Mais uma vez ocorreu uma morte em cruzeiro marítimo. É triste como há pouca fiscalização nestes navios. Há dias, uma moça de Bauru sofreu complicações devido ao excesso de bebida. Se ao invés dos ambulatórios de um cruzeiro, ela estivesse em um hospital, morreria?
Fica a pergunta no ar: os cruzeiros marítimos estariam realmente capacitados para atender casos de emergência?
Neste caso mais recente, de um empresário de Santo André, o pai do rapaz alegou que toda a tripulação era estrangeira, e não havia nenhum médico brasileiro. Afirmou que não ter dúvida que o péssimo serviço médico vitimou seu filho.
Confesso que meu próprio pai, quando viajou em um desses cruzeiros, se impressionou com a tripulação predominantemente estrangeira, com muitos filipinos, e com quase ninguém falando português.
Abaixo, o triste fato e o alerta para as autoridades regularem melhor tais liberações destes navios:
Extraído de: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3455107-EI306,00.html
Passageiro morre em transatlântico no litoral paulista
Fernando Prandi
de Santos – SP
O passageiro Diego Mendes de Oliveira, 26 anos, morreu por volta da 1h, a bordo do navio Sovereign, operado pela empresa espanhola Pullmantur e fretado pela CVC, que navegava pelo litoral sul de São Paulo. Depois de sete noites de viagem, o cruzeiro chegou ao porto de Santos neste sábado.
Segundo a assessoria da CVC, o rapaz morreu por insuficiência cadíaca, no centro médico do navio. Oliveira havia sido atendido três vezes pelo médico da embarcação, apresentando febre, vômitos e vermelhidão no corpo.
Depois de ter melhorado, o passageiro teve uma parada respiratória no terceiro atendimento e foi levado para o centro médico, onde foi tentada reanimação cardio-avançada, sem sucesso.
A assessoria da CVC descarta a possibilidade de infecção alimentar, pelo fato de outros passageiros não terem passado mal. Havia 2,3 mil passageiros a bordo. Ainda de acordo com CVC, Oliveira teria começado a apresentar os sintomas depois de comer uma ostra, quando o navio parou em Salvador.
No dia 5 de janeiro, a cadeirante de 32 anos Aline Mion Almeida também morreu a bordo de um navio, que estava a caminho do Recife (PE). Segundo informações da Polícia Federal (PF), a vítima, que sofria distrofia muscular congênita, viajava acompanhada dos pais e de uma enfermeira.
Após partir do Recife, cerca de 20 pessoas foram atendidas pela equipe médica do navio devido a um mal-estar gastrointestinal. Foram recolhidas para análise amostras de comida e da água servidas aos passageiros.