Se recordar e lembrar do desrespeito ao eleitor! Veja só: Esse deputado federal cansou de insitir em proposta para uma nova reeleição, permitindo 3 mandatos presidenciais! Vencido, agora ele sugere prorrogação de mandato, a fim de unificar as eleições para economia de despesas.
Ora, como teremos economia, se ele mesmo propõe plebiscito público para dizer se devemos ou não ter prorrogação de mandato? Aliás, isso é legislar em causa própria, pois ele se beneficiaria com um mandato de 6 anos!
Pior: parece que a população brasileira está tão satisfeita com o trabalho dos políticos, que querem presenteá-los com mais dois anos de lambuja…
Para quem não se lembra, há um importante movimento defendendo a não-reeleição dos corruptos, cujo link está em:
http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2009/05/20/campanha-nao-reeleja-ninguem/
Líder do PR quer prorrogar mandatos até 2012 por eleição única
Sandro Mabel argumenta que medida economizaria ‘bilhões’ porque concentraria as eleições em um ano só
Agência Brasil e Denise Madueño, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA – O líder do PR, deputado Sandro Mabel, propôs nesta quinta-feira, 21, a prorrogação de todos os mandatos atuais até 2012. Ele defende eleições únicas para os executivos federal, estaduais e municipais, assim como para os legislativos. Segundo ele, a população se manifestaria em plebiscito sobre a proposta de pleito único. Mabel argumentou que a medida proporcionaria economia “de bilhões” aos cofres públicos.
“Não se juntar as eleições é antiprodutivo e não é econômico”, disse Mabel ao deixar a casa do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), onde participou de reunião de líderes para discutir a reforma política. Mabel também defende o fim do foro privilegiado.
Atualmente o brasileiro vai às urnas de dois em dois anos. Nas eleições gerais ou majoritárias são escolhidos presidente, governadores, deputados federais e estaduais e senadores. As eleições proporcionais definem prefeitos e vereadores. Esses mandatos não coincidem e por isso há eleições de dois em dois anos.
O vice-líder do governo, Ricardo Barros (PP), descartou a possibilidade de a unificação de eleições voltar a ser discutida. Segundo ele, existem várias propostas nesse sentido. “Não vejo consenso sobre isso e acho que isso não vai ser aprovado”. Os líderes se reuniram para discutir a reforma política, mas o tema mais polêmico, que é a lista fechada, ainda não tem consenso entre os parlamentares.
Para ser aprovada este ano e valer para 2010, há a proposta de um modelo misto de financiamento público de campanha. Além disso, votar temas que deixem claras as regras eleitorais para evitar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baixe resoluções durante a campanha que surpreendam os candidatos.
O ponto de partida será o projeto elaborado pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), que deverá sofrer emendas para contemplar todos esses pontos. Basicamente, o projeto de Ibsen prevê a lista fechada e o financiamento público, mas enfrenta resistência de grande parte dos partidos.
Na reunião, ficou descartada a proposta defendida pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de diminuir de um ano para seis meses o prazo de filiação partidária para permitir a troca de partido.
