Faculdades em Dificuldades

Parece que o ano letivo não começou bem para algumas intituições tradicionais: Unib, Unisa e São Marcos! Pudera, o número de universidades aumentou quase 70% nos últimos 10 anos, e o de alunos, pasmem, caiu! (Grande São Paulo, segundo MEC, citação abaixo).

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2801200901.htm

 

Crise em faculdades marca início de ano letivo

Três tradicionais universidades particulares de São Paulo passam por uma situação de crise e enfrentam problemas no reinício das aulas.

São elas: Unib (Universidade Ibirapuera), Universidade São Marcos e Unisa (Universidade de Santo Amaro). Juntas, as três instituições respondem por cerca de 30 mil alunos.

As duas primeiras enfrentam greves de professores em decorrência de atrasos nos salários desde novembro. A terceira (Unisa) demitiu, nos últimos meses, 50 dos 150 docentes do seu curso de medicina, que existe há 40 anos.

As demissões na Unisa revoltaram os alunos do 5º e do 6º anos, que decidiram não assistir às aulas até a reposição total dos docentes. Em nota, a Unisa diz que já contratou professores, mas os alunos afirmam que há disciplinas sem docentes. A mensalidade é de R$ 2.952.

 

 

As dificuldades nas universidades são, segundo especialistas no setor, reflexo do forte crescimento na oferta de vagas desde a metade dos anos 90, quando o Ministério da Educação diminuiu as exigências para abertura de cursos. O problema é que a demanda não cresceu na mesma proporção.

 

 

(…) DE 1998 a 2006, o número de instituições de ensino superior em SP passou de 322 para 540. Já o número de alunos formados caiu de 479.920 para 479.432.


(…) Nos últimos anos, em decorrência desse cenário de competitividade, o setor passa por forte reestruturação. Houve fusões, incorporações e algumas escolas fecharam, como a Faculdade São Luís, que encverrou as atividades no final de 2008.

 

Observação: o número de ingressantes nas faculdades não é divulgado. Será que não vale a pena comparar o número de ingressantes X número de formandos? Tal crescimento do número de instituições se dá pela voracidade de ingressar alunos por meio de vestibulares ineficientes, dos quais surge um sem-número de classes de 1º Semestre, não resultando na mesma proporção de concluintes.

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