Assistencialismo Indevido e Eterno!

 

A Rede Globo tem cobrado em seus telejornais, e de fato tem razão, sobre a incoerência do Governo Federal em anunciar aos quatro cantos na última segunda-feira a redução de custos através de corte de gastos. Entretanto, no dia seguinte, anunciou o aumento de 550 milhões de reais aos programas assistenciais, entre eles, o Bolsa-Família.

Não é condenável um programa que subsitui ações de geração de emprego e literalmente dá dinheiro às pessoas? O assistencialismo é necessário, ajudar o pobre é fundamental e nobre. Mas apartir do momento que esse assistencialismo se torna perene, tornando essa ajuda de custo uma espécie de salário ao invés de contribuição, a situação fica preocupante. Seria uma forma imcompetente de sustentar o povo, já que não há criação de vagas de trabalho? Acomodou-se o beneficiado, e agora ninguém tem coragem de tirar o recurso? Seria uma forma demagoga de garantir mais votos?

 Assim, diante de tais ações, surgem os questionamentos da lisura do processo assistencial do país e os oportunistas de plantão. A propósito, quem não se revoltou ao saber que um gato recebia o bolsa-família?

 

(Extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/01/24/gato+recebe+por+sete+meses+beneficio+do+bolsa+familia+3595952.html)

Gato recebe por sete meses benefício do Bolsa Família

SÃO PAULO – Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês.

A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças: “Mas o Billy é meu gato”, disse a dona da casa ao agente.

Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo.

O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde.

No início desta semana o “pai” do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente.

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