Sempre questiono que os profissionais que trabalham nos pilares sociais – saúde, educação, e segurança – deveriam ser os de maior remuneração pública. São eles que garantem bases sólidas para uma comunidade melhor.
Os médicos da Rede Pública atendem pessimamente; claro, é infinitamente menor seu salário frente os da iniciativa privada e a desmotivação e desrespeito imperam. Os policias trocam tiros com bandidos a troco de um mísero salário para sobreviver, sem FGTS ou pagamento de horas extras. Os professores, entam… xi… Além da falta de estrutura educacional do Estado, o baixo salário, convivem ainda com a falta de educação de muitas crianças, que são levadas à escola pelos pais que “procuram educá-las lá” (como se o lar não fosse a primeira escola).
Agora, leio que na próxima terça-feira que o governador José Serra apresentará um projeto para os professores com valorização real da sua função, com salários variando entre R$ 3,5 mil a R$ 7 mil.
Tomara que passe um anjinho e diga “amém”. Abaixo, informação e crítica por Gilberto Dimenstein:
Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u603923.shtml
Salário de professor pode chegar a R$ 7 mil em São Paulo
O governador de São Paulo, José Serra, vai lançar na próxima terça-feira projeto para que um professor da rede estadual tenha um salário de até R$ 7 mil e um diretor, R$ 8 mil –os valores são cerca do dobro que essas categorias atingem atualmente, depois de chegar ao máximo da carreira.
Mas, para chegar lá, eles terão de submeter a vários testes, não faltar às aulas e ficar pelo menos três anos na mesma escola. Foi o jeito encontrado de reduzir a rotatividade e o absenteísmo, além de estimular a formação.
Todo o processo vai demorar 12 anos, dividido em quatros exames a cada três anos. Se aprovado, o candidato terá um aumento de 25% no salário. Mas a nota exigida será maior a cada exame, indo de 6 a 9, tornando mais difícil atingir o salário máximo.
Uma das ideias é fazer com que os professores e diretores sejam ajudados presencialmente ou em cursos a distância a realizar os exames.
Ninguém será obrigado a fazer os exames, mas, aí, terá se submeter aos aumentos regulares, baseados em tempo de serviço e diplomas –um professor com 40 horas/aulas ganha, no final da carreira, cerca de R$ 3.800 mensais.
A educação é apontada como uma das áreas mais vulneráveis da gestão do PSDB em São Paulo –a imensa maioria dos alunos sai do ensino médio sem saber ler e escrever adequadamente. Neste ano, foi lançada a obrigatoriedade para que todo professor que passe no concurso tenha de ficar pelo menos quatro meses estudando até ir para sala de aula.

Gostaria de saber quem é o “felizardo” do professor que hoje, mesmo em final de carreira ganha R$3.800,00. Isso é hilario… O Governo deve estra de brincadeira de mal gosto… Quando muito atinge R$ 2100,00.Espero realmente que “passe um anjinho do bem” que diga AMEM…pq educação não é prioridade neste Estado e neste Governo.
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Anjinho do bem? Precis aé político co bem..kkkkk
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