O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, considerado por muitos como uma das cabeças mais brilhantes do Brasil, infelizmente acaba de cair no meu conceito. Ele idealizou o Plano Real, criando e antecipando-o com a URV; melhorou a imagem do país no exterior; cunhou o termo “desenvolvimento sustentável”, que tanto é defendido hoje (embora já tenha cometido grandes equívocos na eleição à prefeitura paulistana, em 85, numa infeliz entrevista). Pois bem: agora FHC defendeu a descriminalização do uso da Maconha.
Entendo o argumento de que o uso de drogas é problema de saúde pública; mas antecede-o o problema criminal!
Só sabe o que se passa pelo uso de drogas àqueles que convivem com pessoas que a usaram. Nisso tenho um posicionamento radical: TOTALMENTE CONTRA O USO DE QUALQUER TIPO DE ENTORPECENTE.
Abaixo, uma matéria interessante já publicada nesse espaço, a respeito dos males das drogas no esporte, através da respeitadíssima campanha “Jovem Pan pela Vida Contra Drogas”, com especiais sobre Casagrande e Maradona.
Clique aqui para ler o especial “Pela Vida, Contra Drogas”.
A seguir, link com a inoportuna defesa do ex-presidente FHC: (extraído de: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3509592-EI306,00-FHC+defende+descriminalizacao+do+uso+da+maconha.html)
FHC defende descriminalização do uso da maconha
Um documento apresentado nesta quarta-feira no Rio de Janeiro apresenta opções para combater o tráfico de drogas na América Latina. O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, um dos representantes da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, defendeu durante a apresentação a descriminalização da posse de maconha para uso pessoal.
Para a comissão a proibição da produção e da distribuição não produziu os resultados esperados. “Nós achamos que esse enfoque exclusivamente repressivo tem que ser repensado”, disse o ex-presidente.
A comissão propõe que a repressão aumente ao crime organizado, que o consumo seja reduzido com informação e prevenção e que o problemas do uso das drogas seja tratado como uma questão de saúde pública.
