Mais uma Santa Brasileira

Depois de Santa Paulina e Santo Antonio Galvão, poderemos ter Santa Dulce. Pois é: Irmã Dulce foi elevada a categoria de beata, que é o último passo para sua canonização.

Olha que bela história de vida, extraído de: http://jc.uol.com.br/2009/01/20/not_190018.php

Um passo para a canonização da Irmã Dulce

O arcebispo dom Geraldo Majella Agnelo anunciou, nesta terça-feira, o reconhecimento, por parte do Vaticano, do título de “venerável” a Irmã Dulce, o que significa que ela alcançou a penúltima fase exigida para ser considerada santa pela Igreja Católica. A Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano deu voto favorável e unânime ao reconhecimento.

Com o anúncio do título, resta apenas a comprovação do milagre, que é feita em três etapas: uma reunião com teólogos, com peritos médicos (que dão o aval científico) e, finalmente, a aprovação final do colégio cardinalício. A expectativa é de que, até o início de 2010, esta fase esteja concluída e os fiéis possam aguardar o anúncio da beatificação de Irmã Dulce.

Chamada pelo escritor Jorge Amado de Santa Dulce da Bahia, a freira comoveu o Estado em seus 77 anos de renúncias e dedicação aos pobres. Desde o dia 13 de março de 1992, data de sua morte, o número de graças concedidas pela intercessão de Irmã Dulce tem se multiplicado em todo o Brasil.

Um dos cerca de três mil registros de possíveis milagres recebidos pela Obra Social Irmã Dulce (OSID), nos últimos 14 anos, já foi aprovado pela comissão jurídica do Vaticano, na primeira fase do seu processo de beatificação, iniciado em janeiro de 2000.

Batizada de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a professora de história e geografia resolveu homenagear a mãe, que morreu quando ela tinha seis anos, ao se ordenar freira da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, aos 20 anos. Dali em diante, ela seria conhecida, e cultuada, como Irmã Dulce.
A dedicação aos necessitados começou antes de seu ingresso na vida religiosa. Aos 13 anos, após conhecer uma comunidade carente na companhia de uma tia, Irmã Dulce começou a ajudar aos necessitados na porta de sua casa, em Salvador.

Nas duas primeiras visitas que fez ao Brasil, o papa João Paulo II desviou seu percurso para visitar a “mãe dos pobres” na Bahia. Em outubro de 1991, Irmã Dulce já não dormia mais na cadeira de madeira onde passara as noites dos últimos 30 anos de sua vida.
Com 70% da capacidade respiratória comprometida, a freira baiana recebeu o santo padre em sua cama no Convento Santo Antônio, onde cinco meses depois viria a falecer. Foi no galinheiro deste convento que, em 1949, ela instalou os 70 doentes carentes que cuidava, dando origem ao Hospital Santo Antônio, hoje reconhecido como o maior hospital beneficente do Brasil.

Continua com artigo de: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=272129

Irmã Dulce foi reconhecida pelo Vaticano como venerável. O anúncio foi feito nesta manhã, 20, pelo arcebispo de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo.

Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, a sobrinha da venerável e diretora superintendente das Obras Sociais Irmã Dulve, Maria Rita Pontes, disse ter recebido a notícia com muita alegria.

Maria Rita disse que este é “o maior reconhecimento que poderia vir da Igreja Católica. Reconhecer que a Irmã Dulce viveu profundamente o Evangelho e o praticou de forma heróica”.

Segundo ela, esta aprovação “tem uma importância muito grande para o trabalho das Obras Sociais que é desenvolvido no Brasil, para o fortalecimento da missão, do ‘amar e servir’ e continuar atendendo a população mais necessitada, da mesma forma como ela fazia”.

“Eu espero que este reconhecimento da Igreja, como disseram os cardeais hoje, possa servir de exemplo. Que a Igreja Católica tenha outros tantos exemplos como o dela”, destacou.

Maria Rita também recordou o que disseram os teólogos sobre o testemunho de sua tia, quando a compararam com Madre Teresa de Calcutá, declarando-a “Madre Teresa do Brasil”, diante de tudo o que ela fez até mesmo sozinha. “Ela enfrentou todas as adversidades, foi perseverante, obstinada. Eu acho que ela é um grande exemplo, não só como católica, mas como uma pessoa que viveu profundamente o Evangelho”, concluiu.

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