23% de adulteração. E dizem que é pouco!

Segundo o jornal “O Estado de São Paulo”, 23% dos postos de combustíveis adulteram seus produtos ou compram combustíveis “batizados” por outros. Pior: esse índice é comemorado pelas autoridades, pois era maior ainda!

Quer dizer que a cada 4 postos, 1 ludibria seus clientes? Só a lamentar…

Compartilho a matéria na sua íntegra abaixo:

Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090126/not_imp312910,0.php

 

Testes indicam que 23% adulteram combustível

Índice resulta de amostras coletadas em postos da capital e da Grande São Paulo em 2008

Pesquisa feita pelo Sindicato do Comércio Varejista de Petróleo (Sincopetro) mostra que 23% dos estabelecimentos de São Paulo vendem gasolina adulterada. Para chegar ao resultado foram coletadas amostras em postos da capital e da Grande São Paulo.

“Repetimos anualmente essa análise para ter ideia de como está a situação da adulteração”, afirma o presidente do Sincopetro, José Alberto Gouveia. “Esse índice de 23% foi o encontrado em 2008, o que mostra ligeira redução com relação a 2007, quando encontramos 30% de fraudadores.”

A queda no índice de fraudadores é um dos argumentos usados pela Secretaria Estadual da Fazenda e também pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a redução do volume de postos interditados. O ano de 2007 foi marcado por operações constantes, com cobertura diária da imprensa. Até mesmo o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), participou de alguns desses eventos, fato que não foi repetido com intensidade em 2008. Os números da Fazenda revelam que, enquanto no ano passado 114 postos foram lacrados, em 2007 as interdições foram quase o dobro, 221.

As operações feitas pela ANP também mostraram queda em São Paulo. As 935 interdições de 2007 caíram para 335. Gouveia não consegue avaliar as justificativas para a redução. “Esse número pode revelar que diminuiu a quantidade de desonestos, mas também pode ser indício de afrouxamento da fiscalização.”

Sidney Sanches, diretor da Fazenda, rebate que não há redução no ritmo das operações e que a queda mostra que mais pessoas estão trabalhando na legalidade, “além de ser sinal da ampliação do alcance da fiscalização”.

O frentista Luís Antônio Correa, que administra um posto desinterditado por força de uma liminar, garante que combustível adulterado não passa mais em seu estabelecimento desde outubro, quando assumiu ali. O posto havia sido fechado em agosto.

COMENTÁRIOS
e sonegacao de icms , vale?
Seg, 26/01/09 11:00 , Anônimo
Sabemos que redes de supermercados, mesmo contra a lei, pagam salarios abaixo do teto de frentistas pois sao registrados como abastecedores. Tb redes nao usam de artificio de usar credito de icms para nao pagar icms na loja, dando um prejuizo enomre ao governo que , fez uma lei devido a pressao da categoria de postos, mas na pratica tem funcionado muito pouco, pois os postos continuam com o mesmo CNPJ e Iscriçao Estadual das lojas. Isso mostra que eles estao ainda nao pagando o ICMS que deveriam, usando de artificio hj ilegal. Isso TUDO VALE?????
 

Max Gehringer aconselha Kaká

Lembra sobre a polêmica envolvendo a transferência de Kaká, onde falamos da sua discutível decisão, sob o título de “Carreira ou Dinheiro?(Clique aqui para ler a matéria citada) Pois bem: Max Gehringer, grande consultor de RH no Brasil, simplesmente, segundo a Revista Época, aconselhou: não pense duas vezes, aceite!

Para quem se surpreendeu com a reportagem, olha a matéria completa abaixo (ops, no fórum de debates da revista, há diversos comentários. Entre eles: Max Gehringer é o Pelé na consultoria de RH, mas como comentarista esportivo é apenas o Zoca).

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI24892-15228,00-POR+QUE+KAKA+DISSE+NAO+AO+CITY.html

 

Por que Kaká disse não ao City

Há mais que amor à camisa na decisão do brasileiro de recusar a maior oferta da história do futebol

Imagine que você é um executivo bem pago em uma empresa líder de seu setor. Seu trabalho agrada a seus chefes, os colegas gostam de você, sua família está feliz na bela casa onde todos moram. Então você recebe uma proposta para ganhar três vezes mais em outra cidade, fazendo exatamente o mesmo trabalho, numa empresa menor – mas que acabou de receber uma grande injeção de capital e conta com seu talento para torná-la a número um do mercado. Você recusaria?
Diante de uma situação dessas, um executivo não tem muito o que pensar. Tem mais é que ir correndo”, diz o consultor e colunista de ÉPOCA Max Gehringer, especialista em relações de emprego (leia os conselhos de Max na reportagem de capa desta edição). Mas o personagem desse exemplo real, Ricardo Izecson dos Santos Leite, conhecido aqui como Kaká e na Itália como Ricky Kakà, tomou a decisão contrária. O jogador brasileiro, que ganha R$ 25 milhões por ano no Milan, rejeitou uma proposta salarial de R$ 85 milhões anuais, do Manchester City, da Inglaterra. As partes não confirmam esses valores, mas é certo que se tratava da maior transação da história do futebol.
Clube de porte médio na Inglaterra (seu rival local, o Manchester United, é muito mais poderoso), o City foi recém-comprado pelo xeque Mansur bin Zayed al-Nahyan, dos Emirados Árabes, que quer transformá-lo num supertime. Já havia contratado (por R$ 100 milhões) outra estrela da Seleção Brasileira, o atacante Robinho, e teria oferecido ao Milan R$ 240 milhões por Kaká (fora a parte que caberia ao jogador).
A negociação comoveu a Itália. Alguns torcedores milaneses acusaram Kaká de ceder à tentação do dinheiro – o que não deixa de ser irônico, considerando que é o Milan que costuma tirar craques de outros clubes a peso de ouro. No estádio de Milão, um torcedor estendeu uma faixa com os dizeres “I belong to money” (“Eu pertenço ao dinheiro”), uma referência ao “I belong to Jesus” da camiseta que o protestante Kaká usa por baixo do uniforme quando joga.
Depois de uma semana de idas e vindas, e quando a transferência já era dada como certa, o dono do Milan – o primeiro-ministro da Itália e magnata da televisão, Silvio Berlusconi – anunciou por telefone, ao vivo, em uma mesa-redonda na TV, que Kaká decidira ficar. A vibração dos jornalistas foi tão efusiva e constrangedora que o vídeo se tornou um dos mais vistos na internet na semana. “Viva, Kaká! Ele é um modelo para todos!”, disse Berlusconi. (Para piorar a vida do xeque Mansur, na semana passada Robinho fugiu da Inglaterra, alegando razões pessoais.)
À TV oficial do Milan, Kaká brandiu o argumento do amor à camisa: “Tomei a decisão certa. Sinto grande satisfação ao ver como me amam aqui (em Milão)”. Nem todos viram assim sua decisão. O sério jornal La Repubblica enxergou no episódio uma jogada política de Berlusconi: ao segurar Kaká, ele assumiria o papel de salvador do futebol italiano contra a sanha inglesa. No fim da semana, porém, Berlusconi já se via às voltas com outra proposta por sua joia rara, desta vez do Real Madrid, da Espanha.
Na decisão de Kaká pareceu ter pesado um cálculo de longo prazo. O Milan é um clube mais sólido que o Manchester City. O projeto do xeque Mansur ainda é nebuloso, e a crise financeira mundial atingiu em cheio o futebol inglês, financiado por mafiosos russos e fundos americanos. O Milan, por sua vez, costuma tratar bem seus ex-jogadores. Um exemplo é outro brasileiro, Leonardo, campeão mundial pelo Brasil em 1994 e hoje dirigente do clube italiano. Hoje, com 26 anos, Kaká ainda tem pelo menos quatro temporadas de alto nível à frente, e o futebol costuma ser um ambiente impiedoso e de memória curta. Basta citar o caso recente do técnico Caio Júnior. Em setembro, quando treinava o Flamengo e seu time estava entre os favoritos ao título brasileiro, ele recebeu uma oferta astronômica do emirado do Catar. A torcida gritou seu nome no Maracanã, o Flamengo ofereceu-lhe aumento e um contrato mais extenso. Caio Júnior decidiu ficar. Dois meses depois, o time perdeu alguns jogos, terminou a competição em quinto lugar e ele foi demitido. Ninguém se lembrou das juras de amor da primavera carioca. 

79 mil demissões. É a crise!

Alguns números assustadores de demissões de grandes empresas em um só dia:

Caterpillar: 20 mil demissões (máquinas e tratores);

Pfizer: 8 mil demissões (farmacêutica);

Phillips: 6 mil demissões (eletrônicos);

Intel: 6 mil demissões (informática);

Ericsson: 5 mil demissões (celulares);

Harley-Davidson: 1,1 mil demissões (motocicletas).

 

Extraído de: http://br.noticias.yahoo.com/s/26012009/25/economia-empresas-no-mundo-anunciaram-79.html

 

Empresas no mundo anunciaram 79 mil demissões hoje

 

 Diante da crise econômica global e na tentativa de reduzir os custos, empresas nos EUA, Europa e Japão anunciaram hoje mais de 79 mil demissões, com destaque para o conglomerado Caterpillar, que cortará 20 mil empregos, ou cerca de 18% de sua mão-de-obra, por causa da redução da demanda.

Logo cedo, a agência de notícias japonesa Jiji Press informou que as 12 maiores montadoras do Japão esperam cortar um total de 25 mil empregos no atual ano fiscal, que termina em 31 de março, para lidar com o declínio do setor.

Na Europa, a Corus, segunda maior siderúrgica europeia em produção, irá eliminar 3,5 mil empregos, além das 500 demissões anunciadas anteriormente. No total, 9,5% da força de trabalho da empresa será dispensada. A Corus irá estender o corte de 30% na produção até o segundo trimestre deste ano em consequência da desaceleração da economia.

A Philips, fabricante holandesa de produtos eletroeletrônicos, como aparelhos de barbear, televisores e equipamentos médicos, anunciou novos planos de corte de custos, incluindo a demissão de 6 mil funcionários em todo o mundo.

A Pfizer, que anunciou a compra da Wyeth em um acordo avaliado em US$ 68 bilhões, disse que irá eliminar 10% da sua força de trabalho, o que equivale a mais de 8 mil funcionários.

A Sprint Nextel, por sua vez, vai cortar cerca de 8 mil empregos, ou 13% de sua força de trabalho total, em todos os seus níveis. A General Motors irá demitir mais 2 mil trabalhadores, em Ohio e Michigan, nos EUA, enquanto a Home Depot irá eliminar 7 mil empregos. As informações são da Dow Jones.