– Macaco Simão Levou Banana da Atriz!

O humorista José Simão, colunista da Folha de São Paulo, conhecido pela sua irreverência e inteligência, as vezes abusa da sorte. Sem pudores, seus trocadilhos acabam ofendendo pessoas que não aceitam seu espírito gozador. Para nós, leitores, sua coluna diária é sensacional. Mas para as pessoas atingindas, há a divisão de opinião.

Assim, a atriz da Rede Globo Juliana Paes, protagonista da novela “Caminho das Índias”, conseguiu na justiça a proibição da citação de seu nome.

Tal situação vem trazer o segunte debate: até onde a liberdade de expressão permita ao jornalista (mesmo sendo humorista) “chacotear” a pessoa? Até onde o humor pode denigrir a imagem?

Em: http://diversao.terra.com.br/gente/interna/0,,OI3877939-EI13419,00-Justica+proibe+que+colunista+fale+da+atriz+Juliana+Paes.html

JUSTIÇA PROIBE HUMORISTA DE CITAR JULIANA PAES

A Justiça do Rio de Janeiro deferiu à atriz Juliana Paes, que vive a indiana Maya na novela global Caminho das Índias, o direito de não ser citada pelo colunista da Folha de S. Paulo e da Rádio BandNews FM, José Simão.

A decisão do juiz João Paulo Capanema de Souza, do 24º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, restringe as referências feitas a Juliana ou a personagem Maya, sob pena de multa de R$ 10 mil por citação feita pelo jornalista.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, que também foi acionado, Capanema teria considerado pertinente a reclamação da atriz sobre o texto onde Simão faz trocadilhos com o termo casta, confundindo os significados do que se refere às diferentes classes hereditárias indianas, com um estado de pureza de caráter. Em nota divulgada pela publicação, Simão se defendeu dizendo: “não vejo por que o termo ‘casta’ ofende uma mulher moderna, liberada, atriz da Globo. Para mim, casta é pudica, e eu não admiro pessoas castas. É uma coisa medieval”.

Esta não é a primeira vez que José Simão precisa dar explicações sobre o conteúdo dos textos que produz para a Justiça. No passado, a empresária Yara Baumgart se sentiu prejudicada por ter sido citada na coluna dele como “perua”. Na ocasião, Simão arrolou como testemunha de defesa a apresentadora do SBT, Hebe Camargo, que disse ao juiz não se sentir depreciada por ser conhecida como “perua”.

Longe dos tribunais, no mundo da internet, muitos famosos saíram em defesa do jornalista. “Humor é humor, não pode ser descolado do contexto e deve ser encarado com leveza, acho que a Juliana não entendeu que era tudo um grande elogio!”, protestou a apresentadora do canal GNT Astrid Fontenelle, que encabeçava um movimento no site de mini-blogs Twitter : “Estou com problema de casta. Acho que vou virar uma dalit, ou criar a castas das ‘bunitas’ (SIC)Hare Baba, Mamadí!”

– Hoje é Dia do Futebol

Hoje se comemora o Dia do Futebol. Parabéns a nós que militamos nessa área!

– Medicamentos Perigosos Utilizados Indevidamente

Não sei por que não repercutiu na grande imprensa, mas a Justiça deu ganho de causa às vítimas de Talidomida. Esse medicamento foi utilizado para evitar enjôos na gravidez, e trouxe sérios efeitos colaterais que acabaram afetando os fetos. As crianças, assim, nasceram com sérias alterações, como braços e pernas curtas. Agora, o governo terá que indenizar as vítimas em até R$ 200 mil por danos morais.

 

Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-tera-de-indenizar-vitimas-da-talidomida,404189,0.htm

 

União terá de indenizar vítimas da talidomida

 

O Tribunal Regional Federal condenou ontem a União a pagar indenização por danos morais à primeira geração de vítimas do medicamento talidomida – cerca de 360 brasileiros que nasceram com deficiências físicas, em razão de as mães terem usado a droga, comercializada no País entre 1957 e 1965 como remédio contra enjoos da gravidez. O órgão atendeu parcialmente recurso da associação de vítimas e determinou que o valor da reparação deverá ser de cem vezes o da pensão por danos físicos já recebido por elas, o que significará reparações entre R$ 46,5 mil e R$ 198,5 mil.

O valor requisitado, no entanto, era de que a indenização fosse 500 vezes maior. Não perdemos, já é uma grande vitória?, afirmou chorando, ao fim do julgamento, Claudia Marques Maximino, da Associação Brasileira de Portadores da Síndrome da Talidomida. Se os políticos nos dessem 1% do que têm desperdiçado em viagens e outras despesas irregulares já estaríamos satisfeitos?, afirmou Gisele Fernandes, que sofreu atrofia dos braços.

Um total de dez pessoas afetadas pela síndrome assistiram ao julgamento, realizado na capital paulista, e decidiram fazer uma reunião em breve para saber se recorrem ou não da sentença dada ontem. O advogado da associação, Mario Sarrubbo, destacou em sua manifestação no tribunal que o País demorou quatro anos para proibir o uso da droga por grávidas, apesar de já existirem evidências de anomalias. Se houver recurso, da União ou das vítimas, o caso será levado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.