geral tolerantes, ecumênicos e sincretistas, os brasileiros já se acostumaram à mistura entre futebol e religião em campo. Jogadores erguem as mãos ao céu antes do pontapé inicial, depois de fazer um gol ou até para bater uma falta. Desta vez, porém, por ter ocorrido num palco internacional – no mesmo país onde dentro de um ano será disputada a Copa do Mundo – e pelos ares de pregação, a comemoração da Seleção incomodou a muitos.

Um dirigente da federação da Dinamarca – país que tem igreja oficial, a Luterana, mas é tradicionalmente laico – pediu à Fifa (a federação internacional) que proíba manifestações do gênero. Na verdade, a Fifa já as proibira. A regra 4 do futebol (uniforme) veda a exposição de mensagens de conteúdo político ou religioso escondidas. Mas não prevê claramente qual a punição – diz apenas que o time ou o jogador será “sancionado pelo organizador da competição ou pela Fifa”.

O Brasil escapou só com uma reprimenda. “Não há lugar para a religião no futebol”, disse o presidente da Fifa, Sepp Blatter. Ao não aplicar uma punição mais concreta (uma multa, por exemplo), Blatter pode ter aberto um precedente perigoso. Se na Copa do Mundo do ano que vem a seleção da casa homenagear uma divindade da mitologia zulu antes de um jogo ou se os jogadores de um país muçulmano se ajoelharem na direção de Meca dentro do campo, a impunidade brasileira será inevitavelmente invocada, e a Fifa será acusada de adotar dois pesos e duas medidas. A igualdade de tratamento é a primeira razão para banir toda e qualquer imiscuição da religião no esporte.

A outra razão é a preservação da liberdade religiosa dos próprios jogadores. É razoável supor que entre os 23 atletas e outros tantos membros da delegação brasileira ajoelhados no campo de Johannesburgo não houvesse apenas católicos e evangélicos. Por mais que se diga que todos são livres para expressar ou não sua fé, um jogador discordante – ateu, por exemplo – pode se sentir coagido a participar para não ser discriminado.

Os cartolas brasileiros têm feito vista grossa para a intromissão da religião. Isso só tem feito aumentar a influência do grupo protestante, do qual os maiores expoentes são Kaká (da igreja Renascer) e Lúcio (batista). Na última Copa do Mundo, dois batistas, o pastor Anselmo Reichardt e o ex-piloto de Fórmula 1 Alex Dias Ribeiro (um Atleta de Cristo), frequentavam o hotel da Seleção para levar a palavra de Cristo ao time. O técnico Carlos Alberto Parreira dizia não se incomodar com isso. Agora, há um líder dos Atletas de Cristo na cúpula da Seleção – o auxiliar de Dunga, o ex-jogador Jorginho. Três anos atrás, quando dirigiu o América Futebol Clube, Jorginho baniu o símbolo do clube (o Diabo, alusão à cor vermelha da camisa), atribuindo a sua influência negativa o jejum de títulos de quase meio século do time carioca.

No passado, a presença da religião no futebol era discreta e raramente motivo de polêmica. Na Copa do Mundo de 1970, o eslovaco Ladislav Petras ajoelhou-se e fez o sinal da cruz depois de marcar um gol contra o Brasil – ato cheio de simbolismo numa época em que o governo de seu país, a hoje dividida Tchecoslováquia, era comunista e perseguia a Igreja. Um jogador brasileiro, Jairzinho, copiou o gesto, esvaziando sua carga política.

No Brasil, são conhecidas histórias como a de Santana, o massagista pai de santo do Vasco da Gama que fazia trabalhos para “amarrar” os adversários. O Corinthians tem um santo padroeiro (São Jorge) e o Flamengo outro (São Judas Tadeu), a que apelam sempre que os resultados em campo não andam bons. Não há nenhum problema quando torcedores e jogadores exercem sua religiosidade dessa maneira, do lado de fora de campo. Quando se tenta promover uma religião dentro dele, porém, um limite é claramente ultrapassado.

– As Melhores Universidades do Mundo e as Melhores do Brasil

Amigos, saiu o “Ranking das Universidades Mundiais”. Para variar, a melhor ficou com o MIT. No Brasil, a melhor foi a USP, se classificando na 38ª posição.

Para consultar a lista das universidades e fazer a busca por instituições, clique em: http://www.webometrics.info/premierleague.html

Para saber mais sobre a relação, matéria abaixo:

Extraído de: TERRA EDUCAÇÃO

Ranking mundial escolhe USP como 38ª melhor universidade

A Universidade de São Paulo (USP) é a 38ª universidade mais qualificada do mundo, de acordo com o ranking das melhores instituições de ensino superior divulgado pela Webometrics Ranking Web of World Universities, promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol) da Espanha. Além do posto global, a USP também lidera o ranking das melhores na América Latina. Confira o ranking mundial.

O top 10 da lista elegeu instituições dos Estados Unidos para todas as posições. O primeiro lugar é da Massachusetts Institute of Technology, seguido da Harvard University e da Stanford University. As demais são University of California Berkeley, Cornell University, University of Wisconsin Madison, University of Minnesota, California Institute of Technology, University of Illinois Urbana Champaign e University of Michigan.

Desde 2004, o ranking é divulgado duas vezes por ano – em janeiro e julho – e cobre mais de 17 mil instituições de ensino superior de todo o mundo. O relatório leva em conta o desempenho global e a visibilidade das instituições na web, incluindo indicadores de pesquisa e qualidade de estudantes e professores.

A segunda universidade brasileira melhor colocada é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em 115º, e a terceira a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na 134ª colocação.

As demais são Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 152º, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 196º, a Universidade de Brasília (UnB), em 204º, a Universidade Federal de Minas Gerais, em 241º, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 269º, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 352º, e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 354º.

A USP subiu 49 posições em relação ao ranking divulgado em janeiro, quando aparecia na 87ª colocação. Outras informações podem ser obtidas no site www.webometrics.info.

– Aprendendo com o Pe. Otalício

Tenho visitado seu site com frequência e cada vez mais fico admirado do ótimo texto e da catequese do pe. Otacílio. Esse “sacerdote blogueiro” vem fazendo um trabalho evangelizador extremamente competente e adaptado aos nossos dias. Como celebramos ainda em Junho o Pentecoste, compartilho seu texto:

Extraído de: http://peotacilio.blog.terra.com.br/2009/05/28/espirito-santo-de-deus-seus-nomes-sua-acao-nossa-divinizacao/

Espírito Santo de Deus:

Seus nomes, Sua ação, nossa divinização!

 

Permaneçamos no século IV e continuemos conversando com mais um grande Bispo, São Basílio Magno.

 

Se a ele pudéssemos perguntar:

ü   Quais são os nomes que podemos dar ao Espírito Santo?

ü   Quais Suas ações em nossa vida?

ü   Qual é o bem mais precioso que O Espírito nos alcança?

 

Ainda que não houvéssemos perguntado,

suas palavras chegam até nós como sopro divino.

 

Palavras belas e sábias são manifestações do Espírito.

 

Suas palavras, indubitavelmente, são como

tantos outros, eternos sopros divinos.

                                                                     

Acolhamos este sopro de Deus que veio da boca e do coração deste grande Bispo da Igreja.

 

“Qual é o homem que, ao ouvir os nomes com os quais

é designado o Espírito Santo, não eleva o seu ânimo

e o seu pensamento para a natureza divina?

 

É chamado Espírito de Deus.

Espírito da verdade que procede do Pai,

Espírito de retidão,

Espírito principal,

e como nome próprio e peculiar,

Espírito Santo.

 

Volta-se para Ele o olhar de todos os que buscam a santificação; para Ele tende a aspiração de todos os que vivem segundo a virtude; é o Seu sopro que os revigora e reanima para atingirem o fim natural e próprio para que foram feitos.

 

Ele é fonte da santidade e luz da inteligência;

é Ele que dá de Si mesmo, uma certa iluminação

à nossa razão natural para que encontre a verdade.

 

Inacessível por Sua natureza, torna-Se acessível por Sua bondade.

 

Enche tudo com o Seu poder, mas comunica-Se

apenas aos que são dignos;

não a todos na mesma medida, mas distribuindo

os Seus dons em proporção da fé.

 

Simples na essência, múltiplo nas manifestações do Seu poder,

está presente por inteiro em cada um,

sem deixar de estar todo em todo lugar.

 

Reparte-Se e não sofre diminuição.

Todos Dele participam e permanece integro,

à semelhança dos raios do sol que fazem sentir a cada um a

Sua luz benéfica como se fosse para ele só e,

contudo iluminam a terra e o mar

e se difundem pelo espaço.

 

Assim é também o Espírito Santo:

Está presente em cada um dos que são capazes de recebê-Lo,

como se estivesse nele só e, não obstante, dá a todos a

totalidade da graça de que necessitam.

 

Os que participam do Espírito recebem os Seus dons

na medida em que o permite a disposição de cada um,

mas não na medida do poder do mesmo Espírito.

 

Por Ele, os corações são elevados ao alto;

os fracos são conduzidos pela mão,

os que progridem na virtude chegam à perfeição.

Ele ilumina os que foram purificados de toda a mancha

e torna-os espirituais pela comunhão Consigo.

 

E como os corpos límpidos e transparentes,

sob a ação da luz, se tornam também extraordinariamente

brilhantes e irradiam um novo fulgor,

da mesma forma também as almas que recebem o Espírito

e são por Ele iluminadas tornam-se espirituais e

irradiam sobre os outros a graça que lhes foi dada.

 

Dele procede a previsão do futuro,

a inteligência dos mistérios,

a compreensão das coisas ocultas,

a distribuição dos carismas,

a participação na vida do céu,

a companhia dos coros dos anjos.

 

Dele nos vêm a alegria sem fim,

a união constante e a semelhança com Deus;

 

Dele procede, enfim o bem mais sublime

que se pode desejar: o homem é divinizado”

(Lit. Horas. Vol. II p. 883-4)

 

Mais uma vez supliquemos e

sem resposta divina nunca ficaremos:

 

 “Envia, Senhor, Teu suave sopro do Espírito para nos acalentar, acalmar, consolar…                          

                                       

Envia, Senhor, os raios fulgurantes e ardentes do Espírito para aquecer nossos corações e novas relações fraternas construir…

 

Envia, Senhor, a água cristalina do Teu Espírito para saciar as sedes tantas que carregamos e que um dia em Vós serão plenamente saciadas…

 

Envia, Senhor, aquilo que precisamos, pois nos conheceis e sabemos que mesmo antes de Vos pedir, já nos concedes, porque sempre Vos antecipais ao nosso clamor.

Vós que agis sempre nos surpreendendo, porque assim é o amor: Alegra-se ao surpreender, surpreende porque ama”.

 

E assim, continuemos refletindo sobre a ação do Espírito hoje…

 

ü   O que seria da Igreja e da história sem a presença do Espírito Santo?

ü   O que seria de mim sem O Espírito Santo?