Há algum tempo, tem-se utilizado o “Índice Big Mac” para a mensuração de moedas e economias fortes ao redor do planeta. Claro, em tempos de globalização, e sendo a cadeia de Fast-food uma empresa global, tal comparativo é interessante. Mas será que ainda é válido, em relação as diferenças culturais e concorrenciais do consumo de cada país?
Particularmente, não gosto do “indicador econômico Big Mac”. Mas sou uma voz contrária, pois a respeitada revista de negócios “The Economist” dá uma importância muito grande.
Veja o último relatório econômico baseado nesse índice, onde se fala sobre os diversos valores do sanduíche no mundo e suas economias (segundo economistas, o real estaria supervalorizado em 13%, baseado nesse índex (extraído de http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3877097-EI8177,00.html):
BRASIL FICA À FRENTE DOS EUA NO ÍNDICE BIG MAC
A valorização do real nos últimos meses fez com que o Brasil fique à frente dos Estados Unidos no “índice Big Mac” criado pela revista americana The Economist. O ranking é baseado no valor do sanduíche convertido para dólares. Nos EUA, um Big Mac é vendido, em média, por US$ 3,57. No Brasil, o preço médio do lanche é de US$ 4,02.
O país campeão no “índice Big Mac” é a Noruega, onde um lanche custa US$ 6,15. Em segundo aparece a Suíça, onde um Big Mac é vendido por 5,98; Dinamarca, com US$ 5,53 e Suécia, com US$ 4,93.
Acima do Brasil na lista de 21 países está somente a zona do euro, onde o preço médio de venda do Big Mac é de US$ 4,62. Além destes países, só a Grã Bretanha (US$ 3,69) e a Turquia (US$ 3,65) aparecem na frente dos EUA.
Na ponta de baixo da lista aparece Hong Kong, onde um lanche é bendido por US$ 1,72; China, com US$ 1,83; e Tailândia, com US$ 1,89.
