Brasil, refúgio de Terroristas

Temos abordado nesse espaço a infeliz decisão do governo brasileiro em conceder asilo político ao assassino italiano Cesare Battisti (CLIQUE AQUI PARA POST ANTERIOR). Este, réu confesso de 4 assassinatos, alega que os fez por perseguição política. Entretanto, no seu processo, ele alega que “tinha prazer em ver o sangue jorrar pelas costas”. Condenado à prisão perpétua lá na Itália, consegue refúgio e convívio em nosso país.

Ontem, na frente da Embaixada Brasileira, manifestantes e políticos italianos protestaram contra a decisão do nosso governo. Algumas faixas chamaram a atenção: “Concedam asilo político à Osama Bin Laden”, fazendo clara alusão a tal decisão…

Veja os protestos, extraídos de: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=lula-alvo-de-protesto-na-italia&cod_Post=155752&a=111

 

Lula é alvo de protesto na Itália

Manifestantes afirmam que o presidente é defensor de terroristas

Em meio às sucessivas reações do governo italiano à concessão do refúgio ao extremista Cesare Battisti, um senador roubou a cena ontem ao protestar em frente à embaixada brasileira em Roma. Com uma corrente enrolada no peito, Stefano Pedica, do partido Italia dei Valori, segurava alternadamente dois cartazes. O primeiro dizia “Lula defende terroristas”. O segundo insinuava que o Brasil estaria disposto a conceder refúgio a qualquer terrorista.

“Bin Laden, peça asilo no Brasil”, dizia o cartaz, em referência ao líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, apontado como o autor dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Ao lado do senador italiano, outra manifestante estava estirada no chão, representando uma das supostas vítimas de Battisti.

O protesto ocorreu apenas um dia após o governo italiano ter anunciado a intenção de convocar seu embaixador no Brasil, num claro sinal de protesto à decisão brasileira de conceder refúgio a Battisti, tomada na semana passada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.

 

 

Olha o que a The Economist disse de nós:

 

Extraído de: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/01/090123_presseconomist_ba.shtml

 

 

Brasil é complacente com assassino, diz ‘Economist’  

 

O Brasil está sendo complacente, sem uma razão convincente, com um assassino condenado pela Justiça, diz a revista britânica Economist na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira.
Em um artigo que leva o título “A loucura do asilo”, a revista se refere ao caso do italiano Cesare Battisti, que recebeu asilo no Brasil, causando um mal-estar diplomático com a Itália, que quer sua extradição.

A revista abre o texto dizendo que o Rio de Janeiro, “com sua gigantesca estátua de Cristo oferecendo redenção sem limites, é um lugar atraente para se viver como fugitivo da Justiça”.

“Claude Rains elegantemente se escondeu ali em um dos melhores filmes de Hitchcock (Interlúdio, de 1946). Ronald Biggs, depois de roubar um trem em 1963, trocou uma prisão britânica pela praia de Copacabana – causando mais inveja do que difamação”.

Battisti “se juntou a esse grupo, depois que de receber status de refugiado político do Brasil”, diz a reportagem.

Para a Economist, pouca gente na Itália tem dúvidas de que o julgamento de Battisti, ex-militante de esquerda condenado pelo assassinato de dois policiais nos anos 70 e pelo seu envolvimento na morte de um açougueiro e de um joalheiro, foi justo.

Enquanto ele esteve exilado na França, diz a Economist, os governos francês e italiano discutiram o caso, mas “o governo da Itália esperava que o Brasil fosse mais prestativo”.

“Mas seus protestos foram recebidos com descaso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do tipo reservado para ocasiões em que ele pensa que um país mais desenvolvido está tentando dizer ao Brasil o que fazer.”

Para a Economist, as razões do Brasil para proteger Battisti não são convincentes.

“O ministro da Justiça, Tarso Genro, se referiu à tradição do país de receber exilados políticos, variando de Alfredo Stroesner, um ex-ditador particularmente odioso (do Paraguai), a Olivério Medina, um ex-guerrilheiro (da Colômbia). Agora que a democracia é a norma nas Américas, esta tradição é anacrônica”, diz a revista.

“Genro também parece acreditar que Battisti foi condenado por crimes políticos, e não por assassinato.”

Segundo a Economist, dois sentimentos parecem estar por trás da decisão de Tarso Genro. Um seria “a relutância do Brasil em examinar seu próprio passado – toda vez que surge a questão de se investigar o regime militar, ela é rapidamente posta de lado, ao contrário do que ocorreu no Chile e na Argentina”.

O outro seria “a solidariedade, encontrada entre alguns membros do PT que eram militantes da extrema esquerda nos anos 70”.

“Na Itália, que perdeu um ex-primeiro-ministro para as Brigadas Vermelhas e teve um assessor do governo assassinado em 2002 por seus imitadores, as atitudes são muito menos indulgentes”, conclui a reportagem.

MBA’s a Distância

Para quem quer fazer MBA, a febre dos MBAs Virtuais ganha corpo no Brasil.

 

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/classificados/empregos/ult1671u491432.shtml

 

Modalidade a distância triplica no país em 1 ano

por RAQUEL BOCATO

Colaboração para a Folha de S.Paulo

Depois da proliferação de MBAs (Master in Business Administration) pelas salas de aula em todo o Brasil, eles começam agora a se multiplicar em outro ambiente: o virtual.

Em um ano, a oferta desse tipo de pós-graduação a distância mais do que triplicou, segundo o Abraead 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância).

Os dados mais recentes mostram que, em 2006, 11 MBAs eram oferecidos pela internet; em 2007, 36. Nesse mesmo período, o número de cursos lato sensu passou de 246 para 404 –um aumento de 64%.

Desde esse último levantamento, realizado com instituições que obtiveram autorizações e credenciamento no MEC (Ministério da Educação) e nos Conselhos Estaduais de Educação para promover cursos a distância, mais organizações ingressaram nessa seara.

Uma delas é a UGF-Posead (Universidade Gama Filho), que, desde o primeiro semestre de 2008, ministra cinco MBAs executivos pela web. “Já contamos com 10 mil alunos, pois abrimos turmas mensalmente”, afirma Evandro Lepletier, coordenador acadêmico dos cursos de pós-graduação.

Há 727,7 mil alunos matriculados em graduações e pós a distância, segundo o Abraead, que não conta com os dados separadamente.

Não existem números oficiais recentes sobre matrículas em cursos de pós-graduação a distância. De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do MEC, os dados eram coletados até 2004.

Vitor Pereira em Maus Lençóis Portugueses

Tanto lá como cá, administrar uma Comissão de Árbitros é um trabalho herculiano. Agora, a confusão está instalada em Portugal.

Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Vitor Pereira (ex-árbitro FIFA por Portugal e que houvera apitado uma Copa do Mundo) durante uma pré-temporada organizada pela FPF. Me pareceu um sujeito sério, além de competente, pois assistira a jogos dele.
Ele é instrutor da UEFA, e atualmente é o Presidente da Comissão de Árbitros em Portugal. Está passando por um momento crítico, contestado principalmente pela imprensa. Seja como for, torço pelo seu sucesso.
A seguir, um panorama do “bombardeio” da mídia portuguesa:

 

Extraído de:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1075887

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1035553

Vítor Pereira recusa demitir-se

O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga às exigências de Sporting e Sporting de Braga.
Vítor Pereira diz que «obviamente» não se demite. É a resposta do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga às exigências de Sporting e Sporting de Braga.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável pela arbitragem sublinha que até ficou surpreendido com o que foi dito pelos dois clubes. Os dirigentes das duas equipas exigiram, na quinta-feira, que Vítor Pereira apresentasse a demissão.

Em causa, as declarações do presidente da Comissão de Arbitragem na terça-feira. Vítor Pereira disse que quem não acredita no que vê não deve ir ao futebol. Esta quinta-feira, Vítor Pereira reafirmou o que disse.


Polémica não larga arbitragem
por ADRIANO ROCHA
Sucedem-se os casos, dentro e fora dos relvados. Aumentam as más decisões dos árbitros e as declarações insensatas. O Sporting e o Braga pedem já a demissão de Vítor Pereira.

Paulo Bento decidiu aquecer a arbitragem logo na primeira jornada, por causa de um penálti mal assinalado no jogo com o Trofense, que os leões venceram por 3-1. E, desde então, têm-se sucedido os casos, alguns deles fruto de arbitragens tão más que deixam no ar a suspeição de que por detrás dos erros poderá não estar apenas a incompetência de alguns dos homens do apito.

Isso mesmo deixou transparecer Mesquita Machado, após o péssimo trabalho de Paulo Baptista no Benfica-Braga (1-0) – um dos dez jogos que elegemos (ver texto em baixo) como dos mais polémicos da presente época futebolística, Liga, Taça da Liga e Taça de Portugal incluídas.

Homem com responsabilidade na estrutura do futebol nacional, pois é o presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Mesquita Machado fez acusações graves, afirmando ter recebido a informação de que Paulo Baptista não teria sido o árbitro inicialmente nomeado para a Luz. Do lado minhoto, a indignação levou o presidente do clube a anunciar a intenção de apresentar uma queixa-crime contra o árbitro. Posteriormente, o Braga avançou com a proposta de chamar árbitros estrangeiros para dirigir os jogos com os grandes, invariavelmente no centro da polémica.

No meio desta tempestade, Hermínio Loureiro, presidente da Liga, decidiu dirigir-se, em pessoa, à Procuradoria-Geral da República, onde foi recebido por Pinto Monteiro, sem ter consultado previamente os restantes membros dirigentes da Liga.

Vítor Pereira também não tem ajudado a serenar os ânimos. Sempre que fala, dá uma no cravo e outra na ferradura. As últimas declarações do presidente da Comisão de arbitragem da Liga (ver texto na página ao lado) são inadmissíveis para alguém com a sua responsabilidade no mundo do futebol. Uma fuga para a frente? Veremos!