– Os Golpes de Adulteração de Combustíveis Mais Comuns

Em Jundiaí, vários casos assim já foram flagrados:

Extraído de Plumas Assessoria:

Flagrante de Adulteração.

 

Para driblar a fiscalização de qualidade de combustível realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), um posto de gasolina na Lapa, zona oeste de São Paulo, possuía, dentro do tanque normal com gasolina adulterada, um minitanque com combustível de qualidade, ativado apenas na presença dos órgãos fiscalizadores. O dono do posto foi preso no sábado. A fraude foi constatada durante operação da Secretaria de Controle Urbano, que encontrou problemas em outro posto na Barra Funda, zona oeste da capital.

Durante o fim de semana o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) também realizou vistoria em postos de combustíveis e encontrou 11 estabelecimentos no interior que vendiam combustível a menos para os consumidores.

A Secretaria Municipal de Controle Urbano, por meio da força-tarefa realizada em parceria com a polícia fazendária, a ANP e as subprefeituras Lapa e Sé, descobriu em um posto Petrobrás na Avenida Jaguaré, 1.112, o minitanque utilizado para driblar a fiscalização. Com seis metros de profundidade e capacidade para 20 litros de combustível, o tanque só era usado durante vistoria da ANP. Para os clientes era vendido o combustível adulterado do tanque comum. “Sem dúvida esse é um esquema utilizado em outros postos. Não tem como o consumidor descobrir”, diz o secretário da pasta, Orlando Almeida.

O gerente foi algemado e preso. Ontem, a secretaria retornou ao local para romper o tanque com o auxílio da Defesa Civil e a presença de técnicos da Petrobrás, para que sejam tomadas providências contra o posto de gasolina.Outro posto, na Rua Anhanguera, 650, vendia combustível com 56% de solvente e também foi lacrado.

O trabalho de fiscalização da Secretaria de Controle Urbano é parte da Força-Tarefa Contra o Combustível Adulterado, realizada desde 2007. A secretaria trabalha em parceria com a polícia fazendária, subprefeituras e a ANP. Desde o início da força-tarefa mais de 300 postos foram interditados.

Segundo o Ministério Público Estadual, foram encaminhados pelo menos dois procedimentos criminais ao Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), referentes a irregularidades em postos de combustíveis, o que pode desencadear a prisão dos responsáveis pelos estabelecimentos notificados.

Fiscalização

A quantidade de combustível vendida aos consumidores foi o foco da fiscalização realizada pelo Ipem em todo o Estado. Foram vistoriados 1.138 bombas de combustível em 112 postos de serviços, 19 bombas em 11 postos apresentaram problemas.

Para o assessor de gabinete do Ipem, Antônio Roberto Albernaz, a quantidade de estabelecimentos reprovados foi pequena. “Foram muitos postos fiscalizados e poucos precisaram ser autuados, todos no interior.”

 

Fonte: Jornal da Tarde – SP

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.