– Quando o Futebol vira caso de Polícia

Há certas situações que tornam o futebol um ambiente hostil e repugnante. Uma dessa situações são as brigas generalizadas, onde chuteiras viram armas, disputas de bola viram tesouras e sobram pernadas para todos os lados.

No Campeonato Boliviano, no clássico local entre Oriente Petrolero X Blooming, uma verdadeira guerra após a expulsão de dois adversários, ocasionando a internação de um uruguaio, após ser atingido por uma voadora. Com isso, autoridades da justiça boliviana entraram no âmbito esportivo e podem até prender o jogador agressor.

Veja abaixo a matéria e o vídeo com o lance. A voadora foi chamada de “Patada Atômica”:

Extraído de: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1278620-9842,00-JOGADOR+BOLIVIANO+SERA+ACIONADO+CRIMINALMENTE+POR+VOADORA+DADA+EM+RIVAL.html

Jogador boliviano será acionado criminalmente por voadora dada em rival

Promotoria de Santa Cruz, na Bolívia, anunciou nesta segunda-feira que vai acionar criminalmente o zagueiro Sergio Jáuregui, do Blooming e da seleção boliviana. Jáuregui acertou uma brutal voadora no atacante uruguaio Leonardo Medina, do Oriente Petrolero, durante o clássico boliviano deste fim de semana (empate por 2 a 2).

                 Jáuregui acerta voadora em Medina

Por conta da agressão, Medina precisou ser internado numa clínica local. O golpe, na região do pescoço, fez com que o atacante tivesse de fazer uso de um colar cervical. O estado do uruguaio não é grave, mas ainda não há previsão sobre tempo de afastamento dos campos. 

                 Medina usa colar cervical em clÃnica

Após saber a gravidade do problema causado por sua agressão, Jáuregui se desculpou publicamente por sua atitude. Nada que sensibilizasse as autoridades locais. 

– O caso passou do âmbito desportivo ao criminal – disse o promotor Joadel Bravo, que já requisitou exame de corpo de delito em Medina.

Aos 42 minutos do segundo tempo, com o placar em 2 a 1 para o Oriente, Medina e Jáuregui trocaram empurrões e foram expulsos. Na saída de campo, a caminho dos vestiários Jáuregui acertou a voadora em Medina, o que iniciou uma confusão generalizada.

Depois disso, a bola ainda voltou a rolar e o Blooming conseguiu chegar ao empate.

O vídeo está em: http://www.youtube.com/watch?v=YRlCcn6QZQI&eurl=http%3A%2F%2Fcolunas%2Egloboesporte%2Ecom%2Fbrasilmundialfc%2F2009%2F08%2F24%2Fbarbarie%2Dna%2Dbolivia%2F&feature=player_embedded

– Os Créditos do Tamiflu no Bolso do Austríaco

E como em todas as áreas e desgraças sempre há algum gênio inventivo ganhando dinheiro, veja que interessante: O austríaco que inventou o Tamiflu, único medicamento contra a gripe suína, se enriquece graças a exclusividade da suas pesquisas e a crença do laboratório Roche.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/618/pandemia-lucrativa-inventor-do-tamiflu-unica-droga-eficaz-contra-a-146061-1.htm

PANDEMIA LUCRATIVA

” Considero uma bênção ter sido o cientista responsável por inventar o Tamiflu “

O doutor Norbert Bischofberger fica irritado quando alguém argumenta que ele está cada vez mais rico graças à gripe suína, também conhecida como Influenza A. Mas a verdade é exatamente essa. Como inventor do Tamiflu, única droga eficaz contra o vírus H1N1, o austríaco tem direito a uma saudável fatia dos lucros obtidos com o medicamento.

Rendimento que tem disparado em consequência de os governos, preocupados com a pandemia, estocarem mais e mais doses do remédio. Bischofberger liderou o time que, nos anos 1990, desenvolveu o medicamento no laboratório americano Gilead e pavimentou seu caminho para a vice-presidência da companhia, cargo que ocupa até hoje.

Além da porcentagem direta das vendas do Tamiflu, portanto, Bischofberger também ganha sempre que o Gilead recebe mais e mais royalties sobre o comércio do medicamento, atualmente distribuído pela suíça Roche. Sem contar sua fatia no Tamiflu, Bischofberger acumula um salário anual de US$ 650 mil no laboratório.

Além disso, ele tem mais de US$ 53 milhões em opções de compra de ações do Gilead, papéis que também se valorizam à medida que as vendas do Tamiflu crescem. Segundo a Roche, apenas nos seis primeiros meses deste ano, as vendas de Tamiflu chegaram a US$ 938 milhões. Governos de países de todo o mundo foram responsáveis por US$ 612 milhões desse total, de acordo com o laboratório. Segundo Bischofberger, porém, o dinheiro não foi sua motivação para desenvolver o medicamento. Para ele, foi uma bênção ter sido o cientista responsável pela criação da droga, pois ela pode fazer a diferença na vida de várias pessoas.

O austríaco vai mais longe, e diz que o trabalho, e não o dinheiro, é o que mais importa para ele. Segundo Bischofberger, independentemente do quanto ganha, acorda diariamente às quatro e meia da manhã e, às sete, já está no escritório. Ainda que diga não se importar com dinheiro, o austríaco sabe o que fazer com ele. Recentemente, ele adquiriu o Hotel Sonne, no norte da Áustria, por 12 milhões de francos suíços (cerca de US$ 11,03 milhões), para transformálo em um spa de luxo.

Indiretamente, Bischofberger aposta que continuará lucrando alto com o Tamiflu, já que não espera melhora no quadro da pandemia mundial de Influenza A. O cientista relativiza informações que indicam que o vírus H1N1 começa a se tornar resistente ao medicamento. Para Bischofberger, esses dados podem ser resultado de avaliações feitas em pacientes menos sensíveis ao Tamiflu, e não porque o remédio não é mais eficaz.

Além disso, não há atualmente no mercado nenhuma droga tão eficiente quanto essa para o combate à gripe suína. Ainda que vários outros medicamentos estejam sendo desenvolvidos, assim como vacinas contra a doença, é pouco provável que possam afetar a demanda cada vez maior pela droga no curto e médio prazos.

A preocupação de governos, como o brasileiro, ainda deve sustentar as vendas do remédio por um bom tempo. Pensando nisso, a própria Roche já começou a elevar sua capacidade de produção. Em 2010, o laboratório espera ter condições de fabricar anualmente até 400 milhões de doses do Tamiflu. Tudo isso contribuirá, também, para elevar os rendimentos do dr. Bischofberger. Ele, porém, também se mostra preocupado e, a exemplo dos governos de todo o mundo, começou a estocar em casa o medicamento que inventou.

Conhecendo o inimigo de perto, ele afirma que uma bactéria ou vírus como o H1N1 representa uma ameaça muito maior à humanidade do que uma guerra nuclear. Mas, enquanto a hecatombe biológica não acontece, sua conta corrente vai muito bem, obrigado.