– Jornalismo Sem-Terra

Essa é inédita: a Universidade Federal do Ceará está criando curso de graduação em jornalismo EXCLUSIVO a estudantes do MST!

Loucura, demagogia, ou real necessidade?

Extraído de: http://www.linearclipping.com.br/cnte/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=93&codnot=816254

Universidade já recebeu aval do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, diz coordenadora

por Carmen Pompeu e Roldão Arruda

A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai oferecer, a partir de janeiro, o primeiro curso de jornalismo no Brasil voltado para estudantes ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST). O curso, segundo a professora Márcia Vidal Nunes, coordenadora de pós-graduação da área de comunicação social da universidade, já foi aprovado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Ainda de acordo com a professora Márcia Vidal, serão ofertadas 60 vagas anuais. O curso terá duração de quatro anos e o acesso será feito através de vestibular.

As aulas serão ministradas pelos próprios professores do curso de comunicação da Federal do Ceará. Além das disciplinas comuns, os jovens ligados ao MST terão matérias voltadas para temas da área rural. Parte das aulas será ministrada na universidade e parte, nas comunidades dos assentados.

Instituído em 1998, o Pronera destina-se a estimular a educação nas áreas de reforma agrária em todo o País. Inicialmente era voltado sobretudo o combate ao analfabetismo. Mais tarde passou a apoiar o ensino profissionalizante e a formação universitária.

Hoje a maior parte dos recursos do Pronera são destinados ao financiamento de turmas especiais nas universidades. Dos R$ 9 milhões destinados ao programa neste ano, quase 60% são para o ensino superior. Foi quase a mesma média de 2008, quando os recursos eram de R$ 58 milhões.

O Pronera possui convênios com quase 50 universidades públicas. Os sem-terra contam com cursos especiais nas áreas de geografia, história, direito, agronomia, artes, pedagogia e outros. Agora passarão a contar com o curso de jornalismo.

CONTESTAÇÃO

A criação dos cursos especiais, porém, tem sido cada vez mais contestada. Em junho, a Justiça Federal determinou a extinção do curso de direito agrário da Universidade Federal de Goiás, destinado só para assentados.

De acordo com a decisão do juiz Roberto Carlos de Oliveira, da 9ª Vara Federal, o curso especial, com critérios diferenciados de seleção dos candidatos, feria “os princípios da igualdade, legalidade, isonomia e razoabilidade do direito brasileiro”.

Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, a criação de um curso de medicina veterinária para assentados também foi parar na Justiça. O procurador Max dos Passos Palombo, que impetrou ação civil pública contra o funcionamento do curso, alegou inconstitucionalidade. “O assentado da reforma agrária não constitui nenhuma categoria jurídica jurídica à parte que justifique a criação de cursos exclusivos para eles. Trata-se de um privilégio”, disse ele

No Ceará, o Pronera estimula atividades voltadas para assentados há onze, em parceria com as duas universidades públicas do Estado – a Federal do Ceará e a Estadual. Além de jornalismo, os assentados já contam com cursos de educação para jovens e adultos, a partir dos 15 anos, com conteúdo programático do 1º ano ao 4º do ensino fundamental, e de escolarização. No nível superior, são ofertados curso de pedagogia da terra, e de pós-graduação. O objetivo é qualificar profissionais para os programas de assistência técnica do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

– 60 anos de Osmar Santos

Talvez o maior narrador de todos os tempos (se não o for, certamente o mais criativo), Osmar Santos completa 60 anos de idade hoje! Pena que um gravíssimo acidente o impeça de continuar narrando. A luta, hoje, é para sobreviver! E vem vencendo, gloriosamente!

Os bordões “ripa na chulipa e pimba na gorduchinha“, ou “tiruriluli-tirurilulá… e que gooooooool” o imortalizaram.

Compartilho um belo texto do “Blog do Milton Neves”, com alguns gols de arrepiar do Osmar Santos!

Para ler e ouvir, clique em: http://blog.miltonneves.ig.com.br/2009/07/29/osmar-santos-completou-60-anos/

– Preconceito Contra Mulheres Inadmissível

No Sudão, uma mulher é condenada por… USAR CALÇAS COMPRIDAS!

Tudo bem que se deve respeitar os costumes locais. Mas tal nota chamou a atenção mundial pelo radicalismo e menosprezo ao respeito à pessoa humana.

Extraído de: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3899513-EI294,00-Para+enfrentar+juri+mulher+presa+por+usar+calcas+sai+da+ONU.html

Sudanesa presa por usar calças deixa ONU para enfrentar júri

A sudanesa que pode levar 40 chibatadas por usar calças afirmou que vai largar seu emprego nas Nações Unidas para poder enfrentar a lei islâmica vigente no país. Lubna Hussein costumava escrever para um jornal e atualmente trabalha em uma missão da ONU no país, o que lhe garante imunidade, segundo o jornal britânico The Times.

Lubna estava entre as 13 mulheres detidas em um café em Cartum, capital do Sudão, no último dia 3 de julho, por policiais responsáveis pela ordem pública. Todas elas estavam usando calças, roupa considerada indecente pelas leis islâmicas adotadas pelo regime que governa o país. Todas, exceto Lubna e outras duas mulheres, foram açoitadas dois dias depois.

“Este não é um caso sobre eu estar usando calças. Este é um caso sobre anular o artigo que fala sobre o código de vestimenta da mulher, que se apoia na ‘indecência’. Esta é a minha batalha. Este artigo é contra a constituição e até mesmo contra a lei islâmica”, afirmou. A Justiça adiou o julgamento até o dia 4 de agosto para dar tempo de Lubna largar seu trabalho.

Ela afirmou que vai sair imediatamente e agradeceu a ONU por intervir e impedir uma possível punição. Seu advogado, Nabil Adeeb, explicou que as Nações Unidas querem proteger seus empregados, mas Lubna preferiu enfrentar o julgamento. Em entrevista à rede CNN, ele mostrou indignação. “Isso precisa parar. Trata-se de algo desnecessário, apenas perseguição”.

– Os Empreendedores Sustentáveis

Ecologicamente engajados, uma nova safra de empreendedores surgem. Preocupados com o meio ambiente, eles tem feito a diferença.

Extraído de: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid382362,0.htm

Uma nova safra de empreendedores sustentáveis

Desconfiança de mercado e falta de investimentos não inibem criatividade de empresários com ideias ‘verdes’

Crédito escasso, alta carga tributária, acesso restrito a mercados e burocracia. Não são poucos os desafios que um empreendedor enfrenta para fazer seu negócio caminhar no Brasil. E quem optou por agregar o atributo “sustentabilidade” ao seu produto ou serviço ainda tem outros percalços para transpor, como a desconfiança inicial dos investidores, os custos elevados de uma produção sem escala, o consumidor pouco sensível à causa.

Ainda assim, uma nova safra de empreendedores tenta frutificar. À medida que o conceito de sustentabilidade começa a ser valorizado pelo mercado, algumas dessas barreiras iniciais vão sendo rompidas.

André Carvalho, pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ces), está há seis anos no comando do New Ventures, um programa que coloca, vis-à-vis, donos de negócios “verdes”, geralmente empresas emergentes (ou start-ups, como se diz no jargão dos negócios) e possíveis investidores, como fundos de investimentos, empresas e “anjos” – pessoas físicas que aportam recursos em pequenos negócios com potencial promissor.

 

Não há estatísticas sobre a taxa de natalidade e mortalidade dos negócios verdes. Mas a experiência de Carvalho à frente do New Ventures indica que sobram boas ideias e falta quem invista nelas. De 2003 até hoje, os pesquisador da FGV fez contato com mais de 500 empreendedores “verdes”.

Destes, 180 chegaram a construir planos de negócios; 49 foram apresentados a investidores e seis efetivamente receberam aportes de recursos.

“Os empreendedores verdes têm pela frente um cenário ainda mais difícil, pois enfrentam desconfiança por terem um produto ou serviço menos convencional”, diz Carvalho.”Em muitos casos, o mercado está longe de assimilar uma ideia que seja muito inovadora”, avalia.

 EMPRESÁRIO DO AÇÚCAR QUE ABOLIU A QUEIMA DA CANA

Colher a cana-de-açúcar crua soava como uma insanidade em meados da década de 1980 no Brasil. Saiu de Sertãozinho, no coração da indústria canavieira paulista, a vontade de mudar alguns preceitos do ‘modus operandi’ da cultura da cana. Tudo começou como um projeto de reflorestamento de matas ciliares. Eliminar as queimadas nos canaviais foi a segunda providência.

Depois, veio o controle biológico de pragas. Fornecedores de equipamentos tiveram de desenvolver máquinas para colher e processar a cana sem ela ser queimada. Vinte anos depois, as mudanças transformaram o Grupo Balbo, dono da marca Native, no maior produtor de açúcar orgânico do mundo. No ano passado, o grupo gerou 56 mil toneladas do produto, o que representa 20% do total de açúcar orgânico produzido no mundo.

“O que nos motivou a investir nesse projeto em 1986 foi o desejo de manifestar o potencial ecológico da cana-de-açúcar. A cana está entre as cinco culturas mais ecológicas que existem, dependendo do manejo que se dá à produção”, afirma o diretor da Native, Leontino Balbo Júnior. Terceira geração da família Balbo – pioneira no agronegócio de cana na região -, ele abraçou a ideia de que era possível fazer mais pelo ambiente do que recompor as matas ciliares.

“Muita gente achava que essas ideias eram uma loucura e que quebrariam a empresa”, conta Fernando Alonso, diretor comercial e braço direito de Balbo Jr. Na época, o mercado inexistia no País. Causou estranheza quando a Global Organics, grande distribuidora de orgânicos dos EUA, bateu na porta dos Balbo. “A empresa tinha se convertido em um produtor de orgânicos sem se dar conta disso.”

O passo seguinte foi certificar a produção orgânica, que abriria as portas do mercado internacional. Hoje, 85% da produção é exportada.

Além de fornecer açúcar para indústrias de alimentos, a empresa desbrava o mercado com a marca Native, conhecida dos consumidores da Coreia do Sul, Espanha, Portugal e França. A entrada, neste ano, na rede de produtos naturais Whole Foods, dos EUA, deve consolidar a marca no mercado internacional.

As novas frentes de batalha são a produção de álcool orgânico, já em andamento, e de plástico biodegradável, do açúcar. “Sustentabilidade é consequência do trabalho. A grande missão é mudar a maneira das pessoas pensarem”, diz Balbo Jr.

– Campeonato Argentino Parado por Dívidas

Que feio… O Campeonato Argentino, previsto para começar dentro de poucos dias, está adiado até que os clubes paguem suas dívidas com os jogadores. Os calotes são tantos, que os atletas ameaçaram fazer greve!

Se os clubes brasileiros só pudessem jogar depois de pagar o que devem, acabou o futebol no Brasil!

Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,inicio-do-campeonato-argentino-e-adiado-por-dividas-de-clubes,410383,0.htm

Início do campeonato argentino é adiado por dívidas de clubes

BUENOS AIRES – A primeira rodada do Torneio Apertura do Campeonato Argentino, prevista para 14 de agosto, foi adiada em razão das dívidas de muitas equipes com jogadores. 

“Todos os torneios estão adiados”, afirmou o diretor de comunicações da Federação Argentina de Futebol (AFA, em espanhol), Ernesto Cherquis Bialo, após uma reunião do Comitê Executivo da entidade na terça-feira.

A federação determinou que os torneios das categorias profissionais começarão quando todos os clubes tiverem regularizado sua situação com o sindicato local de jogadores. O sindicato informará à federação a situação dos clubes em 11 de agosto.

Segundo o presidente da AFA, Julio Grondona, seis das 20 equipes da primeira divisão têm dívidas com jogadores atualmente no elenco e com outros que já saíram.

“Não há dívidas grandes ou pequenas”, comentou o dirigente ao indicar que todas as obrigações devem ser pagas antes do dia 11 para que as competições comecem.

O secretário-geral do sindicato de jogadores, Sergio Marchi, avisou aos dirigentes que, se as dívidas não forem pagas, o Apertura não poderia começar. “A maioria dos clubes não pode saldar seus compromissos e será muito difícil que isto seja resolvido em menos de um mês”, completou.

Segundo Marchi, muitos clubes “esperam a venda de algum jogador para cumprir suas obrigações”, e ainda acusou os dirigentes de dar um jeito de evitar os pagamentos. A imprensa calcula que 30 clubes das três principais divisões devem aproximadamente US$ 10,5 milhões.