– A Campanha do Dia Seguinte!

Seria melhor se fôsse investimento em campanha preventiva! O Ministério da Saúde abriu um serviço onde uma pessoa que descobre estar com Doença Sexualmente Transmissível envia um cartão virtual para o parceiro, anonimamente, alertando-o que pode estar doente!

Inusitado, não?

A mensagem que parece Spam diz: “Oi, não sei se essa é a melhor forma de dizer, mas descobri que tenho uma DST. Fui a uma unidade de saúde e estou me tratando. Acho que você deveria fazer o mesmo”.

Para enviar um cartão como esse, clique em www.aids.gov.br/muitoprazer. Espero que você não necessite fazer uso desse link.

– Suplicy dá Exemplo!

Não morro de amores por ele, mas parabéns ao senador Eduardo Suplicy.

Para quem não viu, ele virou juiz de futebol em Brasília e deu cartão vermelho ao Sarney!

Extraído de: último segundo

Senador Suplicy dá cartão vermelho a Sarney e aliado em plenário

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) utilizou nesta terça-feira à noite em discurso no Plenário uma linguagem próxima à grande maioria do povo brasileiro: a do futebol. O parlamentar tirou do paletó e mostrou aos parlamentares um cartão vermelho para pedir a renúncia do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).

“No meu entender, o arquivamento das representações não foram suficientemente esclarecidas. Para voltarmos à normalidade, o melhor caminho é que Sua Excelência renuncie ao cargo no Senado”, pediu Suplicy.

Em defesa de Sarney, o senador democrata Heráclito Fortes (PI) fez uma série de intervenções durante o discurso do senador petista que, de forma inesperada, recebeu de Suplicy um cartão vermelho também.

O bate-boca entre os dois parlamentares se transformou em gritaria. O senador da oposição pedia ao petista que mostrasse o cartão vermelho ao Presidente Lula, que “deu cartão amarelo” ao líder do Partido no Senado, Aloizio Mercadante. “O Presidente Lula foi quem invadiu as dependências do Senado, ele é o responsável pela crise”, bradou Fortes.  “Use a palavra e não o cartão”, pediu. 

“Não estou afirmando que tenham relações, mas que cabe a investigação, no mínimo”, voltou a defender Suplicy.

O senador Mão Santa (PMDB-PI), que presidia a mesa no momento da discussão, aproveitou o tom da conversa e soltou: “Quem está com o apito aqui sou eu?” e pediu que a discussão se encerrasse para dar continuidade aos discursos dos demais senadores inscritos.

 

– O Silêncio dos Apitadores

Amigos, abordarei um tema de difícil trato, principalmente para minha área de atuação, mas proporcional à polêmica criada: a chamada “lei do silêncio” aos árbitros de futebol.

 

Por estar envolvido nessa seara, e sem querer desrespeitar a orientação dada a nós pelas Comissões de Arbitragem, sei que terei algumas limitações por impedimentos éticos; mas amparado pelo espírito democrático de livre expressão, ousarei aqui opinar.

 

Tenho ouvido muitas discussões entre imprensa e aficcionados pelo futebol sobre o tema. Mas… e a opinião dos atingidos por tal medida (nós, os árbitros), como fica? Fica silenciada, é claro, por uma espécie de censura determinada por níveis de comando superior.

 

É nesse limiar (dificultoso, é verdade) que quero tratar: até onde somos proibidos de falar e até onde deveríamos falar. Não quero infringir a norma, mas me sinto omisso como cidadão em não expressar minha opinião.

 

O fato relevante é que a CBF, amparada oficialmente pela Conmebol, determinou que os árbitros de futebol estão proibidos de dar entrevistas sobre partidas das competições de jurisdição das respectivas entidades.

 

Sinceramente e sem deboche, pergunto: qual a novidade?

– Sempre foi assim…

 

Talvez o fato novo seja a amplitude da medida: proibição pré e pós-jogos; partidas de categorias diferentes e até mesmo uma indevida instauração de espírito de animosidade entre árbitros e jornalistas.

 

Explicito minha opinião pessoal, respeitosa, e que procura fomentar o debate sadio e democrático: tal medida é desnecessária e até mesmo violenta o senso comum e a inteligência das pessoas; claro, desde que exista a ética na categoria.

 

Alguém precisa avisar um árbitro que é indelicado criticar um colega seu que apita jogos do mesmo torneio que você tem atuado? É claro que não!

 

Tal medida cerceia a possibilidade de crescimento e didática dos próprios árbitros de futebol. Qual a implicação indevida de um árbitro que apita série D do Campeonato Brasileiro em explicar um lance ocorrido em jogo das Eliminatórias da Copa? A respeitosa discussão com fins de aprendizado deve ser incentivada, não extirpada! Tais embates são verdadeiras alfabetizações contínuas aos profissionais do futebol.

 

As recomendações e determinações sobre censura sempre existiram e infelizmente sempre existirão, mas por determinados e diversos motivos. A clareza fica em segundo plano, já que os argumentos que justificam o silêncio são impostos; nunca discutidos nem bem elaborados. E tudo isso incomoda o árbitro de futebol sério e comprometido.

 

Me lembro que no início da carreira, meados dos anos 90, não se podia dar entrevista porque árbitro “não sabia falar”. A instrução do quadro de árbitros era outra, a desenvoltura ainda tímida frente as câmeras. Àqueles que se expressavam bem, silêncio! Afinal, a ordem era para todos.

 

Passado algum tempo, virada de milênio, nova comissão, nova determinação: quem falar em microfone, qualquer que seja o assunto, não apita! A quem possa interessar, era ordem da CBF ou da FPF (das respectivas comissões). O motivo era não polemizar o meio da arbitragem.

 

Meados de nossa década, novas mudanças: pode falar, mas desde que não seja de futebol. Aos poucos, os árbitros foram se soltando, e algumas novidades surgindo: o programa do jornalista Milton Neves, por exemplo, então na Rede Record, começou a remunerar os árbitros que fossem à TV e falassem. Podia ir, desde que comunicando às entidades e comissões, mas com o máximo de cuidado.

 

Agosto de 2009: apenas um reforço ao que sempre ocorrera: árbitro não pode falar. E isso estendeu-se a uma prática dentro de campo: a discrição das sinalizações em campo. Cada vez mais o árbitro deve marcar o lance e não procurar justificá-lo com gestuais. Àqueles que estão atentos ao lance e entendem de regra, tudo bem. Mas aos que não compreendem as 17 regras, isso provoca a criação de inúmeras dúvidas a quem assiste, taxando muitas situações como “perigo de gol”.

 

Cá entre nós: a clareza não é algo importante e necessário em todas as atividades da sociedade? Mostrar explicitamente sua marcação em campo ou explicar taxativamente sua decisão numa entrevista pós-jogo poderia tornar a imagem atual tão sisuda do árbitro em outra mais transparente. Ainda: mostra que o mesmo entende do que faz e não quer ludibriar ninguém.

A orientação atual contradiz esse pensamento: acredita-se que quanto mais se fala, mais se polemiza.

 

Novamente reforço minha observação sobre tal medida: como cidadão discordo, mas como árbitro devo respeitar e cumpri-la.

Veja a diferença abissal entre a Conmebol e UEFA: na Europa, os árbitros dão entrevistas pós-jogo, tiram dúvidas e tem a imagem de respeito em alta perante a sociedade futebolística. É claro que é outra cultura, mas o modo tratado também é outro. O respeito à figura do árbitro é trabalhada, não censurada.

 

Particularmente, prefiro o modo europeu. Mas ordem superior não se discute, cumpre-se…

– As Melhores Empresas para Trabalhar, segundo a Revista Época

A Revista Época desta semana, ed 25/08/2009, pg 80-88, traz uma matéria com as melhores empresas para se trabalhar. Pela ordem:

1- Caterpillar,

2- Chemtech,

3- Kimberly-Clark,

4- Plascar,

5- Laboratório Sabin,

6- Accor,

7- Pormade,

8- Kaizen,

9- Microsoft,

10- Cisco.

No site da revista, há um mecanismo de busca mostrando cada empresa por setor. Para acessar e pesquisar sua empresa, clique em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI89001-15259,00-ELAS+SAO+MAIS+FORTES.html