A FIA – Federação Internacional de Automobilismo – resolveu radicalizar! Agora, o vencedor será decidido entre aqueles que conseguirem o maior número de vitórias.
Na prática, imagine: se 1 piloto alcançar nas 18 provas, 6 vitórias e nenhuma colocação como segundo ou terceiro, tendo o seu adversário alcançado 4 vitórias, 5 segundos-lugares e 3 terceiros-lugares, o piloto que “apenas” venceu será o campeão, mesmo com pontuação menor no campeonato.
Confuso, não?
A idéia foi supervalorizar a vitória. Ou seja, o dito de Nelson Piquet na década de 80, de quê o “segundo colocado era o primeiro perdedor” ganha ainda mais força.
E isso é legal para a categoria?
Pelos especialistas em automobilismo, foi uma mudança abominável. Pilotos regulares, que mesmo pontuando bem mas que não vençam as provas, estarão fora da disputa. É mais ou menos como no quadro de medalhas em uma Olimpíada: não vale contar o quadro geral de medalhas, mas o números de medalhas de Ouro. As outras só servem para caso de desempate. Na contagem, um país com 1 única medalha de ouro está na frente daquele que possui 6 de prata, por exemplo.
Posso (e estou) remando contra a maré… mas gostei da mudança! Toda corrida será decisão de campeonato. Por esse regulamento, ao término do campeonato de Fórmula 1 passado, Massa e Hamilton decidiriam o título com uma vitória no GP do Brasil, não com uma combinação de lugares.(embora, novamente se ressalte a questão da pontuação). Para resolver o constrangimento de um campeão com menos pontos do que o segundo e terceiro colocados, aumente-se substancialmente os pontos de uma vitória.
O grande problema é que a mudança ocorreu a 11 dias da primeira prova do ano. Pouco tempo. Talvez, se a FIA decidisse que tal alteração deveria ser promovida em 2010, não haveria tanta polêmica.
E se tudo isso fôsse no futebol?
A grande mudança substancial do futebol foi quando uma vitória passou a valer 3 pontos. Mas não deveria se valorizar ainda mais a vitória? Sempre pensei que uma conquista devesse valer muito mais do que 3 pontos, já que um empate em 0x0 vale 1 ponto! Aí, o radical sou eu: vitória acima de 3 gols de diferença, 4 pontos! Empate em 0x0, ninguém leva ponto algum. E assim vai…
Certamente, na Fórmula 1, comparando-a com o futebol novamente, poderá se usar um bordão batido: acabou a retranca nas corridas de automóveis… O 6º lugar que valeu o título à Louis Hamilton que o diga…

Opa!
To atrasada mas to aí:
No futebol, faria assim:
O jogo terminou com vitória pra alguém:
80 pontos.
Se foi por mais de 3 gols de diferença + 20 pontos
Se contarmos, por exemplo, confrontos em Playoffs, placar agregado com saldo positivo acima de 4 gols + 20 pontos. E se o vencedor do confronto venceu todos os jogos + 20 pontos;
Empate:
15 pontos.
Se foi 0x0, acaba o jogo.
Se foi empate com gols, prorrogação.
Se na prorrogação o empate persiste, cada um termina com 15 pontos mesmo, se alguém vence, 15 pontos pro perdedos e 40 pro derrotado.
Em jogos de Playoffs, se o placar agregado termina empatado, mas cada time teve a mesma quantidade de vitórias, 30 pontos pra cada;
Derrota:
5 pontos.
Em jogos de Playoffs, se perde o confronto, mas vence alguma jogo, 10 pontos.
Cada gol marcado até o 5º = +1 ponto;
Cada gol sofrido ou cartão vermelho levado = -1ponto até o 5º ponto perdido.
Exemplo:
Time A 4×1 time B
Nenhuma expulsão – 1 cartão vermelho
Time A:
80 pontos;
Bônus/penalização:
+ 20 (3 gols de saldo ou mais)
+4 (gols feitos)
-1 (gols sofridos)
103 pontos
Time B:
5 pontos
Bônus/penalização:
-4 (gols sofridos)
-1 (cartão vermelho)
+1 (gols feitos)
1 ponto.
Time C. 2 (+1 na prorrogação)
x
Time D. 2 (0 na prorrogação)
Jogo sem expulsões;
C-> 41 pontos (vitória na prorrogação+3 gols feitos – 2 sofridos)
D-> 14 pontos (derrota na prorrogação + 2 gols feitos -3 sofridos).
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