– 5 Meses da Nossa Princesa Marina

Nossa filha Marina completa hoje 5 meses de vida. Cinco meses de bagunça, de alegria e de transformações em nosso lar.

Nessa foto, após comer abacate! Ela adora frutas, ri para o pai coruja, ama a mamãe carinhosa e transforma os avós e a madrinha/padrinho em babões de primeira categoria!

Obrigado Senhor, pela saúde, carinho e inteligência da nossa filhinha.

– Glamour Reverenciado por Via Torta

Muitas vezes, as pessoas perdem o senso do ridículo. Glamourizam pseudo-celebridades, festejam crimes e endeusam personalidades envolvidas em escândalos.

É sabido que o Premier italiano Silvio Berlusconi está envolvido em escândalos de traição conjugal. Entretanto, uma das prostituas envolvidas foi recebida com status de primeira-dama na França! E tudo em clima de festa e alegria…

A prostituição virou caminho para o sucesso. Ao menos, para alguns!

Extraído de: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2009/08/01/prostituta-mais-famosa-do-mundo-e-aclamada-em-paris-com-titulo-de-primeira-dama-da-italia/

Em balada, prostituta de Berlusconi é aclamada em Paris como “primeira-dama da Itália”

Na madrugada de hoje, Paris ganhou um novo brilho e a maior agitação dos últimos verões europeus.

Lotou a discoteca Globo, a mais badalada da “Cidade Luz”. E a guarda municipal teve trabalho para conter a multidão que, com ingresso esgotado, desejava participar da festa “I Love Silvio”.

Para ingressar na festa da discoteca Globo era preciso usar uma máscara de Sílvio Berlusconi. Os ingressos estavam esgotados desde a quarta-feira.

Os que ficaram fora tiveram uma “colher de chá”, ou seja, a chegada triunfal de Patrizia D’Addario, que, graças ao premier Silvio Berlusconi, tornou-se a escort mais famosa do mundo. Milhares de fotos seguraram D’Addario na calçada da Globo, e não faltaram pedidos, de coleguinhas conhecidas da noite parisiense, para que se deslocasse para o Arco do Triunfo.

D’Addario chegou na garupa de uma motocicleta de infintas cilindradas e tamanho de automóvel.

Ela usava um vestido negro transparente. Como lhe pedira Berlusconi, ao acertar o michê para uma noite de sexo no Palazzo Grazioli, que é a residência oficial do premier italiano em Roma.

Os organizadores da festa conseguiram manter erguida uma faixa, sempre a acompanhar D’Addario e de modo a  não sair das objetivas, com a seguinte frase: “Voilà la première-dame d’Italie”.

A festa na discoteca Globo inaugurou a “turné” europeia de D’Addario, com agenda lotada para eventos e programas de televisão.

Trata-se da sua primeira aparição pública, despois de dois meses de manchetes em todos os jornais do planeta e em face do macarrônico “escândalo Berlusconi”.

Em entrevista, ela disse ter se tornado escort depois do suicídio do pai, por causa de dívidas.

PANO RÁPIDO.

No Palazzo Grazioli, corria hoje a “maldosa” notícia de que Berlusconi estava insone por causa do efeito D’Addario.

Numa correta chave de leitura, o “veneno” referia-se ao jornal católico Avvenire, controlado por bispos ligados ao Vaticano.

Um clérigo, em artigo com chamada de capa no Avvenire, desancou o premier Berlusconi e cobrou da Igreja uma censura pelo comportamento devasso do premier, que se apresenta como católico e como um defensor, no governo laico, dos valores da sua fé.

Ontem, em entrevista publicada em todos os jornais italianos e destacada no espanhol El Pais, o papa Ratzinger, como quem não quer nada, revelou que não deixa de ler nunca o Avvenire.

Com popularidade em queda, especialmente pela indignação dos “carolas” e dos católicos, Berlusconi já pode contabilizar a “aventura” D’Addario como o “programa” mais caro que pagou na vida.

–Wálter Fanganiello Maierovitch–

– Professores a R$ 7.000,00, segundo projeto paulista

Sempre questiono que os profissionais que trabalham nos pilares sociais – saúde, educação, e segurança – deveriam ser os de maior remuneração pública. São eles que garantem bases sólidas para uma comunidade melhor.

Os médicos da Rede Pública atendem pessimamente; claro, é infinitamente menor seu salário frente os da iniciativa privada e a desmotivação e desrespeito imperam. Os policias trocam tiros com bandidos a troco de um mísero salário para sobreviver, sem FGTS ou pagamento de horas extras. Os professores, entam… xi… Além da falta de estrutura educacional do Estado, o baixo salário, convivem ainda com a falta de educação de muitas crianças, que são levadas à escola pelos pais que “procuram educá-las lá” (como se o lar não fosse a primeira escola).

Agora, leio que na próxima terça-feira que o governador José Serra apresentará um projeto para os professores com valorização real da sua função, com salários variando entre R$ 3,5 mil a R$ 7 mil.

Tomara que passe um anjinho e diga “amém”. Abaixo, informação e crítica por Gilberto Dimenstein:

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u603923.shtml

Salário de professor pode chegar a R$ 7 mil em São Paulo

O governador de São Paulo, José Serra, vai lançar na próxima terça-feira projeto para que um professor da rede estadual tenha um salário de até R$ 7 mil e um diretor, R$ 8 mil –os valores são cerca do dobro que essas categorias atingem atualmente, depois de chegar ao máximo da carreira.

Mas, para chegar lá, eles terão de submeter a vários testes, não faltar às aulas e ficar pelo menos três anos na mesma escola. Foi o jeito encontrado de reduzir a rotatividade e o absenteísmo, além de estimular a formação.

Todo o processo vai demorar 12 anos, dividido em quatros exames a cada três anos. Se aprovado, o candidato terá um aumento de 25% no salário. Mas a nota exigida será maior a cada exame, indo de 6 a 9, tornando mais difícil atingir o salário máximo.

Uma das ideias é fazer com que os professores e diretores sejam ajudados presencialmente ou em cursos a distância a realizar os exames.

Ninguém será obrigado a fazer os exames, mas, aí, terá se submeter aos aumentos regulares, baseados em tempo de serviço e diplomas –um professor com 40 horas/aulas ganha, no final da carreira, cerca de R$ 3.800 mensais.

A educação é apontada como uma das áreas mais vulneráveis da gestão do PSDB em São Paulo –a imensa maioria dos alunos sai do ensino médio sem saber ler e escrever adequadamente. Neste ano, foi lançada a obrigatoriedade para que todo professor que passe no concurso tenha de ficar pelo menos quatro meses estudando até ir para sala de aula.

– As Novas Funções e Franquias de um Posto de Combustível

Em São Paulo, pioneiramente surgiram os chamados “superpostos” – espaços onde o posto de tamanho grande arrenda seus boxs para lojas de conveniência e outras atividades comerciais. Tal tendência aumentou, e agora esses estabelecimentos se tornaram verdadeiros mini-shoppings.

Compartilho interessante material da Revista IstoÉDinheiro, a respeito das grandes marcas que procuram se estabelecer nesses pontos:

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/617/proxima-paradacom-cada-vez-menos-e-mais-caros-espacos-nas-145630-1.htm

Próxima parada

Não é apenas para abastecer os carros que 3,5 mil paulistanos vão todos os dias a um espaçoso posto de combustível na avenida Pompeia, na zona oeste da cidade. Os consumidores são atraídos também pelo arsenal de serviços concentrados naquele espaço. Ali, enquanto enchem o tanque, os motoristas podem cortar o cabelo, tomar café, passar na lavanderia e engraxar sapatos. Se sobrar tempo, ainda podem deixar roupas para costurar, comprar remédios e revistas ou comer em um restaurante. A ideia de reunir empresas de diversos segmentos para atrair mais consumidores partiu do dono do local, Arthur Etzel, há 12 anos.

Na época, ele pesquisou pelo bairro que tipo de comércio faltava nas redondezas e levou o projeto para empresários que poderiam lucrar com a abertura de lojas. Atualmente, uma farmácia da Drogasil, um cabeleireiro Soho e uma Grife do Churrasqueiro são algumas das dez franquias presentes no posto, além do lava-rápido e de seis caixas automáticos de bancos. “O conceito amadureceu muito de cinco anos para cá e o posto virou uma parada quase obrigatória para os clientes que passam por aqui todos dias”, comenta Etzel. 

investidor não foi o inventor desse modelo. Ele apenas está surfando na onda inaugurada pelas grandes redes de franquias. Os tradicionais pontos em shoppings centers e em ruas comerciais se tornaram raros e, por tabela, caros. Além disso, os postos de gasolina oferecem vantagens em relação aos endereços convencionais. Ali há iluminação, estacionamento e segurança. Mais: são espaços que funcionam 24 horas por dia, o que aumenta a circulação de clientes e gera mais receita para as lojas. O mais importante, contudo, é a enorme redução de custos.

“O investimento na abertura de um comércio nesses locais é 50% menor do que em um shopping ou hipermercado e o retorno é 30% maior, dependendo da localização”, afirma Nelcindo Nascimento, da rede brasileira de lavanderias 5àSec. Nascimento fala com conhecimento de causa. A rede comandada por ele foi uma das que se aventurou a abrir uma loja no posto da Pompeia, há dez anos. Hoje, das 300 unidades espalhadas pelo País, o ponto é um dos dez mais lucrativos da empresa.

Os resultados incentivaram a abertura de mais 30 lavanderias em espaços semelhantes. Outras 20 estão previstas para este ano. “Ali atingimos diversos tipos de públicos todos os dias”, afirma o executivo. A localização em lugares privilegiados e limpos é outro atrativo. Foi isso que chamou a atenção da Sapataria do Futuro,também prestadora de serviços de costura e lavanderia. A primeira unidade da rede, hoje com 189 lojas, foi aberta no Shopping Morumbi, em São Paulo.

Mas os altos preços de aluguéis e a limitação de marketing fizeram com que, há três anos, a companhia voltasse os olhos para os postos de combustível. Com cinco unidades instaladas nesses locais, a empresa alcançou resultados que a motivaram a traçar um plano agressivo: abrir 50 unidades em postos de combustível até 2012. “Esses pontos são nossos modelos de negócios mais rentáveis”, Paulo César Mauro, diretor da Sapataria, Costura e Lavanderia do Futuro.

No Brasil, existem 35 mil postos de combustível. Apenas 15% deles possuem lojas de conveniência. O investimento para abrir uma loja dessas é 50% inferior do que seria em um shopping center ou hipermercado. A rede Casa do Pão de Queijo espera faturar R$ 56 milhões neste ano com suas 200 lojas em postos de combustível

O mesmo motivo levou o Spoleto a adaptar este ano seus restaurantes italianos para lojas de conveniência. O modelo é composto apenas de equipamentos elétricos e sem a necessidade de muita mão-deobra. “Constatamos que as lojas de conveniência garantem receita com cigarro e bebida, mas sofrem com altos impostos e restrição de vendas. Por isso, somos uma boa saída para atrair mais consumidores”, afirma Renata Rouchou, diretora de expansão da holding Úmbria, detentora da marca. É um conceito que a americana Subway conhece profundamente.

Das 31 mil lojas que possui em 90 países, 3,1 mil estão dentro de postos. No Brasil, são 12, mas a intenção é chegar a 80 pontos até 2010. “As vendas são maiores depois das 17 horas nesses locais. Não há modelo tão rentável quanto esse”, comenta Julliano Ivankiw, gerente de operações da Subway no Brasil. Apesar de todas essas vantagens, Tadeu Masano, da Geografia de Mercado, alerta para alguns riscos. Um deles: não se deixar seduzir por pontos onde outras bandeiras consagradas não estejam presentes.

“Reunir no mesmo ponto empresas conhecidas atrai mais consumidores para todos”, diz Masano. Para isso, a Ipiranga, do Grupo Ultra, vem planejando um mix de franquias para cada um dos seus 5,3 mil postos que possui no País. Atualmente, a rede negocia com 50 potenciais parceiros, entre eles a marca de sobremesas Mr. Bey, para instalar serviços de conveniência. “Esperamos que esses negócios incrementem nossa receita em 20%”, afirma Ricardo Maia, diretor de marketing da Ipiranga.

Enquanto muitas empresas entram no ramo, a Casa do Pão de Queijo já está escolada. Apenas com suas 200 lojas em postos, abertas a partir da década de 90, a rede espera faturar neste ano R$ 56 milhões. Nesse ritmo, os centros de conveniência que estão se formando em postos devem atrair, não só mais consumidores, como mais investidores.

– Proibição do Cigarro em Espetáculos: Censura ou Responsabilidade Social?

Uma lei que entrará na próxima sexta-feira, complementar à lei anti-fumo que restringe o Tabaco em lugares fechados, proibe o fumo e a utilização de cigarro também em espetáculos.

Todos sabemos que o cigarro faz mal, e desincentivá-lo e combatê-lo é uma necessidade. Entretanto, leio agora que o ator Antonio Fagundes, fumante, cujo personagem em uma recente peça faz uso do cigarro, “detonou a lei”, alegando CENSURA.

Como antitabagista, discordo.

Em: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=36&id=41058

Para encarnar fumante em peça, Antonio Fagundes diz que vai “peitar” lei

Se todo ator incorpora traços dos tipos que interpreta, parece que Antonio Fagundes, 60, escolheu o que levar de seu personagem em “Restos”, de Neil LaBute, antes da estreia no dia 20, em São Paulo, no teatro Faap: o ataque à patrulha antitabagista.
Em cena, dirigido por Márcio Aurélio (“Agreste”), ele encarna um fumante inveterado que repassa –com suspiros saudosistas e certa birra dos modos contemporâneos– as fases de sua relação com a mulher cujo corpo está sendo velado.
Ela morreu de câncer, ele está na fila. Pouco importa. “Guardem seus panfletos ou qualquer outra merda sobre o assunto, ok? A vida é minha, pelo menos o que resta dela”, diz à plateia.
O texto de LaBute é farto em rubricas que pedem um cigarro à mão. Mas a Lei Antifumo que entra vigor na sexta no Estado de São Paulo impede que atores fumem em cena sem autorização judicial. É aí que Fagundes toma emprestado o tom incisivo do personagem:
“Vou peitar isso e fumar. Temos um problema de censura. É um precedente grave se a gente não fala nada. Fiquei surpreso que os fumantes tenham ficado quietos. O brasileiro está muito quieto para tudo. Espero que os fumantes não votem nas pessoas que aprovaram essa lei. É engraçado, porque parece que o [governador José] Serra é ex-fumante. Não tem coisa pior do que ex”. (nota do blog: Serra não é ex-fumante e sempre foi antitabagista)
Para Fagundes, “começa assim; amanhã, vão dizer que não pode beijar na boca porque passa gripe suína; depois, não pode mostrar assassinato [em cena], porque é contra a lei. As pessoas ainda não perceberam, a liberdade não se perde de uma vez. Os puritanos proibiram o teatro na Inglaterra por décadas pois achavam que era satânico. Caminhamos para isso”.
Sem patrocínio para a montagem de “Restos”, o ator também tece críticas ao debate sobre a reforma da Lei Rouanet, que concede às empresas que investem em produções artísticas isenção de parte do Imposto de Renda devido.
“As pessoas que redigem a lei deveriam entender o mecanismo de produção de teatro, saber quanto custa manter um espetáculo em cartaz, anunciar num jornal. Não tem ninguém nessas comissões que já tenha feito teatro? [Quando se fala em mudar a lei] Dá a impressão de que é um movimento rancoroso, do tipo ‘só estes caras que não precisam [por serem famosos] recebem dinheiro’. É claro que precisam!”
Por conta das restrições previstas na Rouanet aos gastos com divulgação, os espetáculos estreiam, segundo Fagundes, com “morte anunciada”. “Você fica em cartaz por pouco tempo. Ou seja, se antes se falava em espetáculos de elite, agora são peças para a elite da elite, porque não são só para quem pode pagar, mas para quem corre para pagar”, observa.

– Cielo no Céu e no Ibope da Mídia

Parabéns ao campeão de natação César Cielo. Ganhar 2 medalhas de ouro representando o Brasil, no Mundial de Roma, é um grande feito. Mas classificá-lo de “imperador”, ou de “super-campeão”, é exagero…

Foram distribuidas 144 medalhas neste campeonato, e ele ganhou 2. Phelps levou 5.

Louve-se Cielo; mas creio que tais rótulos incomodam o próprio nadador.

– Ativismo PornoEcológico!

Segundo José Paulo de Andrade, durante o Jornal Gente da Rádio Bandeirantes de SP, uma das mais polêmicas entidades de preservação às matas chegou ao Brasil, para junto de Greepeace e WWF lutarem pelo meio-ambiente.

Tudo bem, se não fosse o modo pelo qual esses ativistas protestam: a ONG “Fuck for Forest” ganhou notoriedade no mundo pelo fato de seus integrantes se despirem e em pares e se abraçarem juntos as árvores, em atos que costumam ser reservados para momentos íntimos.

Você entedeu, né?

Pois bem: eles estão atrás de Voluntários Brasileiros para trabalharem pelas causas verdes. Não há requisitos básicos, apenas a disposição para despojamento em prol da Responsabilidade Social.

Caso queira conhecer a ONG, clique em: http://www.fuckforforest.com/. Mas um alerta: o conteúdo é impróprio para crianças, e embora seja um engajamento pela ecologia, o método é controverso. Aliás, o nome da ONG já diz tudo. Vale apenas pelo inusitado em busca da preservação!

– Lições Contra o Preconceito

Em tempos de intolerância, veja que bacana: uma ONG brasiliense, participante do projeto ‘Generosidade”, ensina a crianças a serem tolerantes através da literatura:

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI79208-15228,00-LICOES+CONTRA+O+PRECONCEITO.html

LIÇÕES CONTRA O PRECONCEITO

Luciana tem 57 pares de sapato. Mariana, apenas um. Mas nenhuma das duas dá importância para isso – elas gostam mesmo é de brincar descalças na praia, onde se encontram e constroem juntas um grande castelo de areia. A partir do dia 6 de julho, as duas estarão nas bibliotecas de 2.600 escolas públicas de todo o Brasil. A história delas faz parte de um dos livros infantis da coleção Bem-Me-Quer, criada para dar lições sobre preconceito e diversidade para crianças da pré-escola ao ensino fundamental.

Luciana e Mariana contam com a companhia de outros personagens: João é paquerado pela menina mais bonita da escola, mas gosta mesmo é de Vitinho. Gilberto e Otávio, brancos, percebem que podem ser amigos de Tobias, que é negro. Já Marina tem síndrome de Down, o que não a impede de jogar bola com o irmão. Ao todo, são nove livros ilustrados sobre temas como orientação sexual, raça, gênero e deficiência, acompanhados de um audiolivro para deficientes visuais com todas as histórias, trilha sonora e um encarte em braile.

A coleção faz parte do projeto Bem-Me-Quer, desenvolvido pela ONG brasiliense Indica, o Instituto dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o objetivo de diminuir o preconceito entre os jovens brasileiros. O instituto foi fundado em 2002 pelo libanês Agop Kayayan, ex-representante no Brasil do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo Kayayan, a ideia surgiu depois que ele constatou que o preconceito pode ter maior impacto sobre crianças que sobre adultos. “A discriminação é uma das principais causas de violência entre crianças. A criança discriminada sofre mais e perde muito de sua autoestima”, afirma.

Para ajudar a melhorar o ambiente nas escolas, o Indica organiza mostras de vídeo, eventos culturais e reuniões com educadores sobre diversidade. Mas a distribuição de livros infantis é a iniciativa mais ambiciosa da ONG até agora. Para viabilizar o projeto, o coordenador editorial Alex Chacon reuniu 14 autores e ilustradores do Brasil, da Argentina e do Chile. Giovane Aguiar, atual presidente do Indica, foi o responsável por estabelecer parcerias com órgãos como a Fundação Itaú Social, que vai financiar a distribuição dos livros. Agora, ele tenta fazer um acordo com o Ministério da Educação para incluir a coleção na lista de publicações indicadas pelo órgão do governo: “Isso seria revolucionário, porque a discussão da diversidade chegaria a todas as escolas”.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a pedido do Ministério da Educação, em 501 escolas públicas do país, mostra que a discriminação em sala de aula é generalizada: 99,3% das pessoas entrevistadas demonstraram ter algum tipo de atitude preconceituosa. Entre os alunos, 19% já viram algum colega negro ser vítima de perseguição pelos colegas, aquilo que os anglo-saxões chamam de bullying. Classe social e orientação sexual, nessa ordem, completam a lista dos motivos mais frequentes para práticas discriminatórias.

Ao confrontar os dados das escolas com os resultados da Prova Brasil 2007, constatou-se que o desempenho dos alunos piora de acordo com o índice de preconceito nas instituições. “Em escolas com nível mais acentuado de atitude preconceituosa e bullying, a nota média de português e matemática foi menor”, afirma o coordenador da pesquisa, José Afonso Mazzon. Para ele, iniciativas que estimulem o respeito à diversidade podem melhorar o desempenho dos alunos. “É natural, porque se cria um ambiente mais propício ao aprendizado”, diz.

Alex Chacon acredita que os livros infantis podem cumprir essa função. “A ideia é ajudar a criança a reconhecer o preconceito e levar isso em conta em suas decisões”, afirma. “Ela vai perceber que, às vezes, deixa de ser amiga de outra criança por preconceito.” Antes de serem publicados, os textos e as ilustrações da coleção foram avaliados por psicólogos e membros de ONGs de minorias, que sugeriram alterações e o uso de termos politicamente corretos. Outra preocupação foi garantir a qualidade artística do material. “São livros produzidos para crianças carentes, que também são carentes de cultura”, afirma Giovane Aguiar. A pedido de Aguiar, o Indica também elaborou um guia para orientar os educadores sobre o uso dos livros em sala de aula.

A proposta agradou a especialistas. Carlos Laudari, um dos coordenadores do projeto Escola sem Homofobia, que prepara professores para discutir a orientação sexual em sala de aula, acredita que a capacitação pode romper barreiras. “Eles querem ser preparados para lidar com a diversidade, porque sabem que alguns alunos sofrem muito”, diz. O pedagogo Luiz Ramires Neto, responsável por um grupo de discussões semelhante em São Paulo, concorda: “Os educadores costumam afirmar que desconhecem o assunto e que isso nunca foi abordado em sua graduação e licenciatura”.

Para o idealizador do projeto, Agop Kayayan, a coleção é apenas o primeiro passo para combater o preconceito no país. “Como os adultos, e aprendendo deles, as crianças discriminam outras crianças e adolescentes diferentes em religião, cor de pele, classe social e outros fatores.” Kayayan espera que, depois de aprenderem a respeitar a diversidade em sala de aula, as crianças levem a discussão para fora da escola e ajudem a mudar o comportamento de seus pais. Segundo ele, esse efeito “subversivo” ajuda ações sociais contra o preconceito a atingir um grande público, apesar do orçamento reduzido.

– Empreendedores e a Saúde: Como ter um Infarto Feliz!

A tirada de Pedro Mello, do “Blog do Empreendedor”, é muito engraçada! Ele retrata os esforços de como um empreendedor deve fazer para ter logo um infarto! Claro, ele questiona a relação “dedicação ao trabalho versus saúde“.

Vale a pena dar uma conferida: http://portalexame.abril.com.br/blogs/pedro_mello/20090604_listar_dia.shtml?permalink=171883

Saúde: Empreendedor também morre de infarto!

Essa semana gravei o 70o Fiz do Zero pra IdealTV e uma coisa que tenho percebido nesses dois anos de gravações é que são raros os empreendedores que entrevisto e sinto que estão tranquilos, cuidando da saúde mental, física e espiritual.

Estava pensando nisso quando recebi um e-mail do Pedro Antunes, com texto do Dr. Ernesto Artur, um cardiologista com uma nova proposta para você:

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ

Como empreendedores normalmente são pessoas com muita coragem e teimosia, aqui vão as dicas do Dr. Ernesto pra você pensar um pouco…

Quando publiquei estes conselhos ‘amigos-da-onça’ em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, ISSO É BESTEIRA. Tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego está faltando, surge aquela dor de estômago, a cabeça não anda bem. Simples, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos. Eles vão te deixar tinindo, novinho em folha.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. Por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita sempre para si: Eu não perco tempo com bobagens!

– Censura Oficial Contra a Corrupção

Inadmissível! Um desembargador proibiu o jornal “O Estado de São Paulo” de noticiar sobre os escândalos da família Sarney. Lembrando: na última semana, o Estadão conseguiu fitas com gravações que denunciavam (ainda mais) a família Sarney.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u603513.shtml

TJ proíbe “Estado” de noticiar ação contra filho de Sarney

O desembargador do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal Dácio Vieira proibiu ontem, em decisão liminar, o jornal “O Estado de S. Paulo” de publicar qualquer informação relativa à Operação Boi Barrica, ação da Polícia Federal que investiga, entre outros, Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

A investigação da PF corre sob segredo de Justiça. Se não respeitar a decisão –que não foi divulgada por também ser sigilosa–, o jornal será punido com multa de R$ 150 mil por cada reportagem publicada. O desembargador atendeu pedido de Fernando Sarney, que é dono de um grupo de comunicação no Maranhão. 

Após ter pedido negado na Justiça Federal, o advogado de Fernando, Eduardo Ferrão, entrou com uma ação, juridicamente chamada de medida inibitória, na Justiça do DF. O requerimento foi negado na primeira instância do TJ-DF por um juiz que entendeu que a proibição seria uma afronta à liberdade de imprensa e também que o conteúdo da Faktor já havia se tornado público.

Ferrão recorreu então à segunda instância, na qual obteve a decisão favorável a Fernando. Para o advogado, “não se trata de censura”. “A operação está sob segredo de Justiça, divulgar seu conteúdo é crime. Foi o que o desembargador disse.”

O inquérito que resultou na operação foi instaurado em fevereiro de 2007, a partir de uma comunicação feita pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que detectou movimentações atípicas no valor de R$ 3,5 milhões realizadas por Fernando e empresas da família, às vésperas da eleição de 2006. A suspeita era de caixa dois na campanha de Roseana ao governo, o que os filhos de Sarney negam.

A investigação da PF se desdobrou em cinco inquéritos. Fernando foi indiciado em três, por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A mulher dele, Teresa Murad, e funcionários de empresas da família também foram indiciados.

A diretora jurídica do Grupo Estado, Mariana Uemura Sampaio, informou que o jornal foi oficialmente comunicado sobre a proibição por volta das 18h e recorrerá da decisão.

Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado, disse que “o jornal não se intimidará, como nunca se intimidou. O jornal respeita os parâmetros da lei e utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de interesse público à sociedade”.

O diretor executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Ricardo Pedreira, disse que a entidade considera a decisão do TJ “censura prévia e que isso é inconstitucional. Não é uma questão que diga respeito unicamente a empresas jornalísticas, mas aos cidadãos, que ficam impedidos de receber as informações”.

Sérgio Murillo de Andrade, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, fez crítica semelhante. “Impedir de maneira prévia, com o respaldo da Justiça, que as pessoas tenham acesso à infomação é violência ao direito que as pessoas têm de ser informadas.”

O desembargador Dácio Vieira ocupava um cargo de confiança na gráfica do Senado antes de ser nomeado para o TJ-DF. Sua indicação para o tribunal deveu-se ao apoio que teve de José Sarney e do ex-diretor-geral Agaciel Maia, com quem mantem relação de amizade.

Vieira era consultor jurídico da gráfica na época em que o órgão era comandado por Agaciel. A Folha apurou que o ex-diretor usou a estrutura de pessoal da gráfica para recolher entre os senadores assinatura de apoio à candidatura de Vieira ao tribunal. A escolha de seu nome foi feita pelo presidente da República.

Sarney compareceu, em fevereiro deste ano, em sua posse na presidência do TRE-DF. Vieira, por sua vez, foi ao casamento da filha de Agaciel, quando posou para fotos ao lado de Sarney, Agaciel e do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

A Folha ligou para a residência de Dácio Vieira, mas foi informada de que ele viajou para Minas Gerais e não levou telefone.

Neste ano, Dácio Vieira organizou um jantar de apoio a Agaciel Maia que enfrenta uma série de denúncias de irregularidades cometidas nos 14 anos em que chefiou a Diretoria Geral do Senado. O encontro ocorreu em um hotel de Brasília e reuniu diversos desembargadores da Justiça do Distrito Federal.

Agaciel deixou o cargo no início do ano, após a Folha revelar que ele escondeu da Justiça uma casa no valor de R$ 5 milhões.

– 13 Anos de FPF. Cadê o meu bolo?

Pode ser em formato de campo de futebol, verde, com a vela em forma de apito!

Hoje completo 13 anos do meu ingresso na Federação Paulista de Futebol, como árbitro. Desde lá, entre jogos oficiais e não-oficiais, alcancei a marca de 688 jogos trabalhados.

Dos 100 alunos daquela turma, creio que restaram, literalmente, meia dúzia… Não é fácil nossa carreira!