Pessoal, abaixo alguns comentários das últimas atividades;
2o. semestre – Trabalhamos com os alunos sobre Privatização e Estatização, e através de um estudo de caso sobre a decadência da Varig, confrontando a existência de empresas aéreas estatais de grande porte (Air france, Alitalia), levamos ao debate um possível socorro público à empresa aérea brasileira.
Dos 30 trabalhos entregues, apenas 5 defenderam tal aporte, alegando ser de importância estratégica a existência de uma grande empresa de capital nacional ligando o país ao exterior; 3 alunos ficaram literalmente “em cima do muro” e 25 foram contra; estes, justificaram que há outras prioridades. Em especial, um aluno foi extremamente feliz ao escrever que “não se pode fazer caridade com o dinheiro público a quem foi incompetente como administrador“.
7o. semestre – Utilizando de um estudo de caso sobre executivos especialistas em salvar empresas à beira da falência, tratamos sobre a habilidade de utilizar seus conhecimentos para o desafio. E os alunos, em sua grande parte, se identificaram com uma das características deste tipo de administrador: a combatividade, seguida pelo desejo do desafio. Aliás, para eles, o desafio é um fator motivante, pois anima o administrador, segundo o relato de um aluno, “a testar os seus limites‘. Os que disseram que o desafio é um fator desmotivador, justificaram a não necessidade de buscá-los, e conforme outro relato de aluno, “muitos procuram em desafios problemas que nunca foram levantados e desnecessários para a ocasião“.
8o. semestre- Quanto ao processo do Empreendimento, boas respostas quanto à dificuldade das etapas. Em destaque, os alunos elegeram como etapa mais difícil a obtenção de recursos financeiros para a montagem do negócio. Claro, não é apenas uma observação acadêmica, mas sim a vivência e a realidade de muitos. Complementando a resposta, muitos falaram da sobrevivência das empresas e suas carestias. Já quanto à “qualidades do empreendedor”, os alunos se identificaram, na maioria, com o quesito “boa comunicação”, seguido por “competência”. Felizmente, tal identificação pode ser fruto da própria característica dos alunos da sala, o que é um orgulho para todos!
