– A péssima qualidade dos livros didáticos da rede estadual

Que os livros didáticos da Rede Estadual de Ensino possuem inúmeros defeitos, infelizmente isso é sabido. Mas que em pleno século XXI ocorram falhas de impressão que passem desapercebidas pelos revisores, já não é mais aceitável.

Me recordo do meu tempo de estudante, onde não existia mais a Thecoslováquia, mas sim a “República Theca e a República da Eslováquia”, e nosso livro trazia “República Tcheca e Lituânia” (que no final da década de Oitenta havia participado do movimento separatista da URSS com Letônia, Geórgia e outras). Fora os livros de História que acabavam rotulando os presidentes por sua atuação política ao gosto do autor. No meu tempo de adolescente, aprendi que Getúlio Vargas era o grande presidente “pai-dos-pobres” (e no entanto era o culpado pela Revolução Paulista Constitucionalista), que Quércia seria o maior governador de todos os tempos (aulas dadas por uma professora de Estudos Sociais) e que a ditadura foi necessária para evitar o Comunismo eminente.

Dito isso, veja só: os alunos de SP receberam livros de Geografia com erros: neles, o Uruguai está na divisa do MT, e a antiga província Cisplatina está na divisa do RS com o nome de Paraguai:

A matéria está em http://oglobo.globo.com/sp/mat/2009/03/17/secretaria-de-educacao-de-sp-vai-trocar-500-mil-livros-com-mapa-errado-enviados-as-escolas-754871534.asp.

Em nota, a Fundação Vanzolini diz que a editora arcará com a retirada dos 500 mil exemplares do livro publicado e a nova impressão.

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