– O Difícil Conciliamento Extra e Intra-Gramado no Futebol

Como é difícil regular as relações entre alguns jogadores, treinadores, árbitros, e por que não, imprensa?

Cada vez mais existe um melindre muito grande. Nada pode, tudo se condena. Mas em determinados momentos, isso muda: tudo pode, nada se proibe

Os exemplos são inúmeros e constantes. Na década de 70, por exemplo, quando lendas vivas do futebol apitavam, se falava de tudo em campo. Ou alguém imagina um árbitro como Dulcídio Wanderley Boschilla, solicitando gentilmente para um jogador se levantar e não tentar simular penalidades? Era palavrão e xingamento em alta frequência… Mas com um detalhe: respeitosamente! Jogadores e Árbitros se ofendiam sim (e alguns até hoje), mas dentro de limites informais impostos pelas próprias categorias e até mesmo pela sociedade da época. Digo mais: se errava e acertava do mesmo jeito; tanto os jogadores como os árbitros. A parte física talvez seja a responsável, já que o futebol está competindo com o atletismo em muitos casos. O número de câmeras aumentou, além da tecnologia delas.

Hoje o futebol se tornou um negócio caro, e com isso a lealdade e respeito se modificaram. Os padrões são outros! Há 20 anos, o Flamengo terminava de jogar e o Zico falava com cada repórter em campo, pacientemente, um a um. É claro que o número de jornalistas aumentou, mas qualquer cabeça-de-bagre, hoje, só fala em “coletiva”. E esse mesmo Zico ou Sócrates ou Cerezo gozavam de carisma e talento inigualáveis graças ao respeito transmitido. As polêmicas se iniciavam e morriam nos gramados. Treinador era um figurante. Meramente figurante. Ou alguém acha que o vitorioso Lula, técnico do Santos, foi o responsável pelas grandes conquistas? Ele fazia parte de um grupo vencedor.

Digo isso pois vejo muitos treinadores protagonistas no futebol. Para esses, jogador é só um detalhe. Luzes e foco para a beira do gramado; pelo gestual, pelas broncas, caras e caretas; pelos protestos contra a arbitragem e pelas entrevistas polêmicas. Lá está o treineiro moderno, pautando muitas vezes a imprensa e rotulando irresponsavelmente pessoas.

Lembra do início do texto? Antes, se xingava e resolvia tudo em campo. Hoje, isso ocorre muito antes: quando do sorteio dos árbitros (a insatisfação é manifesta antes do apitador ser designado). Mas também principalmente no pós-jogo, onde treinador tem elenco de desculpas para a derrota, que vão do gramado ruim, da bola redonda ao árbitro suspeito.

Por fim: por 5 dias uma imoralidade se torna aceita por estouro no prazo. E pessoas honestas são rotuladas e fica por isso mesmo… Já diria (se não me engano o sociólogo Roberto da Matta – corrijam-me se estiver errado) de que o “futebol é um microuniverso da sociedade”. Pelo jeito, é mesmo! A Impunidade que o diga…

Na Inglaterra, haverá punição para contestações pré e pós-jogo, oficializadas desde a semana passada. Veja só, extraído de: http://www.cidadedofutebol.com.br/2009/08/2,11660,ARBITRAGEM+E+POUPADA+EM+MEDIDA+DA+FEDERACAO+INGLESA+.aspx

ARBITRAGEM É POUPADA EM MEDIDA DA FEDERAÇÃO INGLESA
Os árbitros ingleses terão momentos de paz, especialmente antes das partidas em que atuarão. Pelo menos é essa a garantia que a federação de futebol local (FA) busca conferir com o anúncio de um veto a jogadores, treinadores e dirigentes das principais agremiações do país.
 
Esses representantes não poderão fazer comentários sobre a arbitragem antes dos jogos. Durante, o cerco também estará mais fechado. As argumentações posteriores seguem permitidas, contanto que exista o mínimo respeito.
 
“Quaisquer comentários à imprensa em relação à escolha dos árbitros para as partidas não serão mais permitidos. Tais comentários antes dos jogos serão considerados impróprios e julgados de acordo”, diz comunicado da FA.
 
Durante os 90 minutos, presente no texto do regulamento, a orientação ao trio contestado pelos atletas era que houvesse um relato específico quando o mesmo sofresse de “assédio ou intimidação” de três ou mais jogadores. A partir de agora, os atletas estão impedidos de abordem os árbitros de “maneira confrontativa”.
 
“Declarações pós-jogo sobre árbitros e lances das partidas ainda são permitidos, desde que não sejam de natureza pessoal ou ataquem a integridade dos árbitros”, completa a nota da federação.
 
Um caso recente teria mobilizado tal postura da FA. Na temporada 2008/9, David Moyes, no comando do Everton, questionou a escalação do árbitro Mike Riley para a semifinal da Copa da Inglaterra no duelo diante do Manchester United: acusou-o de ser torcedor do clube do Old Trafford.
 
Os londrinos acabaram se classificando para a final ao vencer o confronto nos pênaltis, e Alex Ferguson, técnico do Manchester United, condicionou a não marcação de um pênalti a favor de sua equipe no tempo normal aos comentários de Moyes.

– A Gripe que Assusta!

Inegavelmente, a gripe suína está assustando. Boataria, números falsos, pânico e outras coisas que desconhecemos ajudam a criar esse clima de medo.

O vírus está entre nós, circulando livremente. Imagine quantas pessoas estão contaminadas e não sabem?

Para tranquilizar: quantas pessoas se contaminaram e já sararam… e talvez nem saibam?

A Gripe Suína é a farra dos hipocondríacos; isto é fato. Mas o susto continua. Hoje, o pediatra da minha filha (Dr Aderbal, renomado pediatra de Jundiaí) disse que pelo consultório dele já passaram 14 casos confirmados e 1 a confimar.

E o que fazer? Enclausurar-se em casa? E o dia-a-dia?

Claro, deve-se ter precaução e prevenção. Lavar as mãos; evitar lugares de risco; higienizar-se bem; melhorar a alimentação… tudo isso ajuda. Mas se deve continuar a vida. A letalidade está em pessoas de baixa imunidade. Estas sim devem tomar cuidados redobrados, triplicados ou quadruplicados: Gestantes, crianças e idosos (além de pessoas com enfermidades).

Acabo de ler um “espirituoso cidadão” que escreveu: Se lavando as mãos com álcool o vírus da gripe suína foge, imagina ingerindo! Abstêmicos: tomar cachaça é uma questão de saúde pública!

Brasileiro brinca com tudo mesmo… Humor negro, mas há quem goste.

Vamos vivendo, com cuidado mas sem freiar o cotidiano.

– Volta às Aulas com muita Disposição

Ontem, reiniciamos as aulas na UniSant’Anna Salto. E é muito bom rever os alunos, professores e funcionários da casa.

Melhor ainda é ver e sentir a alegria dos formandos! Os alunos do Oitavo Ssemestre, nesta primeira aula, foram convidados a refletir sobre diversas situações desde a entrada na faculdade até esse semestre derradeiro.

Fiquei feliz com as respostas. Em suma, os alunos se mostram confiantes, realizados, conscientes de que são especiais e privilegiados; afinal, não é fácil estudar nesse país.

Como meu tempo é curto para repercutir as diversas respostas, destaquei uma que me chamou a atenção: foi, na verdade, um depoimento!

“Professor, tenho consciência de que sou abençoado por Deus por ter conseguido chegar até aqui. Passei quase 4 anos sem dinheiro e com ajuda de familiares e até de amigos. Graças a Deus, por causa da faculdade, consegui um bom estágio no começo do ano e acho que serei efetivado. Minha vida mudou muito, eu sei que me comporto diferente e as pessoas percebem. Meus pais são humildes e não fizeram nem primário, e sou um orgulho para eles (…) Pensei em desistir, mas alguns professores e muitos colegas sempre me animaram. Não vou me esquecer nunca para poder retribuir um dia. Tudo que aprendo eu compartilho com meus amigos, que crescem comigo também (…) Quero ser um profissional ético e cidadão, e estou no caminho certo (…). Sou um vencedor, que não conseguiu nada sozinho, mas sempre lutei e falta pouco para dividir meu diploma com as pessoas que eu amo.”

Precisa falar de algo mais?

– A Lavagem Financeira da Universal e a Briga contra a Folha de São Paulo

Que confusão e que mal estar a relação entre a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), de Edir Macedo, e a Folha de São Paulo!

Meses atrás, quando a Folha fez algumas matérias investigativas que não eram interessantes para o conglomerado da IURD, os fiéis começaram a entrar na justiça contra o jornal, alegando “perseguição religiosa”. Ninguém ganhou, mas o volume de ações foi grande…

Claro, houve um contra-ataque “oficial” da IURD: através da Rede Record, matérias contra a própria Folha.

Nessa terça-feira, o jornal traz em manchete de capa um esquema de lavagem de dinheiro da Igreja Universal, que funcionaria assim: O dinheiro sairia dos fiéis para a Igreja, que divide o montante em 2 empresas: Unimetro e Cremo. Delas, o dinheiro sai para as Ilhas Cayman e Ilhas do Canal, dois conhecidos paraísos fiscais, em nome de Investholding e Cableinvest. De lá, voltam ao Brasil através de empréstimos dessas mesmas empresas a pessoas de confiança e “laranjas”, que compram empresas, imóveis e aeronaves, além de investimentos na Rede Record.

Conclusão: Edir macedo e mais 9 pessoas da IURD denunciados!

Abaixo, matéria extraída do site Terra: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3916257-EI306,00-Edir+Macedo+e+mais+sao+denunciados+por+formacao+de+quadrilha.html

EDIR MACEDO E MAIS 9 INDICIADOS POR FORMAÇÃO DE QUADRILHA

O bispo Edir Macedo e mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus são alvo de uma denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo entregue à Justiça, segundo informou a edição desta terça-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Os membros da Igreja são acusados pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A Universal disse à Folha que é alvo de perseguição.

Os promotores suspeitam de R$ 4 bilhões movimentados entre 2003 e 2008. Segundo a Folha, o dinheiro teria saído do País por meio de empresas e contas de fachada. Os valores teriam voltado ao País também por meio de empresas para contas de pessoas ligadas à igreja.

Os recursos teriam financiado a compra de emissoras de TV, rádio, financeiras, agências de turismo e aviões particulares.

A denúncia foi recebida pela 9ª Vara Criminal de São Paulo. O MP iniciou em 2007 uma investigação, na qual quebrou os sigilos bancário e fiscal da igreja, além de ter investigado o patrimônio de seus membros.

A igreja arrecada R$ 1,4 bilhão por ano com dízimos. O volume movimentado pela Universal entre 2001 e 2008 foi de aproximadamente R$ 8 bilhões. Apesar de não pagarem impostos, as igrejas devem declarar as doações.

– A Decisão de Schummi

Schummacher não voltará. Apesar do anúncio de que substituiria o piloto Felipe Massa até a sua recuperação, as supostas dores no pescoço que sente, fruto de uma queda de moto, o impedem de retornar a pista.

Seria legal ver como está sua competitividade frente os atuais pilotos. Mas o enredo é quase idêntico do último filme da série “Rocky Balboa”, de Sylvester Stallone. Um mito, alguém consagrado, ganhando dinheiro se divertindo contra um profissional. Entretanto, a vida não copiou a ficção.

Mas… cá entre nós: Com seus títulos e suas vitórias, valeria a pena arriscar sua vida (pois afinal, cada corrida é um grande risco) e por tudo a perder?

Se eu fosse o Schummi, não.

Mas como não sou, fica a frustração pelo não retorno.

– De Fotóptica à Fotótica

Uma das mais tradicionais empresas do ramo de ótica, a Fotóptica, planeja uma reestruturação muito grande. Adquirida por um grupo holandês, sua logo perderá o “p” e suas lojas terão outra disposição.

Inovar: esse é o novo objetivo da empresa!

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/616/fototica-e-so-oticaa-empresa-ganha-novo-visual-risca-o-144880-1.htm

FOTÓTICA É SÓ ÓTICA

O dia 1 de julho foi especial para os funcionários da e da fábrica de Óculos, as duas redes adquiridas pelo grupo holandês hall investments, em 2007. Mais de 200 pessoas, entre gerentes e coordenadores de lojas, se reuniram na cidade paulista de Águas de São Pedro para se despedir das antigas marcas e dar boas-vindas a uma rede unificada e pronta para cres­cer.

A partir de agosto, as fachadas das 105 lojas das duas empresas tra­rão o nome Fototica, sem o p que sempre foi característico da marca. O plano de gestão estratégica integrada foi apresentado a profissionais recém-chegados e aos antigos de casa, que não esconderam a comoção em dizer adeus às empresas mais tradicionais do segmento no País. “foi uma espé­cie de ano novo para todos que esta­vam ali, principalmente para os profissionais com mais de 20 anos de empre­sa”, conta Marcello Macedo, CeO da nova companhia.

O critério para a escolha da identidade corporativa foi a força da marca no mercado nacional. Nesse quesito, a fototica, presente no mercado paulista desde 1920, ganhou disparada, mas vai passar por um pro­cesso de rejuvenescimento. Amudan­ça vai além da perda da letra “p” em seu nome. Os serviços de revelação de fotografia, oferecidos há décadas, serão abandonados gradualmente até o final deste ano.

O foco agora é a venda de óculos para consumidores da classe média. “assumimos duas empresas sem foco, nas quais clientes podiam adquirir celular, revelar fotos e comprar lentes. agora seguiremos com o que nos dá mais lucro a longo prazo”, afirma Macedo. Segundo ele, toda essa diversidade de serviços denotava a ausência de estratégia clara para as empresas. “No setor de revelações, as redes competiam até com hipermercados e sites. Não havia como levar isso adiante por muito tempo”, diz o executivo.

O estudo de reestruturação, feito com a ajuda das empresas Synovate, TNS e Brander, mostrou o caminho que a companhia deveria seguir. O processo de mudanças consumiu investimentos de R$ 30 milhões em ações de marketing e na realização de pesquisas de mercado para desvendar o que os brasileiros esperam de uma empresa de ótica. Também foi defini­do um novo layout de lojas, que deve ser implantado a partir de agosto. Por enquanto, há uma loja piloto no Shopping Villa-lobos, em São Paulo.

O novo conceito engloba um espaço especial para crianças, consumidores de lentes de contato e uma ambienta­ção mais minimalista, sem tantos pro­dutos e cartazes de informação. Em cada uma das lojas consultores espe­cializados ajudarão os clientes a esco­lher óculos de acordo com o tipo físi­co, idade e estilo. essa estratégia, que já existia em alguns endereços, foi reforçada com o treinamento de 70% dos mil funcionários da compa­nhia.

Outras inovações são a central de atendimento ao consumidor via telefone e a implantação de um CRM para fidelizar os clientes. as ações do programa de relacionamento serão feitas por meio do novo cartão Fototica Mania. “Não adianta ter marcas fortes sem saber usá-las. Estamos profissionalizando a maneira de gerir os negócios e queremos lucrar mais com isso”, afirma Macedo.

A expectativa é de que os esforços rendam bons frutos ainda neste ano. companhia projeta um aumento de 20% de sua receita em relação a 2008, quando o faturamento fechou em R$ 160 milhões. O mesmo plano de expansão é seguido pela Pearle, hol­ding que cuida das empresas de ótica do grupo holandês em outros países da América Latina.

No mundo, a empresa possui três mil lojas e cerca de 8,6 mil funcionários, muitos trazidos de redes adquiridas nos últimos três anos, como foi o caso da Fototica. Por aqui, a marca pretende ganhar espaço com a abertura de lojas próprias e franquias e com a compra de concorrentes fortes no mercado nacional. Aintenção é ter 500 lojas até 2012, espalhadas pelas principais capi­tais brasileiras. “até dezembro deve­mos comprar mais uma rede de óti­cas no País”, anuncia Macedo.