SEGUNDO SEMESTRE:
Quando questionados sobre as dificuldades em relação “às coisas administráveis” – termo utilizado em um exercício que abrangeu a administração não só de empresas, mas de organizações e instituições em geral – , tivemos duas impressões dos alunos, e que foram extremas no âmbito positivo e negativo.
Positivamente, percebemos que os alunos têm grande senso de responsabilidade. Na sua maior parte, responderam ter dificuldades em administrar a vida financeira, justificada pelo excesso de gastos indispensáveis e pouca receita (embora, alguns confessaram, em outras palavras, serem consumidores impulsivos). Outros têm preocupação na administração da relação familiar, visto as dificuldades da vida profissional (que também foi retratada).
Negativamente, os absurdos erros de português! É inadmissível que alunos do 2º Semestre de Administração de Empresas escrevam tão mal! Existem bons e inteligentes textos, mas uma quantidade grande de péssimas redações. Vamos ter que corrigir isso URGENTE, aumentando a carga de atividades redigidas, além da cobrança de maior leitura.
Alguns erros inaceitáveis que apareceram:
Obgetivo, ao invés de objetivo;
Finanseira, ao invés de financeira;
Pasiensia, ao invés de paciência;
Começão, ao invés de começam;
Mais, ao invés de mas;
Serviso, ao invés de serviço (esse corre o risco de perder o emprego!);
Empreza, ao invés de empresa (todo ano esse erro aparece);
Adiministração, ao invés de administração;
Infelismente, ao invés de infelizmente.
Outro ponto a se abordar: alguns alunos escreveram “textos” de 2 linhas. Ora, precisamos usar o espírito crítico e escrever mais!
Pessoal, vamos trabalhar pesado para melhorar isso, ok?

SÉTIMO SEMESTRE
Ótimas respostas, bem redigidas e com pouquíssimos erros de redação. Boas análises nos textos, e desenvoltura no tema: “Brasilidade no mundo dos negócios”.
Questionados quanto ao fato de produtos tupiniquins ganharem espaço no exterior, em sua maioria responderam que o fator “alegria” e “verão”, características da “brasilidade” debatida, tem peso importante para fechar negócios. Sem muitos comentários, apenas o desejo que continuem assim.

OITAVO SEMESTRE:
Com esta turma, abordamos “Criatividade e Empreendedorismo”. Dentre algumas questões, solicitamos anonimamente a respeito de: “O que é mais importante: curriculum arrojado (acadêmico) ou realizações.
Quanto a “curriculum arrojado’, os alunos, na sua maioria, sugetionaram a importância da boa formação acadêmica/profissional do que realizações no trabalho (NOTA: DEVE-SE DAR A IMPORTÂNCIA ÀS REALIZAÇÕES, PRINCIPALMENTE QUANDO NÃO EXISTIR GRADUAÇÃO). Os que desprezaram realizações, o fizeram com a justificativa do descrédito de selecionadores burocráticos, que teoricamente leriam apenas a formação acadêmica.
Quanto a “destruição criativa”, muitas respostas interessantes: alguns praticam tal ação tanto na vida pessoal como na profissional. Os que não praticam a destruição criativa na atividade profissional, alegam impedimentos de superiores e falta de incentivo. Na vida pessoal, houveram relatos de alunos que têm o hábito dessa prática; outros, por problemas na própria vida pessoal, sentem-se desestimuladas. Mas a grande maioria deseja tal prática, mas não a faz. A essas, a motivação não deve faltar: abandonar práticas antigas e obsoletas por novos hábitos e rotinas melhores se faz fundamental para uma vida mais saudável e próspera. Encerro com uma frase interessante de um aluno: “Eu praticava a destruição criativa sem saber, e isso revolucionou minha vida!”