– O Drama do Casão

Há exatamente um ano, Casagrande contava o seu drama em relação à dependência de drogas.

Como não se pode esquecer dos malefícios das drogas, relembro o depoimento comovente do craque:

Abaixo, o drama do ex-jogador e atual comentarista da Globo, Casagrande. Há uns 4 anos, tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente na USP, e, com todas as letras, havia afirmado que “tudo poderia ter dado errado na vida dele, se não fosse o futebol para tirá-lo das drogas”. Pacrece que acabou o futebol, acabou sua força… Boa sorte na recuperação, Casão.

Casagrande está internado para se livrar das drogas, informa revista

A edição de abril da revista Placar revela que o ex-jogador e comentarista da Rede Globo foi internado em uma clínica para dependentes de drogas na Grande São Paulo, pouco depois ter sofrido um acidente automobilísticoSÃO PAULO – Onde está Casagrande, o ex-jogador de Corinthians, São Paulo e Flamengo, mais recentemente comentarista de futebol da Rede Globo de televisão? A resposta: internado em uma clínica para dependentes de drogas, na Grande São Paulo, segundo informa a próxima edição da revista Placar, que começa a chegar às bancas do País nesta sexta-feira.páginas da revista.
Entre as fontes ouvidas pela Placar está o clínico geral e infectologista Artur Timerman, médico pessoal de Casagrande há mais de dez anos, que falou sobre a previsão de alta do comentarista. “Eu não consigo fazer previsões, mas deve demorar, infelizmente”, afirmou. A Globo não se manifesta sobre um de seus principais comentaristas, limitando-se a dizer que Casagrande está em “licença médica”.
Além do recente drama de Casagrande, a revista também apurou detalhes sobre o histórico dos problemas profissionais e pessoais que as drogas e bebidas causaram ao ex-jogador. Entre eles, uma internação em 2006 e o fim do casamento de 21 anos com a ex-mulher Mônica, mãe de seus três filhos.
Walter Casagrande Jr., que tem contrato de comentarista com a Rede Globo até 2010, jogou por Corinthians, Caldense, São Paulo, Porto (POR), Ascoli (ITA), Torino (ITA), Flamengo, Corinthians, Paulista e São Francisco.

 

No dia 22 de setembro do ano passado, Walter Casagrande Jr., 44 anos e três filhos, capotou sua Cherokee em uma rua do bairro da Lapa, em São Paulo, e foi internado na UTI do Hospital Albert Einsten. Depois disso, desapareceu da mídia. A reportagem da Placar, assinada pelo jornalista Tarso Araújo, ouviu 16 pessoas ligadas ao ex-atleta para descobrir o paradeiro de Casagrande, que hoje depende de liberação dos médicos para deixar a clínica em que está internado — não pode fazê-lo por vontade própria.

As fontes ouvidas pela Placar confirmaram que o jogador consumia cocaína e até heroína. E que sua dependência havia piorado nos últimos tempos. “Internado há pouco mais de seis meses, o comentarista ainda não recebe os poucos amigos. Nessa etapa, só a família pode ir até a clínica, mas o contato, no início, é por meio de um vidro”, informa a reportagem de sete

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A reportagem completa da Placar estará disponível apenas na revista. Para ler outros trechos da matéria e a íntegra da entrevista com o médico pessoal do jogador, ver galerias de fotos de Casagrande dentro e fora de campo e conhecer a opinião dos editores da revista sobre o caso, acesse o site da Placar

  

Extraído de  “último segundo – esportes”

Extraído de  “último segundo – esportes”

– O Ouro Verde da Cana Paulista

Cada vez mais a cana-de-açúcar demonstra ser o Ouro Verde (fazendo uma analogia ao petróleo, chamado outrora de Ouro Negro) no mercado agrícola e energético brasileiro. Da cana se produz o álcool, o açúcar, a garapa, a cachaça; do seu bagaço a energia elétrica, também biodiesel, e… pasmem… até água potável.

A Dedini, gigante do setor, está desenvolvendo um equipamento que explora simultaneamente 6 riquezas da cana-de-açúcar. Abaixo, extraído de;

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/599/a-usina-seis-em-um-dedini-desenvolve-um-equipamento-que-129820-1.htm

A USINA 6 EM 1

A HISTÓRIA DA DEDINI Indústrias de Base é marcada por altos e baixos. Em 1987, a companhia quase fechou as portas por conta da forte retração do setor sucroalcooleiro. De uma hora para outra praticamente todas as encomendas foram canceladas e a direção da Dedini se viu sem recursos para honrar os compromissos. Para escapar da falência, foi preciso vender terrenos e até a divisão siderúrgica, repassada à Belgo Mineira. No final de 2008, o cenário pelo lado da demanda praticamente se repetiu. A crise econômica global fez com que os clientes se retraíssem, causando uma redução de R$ 600 milhões na carteira de pedidos da fabricante de equipamentos, caindo para R$ 2,1 bilhões. A diferença é que a Dedini de hoje em nada lembra a de dez anos atrás. A começar pela estratégia de produção, fortemente diversificada na qual as usinas de etanol respondem por cerca de 45% das vendas totais. Na década de 1980 esse percentual era o dobro. Além disso, em breve sairá do forno um produto que a própria empresa classifica como a usina do futuro. Batizado de Usina Sustentável Dedini, será a arma da companhia para enfrentar uma eventual retração do mercado. Hoje, uma unidade padrão é capaz de gerar produtos como açúcar, etanol, biodiesel (extraído da palha e das folhas da planta) e energia (por meio da queima do bagaço). A Usina Sustentável produzirá também fertilizante (da mistura de resíduos do processamento) e água para uso industrial e consumo humano. Hoje, este insumo é desperdiçado apesar de cada tonelada de cana ser composta de 70% de água. “A usina do futuro será praticamente autossustentável, com impacto ambiental próximo de zero”, diz Sérgio Leme dos Santos, presidente da Dedini, que assumiu o cargo em janeiro deste ano. O novo modelo de usina está em fase de testes e chegará ao mercado até o final de 2010. Para ampliar a receita, a empresa criou ainda uma divisão de automação. Ela é responsável pela montagem de equipamentos da marca e de outros fabricantes, uma tarefa que antes era entregue a terceiros e que já colabora com uma parcela expressiva do faturamento da Dedini.

Santos, porém, não acredita numa crise profunda para o setor. “A agroindústria vive um período de consolidação e deverá emergir desse processo ainda mais forte”, aposta. “A pressão global para o uso de tecnologias limpas deverá continuar favorecendo os investimentos em combustíveis renováveis, como o etanol.” Além disso, cerca de 95% dos pedidos estão em fase de produção nas cinco fábricas da Dedini e serão entregues até o final do ano. Com isso, a receita deverá se manter no patamar dos R$ 2 bilhões obtidos em 2008. Para especialistas, as perspectivas para o setor são realmente positivas. “O momento atual é delicado mas a expectativa é de que haja uma retomada no médio prazo”, opina Estefan Haddad, sócio- diretor da BDO Trevisan.

Mesmo que as previsões otimistas não se confirmem, a Dedini conta com a diversificação para superar possíveis dificuldades. Sua lista de produtos inclui esteiras para mineração, laminadoras para siderúrgicas, processadoras de biodiesel, usinas para tratamento de água e esgoto, tanques para cerveja e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A diversificação é resultado de um robusto plano de investimentos que consumiu R$ 300 milhões no período 2005/2008. A tecnologia da Usina Sustentável foi desenvolvida pela equipe composta pelos 20 pesquisadores “da casa”, todos com título de mestre ou doutor, que tiveram o reforço de técnicos ligados a universidades de São Paulo e parceiros globais como a alemã Siemens, a sul-africana Bosch Projects e a americana Rohm and Haas. “Agregamos à nossa linha produtos para os segmentos nos quais poderíamos ser competitivos no cenário brasileiro e internacional”, explica o presidente da Dedini. Mas isso não significa dizer, no entanto, que a área de açúcar e álcool será abandonada. Ao contrário. Esse nicho faz parte do DNA da empresa fundada em Piracicaba (SP) em 1920.

– O Melhor de Todos os Tempos na F1, segundo “Times”

Àqueles que achavam que em uma análise mundial entre especialistas, o título de “Pelé da Fórmula 1” pudesse ficar restrito a nomes como Senna X Schumacher, e correndo por fora Prost ou Fangio, lêdo engano.

Num levantamento entre comentaristas de todo o mundo, apurou-se conquistas, títulos, competitividade e disputa com os rivais, entre outros. A Schummy sobraram títulos. A Prost e Senna, competitividade. Mas para a surpresa (veja a lista abaixo), o campeão de todos os tempos é Jim Clark!

Veja a seguir o porquê;

(extraído de: http://colunas.epoca.globo.com/pelomundo/)

Início do campeonato de Fórmula 1, e o site do jornal Times faz a lista dos 50 maiores pilotos de todos os tempos. Sete títulos, 91 vitórias, Schumacher não é o número 1. É o terceiro. Você acha estranho? Eu não. Faltou a Schumacher algo essencial para determinar o tamanho de um esportista na história: um grande rival. Schumacher correu numa era de pilotos médios. Seu maior rival em quase toda a sua longa carreira foram carros poderosos de outras escuderias. Os companheiros de equipe também não valorizaram as conquistas de Schumacher. Foram sempre muito aquém dele, e tratados como tal pela Ferrari.

Veja o boxe. Muhammad Ali é Muhammad Ali porque teve à sua frente nos ringues lutadores como Joe Frazier, George Foreman e Ken Norton. Uma geração adiante, Larry Holmes, peso pesado como Ali, acumulou uma série invicta de 48 lutas na carreira. Estatisticamente, bateu Ali. Mas jamais se ombreou a Ali e a outros grandes da história por não ter combatido gigantes. No tênis, Pete Sampras teve em Andre Agassi o adversário que lhe deu a formidável dimensão que tem. É irônico. Uma hegemonia absoluta diminui, em vez de aumentar, o campeão. É como se deixasse de haver medição.

Faltou isso, um competidor temível, a Schumacher. Sobraram, ao contrário, rivais duros para Senna. Prost, Mansell, Piquet. Na lista, Senna bate Schumacher: aparece em segundo lugar, atrás apenas de Jim Clark. Clark foi um gênio. Correu e morreu nos anos 60, mas o topo do pódio explica-se em boa parte por ser britânico, como o jornal Times. Maradona, para os argentinos, é mais que Pelé. A descrição de Senna como piloto para justificar o número dois é irretocável. “Senna foi um piloto completo: corajoso, rápido, habilidoso, excitante e ousado”, está dito. É lembrado também que Senna foi um inovador na preparação física para pilotar carros de Fórmula 1.

Senna teve em Prost, o Professor, o adversário mais duro. Prost é o quarto da lista. Os duelos entre os dois na McLaren, com os carros vermelhos e brancos, estão entre as cenas mais eletrizantes do automobilismo. O choque das duas McLarens num GP no Japão numa corrida que definiu o título, em 89, é sublimemente dramático. Eram parecidos como piloto, exceto na ousadia, atributo em que Senna vencia Prost. Em sua geração majestosa, Senna teve um único adversário em ousadia: o inglês Nigel Mansell.  Fiquei feliz ao ver Mansell, o Leão, na nona colocação. “Nunca haverá outro Mansell”, está escrito.

Definitivamente não haverá.

Sempre tive uma admiração especial por Mansell. Não se deixava intimidar por ninguém. Era veloz, era combativo, era atrevido – e era azarado. Azarado a ponto de a gasolina de seu carro acabar faltando meia volta para o fim da corrida, como aconteceu no GP do Canadá em 91, depois de liderá-lo por 68 voltas e com 50 segundos de vantagem sobre o segundo. Mansell poderia ter ganho mais corridas e mais que um título se não tivesse tanto azar. A cena mais eletrizante que vi na Fórmula 1 foi o emparelhamento, numa reta de Barcelona em 91, entre a Williams de Mansell e a McLaren de Senna. As câmeras captaram a faísca que saía sob ambos os carros. Quem frearia primeiro? Alguém brecaria? Parecia naquele momento que ambos estavam tentando mostrar quem era mais louco. Simplesmente isso. Mansell tinha um carro melhor, e saiu na frente.

Senna na lista à frente de Schumacher, o rei das estatísticas. Como teriam sido os embates entre os dois, se Senna não tivesse encontrado aquele muro fatal em Ímola em maio de 1994? Schumacher começava a brilhar e a incomodar, e Senna era um tricampeão ainda ávido por mais glórias. Senna versus Schumacher é um duelo cuja inexistência dói. Tantas vitórias, tantos títulos teoricamente colocariam Schumacher como o maior de todos os tempos.  Faltou a ele se bater com alguém realmente grande.

Senna teria sido perfeito para esse papel.

Veja aqui a lista completa

1. Jim Clark (GBR)
2. Ayrton Senna (BRA)
3. Michael Schumacher (ALE)
4. Alain Prost (FRA)
5. Sir Jackie Stewart (GBR)
6. Juan Manuel Fangio (ARG)
7. Sir Stirling Moss (GBR)
8. Fernando Alonso (ESP)
9. Nigel Mansell (GBR)
10. Mika Hakkinen (FIN)
11. Alberto Ascari (ITA)
12. Graham Hill (GBR)
13. Kimi Raikkonen (FIN)
14. Niki Lauda (AUS)
15. Nelson Piquet (BRA)
16. James Hunt (GBR)
17. Jochen Rindt (AUS)
18. Gilles Villeneuve (CAN)
19. Sir Jack Brabham (AUS)
20. Lewis Hamilton (GBR)
21. Emerson Fittipaldi (BRA)
22. Alan Jones (AUS)
23. Keke Rosberg (FIN)
24. Jacques Villeneuve (CAN)
25. Mike Hawthorn (GBR)
26. Mario Andretti (EUA)
27. Bruce McClaren (NZL)
28. John Surtees (GBR)
29. Juan Pablo Montoya (COL)
30. Damon Hill (GBR)
31. Denny Hulme (NZL)
32. David Coulthard (GBR)
33. Didier Pironi (FRA)
34. Ronnie Peterson (SUE)
35. Felipe Massa (BRA)
36. Jody Scheckter (AFS)
37. Rubens Barrichello (BRA)
38. Jackie Ickx (BEL)
39. Carlos Reutemann (ARG)
40. Tony Brooks (GBR)
41. Jenson Button (GBR)
42. Phil Hill (EUA)
43. Giuseppe Farina (ITA)
44. Jo Siffert (SUI)
45. Lorenzo Bandini (ITA)
46. Gerhard Berger (AUS)
47. Dan Gurney (EUA)
48. Clay Regazzoni (SUI)
49. Peter Collins (GBR)
50. Michele Alboreto (ITA)

 

– Os Números da Batalha “Carro X Metrô” em SP

Que São Paulo cresce absurdamente, isso não é novidade. Que o trânsito é caótico, todos sabemos; mas o número do caos me impressiona.
Segundo Joelmir Betting, no “Jornal Gente” da “Rádio Bandeirantes”, estudos mostram que deveríamos ter 500 km de metrô na capital paulista, enquanto temos apenas 50. A cada mês, soma-se um número de carros novos na rua, já descontados os carros que deixam de circular, igual a70 km. Em contrapartida, o metrô cresce 1 km por ano.
Então:

 
70 km de carros / mês        X        1 km de metrô / ano.

Quem ganhará a batalha?

– As Dificuldades de Quem tem Transtorno Bipolar

É cada vez mais freqüente o relato de pessoas que sofrem de transtorno bipolar. Ele nada mais é do que uma variação abrupta de humor, onde as sensações de extremo desânimo repentinamente se modificam para euforia, e vice-versa.
Rodando pelos canais durante uma noite de insônia, vi um interessante relato de um especialista deste assunto. E sua explicação foi muito didática. Ele citou que:
“Para correntes filosóficas, a causa destas variações de humor poderiam ser definidas simplesmente como respostas do indivíduo sobre uma sociedade dinâmica e influenciável. Para a religião, poderia ser o momento de êxtase da ação do Espírito Santo, que ‘age quando e como’ quer. Por fim, para a medicina, apenas uma causa de enfermidade tratável”.
Particularmente, concordo com todas estas correntes de pensamento e de crença. Conheço algumas pessoas que rotineiramente têm variações de humor, quase nos mesmos moldes do transtorno. Até mais próximos de mim achavam que eu sofria de tal mal (é brincadeira, sou emocionalmente equilibrado), mas o melhor tratamento, pelas palavras do próprio médico, é a paciência por parte dos amigos dos que sofrem de tal mal.

– Como o Líder em Medicamentos Genéricos Perdeu Dinheiro no Brasil

Dá para acreditar que o laboratório Medley está sendo vendido devido a uma crise de liquidez?

Líder no mercado de Medicamentos Genéricos, a empresa fez grandes dívidas no curto prazo. Recentemente, cortou alguns gastos tidos como desnecessários (como os investimentos nas categorias de corrida de automóveis, através do seu proprietário Alexandre Negão), reduziu pessoal e diminui a publicidade. Nada disso adiantou…

Abaixo, sua história, extraída do Portal Exame:

Sanofi acerta a compra da Medley

O grupo farmacêutico francês Sanofi-Aventis assinou carta de intenções para comprar o laboratório brasileiro Medley. A operação é avaliada em R$ 1,5 bilhão, mas apenas R$ 500 milhões irão para o bolso dos acionistas, segundo fontes próximas às negociações. Controlada pelo empresário Alexandre Negrão, a Medley acumula uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão. Contratualmente, o negócio tem de ser fechado nos próximos 15 dias. A sua conclusão depende, porém, de uma autorização da matriz. Procuradas, Sanofi e Medley não quiseram comentar o assunto. Se for concretizada, a venda pode representar a salvação para a Medley, que até 2007 vinha apresentando crescimento constante e viu esse ritmo se interromper em 2008, segundo fontes do mercado. Um dos maiores laboratórios farmacêuticos do País, que disputa a liderança na venda de genéricos, a Medley vive uma situação financeira complicada. Boa parte da sua dívida é de curto prazo. Com a crise, que secou o crédito nos bancos médios, principais financiadores do laboratório, a situação piorou muito. “O setor enxerga que a Medley chegou ao limite. Se não conseguir vender para a Sanofi, a saída pode ser uma recuperação judicial”, diz uma fonte. Fontes do mercado dizem que a empresa tem tido dificuldades para pagar fornecedores e não produz medicamentos há alguns meses. Isso porque seu estoque nas distribuidoras corresponde a vários meses de produção. No fim do ano passado, a empresa deu férias coletivas aos funcionários da fábrica. Eles voltaram após o carnaval, mas a linha de produção ainda estaria parada, de acordo com pessoas que acompanham a empresa. O laboratório também vem perdendo profissionais de primeira linha nos últimos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

– Iniciativa portenha para a Paz no Futebol

Muito se tem falado no Brasil da Carteirinha do Torcedor, medida defendida pelo Ministro Orlando Silva para coibir a violência das torcidas de futebol. Tal problema é crônico e por mais que se tente, as medidas não têm sido eficazes até então. Muitas por dificuldade de operacionalizá-las, outras por falta de vontade política e, por fim, a sensação da impunidade galopante.

Nossos vizinhos argentinos resolveram barrar os “barrabravas” locais: Agora, a punição vai para o dirigente do clube!

Se a moda pegar aqui também…

Extraído do GloboEsporte.com:

Governo argentino punirá dirigentes que derem ingressos a organizadas

Mais de 220 morreram em brigas no futebol do país nos últimos 70 anos

O ministro de Segurança e Justiça da Argentina, Aníbal Fernández, advertiu que o Governo controlará e punirá os dirigentes de clubes de futebol que derem ingressos de graça a integrantes de torcidas organizadas. Na última segunda, a entidade e a Federação Argentina de Futebol assinaram um acordo que permitirá ao Estado exercer o direito a impedir a entrada de torcedores violentos nos estádios. O convênio inclui todas as divisões.

 – Não tenham dúvidas de que seremos duros com os dirigentes que entregarem entradas de graça às organizadas. Devemos encontrar aqueles que fazem isso por temor ou por se acharem mais espertos. Não é uma medida que será guardada, mas uma solução positiva a ser implementada. Há outras que estão sendo estudadas – afirmou o ministro à rádio “La Red”, de Buenos Aires.

Ele comentou que o Governo “usará a força” para que os responsáveis pelos atos de violência não possam entrar nos estádios. Até o momento, os clubes tinham esta responsabilidade, mas a medida prejudicava seus dirigentes muitas vezes. Mais de 220 pessoas morreram em atos de violência no futebol argentino nos últimos 70 anos.

– A Insensibilidade de Pais Despreparados

Até mesmo por me tornar pai recentemente, fico cada vez mais observando o comportamento de alguns pais para me tornar um bom pai. É uma missão difícil, afinal, paternidade e maternidade devem ser vocação e presente de Deus. Só para quem tem um filho sabe que dádiva tal alegria representa.

Por isso, fiquei revoltado com tal fato: aqui em Jundiaí, pais vão ao banco e trancam seus filhos por 5 horas no carro.

Não dá nem para comentar… triste. Apenas isso.

Extraído de: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3658120-EI8139,00-Casal+tranca+filhos+em+carro+para+ir+ao+banco+em+Jundiai.html

Casal tranca filhos em carro para ir ao banco em Jundiaí

Três crianças foram abandonadas pelos pais por cinco horas dentro de um carro em Jundiaí, na Grande São Paulo. As crianças voltaram para a casa de seus pais, em Francisco Morato, na Grande São Paulo, na noite de ontem. O Conselho Tutelar da cidade enviou educadoras até a casa da família, mas nenhuma irregularidade foi encontrada. As informações são do SPTV.

O casal assinou um termo de compromisso e responsabilidade, comprometendo-se a não repetir o ato de displicência. As três crianças ficaram dentro do carro das 10h até as 15h de terça. Elas só foram retiradas do carro após uma denúncia anônima à Polícia Militar.

Ainda de acordo com o telejornal, um dos vidros do carro estava aberto, e as crianças estavam com calor, fome e sede. Os pais das crianças ter ido a uma agência bancária em Jundiaí.

– Psicólogos para os Homens de Preto

Em Portugal, nesta última semana, houve uma verdadeira desordem futebolística em relação à arbitragem. Em dois jogos, a crítica portuguesa questionou severamente a conduta dos apitadores, sendo que um dos árbitros, criticado por sua atuação, declarou publicamente ter dado “pênalty por intuição”. Acontece que ele estava intuitivamente mal naquele jogo…

Para minimizar tais pressões, houve participação da arbitragem portuguesa em um seminário de psicologia do esporte pelos lados de lá. Um dos palestrantes tem como especialização a psicologia para profissões de risco. Abaixo, compartilho tal matéria.

Extraído de: http://www.oribatejo.pt

Árbitros também precisam de ir ao psicólogo

 

Texto de:Bruno Oliveira

 

Numa semana tão conturbada para a arbitragem nacional, o presidente do Conselho de Arbitragem da Liga, o ex-árbitro internacional Vítor Pereira, esteve em Rio Maior para falar sobre a importância da psicologia para a actividade de ser árbitro em Portugal.Psicologia da performance é cada vez mais procurada

Nesta sessão, que decorreu no âmbito da 4ª edição da Semana da Psicologia do Desporto e Exercício, estava também prevista a participação do árbitro Lucílio Baptista, que acabou por recusar e ser substituído pelo colega Bruno Paixão. Vítor Pereira recusou falar do mediático caso do seu colega Lucílio Baptista mas foi claro ao dizer que já passou por uma situação semelhante e que, na altura, teve que recorrer ao apoio de um psicólogo. Talvez por isso, e também por ter sido um dos mentores da aproximação da psicologia à arbitragem, Vítor Pereira defenda que os árbitros precisam também de ter um acompanhamento psicológico e de fazer uma preparação mental para os jogos, à semelhança da preparação física e técnica que fazem durante a semana. “O futebol evoluiu muito, é mais rápido, mais táctico e hoje os árbitros têm que correr muito mais. No final desse esforço ainda têm que tomar decisões que podem decidir jogos.

É difícil”, desabafou o árbitro, defendendo por isso mais formação em pedagogia desportiva e reforçando a sua defesa em prol da profissionalização da arbitragem.

Bruno Paixão contou que também tem apoio psicológico permanente e que recorre a vários mecanismos para a tomada de decisão em campo. “Tento manter a serenidade sempre que há uma situação crítica. E aprendi com o meu psicólogo a ‘parar’ a imagem e a analisar muito bem antes de decidir”, explicou. O árbitro lembrou ainda que o árbitro “é o único em campo que não tem adeptos” e por isso está sobre uma grande pressão.

O psicólogo que “ouve” os desabafos de grande parte dos árbitros portugueses é João Nuno Pacheco, docente na Escola Superior de Desporto e psicólogo oficial da Federação e Liga de Futebol. João Nuno Pacheco lembrou que os árbitros têm outras profissões e que, por isso, têm a cabeça ocupada com outras prioridades que não são o futebol.

Pedro Almeida, psicólogo do Benfica e professor do ISPA, esteve também nesta Semana e defendeu a aposta dos alunos numa nova área, a psicologia da performance, que pode ser aplicada ao desporto, mas também à área dos artistas e das profissões de risco, como os bombeiros.

 

 

 

– Nossa Marina gosta do Cebolinha!

Nossa filhinha Marina gosta do Cebolinha! Não adianta a mamãe pentear o cabelo dela, que ela já muda o penteado.

Veja como ela está linda, agora com 25 dias!

http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:55

– Reflexões Cotidianas: Consciência e Cristianismo

Compartilho belíssima reflexão do Frei Raniero Cantalamessa, a respeito de como a consciência pode nos alertar, do ponto de vista religioso, através do Espírito Santo.

Extraído de: CançãoNova.com

“O Espírito Santo fala a todo homem através da consciência”

Da Redação, com Rádio Vaticano

O pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, fez ontem, 27, pela manhã, no Vaticano, na Capela Redemptoris Mater da residência pontifícia, a sua terceira pregação da Quaresma para a Cúria Romana, na presença do Papa.O frade capuchinho meditou sobre o convite de São Paulo a deixar-se conduzir pelo Espírito Santo como guia interior ressaltando que o Apóstolo Paulo introduziu uma importante novidade: “Para ele o Espírito Santo não é somente ‘o mestre interior’; é um princípio de vida nova (aqueles que são guiados por ele se tornam filhos de Deus’!); O Espirito Santo não se limita a indicar o que deve ser feito, mas dá também a capacidade de fazer aquilo que determina.”

“A condução do Espírito, afirmou o pregador da Casa Pontifícia, é exercida não somente nas grandes decisões, mas também nas pequenas coisas”: “Paulo e Timóteo querem pregar o Evangelho na província da Ásia, mas o Espírito Santo os proíbe… Depois se entende o motivo dessa condução exigente: o Espírito Santo impelia desse modo a Igreja nascente a sair da Ásia e se fazer presente no novo continente, a Europa” (cf. At 16, 9).

O Espírito Santo fala a todo homem através da consciência, fiel ou não-fiel, chamando-o com as “boas inspirações”, ou as “iluminações interiores”: “São impulsos a seguir o bem e a fugir do mal, atrações e propensões do coração que não se explicam naturalmente, porque muitas vezes vão na direção oposta àquela que a natureza gostaria. É justamente baseando-se nesse componente ético da pessoa que alguns cientistas e biólogos da atualidade conseguiram superar a teoria que vê o ser humano como resultado casual da seleção das espécies. Se a lei que governa a evolução é somente a luta pela sobrevivência do mais forte, como se explicam certos atos de puro altruísmo e, até mesmo, de sacrifício de si pela causa da verdade e da justiça?”

Em seguida, Cantalamessa falou de dois testemunhos do Espírito: o testemunho interior e o testemunho exterior, ou seja, o testemunho dos apóstolos. É necessário que essas duas dimensões estejam unidas para que possa desembocar na fé”.

 

De fato, quando se deixa de lado o testemunho interior, se cai facilmente no legalismo e no autoritarismo; quando se deixa de lado o testemunho exterior, apostólico, se cai no subjetivismo e no fanatismo”.

“Quando se reduz tudo somente à escuta pessoal, privada, do Espírito, se abre o caminho a um processo irrefreável de divisões e subdivisões, porque cada um acredita estar certo, e a própria divisão e multiplicação das denominações e das seitas, muitas vezes em contraste entre si sobre pontos essenciais, demonstra que não pode ser o mesmo Espírito de verdade que fala a todos, porque, do contrário, ele estaria em contradição consigo mesmo. Esse, como se sabe, é o perigo ao qual muitas vezes se expõe o mundo protestante, tendo colocado o ‘testemunho interno’ do Espírito Santo como único critério de verdade, contra todo testemunho externo, eclesial, que não seja unicamente o da Palavra escrita.”

– Dá para levar Chávez a sério?

“Temos que acelerar a transição para o socialismo” – frase de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ao anunciar a desapropriação de um terreno da Coca-Cola para obras do governo.

– Papai Noel e o Coelho da Páscoa…

… para acreditar na decisão do “episódio do gás“, que envolveu o jogo entre Palmeiras X São Paulo há 1 ano. O delegado arquivou o caso, alegando “falta de vítimas“. Quer dizer que precisava morrer alguém para apuração?

Tão de brincadeira…

– A Hora do Planeta

Neste próximo sábado, haverá um movimento mundial em prol do planeta Terra, onde diversas cidades do mundo (inclusive São Paulo e Rio de Janeiro) irão ficar 1 hora (entre 20:30h e 21:30h) economizando energia elétrica. Na cidade de Jundiaí, simbolicamente ficarão desligados o monumento defronte a Catedral Nossa Senhora do Desterro e a praça da Nove de Julho (aquela em que as noivas tiram fotos…)


Veja o convite, extraído do Globo.com:


No próximo dia 28 acontece mais uma edição do A Hora do Planeta, um ato simbólico, desenvolvido pela ONG WWF, no qual governos, empresas e população são convidados a apagarem as luzes pelo período de uma hora, para demonstrar a sua preocupação com o aquecimento global. A organização pretende contar com a adesão de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Neste ano já foram confirmadas as participações de mais de 1.190 cidades de 80 países.


O “apagão” já foi confirmado também em algumas das principais construções da era moderna, como a Torre Eiffel, em Paris; o Merlion, de Cingapura; a Nova Torre Mundial Hong Kong, em Xangai; a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; o Opera House, em Sydney; e o Grande Cassino MGM, em Las Vegas.


Pela primeira vez no Brasil, o movimento já ganhou a adesão das principais cidades do país como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e São Paulo, além do Distrito Federal. Personalidades brasileiras também aderiram a este ato, e o filme publicitário da campanha contou com a participação de um time respeitado de artista e atletas. Luciano Huck, Fernanda Keller, Eduardo Moscovis, Cynthia Howlett e Lulu Santos estão entre as celebridades que vestiram a camisa do movimento contra o aquecimento global.







Agora só falta você! Dia 28, próximo sábado, a partir das 20:30! O planeta agradece!

– Homens de Negócio e Empresários de Muita Fé

Cada vez mais, o tema “Empreendedorismo X Religiosidade” tem estado em discussão. Nas nossas atividades acadêmicas, vemos um despertar maior dos alunos para esta temática na realização dos seus trabalhos de conclusão de curso (TCC). Seja a questão harmoniosa no ambiente de trabalho, seja nas práticas condizentes entre a religião e os negócios, ou ainda simplesmente a realização profissional associada com a paz de espírito, muitos têm se interessado pelo assunto.

Na década de 90, o autor em administração Deep Chopra popularizou o tema, após lançar o livro “7 leis espirituais do Sucesso”, entre outros tantos livros de consultoria espiritual – a maior parte com linhagem hinduísta. Hoje, o ressurgimento do tema está baseado no ecumenismo e em princípios da religião e espirtualidade.

Diferentemente do que se pode pensar, alguém religioso não necessariamente pode ser considerado um bom praticante da sua crença. A religiosidade pode estar atrelada à ortodoxia e até mesmo à pratica de ações quase que ritualizadas ao extremo, beirando a superstição. Em todas as crenças, a boa prática se deve à vivência na fé em que se agrega, seja católica, evangélica, islâmica… sem, é claro, o fanatismo, pois o mesmo cega suas corretas intervenções. É o que o falecido papa João Paulo II escreveu sobre “Fé e Razão”, que pode ser considerado um texto ecumênico e pertinente à todos os povos, até mesmo aos não-cristãos.

Assim, na última edição da Revista Exame (ed 939 de 25/03/2009, entre as páginas 58 e 59, 80 e 85, escritas pelas jornalistas Melina Costa e Cristiane Correa, há duas interessantíssimas entrevistas neste mesmo sentido: o de conciliar práticas de fé e ser bem sucedido no mundo dos negócios, sem proselitismo religioso e com grande senso de responsabilidade social.

Nestes artigos, vemos Enrique Coppel, 3o. homem mais rico do México e dono das “Casas Bahia” versão mexicana, católico praticante e adepto da Opus Dei, movimento de São José Maria Escrivá, que é reconhecido por suas volumosas doações de dinherio à causas humanitárias, construção de igrejas e ajuda a seminários religiosos, falando sobre sua possível chegada ao Brasil. Também temos Elie Horn, dono da Cyrella Brasil, maior encorporada do país, judeu praticante e figurante da lista de bilionários da Forbes, avesso a entrevista mas que resolveu abordar sua rotina de trabalho, somente interrompida para o Sabbath e retomada em reuniões de negócios aos domingos às 5h da matina.

Creio que o tema é de muito interesse. Abaixo, os dois materiais:

Sobreviva – e ganhe depois

Em sua primeira entrevista à imprensa brasileira,Elie Horn, dono da Cyrela, fala sobre como encara a crise e o que é possível aprender com ela

O”mito” se transformou em homem de carne e osso na última Quarta-Feira de Cinzas. Às 19h30 de uma noite chuvosa em São Paulo, o empresário Elie Horn, presidente e controlador da Cyrela Brazil Realty, a maior incorporadora de imóveis do país, entrou numa das salas de reunião da sede da empresa para conceder sua primeira entrevista a um jornalista brasileiro. Aos 64 anos de idade, 46 deles à frente de sua companhia, Horn forjou ao longo da carreira a fama de empreendedor arguto e discreto. Aproveitou como ninguém o recente boom imobiliário brasileiro e a onda de aberturas de capital. Com o IPO da Cyrela, em 2005, levantou 900 milhões de reais e ingressou no reduzido grupo de bilionários brasileiros. Praticante fervoroso do judaísmo, Horn sempre evitou qualquer exposição pública – em grande medida porque os ensinamentos religiosos pregam a humildade.A crise mundial colocou fim a um período de exuberância do mercado imobiliário brasileiro – e a Cyrela não foi poupada. Nos últimos seis meses, suas ações perderam quase 60% do valor, queda muito mais acentuada que os 25% do Ibovespa. A turbulência, assim como a fortuna, parece não ter abalado a fé de Horn. Numa entrevista pontuada por citações religiosas, ele fala sobre crise, pressão do mercado de ações, filantropia, sucessão e, seu assunto preferido, Deus. Horn é um daqueles raros homens de negócios que não foram treinados para o discurso corporativo. Não parece preocupado em impressionar. E, por isso mesmo, impressiona. Nas próximas páginas, os principais trechos da entrevista.
 
O mundo está enfrentando uma das piores crises da história. Qual é a melhor coisa a fazer diante dela?
A chance de quebrar a cara numa época de crise é muito maior do que a de ganhar com ela. Por uma questão de sensatez, o melhor é ficar quieto. Aprendi que a melhor maneira de lidar com esse tipo de situação é se recolher, esperar as coisas acontecerem e sobreviver. Se você sobrevive, consegue ganhar depois. Se não sobrevive, não vai ganhar nunca. O negócio é pensar que o melhor lucro será o lucro futuro, e não o presente.
Como o senhor aprendeu isso?
Vivendo. Tenho 46 anos de trabalho, já passei por vários ciclos, e esta crise para nós não é a pior. Eu já vi coisa muito mais feia antes.

Quando?
Quando vivemos a época de congelamento de preços, por exemplo, foi uma catástrofe. Mas aprendi a apanhar, calar a boca e não ter orgulho. Talvez seja a maior lição que esta crise traz para todos nós. Em geral a humanidade é arrogante. Mas esta crise fez todo mundo pagar o preço. Teve gente que pagou muito, teve gente que pagou pouco, mas todo mundo pagou. Desde que a crise começou, já ouvi palestras e conversei com uns 100 especialistas. A verdade é que ninguém consegue prever nada. Para mim, é uma lição divina para a humanidade: “Fique mais quieto, não seja arrogante, seja mais humilde, não pense só no lucro”.O senhor disse que todo mundo pagou pela crise. Quanto o senhor pagou?
Paguei como todo mundo. (Depois de figurar por três anos na lista dos bilionários da revista americana Forbes, Horn foi excluído do recém-divulgado ranking de 2009. No ano passado, sua fortuna havia sido estimada em 2,1 bilhões de dólares.)

O mercado imobiliário brasileiro viveu um boom nos últimos anos e a crise interrompeu essa euforia. Quanto tempo vai demorar para o mercado voltar a crescer?
No mínimo um ano. Em 2009 o mundo assenta. Em 2010 o mundo se regenera e volta a crescer.
E como será o mercado imobiliário pós-crise?
O setor não terá a pujança dos últimos anos. Mas é preciso explicar uma coisa. No Brasil não tivemos subprime, em consequência disso não tivemos loucura. Tivemos um boom de crescimento, mas não de preços. Até uns dois, três anos atrás, as empresas do mercado imobiliário não viam a cor do dinheiro. Elas só viram dinheiro grosso com a onda de IPOs. O problema é que esse dinheiro grosso, dos IPOs da vida, acabou. Não tivemos tempo de fazer megaimpérios ou meganegócios. No Brasil não houve mega para nada.
Qual o maior temor que o setor imobiliário tem em 2009? O desemprego?
Sim. Porque o desemprego pode derrubar a demanda. Se bem que a impressão que eu tenho é que a crise aqui será menor que no exterior. Aliás, não se pode comparar o Brasil com o que acontece lá fora. Pela primeira vez, o país está pagando o preço pelos erros dos outros. Em razão de nossa solidez financeira e bancária, o Brasil vai pagar um preço muito menor que outros países. Quanto vai custar, eu não sei dizer.Que tipo de mudança vocês estão fazendo para se adaptar a esse novo cenário?
É preciso cortar custos, aprender a trabalhar com menos metas de crescimento – aliás, muito menos. Vou falar um negócio estranho: se você lançar muito (prédio) pode quebrar a cara. Nosso negócio tem fluxo de caixa negativo por definição. Se amanhã faço um prédio e vendo tudo, mesmo assim o fluxo de caixa será negativo. Terei de comprar um terreno, fazer o lançamento, arcar com despesas comerciais, tocar a obra e no começo o dinheiro que recebo é menor do que o dinheiro que gasto.

O senhor mudou sua postura em relação ao controle do caixa?
Monitoro o caixa o tempo todo. Mas a crise chegou muito rápido e ninguém estava preparado para uma parada tão brusca nas vendas. Em agosto do ano passado tivemos o melhor mês de vendas na nossa história. Foram 550 milhões de reais, um número absurdo. De repente, em setembro, vem a crise e as vendas caem pela metade de um dia para o outro. Desde então, a queda nas vendas tem sido constante. A meta é que as vendas futuras se mantenham nos níveis atuais e parem de cair. Aí a gente volta a acelerar. Quando tem crise, a gente para, fica bonzinho. Quando tem boom, acelera. Não quero ir contra a crise, não quero ser herói de causas perdidas. Não adianta falar agora: “Vou vender de qualquer maneira”. Quem diz isso é ignorante ou estúpido. Falta dinheiro, falta demanda. Fazer o quê? Minha prioridade, neste momento, é preservar o nome, a honradez, a empresa.

E as pessoas que trabalham com o senhor na Cyrela entenderam isso de cara?
Foi muito difícil, um inferno. A luta interna foi muito pior do que a externa. As pessoas não conseguem entender o cenário macro. Lá fora havia sintomas da crise desde julho de 2007. Os sintomas americanos estavam muito claros, e o fato de mantermos contato contínuo com economistas, analistas e banqueiros que vêm todo dia aqui fez com que percebêssemos o que ia acontecer. Não sabíamos com que intensidade nem com que rapidez, mas sabíamos que a tempestade chegaria. Quanto mais perto a crise chegava, mais eu me dedicava a entendê-la. Mas valeu a pena. Se amanhã ficar claro que erramos um pouco nas previsões, podemos até perder um pouco de participação de mercado. Mas é melhor perder mercado do que perder as calças.

Seu horizonte, então, é de longo prazo?
Tudo o que a empresa faz hoje tem relação com o conceito de perenidade. Estou com 64 anos. Trabalho para que a empresa sobreviva 1 000 anos. Hoje mesmo tivemos uma reunião estratégica na qual discutimos como a empresa vai sobreviver às crises que virão no futuro.

O senhor já pensa em sucessão?
Sim, é óbvio que eu penso. Com minha idade, seria irresponsável se não pensasse. Comecei a refletir seriamente sobre o assunto há uns cinco, seis anos. Estamos num processo de transição lento.

A empresa ainda é muito dependente do senhor, não é? O senhor é conhecido por acompanhar todos os detalhes, todos os projetos…
Qual é o problema? É pecado? Tenho prazer em olhar a parte estética dos prédios que construímos. É pecado? É melhor fazer isso do que ficar em casa apodrecendo. Assim ajudo a empresa a melhorar. Ou você trabalha direito ou não trabalha. Não tem um terreno que eu não veja, não tem um prédio pronto que eu não veja. Para fazer este prédio onde estamos agora, foram necessárias 20 maquetes. Vi todas.

Alguns analistas disseram que a Cyrela foi uma das empresas mais afetadas na bolsa porque concentra suas atividades em imóveis para a alta renda. O senhor concorda?
Não é verdade. A Cyrela é uma empresa flexível, com dois terços do faturamento vindos da média renda e um terço da baixa renda. Agora estamos tentando reverter isso. Vamos aumentar muito nossa porcentagem em imóveis populares. A Cyrela não é estática, é uma empresa viva. Acredito que nos próximos 12 meses teremos aumentado em 50% nossa participação na baixa renda. E se o mercado exigir mais vou fazer mais. Hoje a moda é popular, então vamos fazer o popular.

Recentemente a Cyrela divulgou a previsão do resultado do quarto trimestre. O mercado reagiu mal e as ações caíram 5% em apenas um dia. Como é que o senhor lida com esse tipo de pressão?
Você é casada?

Sou.
A primeira vez em que seu marido pegou na sua mão, como você se sentiu?
Na segunda vez, aposto que não foi a mesma coisa… E hoje deve ser diferente… Com os analistas é a mesma coisa. Na primeira vez em que eles falam sobre sua empresa você vai atrás. Hoje já não presto muita atenção nisso, caso contrário mataria a empresa. É preciso olhar as reações do mercado com bom senso para que a companhia se preserve. Os números de vendas caíram – e era natural que isso ocorresse. Quero saber quem é o herói que consegue vender mais na crise. Eu não sei como se faz isso. Quero aprender. Se você me ensinar, agradeço.

Pessoas que trabalham ou trabalharam com o senhor o definem como workaholic…
Trabalho seis dias por semana, numa média de 15, 16 horas por dia. Durmo 5, 6 horas e acabou. O resto é trabalho. Isso tem sido minha rotina há 46 anos. Aos sábados, eu paro. É uma bênção, porque é o único dia em que sou obrigado a parar. Aos sábados, leio, me espiritualizo, converso e passo meu tempo em casa. É o único dia em que estou livre, em que não sou escravo. Nos outros dias da semana sou escravo, no bom sentido.

E aos domingos o senhor continua marcando reuniões a partir das 5 e meia, 6 horas da manhã?
Domingo é dia de produção normal.

Qual seu maior erro nos negócios?
Não vou revelar meu ponto fraco. Não posso. O importante é não repetir nossos erros. Errar é humano, perseverar no erro é diabólico. Se você repete um erro, você é burro.

Como o senhor reage quando um negócio não dá certo, como a associação com a Agra (desfeita recentemente) ou a tentativa de compra da Klabin Segall no passado?
Calo a boca, tento aprender com os erros e faço outra coisa. Estou acostumado a perder e seguir em frente. Se não for humilde, vou apanhar mais. O humilde sofre menos porque está acostumado a apanhar. Tive uma aula (de religião) muito boa ontem. O que é este mundo? Por que Deus o criou? A resposta é: teste. Sou testado o tempo todo como homem, pai, marido, empresário, construtor. O teste consiste em evoluir, cada um na sua profissão, e deixar o mundo um pouco melhor do que quando chegamos a ele. Deus criou o homem imperfeito de propósito, para que ele possa melhorar o mundo. Se você acerta mais do que erra, você já evoluiu. Se for o contrário, você é um desastre.

Que tipo de executivo o senhor gosta de ter trabalhando ao seu redor?
Primeiro tem de ser honesto. Depois tem de ter boa índole e ser trabalhador. O mais importante é o caráter. A inteligência vem depois. E tem de vestir a camisa da empresa.

O senhor é muito religioso. Como essa característica se manifesta na condução dos negócios?
Deus cria seres diferentes, com credos diferentes, para cada um, no fim, chegar a Ele à sua maneira. Acredito em Deus e na missão humana. Qual a minha missão nesta Terra? Primeiro, fazer o bem. Grande parte do meu patrimônio, não vou dizer quanto, irá para a caridade. Meu pai doou 100% do que tinha. Como isso dá um significado ao trabalho? Eu posso transformar o produto do trabalho em dinheiro e depois usar o dinheiro para ajudar pessoas menos favorecidas. O dinheiro pode ser santificado, quando ajuda a salvar pessoas.

Mas em alguns momentos o lado empresário e o lado religioso devem entrar em conflito…
Não. Estamos aqui com a missão de ligar o espiritual ao material. Na hora em que você ganhou um tostão e esse tostão ajuda a salvar uma criança, você santificou e dignificou o dinheiro fruto de seu trabalho. Nessa hora, tudo o que parece ser egoísta deixa de ser.

O senhor pensa em deixar sua fortuna para uma fundação, como Bill Gates?
Hoje, Bill Gates e Warren Buffett são os maiores heróis do empresariado e da filantropia. Eles deram o exemplo de como as coisas têm de ser e conseguiram unir as duas coisas. Ainda não está claro o que eu vou fazer. Parte da minha missão é fazer com que o homem se aproxime mais de Deus. Hoje ser crente está um pouco fora de moda, mas isso está errado. A gente não pode ter vergonha de acreditar em Deus. Se todos os homens fossem mais religiosos e respeitassem a ética e o bem, não haveria tanta violência no mundo, nem maldade nem pobreza. O que precisamos é fazer com que isso aconteça. Não é tão fácil, não é tão óbvio e não está na moda também. Mas essa é a nossa missão.
 
Não vai ser por falta de fé

Enrique Coppel, empresário que já foi condecorado pelo papa por sua dedicação à Igreja, criou um império no México e agora quer crescer no Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No clube de magnatas mexicanos, Carlos Slim é o mais rico, Ricardo Salinas é o mais polêmico – e Enrique Coppel, o mais religioso. Aos 61 anos, Coppel é responsável por ter transformado a pequena rede de varejo regional herdada de seu pai numa das maiores empresas do país. Com mais de 750 lojas, a rede Coppel, que vende móveis, eletrodomésticos, roupas e calçados, faturou o equivalente a 5,7 bilhões de reais no ano passado. Enrique Coppel tempera seu sucesso nos negócios com altas doses de fé. Ele constrói igrejas, contribui para programas de formação de padres e financia uma escola da Opus Dei, uma das vertentes mais conservadoras do catolicismo. Nos últimos anos, empenhou-se em erguer uma cidade privada. Entre os critérios para fazer parte dessa comunidade estão os fortes vínculos familiares e a dedicação à religião. Diante de tamanha devoção, Coppel recebeu do papa João Paulo II a ordem de Cavaleiro de São Gregório Magno – uma das maiores homenagens concedidas pelo Vaticano, que dá a seu beneficiário o direito de andar a cavalo dentro da Basílica de São Pedro. Nos últimos meses, Enrique Coppel passou a canalizar sua fé para um novo projeto: a expansão de sua empresa no Brasil. Segundo EXAME apurou, nos próximos 12 meses a rede abrirá até cinco lojas em Curitiba, no Paraná. Numa segunda fase, seu objetivo é comprar uma cadeia de varejo local. “Já discutimos com a Coppel a possibilidade de aquisição de quatro varejistas”, diz Olavo Guimarães Filho, sócio-diretor do banco de investimento State Capital.

 

 

Que tipo de mudança vocês estão fazendo para se adaptar a esse novo cenário?
É preciso cortar custos, aprender a trabalhar com menos metas de crescimento – aliás, muito menos. Vou falar um negócio estranho: se você lançar muito (prédio) pode quebrar a cara. Nosso negócio tem fluxo de caixa negativo por definição. Se amanhã faço um prédio e vendo tudo, mesmo assim o fluxo de caixa será negativo. Terei de comprar um terreno, fazer o lançamento, arcar com despesas comerciais, tocar a obra e no começo o dinheiro que recebo é menor do que o dinheiro que gasto.

O senhor mudou sua postura em relação ao controle do caixa?
Monitoro o caixa o tempo todo. Mas a crise chegou muito rápido e ninguém estava preparado para uma parada tão brusca nas vendas. Em agosto do ano passado tivemos o melhor mês de vendas na nossa história. Foram 550 milhões de reais, um número absurdo. De repente, em setembro, vem a crise e as vendas caem pela metade de um dia para o outro. Desde então, a queda nas vendas tem sido constante. A meta é que as vendas futuras se mantenham nos níveis atuais e parem de cair. Aí a gente volta a acelerar. Quando tem crise, a gente para, fica bonzinho. Quando tem boom, acelera. Não quero ir contra a crise, não quero ser herói de causas perdidas. Não adianta falar agora: “Vou vender de qualquer maneira”. Quem diz isso é ignorante ou estúpido. Falta dinheiro, falta demanda. Fazer o quê? Minha prioridade, neste momento, é preservar o nome, a honradez, a empresa.

E as pessoas que trabalham com o senhor na Cyrela entenderam isso de cara?
Foi muito difícil, um inferno. A luta interna foi muito pior do que a externa. As pessoas não conseguem entender o cenário macro. Lá fora havia sintomas da crise desde julho de 2007. Os sintomas americanos estavam muito claros, e o fato de mantermos contato contínuo com economistas, analistas e banqueiros que vêm todo dia aqui fez com que percebêssemos o que ia acontecer. Não sabíamos com que intensidade nem com que rapidez, mas sabíamos que a tempestade chegaria. Quanto mais perto a crise chegava, mais eu me dedicava a entendê-la. Mas valeu a pena. Se amanhã ficar claro que erramos um pouco nas previsões, podemos até perder um pouco de participação de mercado. Mas é melhor perder mercado do que perder as calças.

Seu horizonte, então, é de longo prazo?
Tudo o que a empresa faz hoje tem relação com o conceito de perenidade. Estou com 64 anos. Trabalho para que a empresa sobreviva 1 000 anos. Hoje mesmo tivemos uma reunião estratégica na qual discutimos como a empresa vai sobreviver às crises que virão no futuro.

O senhor já pensa em sucessão?
Sim, é óbvio que eu penso. Com minha idade, seria irresponsável se não pensasse. Comecei a refletir seriamente sobre o assunto há uns cinco, seis anos. Estamos num processo de transição lento.

A empresa ainda é muito dependente do senhor, não é? O senhor é conhecido por acompanhar todos os detalhes, todos os projetos…
Qual é o problema? É pecado? Tenho prazer em olhar a parte estética dos prédios que construímos. É pecado? É melhor fazer isso do que ficar em casa apodrecendo. Assim ajudo a empresa a melhorar. Ou você trabalha direito ou não trabalha. Não tem um terreno que eu não veja, não tem um prédio pronto que eu não veja. Para fazer este prédio onde estamos agora, foram necessárias 20 maquetes. Vi todas.

Alguns analistas disseram que a Cyrela foi uma das empresas mais afetadas na bolsa porque concentra suas atividades em imóveis para a alta renda. O senhor concorda?
Não é verdade. A Cyrela é uma empresa flexível, com dois terços do faturamento vindos da média renda e um terço da baixa renda. Agora estamos tentando reverter isso. Vamos aumentar muito nossa porcentagem em imóveis populares. A Cyrela não é estática, é uma empresa viva. Acredito que nos próximos 12 meses teremos aumentado em 50% nossa participação na baixa renda. E se o mercado exigir mais vou fazer mais. Hoje a moda é popular, então vamos fazer o popular.

Recentemente a Cyrela divulgou a previsão do resultado do quarto trimestre. O mercado reagiu mal e as ações caíram 5% em apenas um dia. Como é que o senhor lida com esse tipo de pressão?
Você é casada?

Sou.
A primeira vez em que seu marido pegou na sua mão, como você se sentiu?
Na segunda vez, aposto que não foi a mesma coisa… E hoje deve ser diferente… Com os analistas é a mesma coisa. Na primeira vez em que eles falam sobre sua empresa você vai atrás. Hoje já não presto muita atenção nisso, caso contrário mataria a empresa. É preciso olhar as reações do mercado com bom senso para que a companhia se preserve. Os números de vendas caíram – e era natural que isso ocorresse. Quero saber quem é o herói que consegue vender mais na crise. Eu não sei como se faz isso. Quero aprender. Se você me ensinar, agradeço.

Pessoas que trabalham ou trabalharam com o senhor o definem como workaholic…
Trabalho seis dias por semana, numa média de 15, 16 horas por dia. Durmo 5, 6 horas e acabou. O resto é trabalho. Isso tem sido minha rotina há 46 anos. Aos sábados, eu paro. É uma bênção, porque é o único dia em que sou obrigado a parar. Aos sábados, leio, me espiritualizo, converso e passo meu tempo em casa. É o único dia em que estou livre, em que não sou escravo. Nos outros dias da semana sou escravo, no bom sentido.

E aos domingos o senhor continua marcando reuniões a partir das 5 e meia, 6 horas da manhã?
Domingo é dia de produção normal.

Qual seu maior erro nos negócios?
Não vou revelar meu ponto fraco. Não posso. O importante é não repetir nossos erros. Errar é humano, perseverar no erro é diabólico. Se você repete um erro, você é burro.

Como o senhor reage quando um negócio não dá certo, como a associação com a Agra (desfeita recentemente) ou a tentativa de compra da Klabin Segall no passado?
Calo a boca, tento aprender com os erros e faço outra coisa. Estou acostumado a perder e seguir em frente. Se não for humilde, vou apanhar mais. O humilde sofre menos porque está acostumado a apanhar. Tive uma aula (de religião) muito boa ontem. O que é este mundo? Por que Deus o criou? A resposta é: teste. Sou testado o tempo todo como homem, pai, marido, empresário, construtor. O teste consiste em evoluir, cada um na sua profissão, e deixar o mundo um pouco melhor do que quando chegamos a ele. Deus criou o homem imperfeito de propósito, para que ele possa melhorar o mundo. Se você acerta mais do que erra, você já evoluiu. Se for o contrário, você é um desastre.

Que tipo de executivo o senhor gosta de ter trabalhando ao seu redor?
Primeiro tem de ser honesto. Depois tem de ter boa índole e ser trabalhador. O mais importante é o caráter. A inteligência vem depois. E tem de vestir a camisa da empresa.

O senhor é muito religioso. Como essa característica se manifesta na condução dos negócios?
Deus cria seres diferentes, com credos diferentes, para cada um, no fim, chegar a Ele à sua maneira. Acredito em Deus e na missão humana. Qual a minha missão nesta Terra? Primeiro, fazer o bem. Grande parte do meu patrimônio, não vou dizer quanto, irá para a caridade. Meu pai doou 100% do que tinha. Como isso dá um significado ao trabalho? Eu posso transformar o produto do trabalho em dinheiro e depois usar o dinheiro para ajudar pessoas menos favorecidas. O dinheiro pode ser santificado, quando ajuda a salvar pessoas.

Mas em alguns momentos o lado empresário e o lado religioso devem entrar em conflito…
Não. Estamos aqui com a missão de ligar o espiritual ao material. Na hora em que você ganhou um tostão e esse tostão ajuda a salvar uma criança, você santificou e dignificou o dinheiro fruto de seu trabalho. Nessa hora, tudo o que parece ser egoísta deixa de ser.

O senhor pensa em deixar sua fortuna para uma fundação, como Bill Gates?
Hoje, Bill Gates e Warren Buffett são os maiores heróis do empresariado e da filantropia. Eles deram o exemplo de como as coisas têm de ser e conseguiram unir as duas coisas. Ainda não está claro o que eu vou fazer. Parte da minha missão é fazer com que o homem se aproxime mais de Deus. Hoje ser crente está um pouco fora de moda, mas isso está errado. A gente não pode ter vergonha de acreditar em Deus. Se todos os homens fossem mais religiosos e respeitassem a ética e o bem, não haveria tanta violência no mundo, nem maldade nem pobreza. O que precisamos é fazer com que isso aconteça. Não é tão fácil, não é tão óbvio e não está na moda também. Mas essa é a nossa missão.
 
Não vai ser por falta de fé

Enrique Coppel, empresário que já foi condecorado pelo papa por sua dedicação à Igreja, criou um império no México e agora quer crescer no Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No clube de magnatas mexicanos, Carlos Slim é o mais rico, Ricardo Salinas é o mais polêmico – e Enrique Coppel, o mais religioso. Aos 61 anos, Coppel é responsável por ter transformado a pequena rede de varejo regional herdada de seu pai numa das maiores empresas do país. Com mais de 750 lojas, a rede Coppel, que vende móveis, eletrodomésticos, roupas e calçados, faturou o equivalente a 5,7 bilhões de reais no ano passado. Enrique Coppel tempera seu sucesso nos negócios com altas doses de fé. Ele constrói igrejas, contribui para programas de formação de padres e financia uma escola da Opus Dei, uma das vertentes mais conservadoras do catolicismo. Nos últimos anos, empenhou-se em erguer uma cidade privada. Entre os critérios para fazer parte dessa comunidade estão os fortes vínculos familiares e a dedicação à religião. Diante de tamanha devoção, Coppel recebeu do papa João Paulo II a ordem de Cavaleiro de São Gregório Magno – uma das maiores homenagens concedidas pelo Vaticano, que dá a seu beneficiário o direito de andar a cavalo dentro da Basílica de São Pedro. Nos últimos meses, Enrique Coppel passou a canalizar sua fé para um novo projeto: a expansão de sua empresa no Brasil. Segundo EXAME apurou, nos próximos 12 meses a rede abrirá até cinco lojas em Curitiba, no Paraná. Numa segunda fase, seu objetivo é comprar uma cadeia de varejo local. “Já discutimos com a Coppel a possibilidade de aquisição de quatro varejistas”, diz Olavo Guimarães Filho, sócio-diretor do banco de investimento State Capital.

 

 

 

 

Oficialmente, Enrique Coppel ainda não se manifestou sobre seu projeto no Brasil, mas as primeiras iniciativas já saíram do papel. A empresa contratou cerca de 70 brasileiros. A maioria está sendo treinada no México e deve voltar ao Brasil até o fim do ano. A preparação desse grupo consiste, basicamente, em participar do dia-a-dia da empresa. Portanto, todos os empregados têm de realizar tarefas como ajudar a cobrar consumidores inadimplentes e carregar os caminhões de entrega da rede. Ao mesmo tempo, uma equipe de executivos busca pontos-de-venda para instalar as primeiras lojas em Curitiba. Em uma terceira frente, a empresa tem se esforçado para trazer ao Brasil o Bancoppel, instituição financeira criada há dois anos para fornecer crédito aos clientes de sua rede de varejo. Em fevereiro, a Coppel fez seu primeiro contato com o Banco Central para informar suas intenções. O maior problema enfrentado pela empresa até agora é o registro de sua marca no Brasil. A varejista paulista de colchões Copel está tentando impedir o uso do nome Coppel pelos mexicanos. O caso está sendo analisado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

(…) continua no sitio eletrônico. Por favor, informe seus dados na caixa à direita para ler o restante do texto.

– O Difícil recomeço para a Suzuki

A montadora japonesa Suzuki é uma empresa do Grupo Mitsubishi. Devido ao seu mau momento no Brasil, a ordem foi direta: feche a fábrica e demita todo mundo!

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0939/gestao/dificil-recomeco-suzuki-429073.html

A nova tentativa da montadora japonesa Suzuki de conquistar o mercado de automóveis brasileiro esbarra em problemas. Em dezembro, menos de dois meses depois de relançar a marca no país, o empresário Eduardo Souza Ramos, representante da Suzuki no Brasil, demitiu todos os 60 funcionários, incluindo o presidente, Alexandre Câmara. O que restou da operação brasileira foi absorvido pela Mitsubishi Motors do Brasil, também comandada por Souza Ramos. Oficialmente, Ramos não comenta o assunto, mas executivos que deixaram a companhia afirmam que a decisão de reduzir as atividades da Suzuki está atrelada a dois fatores: a crise internacional, que provocou uma forte alta do dólar e reduziu a competitividade dos modelos importados, e a decisão da matriz da Mitsubishi de dar força à subsidiária brasileira e transformá-la em uma base de exportação. Ao mesmo tempo, o volume de vendas da Suzuki estava muito aquém do planejado inicialmente. De acordo com executivos ouvidos por EXAME, os planos iniciais eram de vender 1 000 unidades por mês. No entanto, desde o começo da empreitada, em outubro do ano passado, as vendas mensais não ultrapassaram 160 unidades. Entre uma e outra, Ramos preferiu concentrar esforços na Mitsubishi. A empresa não comenta as demissões e afirma que as vendas “seguem um ritmo normal”.

– Marina com 24 dias

Estamos assustados com o crescimento da Marina! Logo, nossa filha estará maior do que nós:
Olha que lindeza, agora com 24 dias:

http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:51

http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:50

– Profissional mesmo?

Seleção não são os melhores? Há quanto tempo o Adriano não joga pela equipe do Inter de Milão? Pior; da última vez que entrou e foi substituído, pegou um avião e foi andar de lancha na Espanha para chorar as mágoas.

Quando chegou ao Brasil, juntamente com outros colegas de seleção, segundo o jornal “O Dia”, promoveu uma festinha privê com garotas e travestis…

Nada contra, gosto não se discute. Mas depois não pode treinar por cansaço da viagem e problemas no tornozelo. Um resguardo seria bom para quem é profissional, não?

– Textos da última semana

Trabalhando com temáticas próximas na última semana, os alunos da UniSant’anna – Salto responderam às seguintes questões:

2o. Semestre: Através do assunto “ONG”, questionou-se a disposição dos mesmos sobre trabalhos voluntários. E as respostas foram muito parecidas: a maior parte dos alunos não realiza trabalhos voluntários, mas não o faz por dificuldades em encontrar oportunidades em ajudar. Querem ajudar, mas não sabem como.

7o. Semestre: Ética nas organizações – este foi o tema, com exemplos de atitudes anti-éticas a fim de conquistar clientes. Questionados anonimamente se realizariam tais ações, houve divisão na turma: metade condena e nunca usaria da prática de agrados e subornos, e a outra parte disse que é um preço pela competitividade no mundo dos negócios. Confesso que fiquei surpreso com tais respostas.

8o. Semestre: Quanto a integridade nas empresas, os alunos responderm que a maior dificuldade em ser íntegro é “não mentir“! Alguns confessam que mentem enquanto administradores, mas são “mentirinhas” que não prejudicam ninguém. Ora, mentirinha e mentirona são sempre mentiras!

– Uma esperança contra o Câncer

Da terra tudo se tira. Prova disso é a nova descoberta no litoral brasileiro: o uso da Erva de São Simão (aquele matinho que mais parece uma praga, encontrada nas praias virgens) pode ser essencial para matar células e tumores cancerígenos.

A explicação sobre seus efeitos, extraído de: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3656904-EI8147,00.html

Erva comum no Brasil pode ser nova esperança contra câncer

por Gonçalo Valduga

Uma erva comum no Brasil e que cresce na mata pluvial da costa litorânea pode se tornar futuramente uma aliada dos especialistas na luta contra o câncer. Análises feitas por uma equipe de pesquisadores de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, demonstraram que compostos isolados da erva-de-são-simão (Vernonia scorpiodes) são capazes de destruir vários tipos de células tumorais, sem causar efeitos expressivos às células não tumorais.

“Uma das frações dos extratos da planta mostrou bons resultados em camundongos e quando testada em três tipos de células cancerígenas”, explicou Tania Mari Bellé Bresolin, coordenadora do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Univali. Segundo a professora, algumas análises da erva-de-são-simão alcançaram uma atividade seletiva, destruindo células de melanoma e adenocarcinoma e estimulando células do sistema imune, que auxiliam na defesa do organismo.

Sabe-se que, entre os efeitos colaterais da maioria dos agentes quimioterápicos utilizados atualmente, está a destruição de células de defesa, o que torna o paciente mais suscetível às infecções. “Se comprovada a seletividade dos compostos, futuramente pode-se desenvolver um quimioterápico mais seguro”, analisou.

Apesar de estarem confiantes com a pesquisa, os cientistas catarinenses garantem que os resultados ainda são preliminares. “Potencial a erva tem, mas até chegarmos a um medicamento existe um longo caminho a percorrer para sabermos se a planta pode servir como fonte de um fármaco contra a doença”, destacou Tania.

Ela também alertou sobre os riscos da ingestão da erva-de-são-simão devido à sua toxicidade, que pode ser nociva ao ser humano em caso de uso indiscriminado. “Alguns compostos isolados afetam também células não-tumorais”, avisou.

Por temer a utilização inadequada pelas pessoas, Tania optou por não divulgar uma imagem da planta, pois ela é facilmente encontrada em pastagens, terrenos baldios e beiras de estradas.

De acordo com a pesquisadora, o objetivo da equipe não é estimular o uso, mas tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica para investir em estudos aprofundados da Vernonia scorpiodes – que tem mais de 200 variações no País. “Os estudos são iniciais e ainda serão necessários testes complementares para garantir a efetividade e segurança da sua utilização”, completou.

Resultado comum
Uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que não quis se identificar, afirmou que muitas ervas encontradas no País e estudadas em laboratório possuem potencial para destruir células cancerígenas. “É possível uma erva como a Vernonia Scorpiodes ter capacidade antitumoral, no entanto, não quer dizer que ela vá ajudar na prática a acabar com o câncer”, alertou.

Para a especialista, os resultados obtidos com a erva-de-são-simão surpreendem pouco a comunidade científica. “Os efeitos podem ser negativos no organismo do ser humano, quando envolve todo um conjunto de fatores, do que nos testes in vitro, onde é feita a cultura de células e o isolamento de compostos”, explicou. Segundo ela, “a possibilidade da planta um dia ser utilizada em medicamentos ainda é uma incógnita”.

– O Fechamento da Duratex em Jundiaí

A Duratex fechou as portas em Jundiaí. Suspendeu a produção na cidade e transferiu suas atividades para Agudos-SP. Sinal da crise… Infelizmente, empresas tradicionais e símbolos da cidade no século passado, como CICA, Duratex e Vigorelli são apenas lembranças na história da cidade…

– Quando a elite é indiciada

Raramente vemos cenas e ações fortes como a destes últimos dias por parte da polícia. Eliana Tranchesi (dona da megaboutique de luxo Daslu) e diretores executivos da Camargo Corrêa (maior construtora do Brasil, com participações na SP Alpargatas – Havaianas, CCR Rodovias entre outras grandes empresas) estão atrás das grades.

A socialite está, vejam só, na Penitenciária Feminina do Carandiru, acusada de contrabando, compra de produtos com notas frias e outros tantos deslizes fiscais.

Já os administradores de empresa são acusados de financiar campanhas políticas de forma ilegal, através de doação de dinheiro aos candidatos e posterior ganho em concorrências públicas para “reaver” esse dinheiro. (inclusive, abordamos com alguns alunos em sala de aula essa questão: os maiores doadores de campanhas eleitorais são os Bancos e as Construtoras. O fazem apenas com o intuito de promover a democracia?)

Veja as duas prisões e suas alegações: (Extraído de Terra Magazine)

Prisão é excêntrica e injusta, diz advogada de dona da Daslu

A advogada da empresária Eliana Tranchesi, dona da loja Daslu, informou, por meio de nota, que deve entrar ainda nesta quinta-feira com um pedido de habeas-corpus na Justiça Federal, para tentar reverter a prisão de sua cliente. A criminalista Joyce Roysen considerou “excêntrica” e “injusta” a ordem de prisão, resultado, segundo ela, de um “julgamento errôneo”. Eliana Tranchesi foi presa pela Polícia Federal (PF) nesta manhã, em cumprimento ao mandado expedido pela juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos.

A prisão foi determinada pela juíza após a condenação da empresária pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando e falsificação de documentos, descobertos na Operação Narciso, deflagrada em 2005. Na época, Eliana foi detida pela PF. Segundo a polícia, os produtos comercializados na Daslu eram comprados de empresas importadoras que subfaturavam o preço das mercadorias com o objetivo de reduzir a incidência do Imposto de Importação. O Ministério Público Federal calculou em US$ 10 milhões o valor que teria sido sonegado.

A advogada da empresária informou ainda que não teve acesso ao pedido de prisão. Segundo ela, a condenação de Eliana Tranchesi no processo é “absolutamente injusta e desprovida de racionalidade”.

“Lamentamos que as pressões exercidas pela acusação desde o início do processo tenham obtido êxito em induzir um julgamento errôneo”, informou na nota. “Vamos entrar com pedido de habeas-corpus e estamos certos de que Eliana Tranchesi terá sua liberdade imediatamente devolvida pelo Poder Judiciário.” “Ha um fato que torna a prisão ainda mais cruel: como é sabido, Eliana está novamente enfrentando um momento difícil na sua luta contra o câncer. No último sábado ela realizou mais uma sessão de quimioterapia, está fragilizada, e deverá se submeter periodicamente a novas sessões”, complementou a advogada.

De acordo com o Ministério Público Federal de São Paulo, também foram condenados e presos o irmão de Eliana, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, e o ex-diretor financeiro da Daslu Celso de Lima. A assessoria de imprensa da Justiça Federal, até as 11h, não havia divulgado o teor da decisão da juíza Maria Isabel do Prado.

A assessoria de imprensa da PF informou que outras quatro pessoas que tiveram ordens de prisão expedidas são consideradas foragidas. Pelo menos 30 policiais federais foram deslocados para tentar encontrá-las. Como não se trata de uma nova operação, não devem ser feitas buscas no prédio da Daslu, na zona sul de São Paulo.

Segundo a PF, Eliana foi levada diretamente para a Penitenciária Feminina do Carandiru, onde deve permanecer presa. O irmão dela e o ex-diretor financeiro devem ser levados para a Penitenciária de Pinheiros.

Partidos Políticos negam aceite de dinheiro da Camargo Corrêa

Partidos políticos citados na Operação Castelo de Areia negaram envolvimento com o recebimento ilegal de recursos da construturora Camargo Corrêa. A lista de partidos está citada na decisão do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, que autorizou os mandados de prisão e busca e apreensão solicitados pelo Ministério Público Federal (MPF).

 

Procuradas por Terra Magazine, as assessorias das presidências do PSDB, com o senador Sérgio Guerra, e do PSB, com o governador Eduardo Campos, responderam que só vão se pronunciar por meio de nota oficial. A assessoria do PP também enviou uma nota oficial. Seguem os pronunciamentos:

PSDB: “Em diversas campanhas eleitorais, o PSDB recebeu doações da empresa Camargo Corrêa. Todas dentro do que determina a lei e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme prestações de contas que estão disponíveis inclusive na Internet. O PSDB desconhece que qualquer empresa ou doador tenha atuado fora dos limites legais e condena tal procedimento”.

PSB: “O Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) informa que a legenda apenas recebe contribuições do Fundo Partidário, dos seus filiados e de empresas brasileiras, em conformidade com os termos da legislação eleitoral.Todas as doações recebidas constam das prestações de contas remetidas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disponíveis naquele órgão. O PSB Nacional desconhece qualquer doação irregular e condena este tipo de prática”.

PP: “A assessoria do Partido Progressista informa que toda doação de campanha recebida pelo partido está na prestação de contas encaminhada pelo TSE”.

PPS: “A Direção Nacional do PPS – Partido Popular Socialista ¿ esclarece que não recebeu nenhuma doação da Construtora Camargo Corrêa e repudia o uso político da Polícia Federal pelo governo Lula para tentar atingir os partidos de oposição. Reitera, também, que o PPS não utiliza e não aceita nenhuma doação de “recursos não contabilizados”. Todas as doações recebidas pelo PPS somente são aceitas dentro dos parâmetros legais e suas contas são fiscalizadas pela justiça eleitoral brasileira. O PPS exige o total esclarecimento dos fatos e irá responsabilizar criminal e civilmente os autores dessa leviana acusação”.

Os três demais partidos citados – PMDB, DEM, PDT – foram procurados por Terra Magazine, mas ainda não se posicionaram sobre as acusações da Operação Castelo de Areia. Um partido identificado como “PS” também foi citado nas escutas telefônicas, mas ainda não há esclarecimentos sobre qual legenda ele seria.

– Para alguns, muitos. Para outros, poucos! A polêmica sobre a aplicação de cartões no futebol brasileiro

O jornalista Décio Lopes, da Sportv, escreveu um belíssimo texto em sua coluna no GloboEsporte.com, onde defende os critérios de aplicação de cartões amarelos e vermelhos dos árbitros de futebol brasileiros. E argumenta teses interessantes contra os críticos que costumam querer comparar Europa com América Latina. Compartilho o interessante material com os amigos:

(extraído de: http://colunas.sportv.com.br/expressodabola/2009/03/26/a-sindrome-dos-cartoes-contra-o-dragao-do-anti-jogo/)

A síndrome dos cartões contra o dragão do anti-jogo

O futebol brasileiro vem sendo assolado por um mar de cartões amarelos e vermelhos. Muitos protestam, acham exagero, mas quer saber? Danem-se aqueles que usam a falta como esquema tático. 

 

Tudo começou com as péssimas arbitragens e erros ridículos que infelizmente desacreditaram os “homens de preto” no futebol brasileiro. A partir daí, dentro da anti-lógica estúpida de que um erro justifica o outro, os maus jogadores cresceram, ganharam razão, começaram a protestar como se fossem ativistas lutando pelas mais nobres causas. Hoje vemos nos nossos gramados um monte de botinudos e especialistas em faltas reclamando de braços abertos, abrindo bocas gigantescas, indignados. 

O fato é que há uma enxurrada de cartões amarelos e vermelhos nos estaduais. Quase sempre acompanhados por chiliques de protesto. Nesta onda (e também baseados na constância de erros dos árbitros) parte da torcida e da imprensa embarca no teatro dos brucutus “indignados” e também joga toneladas de xingamentos nos juízes das partidas de futebol.

Pois eu digo: na minha opinião os árbitros têm acertado ao distribuirem grande quantidade de cartões. Não digo todos, mas muitos.

Está claro que diversos times fazem rodízios de faltas, praticam a feiúra e a violência, em nome de um pretenso futebol pragmático. Mentira. Isso não é futebol nem pragmático. É anti-jogo. É o oposto do esporte e do espetáculo.

Os caras fazem faltas sem parar e não querem receber cartões? Param todas as jogadas do adversário e acham normal? Aí, na décima falta seguida – mesmo sem fraturas ou caratês – aparece o cartão. Eles reclamam aos berros. O treinador, lá de longe, grita mais forte ainda- quase sempre xingando mas, até para isso, com um discurso empolado, digno de “professor”.

Mais jogo e mais faltas chegam por todos os lados. Na vigésima, aparece outro amarelo e o jogador é expulso. Aí, ele soca a grama, leva as mãos às têmporas, sacode de indignação como se fosse um mártir cristão perseguido por romanos, como se fosse um ativista perseguido na luta pelos direitos civis.

O pior é que tem gente que cai nessa. Defende os agressores, diz que a falta que ocasionou o segundo cartão e a consequente expulsão não foi grave, que o jogador não merecia, que os pequenos (normalmente os que mais praticam o rodízio de faltas) são perseguidos…

Discordo em quase todos os casos que temos visto nos gramados do país.

Rodízio de falta é gravíssimo. É feio. Mata o futebol. É um perigoso inimigo a longo prazo. Deve ser combatido. Cartão neles! Enquanto não há novidades – como, por exemplo, tirar pontos na tabela dos times mais faltosos (o que seria o ideal) – fiquemos apenas com os cartões. Melhor ter um jogo com 4 ou 5 expulsos do que vermos 22 jogadores em campo mas sem conseguirem jogar, travados por faltas, pela “malandragem”, pela picaretagem de quem quer levar vantagem a qualquer custo.

Futebol, por favor. Jogo limpo, sim.

– Quando o critério se torna preponderante no futebol

Conversava com um amigo e ele me questionava sobre os diversos estilos de arbitragem de futebol pelo país. E comparava os paulistas com os gaúchos, alegando que travamos o espetáculo.

Fiquei pensando e disse a ele que nós, paulistas, somos criticados por não marcar tanta falta quando apitamos no NO e NE. É que a partir desse momento, nós estamos nos comparando com o Sul. Se você comparar a arbitragem paulista com a nordestina ou a carioca… vixi…. caiu é falta! Aqui em SP estamos no meio-termo!
Assim que possível falarei sobre essa questão de diferenças de critério. O critério de cada estado varia muito com a cultura futebolística do local, além, é claro, da própria formação educacional do árbitro (que nunca é lembrada, mas isso influencia muito!) Daí a dificuldade na aplicabilidade da uniformização de critérios.
Basicamente (e para um linguajar menos técnico), podemos falar em 4 situações onde os critérios vão ser polêmicos devido a sua interpretação (daí a dificuldade em uniformizá-los:)
– Interpretação de mão na bola ou bola na mão;
– Simulação de faltas e penalidades;
– Critérios para marcar ou não uma falta e dar ou não vantagem;
– Entender se a falta foi por imprudência, intenção ou força excessiva (e também para aplicar cartões).
É claro que dentro do futebolês dos árbitros alguns termos citados levam outros nomes. Mas é consensual que estes são os pontos a serem atacados e discutidos. O faremos em outra oportunidade.

– Os Golpes de Adulteração de Combustíveis Mais Comuns

Em Jundiaí, vários casos assim já foram flagrados:

Extraído de Plumas Assessoria:

Flagrante de Adulteração.

 

Para driblar a fiscalização de qualidade de combustível realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), um posto de gasolina na Lapa, zona oeste de São Paulo, possuía, dentro do tanque normal com gasolina adulterada, um minitanque com combustível de qualidade, ativado apenas na presença dos órgãos fiscalizadores. O dono do posto foi preso no sábado. A fraude foi constatada durante operação da Secretaria de Controle Urbano, que encontrou problemas em outro posto na Barra Funda, zona oeste da capital.

Durante o fim de semana o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) também realizou vistoria em postos de combustíveis e encontrou 11 estabelecimentos no interior que vendiam combustível a menos para os consumidores.

A Secretaria Municipal de Controle Urbano, por meio da força-tarefa realizada em parceria com a polícia fazendária, a ANP e as subprefeituras Lapa e Sé, descobriu em um posto Petrobrás na Avenida Jaguaré, 1.112, o minitanque utilizado para driblar a fiscalização. Com seis metros de profundidade e capacidade para 20 litros de combustível, o tanque só era usado durante vistoria da ANP. Para os clientes era vendido o combustível adulterado do tanque comum. “Sem dúvida esse é um esquema utilizado em outros postos. Não tem como o consumidor descobrir”, diz o secretário da pasta, Orlando Almeida.

O gerente foi algemado e preso. Ontem, a secretaria retornou ao local para romper o tanque com o auxílio da Defesa Civil e a presença de técnicos da Petrobrás, para que sejam tomadas providências contra o posto de gasolina.Outro posto, na Rua Anhanguera, 650, vendia combustível com 56% de solvente e também foi lacrado.

O trabalho de fiscalização da Secretaria de Controle Urbano é parte da Força-Tarefa Contra o Combustível Adulterado, realizada desde 2007. A secretaria trabalha em parceria com a polícia fazendária, subprefeituras e a ANP. Desde o início da força-tarefa mais de 300 postos foram interditados.

Segundo o Ministério Público Estadual, foram encaminhados pelo menos dois procedimentos criminais ao Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), referentes a irregularidades em postos de combustíveis, o que pode desencadear a prisão dos responsáveis pelos estabelecimentos notificados.

Fiscalização

A quantidade de combustível vendida aos consumidores foi o foco da fiscalização realizada pelo Ipem em todo o Estado. Foram vistoriados 1.138 bombas de combustível em 112 postos de serviços, 19 bombas em 11 postos apresentaram problemas.

Para o assessor de gabinete do Ipem, Antônio Roberto Albernaz, a quantidade de estabelecimentos reprovados foi pequena. “Foram muitos postos fiscalizados e poucos precisaram ser autuados, todos no interior.”

 

Fonte: Jornal da Tarde – SP

– O Preservativo Francês com a Estampa de Bento XVI

Recentemente, o Papa Bento XVI condenou o uso do preservativo masculino (camisinha), alegando que ele poderia trazer malefícios à sociedade. E se referiu à desagregação familiar, pois, segundo, ele, tal instrumento favorece a infidelidade nas relações.

Há dois pontos-de-vistas: os daqueles que condenaram o discurso pelo fato do Papa não defender a camisinha para o combate à AIDS, e os daqueles que se referem ao sexo seguro à pratica conjugal dentro de princípios cristãos, e que apoiaram tal iniciativa.

Cada qual tem razão dentro do seu conjunto de valores. De fato, a camisinha é um contraceptivo de boa eficácia no combate a este mal, mas que no entanto permite certa liberalidade nas práticas sexuais e que podem imacular uma traição dentro da consciência de cada indivíduo. Ou seja, desagregar a família, como dito pelo pontífice.

Assim, manifestantes franceses fizeram um protesto inusitado: produziram camisinhas com a estampa de Sua Santidade: A seguir, em: http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:49

– A incitação descabida da violência e desrespeito ao próximo

Vivemos em uma terra sem lei. Lendo o Estadão desta terça-feira, assustei-me com a notícia de que um jogo de videogame que promove o tema “estupro, pedofilia e aborto” é o grande sucesso entre muitos adolescentes! E que seus CDs piratas são vendidos abertamente nas ruas de SP. Pior: todos sabem disso e as autoridades não fazem nada! Isso não é apologia ao crime?

Se você acha pouco, leia como é esse “jogo”:

Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090324/not_imp343718,0.php

Jogo à venda nas ruas e na internet simula estupros, pedofilia e aborto

Jogador ainda precisa fotografar vítimas nuas e chorando e obrigá-las a abortar para conseguir vencer

por Renato Machado

A história começa quando um jogador encontra a mulher em uma estação de metrô e começa a molestá-la. Os estupros acontecem primeiro no trem e depois em um parque da cidade. Se o autor conseguir fotografar a vítima nua e chorando, ele consegue acesso às duas filhas e também as violenta e obriga todas a abortar. Não, não se trata de mais um caso de violência das ruas. Esse é o enredo e objetivo do jogo japonês de computador Rapelay, que está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo.link

Conheça outros games violentos

A reportagem do Estado encontrou o jogo nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região das Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, no centro de São Paulo. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem ele e outros de hentai erótico – estilo de jogos japoneses. O preço varia entre R$ 10 e R$ 20 “dependendo de quantos DVDs serão necessários para gravar”, segundo explicou um ambulante. Cada DVD custa R$ 10. A entrega seria no dia seguinte.Na região, é possível encontrar jogos não autorizados pela classificação do Ministério da Justiça (leia mais no texto ao lado), como Garota Virtual (erótico) e Manhunt (violência). O Rapelay também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone. Ele acompanha um DVD com histórias em quadrinhos japonesas e o pacote completo sai por R$ 120. Os jogos podem facilmente ser baixados pela internet, em sites de compartilhamento.

O Rapelay foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Na maioria, ele foi banido, embora continue sendo oferecido em sites de compartilhamento de dados. O jogo chegou a ser vendido pelo site Amazon, mas depois foi retirado por causa da repercussão negativa.

Além de ter como foco a violência sexual, o jogo também choca ao mostrar casos de pedofilia, pois uma das vítimas usa um uniforme de estudante colegial e a outra tem 10 anos de idade, segundo as resenhas publicadas sobre o jogo. O estupro contra a segunda é feito em um quarto com ursos de pelúcia. Após elas engravidarem, o criminoso tem de convencê-las a abortar, ou será jogado por elas nos trilhos do trem.

“Nós já encaminhamos várias denúncias ao Ministério Público contra jogos desse tipo”, diz o diretor-presidente da organização não-governamental SaferNet Brasil, Thiago Tavares. “Eles são usados como técnica por pedófilos para aliciar crianças. Em muitos casos de pedofilia, vimos os criminosos enviando os jogos para envolver as vítimas, passando a ideia de que relação sexual entre criança e adulto é algo natural.”

IMPUNIDADE

O Ministério Público Federal (MPF) tomou conhecimento da existência do jogo por meio de um alerta da juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Bouijkian Felippe. Como faz parte do Grupo de Estudos de Aborto, ela recebeu um e-mail com o conteúdo do Rapelay e repassou para o MPF.

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos do MPF, mas alguns fatores impedem um maior combate ao jogo. De acordo com o procurador da República Sérgio Suiama, uma das dificuldades para abrir uma investigação criminal é que a legislação brasileira não tipifica o abuso sexual simulado de crianças, adolescente e adultos. “É um absurdo um jogo em que o objetivo seja um estupro, mas infelizmente não há preceitos legais para analisarmos o caso. Ele faz parte de uma grande discussão jurídica sobre até onde vai a liberdade de expressão e onde começa o crime”, diz.

O procurador acrescenta que o jogo é vendido somente de maneira ilegal – produtos piratas – e não em estabelecimentos formais. “Se há locais estabelecidos no Brasil vendendo, nós vamos agir contra eles. Mas quase tudo é fruto de pirataria ou está difuso na internet para ser baixado. Os serviços de compartilhamento de dados não estão hospedados no Brasil nem são geridos por brasileiros”, diz Suiama.

 

– Marina 3 semanas de vida

Nossa filha Marina completou 3 semanas de vida. Ela está com 3,09 kg, 51 cm e linda demais!

Olha que boazinha, clique em: http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:47 e também em: http://fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:48

 

– O Nano, da Tata Motors, está chegando ao Brasil. Ele abalará nossa indústria?

Uma verdadeira revolução da indústria automobilística mundial, somente comparada ao advento do Fordismo e do Toyotismo, pode estar acontecendo: a fabricação do Nano, o carro-conceito da indiana Tata, que custará 2.000 dólares. Veja a foto do carrinho clicando aqui:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/negocios/truques-nano-ser-carro-mais-barato-mundo-430130.html

Portal EXAME –

Há seis anos quando o empresário indiano Ratan Tata prometeu que faria um carro que custaria cerca de 2 500 dólares em seu país, muita gente achou que ele estava blefando. Mas ele chegou lá. O Nano acaba de ser lançado oficialmente e a versão de entrada custará a partir de 2.254 dólares (ou seja menos de 5 400 reais, um valor inacreditável no Brasil).

Para entender como isso foi possível, EXAME entrou dentro do Nano para analisá-lo e conversou com dois dos pais do projeto que fez o automóvel mais barato do mundo, o indiano Girish Wagh e o inglês Clive Hickman.

Um dos nosso segredos foi cortar dramaticamente o número de peças”, diz Hickman. Um exemplo: a alavanca ao lado do volante aciona o farol e, em outro pedaço, o limpador do para-brisa. Confira outras astúcias que explicam como este modelo chega tão barato às concessionárias da Índia.

Trabalho barato
O salário da mão-de-obra indiana é um dos mais baixos do planeta: um operário especializado ganha cerca de 550 reais por mês.

Economia no motor
Na versão indiana, o motor do Nano tem 2 cilindros, 624 centímetros cúbicos e só 35 cavalos. Calcula-se que o coração mecânico deste Tata custe barato, cerca de 700 dólares. Em compensação, bebe pouca gasolina (23,6 km/litro).

Equipamento enxuto
O modelo básico deste carro sai de fábrica sem rádio, direção com assistência, vidros e travas elétricas. Também esqueça ar-condicionado e aquecedor, inexistentes.

Caça às peças
Para economizar custos, os indianos foram fundo nos cortes de peças redundantes: nesse carro só há um limpador do vidro parabrisa, três parafusos (e não quatro) sustentam suas rodas e o tanque de gasolina fica sob o capô. A vantagem? Não precisa de tampa para proteger o reservatório. Com isso houve uma redução drástica no número de peças para montá-lo.

Apenas o básico
Esqueça o conta-giros. Neste automóvel os instrumentos são básicos: velocímetro, odômetro e medidor de combustível. E o acionamento do limpador de parabrisa e dos faróis é feito pela mesma alavanca. E o estepe não é um pneu como os outros: só serve para rodar até a próxima borracharia.

De grão em grão
Para economizar 10 dólares, os engenheiros do Nano eliminaram mecanismos para ajustar o ângulo dos faróis em função do peso do carro. Em um ano de produção normal, este detalhe significará uma economia de 3,5 milhões de dólares.

O reino do plástico
Como era de se esperar, não há luxo no interior: o painel e o revestimento das portas são de plástico, os tapetes de borracha e os bancos são duros. É menos bonito e mais desconfortável. Mas custa menos.

Meu nome é Pé-de-Boi
A transmissão com quatro marchas é contínua. Menos complexa, precisa de menos dinheiro para ser feita.O mesmo raciocínio vale para os freios, que não são a disco, mas a tambor (e sem ABS, é claro)

Objetos expostos
Esqueça porta-luvas, porta-trecos e também protetor para escamotear a bagagem no compartimento traseiro. No Nano isso seria um luxo.

Volante duro
Mesmo nos modelos mais luxuosos, a direção não tem assistência elétrica ou hidráulica. Em compensação o volante tem um raio curto de manobra

Operação cola
O para-choque é feito de plástico, colado na carroceria

Processo enxuto
A pintura entra uma vez no forno, em vez das convencionais duas. É um terço de economia em comparação aos modelos convencionais

 

– A fé que faz bem à saúde (Extraído da Revista Época)

Para a saúde, um remédio eficaz: a Fé!

Compartilho a interessante matéria da Revista Época desta última semana:

(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64864-15224,00-A+FE+QUE+FAZ+BEM+A+SAUDE.html)

A fé que faz bem à saúde

Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor.
por Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.

Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (leia a entrevista). Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.

Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crença religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.

Para Barrett, autor do livro Why would anyone believe in God? (“Por que alguém acreditaria em Deus?”), há evidências de que os sistemas religiosos ajudam a manter comunidades unidas – a dividir, a confiar, a construir redes sociais mais fortes. Barrett afirma que a mente das crianças é um exemplo de como a fé se manifesta precocemente. Em uma das experiências, pesquisadores mostraram uma caixa de biscoitos às crianças e perguntaram a elas o que havia dentro. Como não são bobas, as crianças responderam: “Biscoitos”. Ao abrir a caixa, o que encontravam eram pedras. Então, os cientistas perguntaram às mesmas crianças o que suas mães achariam que havia dentro da lata e o que Deus diria se visse a lata. As crianças de 3 anos disseram que as mães, assim como Deus, diriam que havia pedras. A partir dos 5 anos, elas responderam que a mãe diria “biscoitos”, mas que Deus responderia “pedras”.

Já se chegou a pensar que uma espécie de curto-circuito na parte lateral do cérebro pudesse gerar casos de religiosidade extrema. Ficou famosa uma experiência do neurocientista americano Michael Persinger, batizada “O Capacete de Deus”: um capacete que estimulava eletricamente o cérebro do usuário. Segundo Persinger, oito em cada dez pessoas, qualquer que fosse a confissão religiosa, diziam experimentar um “sentimento religioso” ao vestir o aparato. Mas a maioria dos estudos científicos recentes – sejam eles baseados em imagens do cérebro ou no comportamento humano – afastou a hipótese de que a experiência religiosa seja o mero efeito de estímulos eletromagnéticos em uma parte específica do cérebro. O biólogo evolucionista pop e “ateu militante” Richard Dawkins chegou a usar o capacete para um documentário da BBC britânica. Não conseguiu “encontrar Deus” – só desconforto para respirar e mexer-se. Hoje, Persinger se defende das críticas a seu estudo. “A ‘estimulação religiosa’ reduz a ansiedade e pode ser útil para melhorar a cooperação social”, disse.

Em 2004, o cientista americano Dean Hamer chegou a divulgar que havia descoberto um gene ligado à fé. Publicou o livro O gene de Deus. Batizado vmat2, seria responsável pelo transporte de mensageiros cerebrais, entre eles a serotonina, além de gerar o pensamento religioso. Polêmico na academia desde que anunciou a descoberta de um “gene gay”, supostamente responsável pela homossexualidade masculina, Hamer e seu livro foram acolhidos com ceticismo. Para Jordan Grafman, explicações únicas são insuficientes para elucidar a origem da fé em algo divino. A imprensa batizou seu estudo de “God spot” (o “ponto de Deus”), um trocadilho com o suposto “ponto G”, responsável pelo orgasmo feminino. “O ‘ponto de Deus’ é tão mítico quanto o ponto G”, diz Grafman, irônico. Andrew Newberg também descarta explicações simplistas. Vários estudos demonstraram uma relação entre experiências religiosas e certos tipos de desordem cerebral. “Mas essas associações não podem ser a única resposta”, diz Newberg. Apenas uma pequena porcentagem das pessoas que sofrem de epilepsia no lobo temporal tem esse tipo de experiência.

Newberg, que estuda as manifestações cerebrais da fé há pelo menos 15 anos, descobriu que as práticas religiosas acionam, entre outras regiões do cérebro, os lobos frontais, responsáveis pela capacidade de concentração, e os parietais, que nos dão a consciência de nós mesmos e do mundo. Em seu novo livro, How God changes the brain (“Como Deus muda seu cérebro”), que será lançado nesta semana nos Estados Unidos, Newberg explora os efeitos da fé sobre o cérebro e a vida das pessoas. Segundo o neurocientista, os estudos anteriores olhavam para os efeitos de curto prazo de práticas como a meditação e a oração. Agora, ele e seu grupo encararam a difícil tarefa de responder à questão: o que acontecerá se você adotar, com frequência, uma prática como a meditação ou a prece?

O grupo de Newberg analisou o cérebro de pessoas que meditam e oram rotineiramente e notou os resultados dessas práticas para o cérebro e para as pessoas. No livro, ele lista nove técnicas de meditação (leia o quadro) que podem ser adotadas por crentes ou ateus. Numa delas, a pessoa se concentra em um tipo de diálogo interno. “Descobrimos que essa prática ajuda as pessoas a criar intimidade, a interagir com as outras e a se comunicar com quem elas conhecem ou não”, diz Newberg.

Ainda estão sendo feitos estudos para compreender melhor a meditação e a prece, mas a pesquisa de Newberg mostra que, durante essas atividades, o lobo frontal fica mais ativo, e o lobo parietal menos. Como essa parte do cérebro é responsável pela noção de tempo e espaço, “desligá-la” geraria a sensação de imersão no mundo e a de ausência de passado e futuro muitas vezes relatadas por religiosos. A maior atividade do lobo frontal, além de melhorar a memória, segundo vários estudos também estaria ligada à diminuição da ansiedade. “Quando a pessoa volta sua atenção para o momento presente, não há riscos porque não há futuro”, diz Paulo de Tarso Lima, médico especializado em medicina integrativa e complementar e responsável pela implantação da especialidade dentro do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O simples fato de acreditar em um ser superior – seja ele qual for – reduziria a ansiedade.

Grafman nega ter descoberto um “ponto de Deus”: “É um mito, como o ponto G”

Dois estudos canadenses publicados neste mês mostram que quem crê em Deus tende a lidar melhor com os erros. O grupo de pesquisa, liderado pelo professor de psicologia Michael Inzlicht, da Universidade de Toronto, pediu a pessoas de várias orientações religiosas e também àquelas que não creem em Deus que elas dissessem os nomes das cores que apareciam a sua frente. Quando elas cometiam um erro, uma área do cérebro chamada “córtex cingulado anterior” era ativada. “Quanto mais forte a religiosidade e a crença em Deus dos participantes, menor era a resposta dessa região ao erro”, diz Inzlicht. Isso seria uma evidência de que as pessoas religiosas ficam mais calmas diante de um erro. “Suspeitamos que a crença religiosa protege contra a ansiedade porque dá um sentido para as pessoas. Ajuda-as a saber como agir e, com isso, reduz a incerteza e o estresse”, afirma Inzlicht.

A influência da crença em Deus na redução do estresse já é quase um consenso entre os médicos. “As doenças relacionadas ao estresse, especialmente as cardiovasculares, como a hipertensão, o infarto do miocárdio e o derrame, parecem ser as que mais se beneficiam dos efeitos de uma espiritualidade bem desenvolvida”, afirma Marcelo Saad, outro médico do Albert Einstein. Doutor em reabilitação, Saad é especializado em acupuntura e faz parte do programa de medicina integrativa e complementar do hospital.

Para ser benéfica, a fé em Deus teria de ser associada à prática religiosa? Várias pesquisas mostram que participar de um grupo religioso estruturado – seja ele católico, budista, judeu, evangélico, umbandista – traz benefícios por aumentar o suporte social à pessoa. “Esse apoio social é algo extremamente valioso para a saúde física, inclusive para a sobrevivência e a longevidade”, diz o psicólogo americano Michael McCullough, professor da Universidade de Miami que estuda a maneira como a religião molda a personalidade e influencia hábitos saudáveis e relacionamentos sociais. Ao realizar um “metaestudo” de 42 pesquisas diferentes, o psicólogo descobriu que as pessoas altamente religiosas tinham 29% a mais de chance de estar vivas, em determinado momento do futuro, que as demais. A religiosidade tornaria mais fácil resistir a tentações nocivas à saúde, como o álcool e o fumo. “Para pessoas que acreditam na vida após a morte, pode ser uma decisão racional postergar os prazeres de curto prazo em nome da recompensa eterna”, afirma McCullough.

Robert Hummer, sociólogo e professor da Universidade do Texas, acompanha um grupo de pessoas desde 1992 para tentar esclarecer, entre outras questões, a relação entre a religião e a saúde. Segundo sua pesquisa, quem nunca praticou uma religião tem um risco duas vezes maior de morrer nos próximos oito anos do que alguém que a pratica uma vez por semana. “As evidências da influência da fé na saúde são promissoras e mais que justificam o investimento em outros estudos”, afirma o neurologista brasileiro Jorge Moll, diretor do Centro de Neurociência da Rede Labs-D’Or, rede de laboratórios particular do Rio de Janeiro. Para Moll, o desafio é quantificar a influência da fé e tentar compará-la com o efeito de outras práticas sem conotação religiosa. “A prece e a meditação podem ter vários benefícios. Mas será que a ioga não tem o mesmo resultado?”, diz Moll, que colaborou com Jordan Grafman em vários estudos sobre o funcionamento do cérebro na tomada de decisões morais.

Como trazer isso para dentro dos consultórios e hospitais? Os pacientes não esperam que médicos conversem sobre a fé. Marcelo Saad, do Albert Einstein, reconhece que os profissionais de saúde não são treinados para discutir esse assunto, mas que podem iniciar o diálogo fazendo perguntas simples, como: “Quão importante é a fé em sua vida?” ou “Você gostaria de discutir assuntos religiosos?”. Conforme a resposta, o médico pode sugerir que ele retome a prática religiosa de sua preferência. “Não tem sentido negar a influência da religião na vida das pessoas, especialmente no Brasil, onde 99% da população acredita em Deus”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima, que classifica como um desserviço não acolher esse elemento nos consultórios e nos hospitais. Isso significa que todos devem adotar a fé em nome da saúde, assim como se pratica esporte ou se faz dieta? Para quem crê, talvez a resposta seja sim. Mas, para as pessoas que não creem em uma força superior, não necessariamente. “Parece que os benefícios sobre a saúde são incidentais”, diz o psicólogo Michael McCullough. “Ironicamente, ser religioso em busca dos efeitos benéficos para a saúde não dá a ninguém a certeza de que isso vai surtir o efeito esperado.”

Andrew Newberg – “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg –
Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg –
Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg –
Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.
ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg –
Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman – “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman –
Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman –
Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman –
Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

– Os Campeões Nacionais de Outrora

Alguns clubes de futebol estão pleiteando que a CBF reconheça aos torneios de âmbito nacional disputados antes da oficialização do Campeonato Brasileiro. Torneios como o “Robertão”, a “Taça de Prata” e outros poderiam ser homologados com a equivalência de campeonato nacional. Isso quer dizer que esses campeonatos, que particularmente penso que foram os “Brasileirões” da época, podem mudar o cenário dos maiores campeões nacionais!

Extraído de: http://esporte.ig.com.br/noticia/2009/03/23/clubes+se+unem+e+fazem+dossie+por+unificacao+dos+titulos+brasileiros+4993059.html

Clubes juntam forças em dossiê por unificação dos títulos brasileiros

Times apresentarão documentos para que a CBF reconheça campeonatos nacionais como títulos brasileiros

Gazeta Esportiva

SÃO PAULO – Palmeiras, Santos, Botafogo, Fluminense, Cruzeiro e Bahia resolveram juntar forças e irão entregar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um extenso dossiê. A intenção dos clubes é convencer a entidade a reconhecer como títulos brasileiros os campeonatos nacionais conquistados antes de 1971, data em que a competição foi oficialmente ‘batizada’ de Campeonato Brasileiro.

Através de um comunicado oficial, o Palmeiras, que ao lado do Santos passará a ser o detentor do maior número de títulos brasileiros caso a CBF aceite a sugestão – com oito conquistas -, convocou uma entrevista coletiva para a manhã desta terça-feira, no salão nobre do clube, quando o dossiê será apresentado à imprensa.

Segundo José Carlos Perez, superintendente do escritório do Santos na capital paulista, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está propenso a referendar o pedido dos clubes caso o dossiê contenha fatos que o convençam de que os torneios disputados entre 1959 e 1970 têm o caráter de Campeonatos Brasileiros.

“Essa é uma pesquisa que conta com a colaboração de outras equipes, mas é toda de responsabilidade do Santos e paga pelo presidente Marcelo Teixeira. O próprio Ricardo Teixeira já disse que se for apresentado um relatório convincente os títulos serão reconhecidos”, afirmou Peres, recentemente, à Agência Estado.

Além de Santos e Palmeiras, que passariam a ter oito títulos brasileiros cada (atualmente tem dois e quatro, respectivamente), Bahia, Fluminense, Botafogo e Cruzeiro, campeões de apenas uma edição desde 1971, acrescentariam o rótulo de ‘bi’ aos seus currículos se o dossiê for aprovado pela CBF.

Ops: depois de tudo isso: uma questão crucial (talvez faça com que nossa vida mude – rsrs): e a Taça das Bolinhas, distribuída para o primeiro Penta, para quem ficará?)

– A Crise Mundial provoca aumento da prática do Assédio Moral

Segundo a Folha de São Paulo, um efeito colateral provocado pela Crise Mundial começa a ser observado: o aumento de casos de Assédio Moral! Emocionalmente abalados, executivos “desforram” em seus subordinados nas organizações.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u538937.shtml

Casos de assédio moral crescem na crise

A.S., ex-diretor de Recursos Humanos de uma indústria de motocicletas, diz que não apoiou a demissão de centenas de funcionários que poderiam ser lesados em seus direitos. Perdeu poder na empresa, foi ameaçado veladamente e acabou demitido no mês passado.

O executivo decidiu cobrar na Justiça do Trabalho o assédio moral que acredita ter sofrido após as medidas que a companhia adotou para enfrentar os efeitos da crise mundial.

Vendedora de uma empresa de cosméticos, M.S. diz que foi isolada por colegas que temiam a competição no trabalho. Passou a receber e-mails com vírus para atrasar e desqualificar seu desempenho. Teve de trabalhar de madrugada para colocar o serviço em dia até ser afastada por doença física e psíquica e também acionou a Justiça por assédio moral.

Advogados relatam que a pressão para melhorar os resultados diante dos efeitos da crise mundial se dissemina e coloca cada vez mais trabalhadores -como o ex-diretor de RH e a vendedora- em situações de possível assédio moral.

Em 12 escritórios de advogados consultados pela Folha na última semana, aumentou desde outubro o número de ações trabalhistas ou de consultas para abrir processos e pedir indenizações por assédio moral.

A Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado de São Paulo (AATSP) estima que os mil profissionais associados ingressaram na Justiça com ao menos uma ação de assédio moral cada um desde que a crise se agravou no final de 2008.

Procuradores do Ministério Público do Trabalho em seis Estados (Rio, Pernambuco, Piauí, Ceará, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal investigam 145 denúncias recebidas neste ano sobre assédio nos setores aéreo, bancário, metalúrgico e de comércio.

É considerado assédio moral um conjunto de condutas abusivas, frequentes e intencionais que atingem a dignidade da pessoa e que resultam em humilhação e sofrimento. “O assédio moral, também chamado de “terror psicológico” no trabalho, é hoje um dos requisitos para aumentar a produtividade nas empresas, que precisam ser mais competitivas contra a crise”, diz Luiz Salvador, presidente da Abrat (associação brasileira dos advogados do setor).

Com o acirramento da competição, o assédio moral tende a crescer intra e entre os grupos nas empresas de diferentes setores -principalmente em segmentos onde a tensão é maior, como mercado financeiro e empresas que tiveram o patrimônio reduzido na crise.

“Existe uma crise real e uma imaginária, que torna os funcionários mais inseguros e angustiados. Com essa tensão coletiva, o clima é de maior disputa. Quem está fora do mercado quer entrar, e quem está dentro não quer sair. Os gestores são mais pressionados, pressionam os empregados da produção, e as situações de assédio vão se alastrando”, diz o pesquisador Roberto Heloani, professor da FGV e da Unicamp.

O número de consultas ao site (www.assediomoral.org.br) cresceu cerca de 20% desde que a crise se agravou, em outubro, afirma Heloani, coordenador do site. Em alguns escritórios paulistas, a demanda por essas informações subiu em 30% nos últimos dois meses.

O assédio, que se espalha do alto escalão à produção, atinge trabalhadores de todas as rendas. Um alto executivo americano que veio ao Brasil comandar grupo de assuntos estratégicos de um banco por quase R$ 60 mil mensais já recorreu à Justiça por assédio. Com a crise, sua função foi extinta. Ele foi deixado em casa até o banco romper seu contrato, antes do prazo previsto e sem pagar a devida indenização.

Cobrar metas faz parte do dia a dia de qualquer empresa. O problema, dizem os especialistas, é a forma dessa cobrança. Se houver humilhação e ameaça, está caracterizado o assédio. “A imposição de metas para alcançar maior produtividade não implica qualquer violação aos direitos do empregado. Ao contrário, já que podem servir como motivação para alcançar bônus ou prêmio. Mas as metas não podem ser absurdas nem abusivas”, diz Otavio Brito Lopes, procurador-geral do Trabalho.

Não há legislação federal específica para o assédio moral no Brasil. Por isso, parte dos advogados crê que, em épocas de crise, o assédio pode ser “usado” pelos trabalhadores para pleitearem indenizações.

“Há pedidos absurdos relativos a assédio moral e com valores desproporcionais. Essa situação é fruto da angústia e desespero dos trabalhadores quando são demitidos. Com isso, demandas verdadeiras de assédio moral ficam sujeitas à ideia de também serem despropositadas”, diz o advogado Guilherme Miguel Gantus.

– A proposta polêmica do estacionamento gratuíto do vereador Orlato

Muitos estabelecimentos comercias oferecem estacionamento aos seus clientes. Isso pode ser um diferencial ao consumidor na hora de comprar um produto (a acessabilidadae à loja). Entretanto, alguns o fazem gratuitamente e outros não.

Assim, uma discussão que já ocorre há dias é sobre a cobrança de estacionamento em shoppings. Em Jundiaí, por exemplo, há algum tempo o Maxi Shopping e o Paineiras Center cobram pela permanência em seu espaço.

Nesta terça, a Câmara dos Vereadores está discutindo um projeto do vereador Durval Orlato, que sugere um aumento de 50% no IPTU de estabelecimentos comerciais que cobrarem pelas vagas de estacionamento.

É entendível o intuito do vereador em baratear o custo do estacionamento. Ele próprio relatou que a sua proposta é visando os shoppings e supermercados. Mas… não estamos vivendo numa sociedade de livre mercado? Quem quer ir ao Maxi Shopping, sabe que terá esse custo adicional, mas terá seu carro segurado. Quem for ao mesmo shopping e deixar o carro na rua, sabe do risco que corre (as imediações do Maxi é um dos pontos de maior ocorrência de furtos na cidade).

Duas observações: a lei valerá também aos bancos, pois muitos cobram pelas vagas? Ainda: já que há a responsabilização pelos estacionamentos, o que dizer do sistema de parquímetro de Jundiaí? Porque os estabelecimentos comerciais devem dar vagas gratuítas e a Prefeitura cobrar por estacionar na rua? Pior: você paga pela vaga e não tem nenhuma responsabilidade por parte do administrador do Parquímetro pela segurança do seu carro. Se levarem seu veículo, literalmente, ficou na mão!

Como dito, a proposta é polêmica!

– Quando ser caloteiro (infelizmente) pode valer a pena.

Ficamos desesperados para pagar nossas contas em dia. E nunca ganhamos benefícios do Estado, por exemplo. E quem atrasa seus pagamentos, sai ganhando! Veja só: Para quem está com o IPVA atrasado, haverá anistia de algumas multas, descontos de 75% em outras, redução de juros e parcelamento em até 12 vezes!

Por quê quem paga nas datas corretas não é beneficiado? Não há uma clara inversão de valores?

Extraído de: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=125107&secao=7

Prorrogado prazo para pagar IPVA atrasado

A Secretaria da Fazenda do Estado prorrogou, até o próximo dia 30 de maio, o prazo para proprietários de veículos com IPVA atrasado pagar suas dívidas com desconto nos juros e na multa. Pelo PPD (Programa de Parcelamento de Débitos), o contribuinte pode quitar os débitos do IPVA até o ano de 2006, inclusive os de autos de infração e imposição de multas, inscritos em dívida ativa ou ajuizados.

O pagamento poderá ser feito de uma vez só ou de forma parcelada. Quem optar pela quitação à vista terá redução de 75% da multa e de 60% dos juros de mora. Se a opção for pelo parcelamento, o desconto é de 50% da multa e de 40% dos juros de mora. Para os parcelamentos em até 12 vezes, haverá juros de 1% ao mês, de acordo com a tabela Price. Para o pagamento em mais de 12 vezes o reajuste é pela Selic, sendo que para contratos superiores a 10 anos (120 meses) é exigida garantia bancária ou hipotecária.

Para aderir ao PPD, o contribuinte deve acessar o endereço do programa na internet (www.ppd.sp.gov.br) e utilizar a mesma senha da Nota Fiscal Paulista. O cadastro pode ser feito no site http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br.

Outras informações no site http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br ou pelo telefone 0800 170 110.

– E ninguém vai preso?

Todos nós só podemos lamentar as horríveis cenas do Estádio do Pacaembú, no último Corinthians X Santos. Muita confusão dentro de campo no final da patida, fora de campo nas arquibancadas entre torcedores e dirigentes, e até nas cabines de rádio! Ouvia o jogo pela Rádio CBN, e repentinamente os jornalistas Victor Birni e Deva Pascowit começaram a ser hostilizados no seu próprio local de trabalho! E olha que os torcedores próximos das cabines pertencem à área VIP.

O que assusta foram as cenas de guerra. Uma delas flagra claramente alguns brigões (veja aqui), e… quais providências foram tomadas? Nenhuma!

Após a partida, o promotor Paulo Castilho anunciou que uma medida era a emissão da dita carteirinha do torcedor, defendida pelo Ministro Orlando Silva. Ora, que adianta ter carteira ou não, se as imagens são claras? Não consegue prender os bandidos com tantas fotos? Ou não querem…

Vergonhoso. Não há outro adjetivo.