– Véspera

… tempo de esperança, de renovação, de acreditar, de sonhar…

– Nomeado o novo bispo para a Diocese de Jundiaí

por Reinaldo Oliveira

 

Na manhã desta quarta-feira, 30 de dezembro, o Papa Bento XVI nomeou o novo bispo para a Diocese de Jundiaí. Ele é dom Vicente Costa, atualmente realizando trabalho pastoral como bispo da cidade de Umuarama/PR. O novo bispo é nascido no dia 1 de janeiro de 1947, foi ordenado padre no dia 17 de dezembro de 1972 e ordenado bispo em 19 de setembro de 1998. A nomeação oficial pelo Vaticano traz alegria para o Clero e fiéis da Diocese de Jundiaí e um verdadeiro presente de ano novo. Dom Vicente será o 5º bispo da Diocese de Jundiaí que estava vacante desde 28 de janeiro de 2009, após a nomeação de dom Gil Antonio Moreira, como arcebispo para a Arquidiocese de Juiz de Fora. A posse de dom Vicente Costa como titular da Diocese de Jundiaí está marcada para o dia 7 de março de 2010.

– Antevéspera…

Embora uns gostem, outros se lamentem, o certo é que o fim de ano chegou!

Façamos o que for, façamos com moderação. E cada um festeje ao seu modo!. Confesso não gostar dos excessos da virada, MUITO MENOS DOS ROJÕES. Mas é tempo de esperança…

– Trainees em Concorrência Desenfreada na área de Administração de Empresas

Ainda neste perído de aulas, comentamos com os formandos em Adm sobre as inúmeras oportunidades em processos de seleção de Trainees. Lembro que citei o famosos processo da Unilever, que atingiu a absurda marca de quase 2000 candidatos por vaga.

Pois bem, a Ambev quebrou esse recorde: 2307 cand/vaga. Cerca de 60.000 inscritos para 26 oportunos formandos e/ou alunos de oitavo semestre!

Para os nossos queridos ex-alunos que estão se preparando (e para aqueles que logo vão encarar tal desafio), veja a maratona (dica- o peso maior se dá aos alunos que conhecem Atualidades e possuem Espírito Crítico sobre temas polêmicos):

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0959/gestao/selecao-mais-concorrida-brasil-521772.html

A SELEÇÃO MAIS CONCORRIDA DO BRASIL

por Lucas Amorin

Um burburinho eufórico tomou conta da sede da AmBev, na zona sul de São Paulo, na manhã de sexta-feira 11 de dezembro. Um grupo de 26 jovens recém-saídos da universidade trocava ideia na área de convivência dos funcionários, um bar com chopeira e máquina de refrigerante instalado numa empresa obcecada por trabalho e pelos resultados que ele deve gerar. E o que essas 26 pessoas mais queriam fazer naquele momento era exatamente isso — trabalhar. O grupo forma a mais nova turma de trainees da AmBev e estava ali para seu primeiro compromisso oficial — um café da manhã com o presidente da companhia, João Castro Neves, e nove diretores. Entre porções de salada de frutas e pães de queijo, eles falaram sobre os rumos da empresa e os desafios que vão enfrentar ao longo de 2010. Nunca foi tão difícil participar desse tradicional ritual de iniciação, que acontece desde o primeiro programa de trainees, em 1990, ainda na antiga Brahma. No ano passado, foram 32 000 candidatos para 19 selecionados. Desta vez, o número de inscritos dobrou para quase 60 000 — o que resultou num recorde de 2 310 candidatos por vaga. Nenhum outro processo de seleção na iniciativa privada ou na esfera pública é tão concorrido no Brasil. A disputa por uma vaga na AmBev supera concursos públicos, como o da Polícia Federal, um dos mais disputados do país, com 192 candidatos por vaga. É também maior do que o vestibular de medicina da Universidade de São Paulo. “Todos que chegaram à etapa final do processo viam a entrevista de seleção como se fosse uma final de Copa do Mundo”, diz Arthur Ourivio Nieckele Massa, de 25 anos, recém-formado em ciências econômicas pela UFRJ e um dos 26 selecionados pela AmBev.

O recorde no número de inscritos ocorreu graças a uma reinvenção do programa. Pela primeira vez em sua história, por exemplo, a AmBev fez um estudo prévio para conhecer o público-alvo de seu programa de trainees — estratégia usada mais na área de marketing do que na de recursos humanos. Entre março e maio de 2009, a companhia reuniu dois grupos de universitários — um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro — para uma bateria de entrevistas. Descobriu que, acima de qualquer outra coisa, os jovens dão preferência a empresas que lhes permitam um crescimento profissional rápido — justamente uma das características mais marcantes da AmBev. De posse dessa informação, a companhia optou por usar a possibilidade de ascensão acelerada como mote da campanha de divulgação. Questões que chegaram a ser destacadas em anos anteriores, como ações de sustentabilidade desenvolvidas pela companhia, passaram para segundo plano. “A pesquisa nos mostrou que tínhamos todos os atributos necessários para atrair os universitários, só não estávamos nos vendendo direito”, diz Tiago Porto, gerente de RH da AmBev e responsável pelo programa de trainees em 2009.

Uma vez definido como o programa seria “vendido”, era preciso alcançar o maior número possível de jovens — quanto maior o número de inscrições, maior a chance de encontrar gente boa. Atrair milhares de candidatos, portanto, não era visto como um estorvo, mas como uma oportunidade. Para ampliar o alcance do programa, a AmBev mergulhou na internet e nas redes sociais. Até 2008, os meios de divulgação utilizados eram apenas jornais e revistas. Em junho, porém, a situação começou a mudar. A AmBev enviou kits sobre o programa para 200 blogueiros selecionados e lançou um jogo no Orkut que simulava a distribuição de bebidas. No mesmo mês, um site específico para os candidatos entrou no ar e, em seis meses, teve mais de 300 000 visitantes. Seis trainees da turma de 2008 iniciaram blogs para contar as próprias experiências e responder às perguntas dos candidatos. “A verdade é que nós mesmos nos inscrevemos em 2008 sem saber muito bem qual seria a estrutura do treinamento”, diz Clarissa de Araújo, uma das blogueiras. “Por isso conseguíamos entender bem as dúvidas dos interessados em participar do programa.” Com seu nome divulgado no site, Clarissa passou também a receber convites de amizade e a conversar com candidatos que a encontram no Orkut e no Facebook. Em paralelo, executivos mais experientes ficaram responsáveis por apresentar a empresa e tirar dúvidas dos universitários. Nos anos anteriores, esses executivos participavam apenas de palestras organizadas em 60 universidades de todo o país. Desta vez, também conversaram com os potenciais candidatos em chats que aconteciam todas as sextas-feiras ao longo de dois meses. O mais concorrido deles, com o presidente João Castro Neves, atraiu 1 800 inscritos. “Esse tipo de interação é importante para mostrar que damos realmente valor ao programa”, diz Porto.

A triagem começou com uma prova online de inglês, português e conhecimentos gerais. Todos os candidatos que acertaram pelo menos metade das questões passaram para as fases seguintes, que previam a interação com funcionários da companhia. O primeiro contato foi com os trainees dos anos anteriores, que coordenaram as dinâmicas de grupo. À medida que as etapas avançavam, a graduação dos executivos que interagiam com os jovens também subia. Gerentes de fábrica faziam entrevistas em suas regiões. Diretores e o próprio Castro Neves cuidaram das etapas finais. Com o aumento do número de inscritos, mais executivos tiveram de se envolver no processo, já que a AmBev não terceiriza nenhuma etapa da seleção. Neste ano, 419 deles participaram de alguma fase do recrutamento — ante 300 em 2008.

O funil é tão estreito que dos 60 000 candidatos apenas 59 chegaram à última entrevista. Nessa etapa, eles foram divididos em dez grupos — e cada um deles se sentou frente a frente com Castro Neves e cinco diretores. Antes das conversas, cada executivo recebe uma espécie de dossiê com os pontos fortes e fracos de cada candidato e um relato sobre seu desempenho ao longo do processo. A entrevista dura cerca de 2 horas, e passa pelos mais variados temas. Os executivos perguntam o que cada candidato mudaria na companhia, questionam sobre quais os maiores líderes da atualidade, pedem opinião sobre temas polêmicos, como apagão e privatização. No fim, os aprovados devem ser escolhidos por consenso. “Queremos jovens com raciocínio lógico e brilho nos olhos”, diz Castro Neves.

Ao longo dos últimos 19 anos, o programa de trainees tem sido a principal máquina da fábrica de talentos em que a AmBev se transformou. Das 500 pessoas que já passaram pelo treinamento, 150 ocupam hoje cargos de gerentes seniores e 22 são diretores. Um deles, o carioca Luiz Fernando Edmond, tornou-se presidente em apenas 15 anos e, desde 2008, comanda as operações da ABInBev na América do Norte. Marcio Froes, presidente da Labatt no Canadá, também passou pelo processo. Desde o início os trainees são preparados para assumir cargos dessa importância. Nos primeiros cinco meses do programa, eles migram entre as fábricas, a área de vendas e a administrativa e têm a chance de conhecer cada detalhe do negócio — o que inclui tarefas tão distintas quanto carregar caixas de cervejas morro acima em favelas cariocas e participar de reuniões executivas no exterior. Depois, recebem cinco meses de treinamento na área que escolherem. Em dois anos, a maioria é promovida a gerente e, se cumprir as metas, embolsa até 18 salários extras por ano. A cobrança, como é de imaginar na ultracompetitiva cultura da AmBev, é proporcional às oportunidades. “Entrar no programa é só o primeiro passo”, diz Castro Neves. “Eu costumo dizer a esses jovens que eles precisam começar a entregar resultados logo no primeiro dia.”

Embora recordista em inscrições, a AmBev não é a única empresa que tem experimentado uma explosão no número de interessados em participar de seus programas de trainees. Na Unilever, que até o ano passado tinha o processo seletivo mais disputado do país, o número de candidatos passou de 35 000 para 47 000 no último ano. No Itaú Unibanco, o salto no mesmo período foi de 21 000 para 34 000 inscritos. Parte desse aumento se justifica pelo “congelamento” no número de vagas. Historicamente, a quantidade de companhias que oferecem esse tipo de recrutamento cresce 30% ao ano. Por causa da crise, em 2009 o número ficou estagnado em 200 empresas. Para Sofia Esteves, sócia e fundadora da Companhia de Talentos, consultoria especializada na coordenação de programas de trainees, a importância desse tipo de iniciativa deverá aumentar nos próximos anos. “Ter cada vez mais executivos qualificados vai ser primordial para um cenário de crescimento que deve vir pela frente”, diz ela. Nesse sentido, quebrar o recorde de candidatos é um bom começo — mas não uma garantia de que entre os 26 aprovados pela AmBev estarão os futuros diretores ou presidentes da companhia. “O tempo vai mostrar se essa é a melhor turma de nossa história”, diz Castro Neves.

– A Indústria das Apostas no Mundo do Futebol: legalidade e moralidade dos envolvidos no esporte.

O assunto é difícil, contestado, mas vale o debate sadio e produtivo: apostas futebolísticas.

É cada vez mais frequente em nosso país a oferta de apostas em esportes. A priore, quando se fala em “apostas”, poderia-se lembrar de rinhas de galo, bingos, cassinos. Mas as apostas em futebol não tem nada de ilegalidade, dependendo de quem se envolve no jogo (apostador e ofertante da aposta).

Seria hipocrisia defender a proibição de jogos de azar; afinal, o Brasil é um grande cassino e a Caixa Econômica Federal é o exemplo maior. Vide os números da Mega-Sena, Loto e outras loterias. Elas não são legalizadas e incentivadas pelo governo?

A novidade é a presença mais constante e notória de grandes empresas: Sporting Bet, Bwin, entre outras. A propósito, estas “casas de apostas virtuais” têm se tornado cada vez mais conhecidas. Salvo engano, estão estampadas em algumas placas publicitárias em estádios e camisas de times de grande expressão, como A.C. Milan e C.F.Real Madrid.

Para quem milita no futebol, talvez tenha um repentino frio na espinha ao ouvir falar sobre apostas. Afinal, há pouco tempo tivemos o escândalo envolvendo apostadores, que ficou conhecido como “Máfia do Apito”. Na Europa, um mega-escândalo envolvendo manipulação de resultados em jogos naquele continente acontece nesse momento. Claro, para nós, árbitros de futebol, a distância desse tema ou dessas casas é desejada e moralmente obrigatória. E isso é correto; é uma demonstração de lisura e incompatibilidade de funções. Se levado ao extremo – e extremo mesmo – se  descarte a permissão de árbitros, jogadores e dirigentes jogarem na Loteria Esportiva, Timemania ou aquela outra loteria onde se determina ganhador e perdedor dos jogos, com placares pré-determinados (perdoem-me o esquecimento do nome do jogo). Mas isso não quer dizer que o cidadão que jogar seja corrupto! Se contestará a ética e a moralidade, isso é lógico. Mas ao mesmo tempo, não vejo contestação da empresa Bwin ser a patrocinadora do Milan! Se fosse assim, interesses aflorariam cada vez mais em favor de derrotas ou vitórias mercê a quantidade de apostas.

Para quem “consome” os serviços de apostas, os apostadores propriamente ditos, as empresas que chegam ofertando seu negócio são idôneas, respeitadas mundialmente e transbordando lisura. Mas uma constatação preocupante: segundo Felipe Carneiro, em matéria da Revista Exame (link e citação abaixo), o dinheiro das apostas leva ao dono da banca a ter um lucro maior do que o dos traficantes de drogas. A recíproca é verdadeira aos apostadores, que podem ter um retorno médio de 20 a 30 vezes maior. E isso se revela simultaneamente idêntico no mundo inteiro. Por exemplo, estamos em dezembro, e na Suécia, um site de apostas paga 7 por 1 a cada euro apostado no Corinthians como campeão da Libertadores da América, mesmo com os adversários finais em definição (extraído de Gazeta Esportiva, citação abaixo)! É a globalização do futebol e das apostas.

A regulamentação das apostas ainda parece obscura em nosso país e o tema sombrio. Há de se separar as empresas sérias e os vigaristas, de se criar mecanismos de controle e fiscalização. Entretanto, a cada escândalo que estourar envolvendo máfia de apostadores, invariavelmente se levantarão suspeitas em primeiro lugar aos árbitros, em segundo aos dirigentes e em terceiro aos jogadores.

Alguém duvida desse panorama?

A seguir, as duas matérias acima citadas:

JOGO SUJO (clique aqui para link)

A máfia do mercado de apostas provoca o maior escândalo de manipulação de resultados da história do futebol europeu. O número de partidas sob suspeita já chega a 200

Em 2005, os resultados de 11 partidas do campeonato brasileiro da primeira divisão foram anulados devido a indícios de que o juiz Edilson Pereira de Carvalho manipulara os resultados para beneficiar uma máfia de apostas. Foi o maior escândalo da história da arbitragem do futebol brasileiro, mas está longe do mar de lama que atinge no momento os campos da Europa, onde 200 jogos estão sob suspeita, em 11 diferentes países. Até o momento, o grosso do escândalo se concentra em ligas nacionais de menor importância, como as da Hungria, da Bósnia e da Eslovênia. As autoridades que investigam o caso, no entanto, já encontraram indícios de crimes cometidos em três jogos das fases preliminares da Liga dos Campeões e 12 da Liga da Europa, as duas competições mais importantes entre os clubes do continente. Até o fechamento desta edição, o saldo das investigações era de 17 pessoas presas. Outras 200 continuam sendo investigadas, entre mafiosos, árbitros, jogadores e técnicos. “A fraude tira a razão de ser do esporte, acaba com a mágica da competição e, finalmente, mata o futebol. É o maior problema que enfrentamos hoje”, diz o ex-jogador francês Michel Platini, que ocupa atualmente o cargo de presidente da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa).

Como a própria polícia alemã admite, as suspeitas que pairam hoje sobre o futebol europeu podem representar apenas a ponta de algo muito maior. O mercado de apostas, tanto o legal quanto o ilegal, cresce a uma velocidade assustadora no mundo inteiro. Um estudo feito pela Comissão de Mercado Comum de Serviços da União Europeia estima que somente o setor de apostas em esportes tenha crescido 129% na última década. A estimativa é que, em 2010, ele movimentará 19,5 bilhões de dólares na Europa. Como esse tipo de jogatina representa um fenômeno global, o tamanho do mercado é ainda maior. Segunda a revista americana Foreign Policy, o faturamento anual dos jogos de azar no mundo é 400 bilhões de dólares, incluindo-se aí também atividades como cassinos, bingos e loterias. As apostas ligadas a esportes representam cerca de 20% desse total, o equivalente a 80 bilhões de dólares. São números conservadores. Em boa parte da Ásia, tida como o maior mercado de apostas no mundo, o jogo não é permitido, por isso os números são apenas estimados.

O maior problema que o futebol enfrenta hoje é a inoperância das autoridades do esporte para combater a manipulação de resultados. A Fifa, autoridade máxima do esporte, não tem nenhuma política oficial para inibir a prática, bem como a maior parte das confederações nacionais, inclusive a brasileira. A exceção cabe justamente à Uefa, que criou em 2008 uma Unidade de Integridade para investigar as manipulações. Os próximos passos em estudo são tornar obrigatório por lei que jogadores e árbitros denunciem imediatamente qualquer abordagem feita pelos criminosos (como fez a Associação dos Tenistas Profissionais) e estabelecer uma espécie de disque-denúncia anônimo para que aqueles que forem cooptados saibam como agir, sem medo de represálias. Essas medidas representam um avanço, sem dúvida, mas ainda são tímidas diante da proporção que o problema atingiu. Boa parte dos mafiosos atua nas bolsas de apostas ilegais na Ásia, justamente porque lá o controle é pouco rigoroso — e muitas vezes os bookmakers estão envolvidos na fraude. “Os corruptores são profissionais e os sistemas de controle criados até agora no futebol são amadores”, afirma Hill.

CASA DE APOSTAS APONTA CORINTHIANS COMO FAVORITO À LIBERTADORES (clique aqui para link)

A manutenção de Ronaldo e a contratação de diversos reforços, especialmente o lateral-esquerdo Roberto Carlos, aumentaram a cotação do Corinthians diante dos apostadores. Segundo números apresentados pelo site sueco Betsson.com, o time é o principal favorito para conquistar a Copa Libertadores da América no ano de 2010, justamente o maior desejo de todos os torcedores, jogadores e diretores do alvinegro do Parque São Jorge.

Embora ainda restem duas vagas mexicanas para definir os 40 participantes, o site sueco decidiu divulgar a primeira parcial com a liderança corintiana. De acordo com os números apresentados, o Corinthians aumentará cada euro apostado, cerca de R$ 2,53, em sete vezes. Logo atrás do alvinegro aparecem dois rivais brasileiros: Flamengo e São Paulo, com a cotação de 8 para 1.As ausências dos principais gigantes argentinos (Boca Juniors e River Plate) credenciaram ainda mais os representantes brasileiros ao título mais importante da América do Sul. Na sequência de Corinthians, Flamengo e São Paulo, o Internacional e o Cruzeiro, atual vice-campeão do torneio continental, surgem como favoritos, aumentando em dez vezes a quantia apostada.
Atual campeão da Libertadores e vice mundial, o Estudiantes de La Plata aparece logo em seguida dos times brasileiros, ao lado do também argentino Velez Sarsfield e do mexicano Chivas. O trio paga 12 vezes o valor despendido por cada internauta. Lanús e Newell’s Old Boys fecham a lista dos dez primeiros favoritos, com a cotação de 20 para 1, a mesma de Nacional, do Uruguai, e San Luis, do México.
Na avaliação divulgada neste domingo, os dois adversários do Corinthians conhecidos até o momento estão na zona intermediária de favoritismo. O Independiente Medellín, da Colômbia, recebeu a quantidade de 30 para 1, enquanto o Cerro Porteño, do Paraguai, gerará um lucro de 50 vezes do valor para os apostadores, em caso de título.
A última vaga no grupo do Corinthians será disputada entre o Junior Barranquilla, da Colômbia, e o Cerro, do Uruguai. Caso Mano Menezes siga os números apresentados, o melhor adversário para o atual campeão da Copa do Brasil seria o time uruguaio, que obteve a pior cotação entre os 38 times (250/1). Os colombianos, por sua vez, aumentam em 50 vezes cada aposta.

Veja a lista com as cotações dos 38 times conhecidos da Libertadores:

1: Corinthians (BRA) – 7.00
2: São Paulo (BRA) – 8.00
Flamengo (BRA) – 8.00
4: Cruzeiro (BRA) – 10.00
Internacional (BRA) – 10.00
6. Estudiantes La Plata (ARG) – 12.00
Vélez Sarsfield (ARG) – 12.00
Chivas Guadalajara (MEX) – 12.00
9. Lanús (ARG) – 20.00
Newell’s Old Boys (ARG) – 20.00
Nacional (URU) – 20.00
San Luis (MEX) – 20.00
13. Banfield (ARG) – 25.00
Colón de Santa Fe (ARG) – 25.00
Colo Colo (CHI) – 25.00
Monarcas Morelia (MEX) – 25.00
17. Once Caldas (COL) – 30.00
Independiente Medellín (COL) – 30.00
Libertad (PAR) – 30.00
20. Universidad de Chile (CHI) – 40.00
Universidad Católica (CHI) – 40.00
22. Cerro Porteño (PAR) – 50.00
Junior Barranquilla (COL)- 50.00
24. Bolívar (BOL) – 75.00
Deportivo Quito (EQU) – 75.00
Universitário (PER) – 75.00
27. Alianza Lima (PER) – 100.00
Caracas (VEN) – 100.00
Deportivo Táchira (VEN) – 100.00
30. Real Potosí (BOL) – 150.00
Deportivo Cuenca (EQU) – 150.00
Emelec (EQU) – 150.00
Nacional (PAR) – 150.00
Juan Aurich (PER) – 150.00
Racing Club (URU) – 150.00
Deportivo Itália (VEN) – 150.00
37. Blooming (BOL) – 250.00
Cerro (URU) – 250.00

– Toyota compartilha Deveres e Lucros com fornecedores!

Muito boa a matéria da Revista Exame, de 17/12 (link abaixo), sobre a preocupação da Toyota em cobrar esforços dos seus fornecedores e repartir o lucro obtido com os mesmos. É por isso que o Toyotismo do século XXI tem-se destacado tão revolucionário quanto o Fordismo do século XX, com medidas extremamente diferentes.

Clique a seguir, em: O PROBLEMA É DE TODOS. O LUCRO TAMBÉM

– Itupeva recebe a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida

pelo jornalista Reinaldo Oliveira

Nos dias 4 e 5 de janeiro, o município de Itupeva recebe a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. A chegada solene da imagem na cidade será no dia 4 às 16h, na Paróquia de São Sebastião. Após a chegada, das 17h às 19h será realizada uma Vigília de Oração e, às 19h30 haverá celebração de Missa Solene, seguida de Procissão Luminosa e grande queima de fogos.

No dia 5 às 10h haverá a Recitação do Terço e às 15h acontece celebração da Santa Missa, Coroação da Virgem Mãe Aparecida, seguida de despedida.

O padre Adilson Amadi e os diáconos Márcio e Maurício convidam a população de Itupeva e região para este ato de Fé e Devoção à Nossa Senhora Aparecida

– Ateísmo contra Fiéis em Deus

Acreditar independe da crença religiosa. Mas como todo final de ano as revistas de grande circulação falam sobre os assuntos de religião e Deus, leio na Época da semana passada sobre a tentativa de provar ou não a existência de Deus, mitos e outros paradigmas e dogmas. É possível conciliar Crença e Ciência?

A matéria está neste link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI111682-15228,00-EM+NOME+DE+DEUS.html, e possue vários outros links complementares. Vale a pena discutir.

Apenas faço a seguinte consideração, de uma encíclica de João Paulo II: “Fé e Razão são duas asas que nos elevam para o Céu”. Isso resume o que penso e acredito.

– Congresso Brasileiro é… bom???

Há pesquisas que assustam pelos seus números. De repente, a interpretação pode ser diversa.

No último sábado, a Folha de São Paulo divulgou uma pesquisa sobre o que o brasileiro pensa sobre o Congresso Nacional: 40% desaprovam o Congresso.

Ora, se é esse o número de desaprovadores, quer dizer que 60% aprovam?

É claro que esse número pode ser mal interpretado, se levado em conta àqueles que dão conceitos “regular, bom e ótimo”. Mas o fato de apenas 40 % reprovarem os nobres deputados é realmente impressionante. E 15% dos entrevistados, surpreendentemente, avaliam o Congresso como ótimo. O senso comum aponta para muito mais reprovação e indignação! Vide os escândalos…

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u671382.shtml

Em ano de crise, 40% desaprovam Congresso, informa pesquisa Datafolha

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha entre os dias 14 e 18 de dezembro revela que o Congresso Nacional chega ao final do ano de 2009 com 40% de avaliação negativa, informa Cátia Seabra para a Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

O percentual indica que, a menos de um ano das eleições, o índice de reprovação é quatro pontos mais baixo que em agosto, auge da crise do Senado. Outros 39% consideram regular o desempenho de deputados e senadores da atual legislatura; trabalho do Congresso é ótimo ou bom para apenas 15%.

Segundo a pesquisa, 39% dos brasileiros consideram regular o desempenho de deputados e senadores da atual legislatura. O trabalho do Congresso é ótimo ou bom para apenas 15% dos entrevistados.

Palco de sucessivas crises, o Congresso tem o maior índice de reprovação entre a população de maior renda e maior escolaridade.

– Sobre Boleiros e Apitadores, tolerância e vocação

Cada vez mais vivemos situações de disparates no futebol brasileiro. Nesse ano, tivemos de tudo em todos os campeonatos: partidas arranjadas do Maranhão em esquemas de mala preta à máfia de apostadores na Europa, confusões e polêmicas com árbitros desde os regionais até a definição de Seleções nas Eliminatórias da Copa do Mundo – Zona Europeia.

Não há local, temporalidade ou sazonalidade para a discussão que envolva arbitragem de futebol. Tudo é, sem dúvida, paixão. Paixão em algo profissional, onde os próprios dirigentes se tornam apaixonados torcedores e urram difamando contra adversários e até mesmo partem para o incentivo a agressão.

Esse sentimentalismo misturado ao profissionalismo levam a certos conformismos no imaginário popular e na literatura do futebol. Nesse ano, por diversas vezes, ouvi o ótimo jornalista Wanderley Nogueira, da Rádio Jovem Pan, massificar que “dizer que o juiz roubou, no futebol, tem outra conotação“. Sim, é verdade, embora seja incômoda tal afirmação. Os “roubos” popularmente conhecidos, que nada mais são do que os erros de uma partida de futebol, sem intenção ou previa disposição de prejuízo a outrém, acontecem. Assim como um goleiro falha e acaba tomando os “frangos”, usando da mesma literatura futebolísitca popular. Idem para o centroavante que na cara do gol erra o chute e desperdiça o gol da vitória. E também para o treinador que escala mal ou realiza uma substituição equivocada.

De fato, o futebol é um esporte de erros e acertos, onde a sua condição de “esporte” tem sido substituída por “jogo”. É a relação distinta entre o jogar e o disputar, o “play” x “game”. E isso tem trazido a intolerância em muitos casos.

Voltemos aos erros dos árbitros e jogadores. Quem erra mais? Um  atacante erra mas o torcedor tem esperança que na próxima jogada ele acerte. O árbitro erra e o torcedor eterniza o erro como determinante para a derrota da sua equipe.

Já imaginaram quantas vezes um árbitro e um jogador erram ou acertam numa partida?

Talvez esse seja um desafio interessante: quantas decisões um árbitro toma numa partida de futebol? Foi falta ou não? Foi escanteio ou tiro de meta? É lateral? Para quem? Cartão Amarelo ou Vermelho? Quanto de acréscimos?

Leve em conta o número de decisões a serem tomadas em segundos, sem o auxílio de uma TV, suado, cansado, desconfortavelmente em muitos casos, que um árbitro toma, por exemplo, num lance de falta próximo à área penal:

1- Foi falta; ou o jogador caiu sozinho por força da jogada; ou simulou?

2- Se foi falta, haverá vantagem ou não?

3- Se não vantagem, o lance foi dentro da área ou fora? Se dentro é pênalty, se fora é tiro direto.

4- Se foi falta mesmo, foi por imprudência, ação temerária ou uso de força excessiva?

5- Simplesmente marco a falta, aplico uma advertência verbal, aplico o cartão amarelo ou o cartão vermelho?

6- Ôpa: permito a rápida cobrança ou é prudente mandar esperar o apito para uma eventual formação de barreira?

Cronometre o tempo que você leu essas possibilidades de tomadas de decisões e tente cronometrar numa partida de futebol o tempo real que o árbitro tem para pensar e decidir sobre tudo isso.

Vamos ao comparativo com os jogadores: a preparação física, mental / motivacional e a questão sobre remuneração.

Jogadores de grandes equipes têm à sua disposição: preparador físico, fisiologista, fisioterapeuta, médico, podólogo, nutricionista, psicólogo e palestras motivacionais. Treinam em horários e dias específicos. Hospedam-se em bons hotéis e sempre que possível (de SP a P.Prudente, por exemplo) viajam de avião. Recebem, se time grande, entre R$ 200.000,00 a R$ 300.000,00/ mês. Milhões de brasileiros torcem por eles.

Árbitros que apitam jogos de grandes equipes: preparam-se por conta própria; esforçam-se na contratação de personal trainer e plano de saúde bancado do próprio bolso. Treinam ou de dia, de noite ou no almoço; ou quando puderem! Viajam de carro ou ônibus normalmente na madrugada ou no mesmo dia dos jogos. Recebem, se FIFA, R$ 2.800,00. A família e amigos são sua torcida.

Leve em conta que o árbitro tem sua vida profissional no dia-a-dia paralela ao futebol; para o jogador, a vida profissional e o dia-a-dia são o futebol. Considere ainda a não frequência em escalas, pressões e torcida contrária que o árbitro sofre. Antes dele entrar em campo já é questionado, mesmo se ilustre desconhecido.

Confidencio uma experiência própria: meu pai, apaixonado por futebol, tempos atrás resolveu ir assistir a uma partida da série A2 em que eu estava escalado. Foi por conta própria, comprou seu ingresso na bilheteria, misturou-se na torcida e ali permaneceu, aguardando o início do jogo, como único e legítimo torcedor do árbitro. Imediatamente a entrada do quarteto de arbitragem em campo, um senhor idoso que sentava ao seu lado, acompanhado do netinho, gritava: juiz ladrão, safado, vai morrer… o garotinho, sem papas na língua, emendava: seu fdp, não vai roubar aqui, sem vergonha… e o vovô todo orgulhoso! Meu pai cutucou o velhote e perguntou: o senhor conhece o juiz? E ele: nunca vi na vida… Após o jogo, e depois de muitos xingamentos, novamente meu pai o abordou: o que senhor achou do juiz? E o vovô: apesar de todo juiz ser safado, até que esse foi bem. Com confiança, meu pai disse: ele é meu filho, e tenho certeza que não é ladrão. E a sabedoria do velho: Parabéns ao seu filho, suportar um velho chato como eu que até ensinei meu netinho a xingar o juiz, é para vocacionados.

É esse o termo: vocacionado! O árbitro que ganha 1% do salário de um atacante que divide na área com o zagueiro e que deve em segundos analisar inúmeras hipóteses e marcar ou não o pênalty que decide o campeonato, é, de fato, um abnegado! Apesar de todos os contras, sabe e gosta do que faz. Com a TV contrária a ele, com a torcida e os jogadores o tendo como inimigo (logo ele, que é responsável por defender as regras e o fair play), mesmo assim ama apitar futebol (e tal narrativa acontece à maioria dos árbitros)

Senhores dirigentes, um pouquinho mais de compaixão e tolerânica com os árbitros em 2010. Os papais e as mamães, filhos e filhas dos árbitros agradecerão!

– Hoje é dia de descanso!

Amigos, hoje não temos post.

Descansemos, ok?

– Sem Post

Apesar da época de descanso, o dia foi trabalhoso!

– Redecard presenteia consumidores e lojistas com apagão natalino

Além das altíssimas taxas de juros, a Redecard inova: às vésperas do Natal, prejudica lojistas e consumidores com uma pane no sistema.

Imagine as lojas na véspera do Natal sem poderem aceitar os cartões Mastercard, Diners Club e Redeshop! Meu comércio foi muito prejudicado por essa falha…

“Presente” de Natal… Quem arcará com os prejuízos?

Extraído de: Último Segundo

Cartões da Redecard sofrem “apagão” na véspera do Natal

Quem deixou para fazer compras na véspera do Natal enfrentou dificuldades com os cartões de crédito e débito da Redecard. Desde o fim da manhã desta quinta-feira, o sistema da operadora ficou fora de operação e os consumidores não conseguiram utilizar os cartões para pagamentos. Por volta das 17h, a assessoria de imprensa da Redecard informou que o sistema havia se normalizado.

NOTA: neste dia 25, nova pane nos cartões Redecard! Até as 12:00h, nada de voltar a funcionar…

– Feliz Natal

FELIZ E SANTO NATAL À TODOS NÓS!

molduras para fotos

– Noite Feliz

Oh-oh-oh… Daqui há pouco, é Natal! Cristo Salvador, o Menino Jesus, já nasceu e está entre nós. Mas as festividades começam em breve!

– A Face Humana de Jesus

“É na humanidade de Jesus que melhor podemos compreender sua divindade”
Frei Betto

Compartilho belo e interessante material da Revista Isto É, edição “Comportamento” de 23/12/2009, que aborda os mais novos estudos sobre a vida de Jesus e seu dia-a-dia, cultura, ofício e círculo de amigos.

Extraído de: IstoÉ (clique aqui para link)

A FACE HUMANA DE JESUS

A descoberta dos restos da casa de uma família que viveu no tempo e na região de Jesus de Nazaré animou arqueólogos e entusiastas bíblicos no último dia 21. Ainda que ela não tenha vínculos diretos com o Messias, essa descoberta joga luz sobre um Jesus que vai além da figura mítica que morreu na cruz, como contam os evangelhos do Novo Testamento. Ela alimenta quem vive para especular o lado humano do Filho de Deus, que a Igreja nunca deixou se sobrepor ao divino. Mas o interesse por detalhes históricos de alguém como Cristo
é compreensível. Afinal, foi esse judeu da Galileia quem plantou a semente da religião mais influente do mundo. E, para quem lê os evangelhos como relatos biográficos, um erro de princípio, segundo os especialistas, as lacunas parecem implorar por especulações. O Novo Testamento não traz, por exemplo, nenhum registro sobre a vida e as andanças de Cristo entre os 15 e 30 anos de idade. “Porque esses anos não são importantes”, explica Pedro Vasconcelos Lima, teólogo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para a igreja, tudo de relevante sobre a missão de Cristo na terra está na “Bíblia”. Mas é o suficiente? A clareira histórica aberta por esses 15 anos perdidos é uma das brechas mais exploradas por estudiosos, uns mais honestos que outros, para especular sobre a vida e Jesus. Mas ela não é a única. Outras foram encontradas nas entrelinhas dos 27 livros, 260 capítulos e 7.957 versículos do Novo Testamento. Mais algumas foram pesquisadas, com base em descobrimentos arqueológicos que variam de objetos do tempo de Jesus a textos de grupos religiosos do cristianismo primitivo, no longínquo século I d.C. E, por mais que a Igreja prefira não tratar de alguns detalhes das faces divina e humana de Cristo, os mais de um bilhão de fiéis não param de fazer perguntas.

“É na humanidade de Jesus que melhor podemos compreender a dimensão de sua divindade”, reconhece Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Na busca pela humanidade de Jesus, e pelo debate de mistérios que intrigam grande parte da humanidade há séculos, ISTOÉ fez 14 perguntas sobre a vida de Cristo a especialistas, autores consagrados e lideranças religiosas. Em que época foram escritos os Evangelhos e quem os escreveu? Jesus teve irmãos? Maria foi virgem durante toda sua vida? Jesus estudou? Qual profissão seguiu? Como era fisicamente? Esteve na Índia? Deixou alguma coisa escrita? Teve um relacionamento amoroso com Maria Madalena? Teve filhos? Por mais simples ou absurdas que algumas dessas questões possam parecer, elas merecem uma discussão. “Algumas realmente atormentam a vida dos fiéis”, reconhece o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, membro da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. As respostas apontam caminhos, mas não têm a aspiração de ser definitivas. O estudo científico da vida do Messias ajuda na construção do que se convencionou chamar de Jesus histórico. Em esforço que surgiu no final do século XVIII e ganhou ritmo com importantes e raras descobertas arqueológicas no século XX (leia quadro na página 76), um Jesus que vai além dos relatos bíblicos começou a ganhar forma.

Ele surgiu do debate acadêmico do que podia e não podia ser considerado fonte para o entendimento da vida que o Nazareno levou na Terra. E, como a fé cristã, evolui e ganha novos contornos diariamente. Para o fiel bem resolvido, não há disputa entre o Jesus histórico e o bíblico, ou divino. “Cristo trouxe uma mensagem poderosa de amor e perdão que é inatingível”, afirma Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da PUC-SP. Para quem crê, é esse o legado do homem de Nazaré. Mas toda informação que contribuir para montar o quebra-cabeça dessa que é a mais repetida e famosa história da humanidade será bem-vinda.

Jesus nasceu em Belém ou Nazaré?

Embora os evangelhos de Mateus e Lucas afirmem que Jesus tenha nascido em Belém, é muito provável que isso tenha ocorrido em Nazaré. “Todos os grandes especialistas bíblicos são unânimes em admitir que Jesus nasceu em Nazaré”, afirma Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Ao que tudo indica, Lucas e Mateus teriam escolhido Belém como cidade natal de Jesus para que suas versões da vida de Cristo se alinhassem a uma profecia do Antigo Testamento, segundo a qual o Messias nasceria na Cidade do Rei Judeu, ou seja, a Cidade de Davi, que é Belém. Quanto à afirmação de que Jesus teria nascido em uma manjedoura rodeado de animais, Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é taxativa: “Tanto José quanto Maria provinham de famílias judias nobres e prósperas, de sorte que Jesus nasceu em uma estalagem e não em um estábulo, rodeado de animais”, diz. “José, de família real, não podia ser pobre – era um artesão especializado.” A afirmação de Sylvia é contestada por Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Afirmar que a ascendência nobre de José garantiria o bem-estar da família não faz sentido”, argumenta. Ele lembra que Davi é do ano 1000 a.C. e em um milênio sua fortuna certamente teria se dispersado. “Fora que a ascendência entre os judeus vem de mãe, não de pai”, explica. Para o teólogo, são muitas as fontes independentes que tratam da pobreza da família de José e é quase certo que Jesus tenha nascido em um curral e morado em um gruta com o pai e a mãe, que não eram miseráveis, mas tinham pouca terra e viviam como boa parte dos judeus pobres das áreas rurais.

Quando Jesus nasceu?

Uma coisa é certa: ele não nasceu no dia 25 de dezembro. E a razão é simples. Esta data coincide com o solstício de inverno do Hemisfério Norte, quando uma série de festas pagãs, muito anteriores ao nascimento de Cristo, já aconteciam em homenagem a divindades ligadas ao Sol e a outros astros. Ao que tudo indica, o dia foi adotado pelos católicos primitivos na esperança de cristianizar uma festa pagã. Faz sentido. Jesus também significa “Sol da Justiça”, o que faz dele um belo candidato a substituto de uma efeméride como o solstício de inverno. Se Jesus não nasceu em 25 de dezembro, a Igreja Católica também não sabe qual o dia nem o ano exatos. Os registros abrem um leque relativamente grande de possibilidades. É certo, porém, que o nascimento aconteceu antes da morte do rei Herodes, em 4 a.C., já que foi ele quem pediu o recenseamento que teria obrigado a viagem de Maria e José a Belém. Quanto ao mês e o dia, só há especulações. Para o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, Jesus teria nascido entre os meses de setembro e janeiro, quando, segundo ele, eram tradicionalmente feitos os censos em Belém. Já as pesquisas do astrônomo australiano Dave Reneke mostram que a estrela que teria guiado os Reis Magos apareceu em junho – crença compartilhada por parte da comunidade católica. Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, por sua vez, coloca as fichas no oitavo mês do ano, que, segundo ele, seria o período oficial de recenseamento dos romanos.

Quem e quantos foram os Reis Magos?

Se realmente existiram, os Reis Magos não eram reis e provavelmente não seguiram estrela nenhuma. O único registro dessas figuras nos evangelhos canônicos, ou oficiais, está em Mateus, que fala dos magos do Oriente e de uma estrela seguida por eles. Mas a menção não diz quantos eram os visitantes nem se eram, de fato, reis. “Como esses magos trouxeram três presentes,  supõe-se que eram três reis”, explica o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo. A versão atual da história se formou junto com o forjar de diversas tradições católicas durante o primeiro milênio da Era Cristã. Convencionou-se chamar os visitantes de Melchior, rei da Pérsia, Gaspar, rei da Índia, e Baltazar, rei da Arábia. Também ficou estabelecido que eles teriam trazido incenso, ouro e mirra como presentes ao recém-nascido. Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, os três seriam, ainda, astrólogos ou astrônomos, já que usaram uma estrela para guiá-los até Belém. “Mas não sabemos se a estrela de Belém era mesmo uma estrela”, diz Figueiredo.

“Ela pode ter sido um cometa, uma supernova ou o alinhamento celeste de planetas”, explica. Em consulta ao histórico astronômico de então, Figueiredo descartou a possibilidade de a estrela ser um cometa. Segundo ele, o único fenômeno astronômico desse tipo visível da Terra em anos próximos ao nascimento de Jesus foi a passagem do cometa Halley. Mas o Halley riscou o céu em 12 a.C., no mínimo cinco anos antes do nascimento de Jesus, o que o elimina como candidato a estrela de Belém. Um registro do que hoje chamamos de supernova por astrônomos chineses na constelação de Capricórnio no ano 5 aC. é o candidato mais forte. “A supernova, que é a explosão de uma estrela, cria um forte ponto luminoso no céu”, especula Figueiredo. Ele lembra, ainda, da impressão de movimento que esses fenômenos deixam, o que as alinha com a descrição que se tem da estrela de Belém. A terceira e última possibilidade de explicação astrológica trata do alinhamento de planetas entre os anos 7 a.C. e 6 a.C. Na primeira tese, Júpiter e Saturno se alinharam criando um ponto luminoso que caminhou pelo espaço entre maio e dezembro daquele ano. Já na segunda, Júpiter, Saturno e Marte se aproximaram na constelação de Peixes, formando um único e poderoso ponto luminoso no céu.

Jesus teve irmãos? Maria se manteve virgem?

Muito da discussão em torno dessa pergunta se deve à ambiguidade do termo grego adelphos, que para alguns significa irmão, enquanto para outros significa companheiro, amigo. Nos evangelhos de Mateus e Marcos e na carta de Paulo aos Gálatas, a palavra surge e, para quem é partidário da primeira interpretação, confirma a existência de irmãos e irmãs de Jesus. Segundo Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), se os irmãos existiram, eles seriam seis – quatro homens e duas mulheres –, identificados no Evangelho de Marcos. Silva lembra também que no evangelho apócrifo de José fala-se que o pai de Jesus era viúvo quando se casou com Maria e que teria filhos do primeiro casamento. O teólogo ressalva, porém, que duas situações narradas pelos evangelhos canônicos, tidos como fonte mais confiável, depõem contra essa interpretação. “Esses supostos irmãos dão ordens a Jesus”, argumenta. “Isso jamais aconteceria se eles fossem, de fato, irmãos, porque Jesus foi o primogênito. E o mais velho, na Galileia de então, tinha autoridade sobre a família”, diz.

Soma-se a isso o fato de Jesus ter confiado sua mãe ao apóstolo João no momento da crucificação, segundo está descrito no Evangelho de João, e não a um de seus supostos irmãos. Sabe-se também, a partir dos textos bíblicos, que, além de Maria, mãe de Jesus, nenhum parente direto do Messias estava ao pé da cruz quando ele foi morto. O rechaço da igreja à possibilidade da existência de irmãos de Jesus se explica. Se a teoria fosse verdadeira, iria contra um dos dogmas marianos segundo o qual a mãe de Jesus teria dado à luz virgem e assim permanecido até a assunção de seu corpo aos céus. Por isso o apego ao problema de tradução da palavra adelphos e aos sinais que estão na “Bíblia” da ausência de irmãos (segundo interpretação oficial). Para o padre mariólogo Ademir Bernardelli, da Academia Marial de Aparecida, no interior de São Paulo, a existência ou não de irmãos é mais simbólica do que prática. “A virgindade de Maria é uma tradição que foi criada com o tempo”, diz Bernardelli. “A pergunta pela virgindade no parto ou depois do parto nunca foi um assunto discutido entre a hierarquia católica primitiva, só surgiu depois”, afirma.

Especulação ou não, a tese de que Jesus teria irmãos ganhou força com um precioso achado arqueológico em 2002. Chamado de ossuário de Tiago, o artefato é uma urna de pedra-sabão com as inscrições “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Embora a Igreja conteste as inscrições, feitas em aramaico, o objeto atraiu a atenção tanto de sensacionalistas quanto de estudiosos. A urna é, sem dúvida, legítima e data do tempo de Cristo. Já a autenticidade das inscrições, mais especificamente a parte que diz “irmão de Jesus”, ainda está sendo avaliada pela comunidade arqueológica internacional. Se comprovada, esse seria o primeiro e único objeto vinculado diretamente a Jesus já descoberto.

Jesus estudou? Qual profissão seguiu?

Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, Jesus teve formação intelectual mais rica do que se supõe a partir dos evangelhos. “Era comum, na Antiguidade, que os mais ricos custeassem os estudos dos prodígios apresentados ao conselho do templo”, diz. Cristo era uma dessas crianças brilhantes e certamente não passou despercebido no templo, onde chegou a protagonizar uma cena curiosa, aos 12 anos, quando colocou os sábios para ouvi-lo. Mas mesmo que tenha tido uma formação, Jesus continuou como um homem de hábitos e mentalidade rurais. “Podemos chamá-lo de um caipira antenado, que tinha sensibilidade suficiente tanto para dialogar com o povo quanto com a elite intelectual de sua época”, resume Paulo Augusto Nogueira, professor de teologia da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo.
Segundo o americano H. Wayne House, autor do livro “O Jesus que Nunca Existiu”, o Messias provavelmente sabia ler em hebraico e aramaico e escrever em pelo menos um desses idiomas. Suspeita-se, também, que falava um pouco de grego, a língua comercial da época.

Quanto à profissão que seguiu, há controvérsias. E as dúvidas surgem por causa de uma palavra ambígua, usada nos registros mais antigos dos evangelhos. Neles, José é apresentado como “tekton”, uma espécie de artesão que faria as vezes de um mestre de obras. Ele teria, portanto, as habilidades de um carpinteiro, mas não apenas. Jesus e José seriam uma espécie de faz-tudo. Faziam a fundação de uma casa, erguiam paredes como pedreiros e construíam portas como carpinteiros. É sabido também que tinham ovelhas e uma pequena plantação. Portanto, teriam algumas noções de pastoreio e agricultura.

Como era Jesus fisicamente?

A imagem de Cristo que se consagrou foi a de um tipo bem europeu: alto, branco, de olhos azuis, cabelos longos ondulados e barba. Mas são grandes as chances de que essa representação esteja errada. “É praticamente certo que ele não foi um homem alto, a julgar pelos objetos, como camas e portas, deixados por seus contemporâneos”, revela a socióloga e biblista Ana Flora Anderson. O fato é que não há registros fieis da aparência do filho de Maria. Essa ausência de documentos se explica. Para os especialistas, até o ano 30 d.C. pouquíssimas pessoas sabiam quem era Jesus. “Mas ele é Deus encarnado. Então teve um corpo, uma aparência física”, afirma padre Benedito Ferraro, professor de teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), no interior de São Paulo. E se por um lado a existência carnal de Jesus impôs limites físicos a um Deus todo-poderoso, ela deu asas à imaginação e à especulação dos fieis já no século II e III d.C. sobre a aparência desse Deus em carne e osso.

A julgar pelos registros históricos que contam um pouco da vida na região em que Jesus nasceu e foi criado, o Messias deve ter sido um homem baixo, de pele morena e cabelos escuros e encaracolados (à esq., uma reconstituição feita pelo médico especialista em reconstrução facial inglês Richard Neave, da Universidade de Manchester). Por ser um trabalhador braçal, tinha uma estrutura física bem desenvolvida. “Como palestino, deveria ter as características daquele povo”, lembra frei Betto, dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Esse é o máximo a que chega a especulação baseada em estudos. “Não saberemos nem precisamos saber da real aparência de Jesus – ela não importa”, afirma o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai).  

Jesus foi à Índia?

Teria Cristo pregado às margens do rio Ganges? Quem garante de pés juntos que ele esteve na Índia, cita duas possibilidades cronológicas. A primeira, durante os chamados anos perdidos, dos 12 ou 14 anos de idade aos 28 ou 30 anos. A segunda, depois da ressurreição. Ambas as afirmações são extremamente controversas e têm tanto apaixonados defensores quanto vigorosos detratores. O teológo americano H. Wayne House, do Dallas Theological Seminary no Texas, Estados Unidos, não acredita na visita de Jesus à Índia, mas reconhece que são muitas as fontes que narram uma suposta passagem do Messias, não só pela Índia, mas também pela região das Cordilheiras do Himalaia. Um texto hindu do século I d.C. menciona a suposta visita de Cristo ao rei Shalivahan, empossado mandatário da cidade de Paithan, no Estado de Maharashtra, em 78 d.C.

Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é fervorosa defensora da visita de Jesus à Índia. “Há dezenas de textos de eruditos orientais que confirmam a estada de Jesus na Índia e em regiões vizinhas na época”, conta ela em seu livro. Segundo Sylvia, Jesus recebeu diferentes nomes nas culturas pelas quais circulou, entre eles “Issa”, “Isa”, “Yuz Asaf”, “Budasaf”, “Yuz Asaph”, “San Issa” e “Yesu”.

Para a maioria dos cristãos, essas afirmações são absurdas. “Esses nomes são muito comuns na Índia, não permitem concluir que se referem ao Jesus que reconhecemos como Cristo”, sentencia Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Silva explica que uma série de documentos reunidos em livro do alemão Holger Kersten chamado “Jesus Viveu na Índia”, de 1986, incendiaram uma discussão vazia sobre o assunto. “Isso é uma picaretagem”, afirma o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Para ele, explorar esse tipo de ideia é caminhar no limite ético da especulação. “Era uma época de efervescência religiosa”, lembra o teólogo Fernando Altemeyer, colega de Lima na PUC-SP. “Um sem-número de sujeitos com o nome Issa ou Yesu pode ter aparecido na Índia e se anunciado profeta ou liderança de Israel”, lembra. Há também o argumento das dificuldades e custos de uma viagem como essa no século I d.C. Jesus, muito provavelmente, não teria como arcar com as despesas de uma empreitada desse tipo. 

Jesus foi tentado pelo demônio no deserto?

Que Jesus foi tentado no deserto, não há dúvida. O episódio é relatado por três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e citado pelo quarto, João. O que se questiona é a natureza do demônio que se apresenta a ele. Seria ele o demônio feito homem ou apenas uma síntese simbólica das tentações às quais todos os seres humanos estão sujeitos? Para o padre Vicente André de Oliveira, mariólogo da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, a tentação do demônio é simbólica. “O deserto e o demônio são maneiras de ilustrar o encontro de Jesus com suas limitações como homem”, diz Oliveira. Simbólico ou não, o encontro aconteceu. E para o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib), segundo os textos oficiais, o demônio se materializa diante de Jesus. Nesse sentido, ele tinha uma aparência física, apesar de ela não estar descrita. Pelos relatos de Mateus e Lucas, sabe-se apenas da conversa entre o Filho de Deus e Satanás. “Eram tentações que tinham como objetivo tirar Jesus de seu caminho”, lembra o mariólogo. A saber: a tentação do poder, da vaidade e do exibicionismo.

Jesus já gozava de fama quando foi levado pelo Espírito Santo para passar 40 dias e 40 noites no deserto. Se quisesse um cargo público na burocracia romana, por exemplo, era praticamente certo que o conseguiria e, com ele, viriam fartos benefícios. Mas isso seria se entregar às tentações. Ele resistiu e saiu recompensado, na visão dos cristãos.

Jesus era um judeu taumaturgo?

Judeus taumaturgos eram figuras muito comuns no tempo de Jesus: homens que circulavam pela Galileia fazendo milagres como uma espécie de mágico. Mas, para a maioria dos especialistas, não há possibilidade de Cristo ter sido um deles, apesar de suas andanças e milagres. A afirmação vem de muitas fontes. “Jesus pedia segredo dos milagres que fazia, não cobrava por eles e evitou fazer curas diante de quem tinha meios de recompensá-lo”, explica Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Segundo ele, os taumaturgos jamais agiriam dessa maneira. “Eles eram profissionais da cura. Jesus, não.” Outra diferença importante entre Jesus e os taumaturgos era que o Messias apresentava Deus de maneira acessível aos fiéis. Diferentemente dos taumaturgos, que valorizavam uma espécie de canal exclusivo que teriam com o divino para operar seus milagres, Jesus tentava ensinar as pessoas a cultivar o contato com Deus. E, assim, receber suas graças sem intermediários.

Mas a fama de Jesus como um judeu taumaturgo existiu e, em alguns lugares, ainda existe. Quem afirma é Giordano Cimadon, coordenador da Associação Gnóstica de Curitiba e membro de um dos braços brasileiros do gnosticismo, grupo religioso que condiciona a salvação ao conhecimento. Ele conta que, no início da Idade Média, provavelmente no século VII, alguns escritos chamados “Toledoth Yeshu”, que significa algo como o “Livro da Vida de Jesus”, circularam tentando expor Cristo como mais um entre os muitos judeus taumaturgos da Galileia. “A obra, que mostra Jesus como um falso Messias, circulou também como tradição oral”, conta Cimadon. Depois, ela foi redigida em aramaico e traduzida para ídiche, ladino e latim. A versão mais famosa foi compilada pelo alemão Johann Wagenseil e impressa na segunda metade do século XVII. O texto cria polêmica até hoje por divulgar uma versão deturpada supostamente por grupos de judeus da vida de Jesus. Argumenta-se que ela foi usada para legitimar o antissemitismo entre os séculos XIII e XX.

Qual a relação de Jesus com seus apóstolos?

Há quem argumente que a escolha que Jesus fez dos discípulos tenha sido um desastre. Não houve um sequer, por exemplo, que o acompanhasse durante a crucificação. Mas a Igreja Católica garante que ele confiava nos apóstolos que escolheu, inclusive nos que o traíram. Para o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo, Cristo tinha plena consciência de que lidava com homens e que os homens têm suas limitações. “É a beleza da obra de Jesus”, diz. Cristo tratava todos com igualdade, mas com Pedro, João e Tiago tinha mais intimidade. Mesmo sabendo que Pedro, por exemplo, negaria conhecê-lo em três ocasiões no dia de sua morte. Da mesma maneira, Jesus escolheu Judas, que também o traiu. Sobre ele, há farta literatura. Em evangelho atribuído a Judas, o apóstolo não aparece como traidor, mas como engrenagem fundamental do projeto de Deus , pois sem ele Jesus não seria crucificado e não se martirizaria para salvar os homens.

Com que idade Jesus morreu?

Provavelmente não morreu com os consagrados 33 anos. Essa marca foi estabelecida pela tradição durante os primeiros séculos do cristianismo primitivo – ou seja, não há nada que a comprove. Para o espanhol Ramón Teja Cuso, professor de história antiga da Universidade da Cantábria, Jesus não poderia ter morrido com 33 anos. Se ele nasceu entre os anos 6 a.C. e 5 a.C. e Pôncio Pilatos, algoz de Jesus, ocupou o cargo de prefeito da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., o Messias morreu com, no mínimo, 34 anos e no máximo 43 anos.
Já o professor de filologia grega da Universidade Complutense de Madri, Antonio Piñero, usa a astronomia para fazer suas estimativas. Segundo ele, analisando o calendário de luas cheias no dia da Páscoa judaica, e existem registros desse fenômeno na data da crucificação, há apenas duas possibilidades de morte de Jesus dentro da janela estabelecida pelo professor Teja: 7 de abril de 30 d.C. e 3 de abril de 33 d.C. Nesse sentido, Jesus teria morrido com 36 anos ou 39 anos. Ainda assim, essas são apenas conjecturas. Elas dependem de variáveis que não podem ser verificadas, como, por exemplo, o relato de que havia uma lua cheia na ocasião da morte de Jesus ou que seu ministério teria durado três anos. O ano certo, portanto, dificilmente será conhecido, mas sabe-se, com uma margem mínima de dúvida, que foi entre os anos 29 d.C. e 37 d.C.

O dia da semana é consenso. De acordo com a “Bíblia de Jerusalém”, a tradução mais fiel dos originais das Sagradas Escrituras, Jesus morreu em uma sexta-feira, dia 14 de Nisã, que equivale, no calendário judaico, a 30 dias entre os meses de abril e março. A crença de que essa é a data correta é quase unânime entre os especialistas ouvidos por ISTOÉ.

Jesus manteve um relacionamento amoroso com Maria Madalena?

Como a questão que envolve as possíveis viagens de Jesus ao Vale do Rio Ganges, essa é uma pergunta que gera discussões acaloradas. Um dos grupos que defendem a relação de amor carnal entre Jesus e Maria Madalena com mais fervor é o dos gnósticos. Como Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”. Para ela, Jesus conheceu Maria Madalena ainda na infância e se casou com ela no que ficou conhecido, nos evangelhos, como o episódio das Bodas de Caná. Nessa ocasião, Jesus transformou água em vinho, que era parte fundamental da cerimônia do matrimônio. “Maria, mãe de Jesus, não ignorava que, pelos costumes judaicos, o noivo era responsável pela distribuição do vinho”, diz Sylvia. “Então quem fabricou o vinho oferecido aos convidados em Caná? Jesus. Era ele o noivo”, afirma em seu livro.

Outro indicador de que Jesus e Maria Madalena teriam uma relação amorosa estaria registrado no evangelho apócrifo de Filipe. Nele estaria escrito que Jesus beijava Maria Madalena na boca – afirmação constestada por uma corrente de tradutores. Ela, por sua vez, o compreendia melhor do que qualquer discípulo. A certa altura, os apóstolos chegam a demonstrar ciúme.
A americana Sylvia vai mais longe. Ela sustenta que Jesus teve filhos com Maria Madalena. As crianças teriam nascido depois da suposta morte de Cristo, que, segundo ela, foi forjada com a ajuda de Pôncio Pilatos e José de Arimateia. Ambos teriam tirado Jesus e Maria Madalena da Galileia num barco que passou pela Turquia e Caxemira, até aportar na França. Durante a estada na Turquia, a primeira filha do casal Jesus e Maria Madalena, chamada Sara, teria nascido. Outra menina e dois meninos teriam sido gerados já na França.
A Igreja Católica rechaça qualquer possibilidade de relação de amor carnal e, portanto, de filhos entre os dois. “Jesus deixou sim descendentes, espiritualmente, bilhões deles espalhados por todo o planeta”, afirma o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. A instituição religiosa reconhece, porém, que Maria Madalena era de fato muito próxima de Jesus. “Para os homens daquela época, ver Jesus confiar segredos a uma mulher era uma afronta”, lembra o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai). “Mas da simples confiança concluir que havia uma relação matrimonial é deduzir demais.”

 O professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Rodrigo Pereira da Silva lembra que quando o livro “O Código da Vinci”, de Dan Brown, foi lançado, em 2003, um sem-número de supostos especialistas surgiu para confirmar o que o próprio autor havia classificado de ficção. Uma das afirmações seria de que Leonardo Da Vinci retratou Maria Madalena, e não o apóstolo João, ao lado de Cristo na “Santa Ceia”. “Criei um curso com a Coordenadoria-Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae) da PUC-SP só para esclarecer a confusão criada pela obra”, lembra. Batizada de “O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos: Polêmicas”, a disciplina foi um sucesso. Ainda assim, muitas das afirmações do livro, que vendeu cerca de 80 milhões de cópias e foi traduzido para mais de 40 idiomas, permaneceram como aparentes verdades para muitos. “Mas não são”, sentencia Silva.

Jesus deixou algo escrito?

“É mais fácil encontrar os vestígios de um palácio do que de uma choupana”, diz o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Com essa afirmação, Lima resume o argumento que explica a inexistência não só de qualquer documento escrito por Jesus, mas de objetos que tenham ligação direta com ele. É que, no início do século I d.C., Cristo não tinha nenhuma importância. E, historicamente, os documentos mais antigos só registram os feitos de estadistas e donos de grandes fortunas – como sabemos, ele não foi nenhum dos dois. O único registro que se tem de Jesus escrevendo está nos evangelhos. Eles relatam o episódio da adúltera que seria apedrejada até a morte – supostamente Maria Madalena –, mas que foi salva pelo Messias. Cristo teria escrito algo na areia para afastar quem queria matar a mulher. “Não sabemos o que foi, mas podem ter sido os nomes de quem havia se encontrado com ela, talvez alguém importante ou até alguns dos que queriam apedrejá-la”, explica o cônego Celso Pedro da Silva. Fora isso, porém, não há absolutamente nada escrito por Jesus que tenha sido encontrado – ou para ser achado, suspeita-se. Na melhor das hipóteses, pode haver anotações de um ou outro fiel feitas durante uma das pregações de Cristo. Mas, até hoje, esses registros permanecem perdidos.

Quem escreveu os evangelhos? E quando?

A própria Igreja Católica reconhece que não há como saber se os evangelhos foram, de fato, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Nos textos não há menção aos autores. Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, usa essas supostas brechas nas escrituras para tecer suas teorias. Ela lembra que a “Bíblia” como a conhecemos só tomou forma a partir do Concílio de Niceia, em 325 d.C., e que nesses três séculos a Igreja manipulou transcrições e traduções dos evangelhos para que eles divulgassem uma mensagem alinhada ao projeto de expansão da instituição. Sylvia sustenta ainda que os evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos foram escritos pela mesma pessoa e que apenas o de João teve um autor exclusivo. Supostas contradições, omissões e coincidências seriam sinais da manipulação.

A teoria da coautoria começou a tomar forma no início do século XVIII, com os trabalhos do teólogo protestante alemão Heinrich Julius Holtzmann e do filólogo Karl Lachmann. Chamada de “Questão Sinótica”, ela tem apoio de importantes estudiosos da atualidade, como o inglês Marc Goodacre, responsável pelo núcleo de estudos do Novo Testamento na Universidade Duke, na Inglaterra, e John Dominic Crossan, teólogo e fundador do controverso Jesus Seminar. Em 1968, um outro pesquisador inglês, A.M. Honoré, chegou a fazer um levantamento mostrando que 89% do que está em Marcos se encontra em Mateus, enquanto 72% de Marcos está em Lucas. 
“Isso é uma besteira”, argumenta o teólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Fernando Altemeyer. Para ele, não há contradição nos evangelhos e as omissões e coincidências são justificáveis. “Os evangelhos não foram escritos como biografias de Jesus”, reforça o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). “Eles contam as partes da vida do Messias que têm importância”, conclui. Os relatos da vida de Cristo que não entraram para o Novo Testamento circulam com o título de evangelhos apócrifos. Entre os séculos XIX e XX houve uma explosão nas descobertas desse tipo de documento. Hoje já são mais de 15 os relatos extraoficiais. A Igreja não os reconhece, embora utilize parte dos que datam dos séculos I d.C. e II d.C. para reconstruir o dia a dia de Jesus, que viveu como mais um dos milhares de judeus remediados da Galileia.
Os evangelhos também não foram escritos logo depois que os fatos aconteceram. Eles datam dos anos 70 d.C. e 90 d.C. e foram redigidos, provavelmente, em aramaico e hebraico. Chegaram até nós por meio de cópias, pois os originais foram perdidos. Não se tem registro de como isso aconteceu, mas não seria difícil danificar um manuscrito em papiro no tempo de Jesus. As cópias foram descobertas em fragmentos e reconstruídas por pesquisadores alemães no início do século XIX.  A mais antiga, em papiro grego, data do século II d.C. e foi reconstruída no século XIX pela equipe Nestle & Alland, de Stuttgart, na Alemanha. 

– Fair Play exemplar de final de ano!

Olha que bacana: ontem, no Campeonato Francês, durante a partida Olympique de Marselhe X Auxerre, uma atleta foi expulso por desferir uma cotovelada contra o seu adversário. O jogador atingido se dirige ao árbitro, pede para não expulsá-lo pois o golpe foi involuntário. A atitude de grande espírito desportivo do jogador valeu a “desexpulsão” do jogador!

Extraído de: IG Esportes

JOGADOR FAZ ÁRBITRO VOLTAR ATRÁS SOBRE EXPULSÃO DE ADVERSÁRIO 

por Gian Oddi

Um raro exemplo de fair play ocorreu no jogo entre Olympique de Marselha e Auxerre, nesta quarta-feira, pela 19ª rodada do Campeonato Francês: um jogador do Auxerre fez o árbitro voltar atrás na decisão de expulsar um atleta do time adversário.

O lance aconteceu aos 34 minutos do segundo tempo, quando o árbitro Philippe Malige resolver mostrar cartão vermelho ao marfinense Bakary Kone, do Olympique, por uma suposta cotovelada desferida sobre o esloveno Valter Birsa.

Birsa, contudo, alertou o árbitro que a cotovelada desferida por Kone não havia sido intencional. Philippe Malige, então, voltou atrás em sua decisão e retirou o cartão vermelho aplicado para o jogador do time da casa.

Apesar disso, os visitantes levaram a melhor e venceram a partida por 2 x 0, com dois gols de Oliech. Com a vitória, o Auxerre chega aos 32 pontos e alcança justamente o Olympique de Marselha, que ocupa hoje a quarta colocação na tabela do Campeonato Francês.

O líder do torneio é o Bordeaux, que venceu o Tolouse por 2 x 1, de virada, fora de casa, e soma agora 43 pontos.

– Resistência Comercial a Mitos

Compartilho interessante material que envolve mitos sobre determinados produtos. No Brasil, por exemplo, absorventes internos femininos tem disparadamente suas vendas em baixa, se comparado aos números de outros países ocidentais. Motivo: pesquisas mostram que o “mito” da perda da virgindade é preponderante na decisão de compra da consumidora.

Extraído de: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86970-8489-216,00-OB.html

o.b. – “Para a mulher sem amarras.”

Como surgiu o absorvente interno que não sai das bolsas de mulheres há 59 anos.

Por Haidi Lambauer

Apesar de os absorventes internos já existirem na Grécia Antiga e a versão moderna, com aplicador, estar completando 80 anos, no Brasil, os primeiros absorventes começaram a ser produzidos somente em 1945. E o o.b., primeiro absorvente interno lançado no País, só chegou às prateleiras em 1974, cercado de polêmica. Havia quem achasse que o produto atentasse contra a virgindade (o que não é verdade). Talvez por isso, até hoje o mercado desse tipo de absorventes é ainda pequeno se comparado ao resto. Numa comparação realizada pela consultoria AC Nielsen em 2005, os absorventes externos abocanhavam 78,3% do mercado, seguido pelos protetores diários de calcinha, com 19%. Os internos, por sua vez, representavam apenas 2,7% do mercado.

1950>>>LANÇAMENTO
Introduzido na Alemanha em 1950, o.b. são as iniciais de ohne binden – sem amarras, em alemão. A criação é creditada a Carl Hahn, médico que se inspirou num anúncio de jornal. No primeiro ano foram vendidos cerca de 10 milhões de unidades.

1974>>>BRASIL
O o.b. chega às prateleiras brasileiras nos tamanhos médio e super. É o primeiro absorvente interno lançado no Brasil.

1980>>>INIMIGO INVISÍVEL
Epidemiologistas diagnosticaram a Síndrome de Shock Tóxico (SST). A doença é causada por bactéria que tem maior incidência em mulheres que ficam com o tampão por mais de 8 horas.

1980>>>FORA DO MERCADO
Por conta da SST, o Rely, da Procter & Gamble, é retirado do mercado. O produto era capaz de reter todo o fluxo sem a necessidade de ser trocado.

1997>>>SEM APLICADOR
De 1997 a 2003, o produto passou a ser oferecido em versão com aplicador. No entanto, como a fabricante identificou que a preferência da mulher brasileira era pela versão manual, a versão foi descontinuada.

2008>>>PELO RALO
Antigamente de algodão, passa a ser feito de fibras de raiom e galaxy. O envoltório, que era de celofane, passou a ser de polipropileno. Até o cordão foi melhorado: deixou de ser de náilon e passou a ser de algodão, que é biodegradável

MITOS

1. O o.b. não tira a virgindade. O hímen possui uma abertura por onde passa o fluxo menstrual. O absorvente passa por ele, sem perfuração

2. Não há perigo do o.b. se perder dentro da usuária. Há uma abertura que liga a vagina ao útero, mas ela é menor do que a cabeça de um alfinete

– Um Laboratório de Administração!

Recebo a seguinte pergunta de um ex-aluno, desistente do curso de Administração:

“Professor, por que as universidades não tem laboratórios para a graduação em Administração de Empresas?” (Henrique, via e-mail)

Caro Henrique, os laboratórios de Adm de Empresas são as próprias instituições em que você trabalha. É impossível graduar-se (em um boa faculdade, lógico), sem estar no mercado. O estágio é essa condição que você pede! Teoricamente, é lá que você pode errar e ganhar experiência pelo erro, pois você exerce a condição de aprendiz dentro da empresa. Entretanto, sabemos que na prática não é assim que funciona. O estagiário é muitas vezes cobrado como um profissional já formado. Além de que, muitas correntes educacionais defendem que o estudante deve realizar seus estudos durante a manhã; as tarefas acadêmicas ao domícilio às tardes; e o descanso merecido à noite. Mas para estes, um questionamento: e a prática da administração, onde fica?

– Ídolo do Rúgbi assume Homossexualidade

O que você diria se um ídolo do futebol assumisse ser gay? Imagine se ele fosse ícone como Cristiano Ronaldo, Messi, Kaká ou Drogba?

Veja o caso do jogador Richarlysson, do São Paulo FC, que “acusado” de ser homossexual, mesmo não se assumindo (nem sabemos se é ou não, e isso pouco importa), é perseguido por parte de sua torcida.

No rúgbi, um esporte tão viril quanto o futebol, o galês Gareth Thomas assumiu ser gay, e, pelo jeito, o mundo desse esporte mudou!

Corajoso! Nada contra sua opção sexual, muito menos apologia. Apenas um caso a mais para se discutir se o futebol está ou estará preparado para uma situação como essa.

Extraído de: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Mais_Esportes/0,,MUL1423728-16317,00-IDOLO+DO+RUGBI+ASSUME+HOMOSSEXUALIDADE+E+CAUSA+POLEMICA+NA+GRABRETANHA.html

Ídolo do rúgbi assume homossexualidade e causa polêmica na Grã-Bretanha

Em entrevista a jornal e TV inglesa, galês Gareth Thomas quebra tabus

Em um esporte cercado de machismo e que prima pela força bruta, o galês Gareth Thomas resolveu quebrar tabus. Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, o jogador de rúgbi assumiu ser homossexual e causou polêmica entre os torcedores do esporte. Ele afirmou que tomou a decisão de ir a público para encorajar meninos de 17 e 18 anos que tenham descoberto que são gays e queiram seguir competindo.

– Eu não quero ser conhecido como um jogador de rúgbi gay. Sou primeiro – e antes de mais nada – um jogador de rúgbi. Sou um homem – disse.

Defensor do Cardiff Blues, da Inglaterra, Thomas disse à BBC que “os atletas são normalmente esteriotipados”.

– Tudo bem ser ator, cantor, bombeiro, político ou jornalista gay. É aceitável, porque seus estereótipos (heterossexuais) já foram quebrados, eles já foram aceitos sendo gays. Mas até agora ninguém rompeu com o estereótipo no esporte, ou melhor, num esporte de ação como o rúgbi, por exemplo. Dá medo ser o primeiro a romper com o estereótipo – afirmou.

O jogador, que chegou a ser capitão da seleção galesa, disse ter descoberto sua homossexualidade aos 18 anos, mas chegou a se casar com uma namorada da adolescência. No entanto, em 2006, se assumiu gay e se divorciou.

– É bem difícil para ser o único jogador internacional de rúgbi preparado para quebrar o tabu. Estatisticamente, posso não ser o único, mas não sei de nenhum outro jogador gay ainda atuando. Espero que se, minha mensagem tiver sido clara, mais um estereótipo tenha sido quebrado e que num futuro próximo alguém de 18 anos, que aos 16 descobriu que era gay e pendurou as chuteiras possa voltar a jogar rúgbi e se torne um jogador talentoso. Ele talvez possa vir a ser aceito como um bom jogador de rúgbi gay.

                 Gareth Thomas em ação pelo Cardiff Blues

Foto: agência Gatthy Images (Gareth é o de azul)

– O Vaticano nas Redes de Relacionamento. O Papa é Geek?

A Revista Galileu traz uma interessante matéria sobre a inclusão do Vaticano em redes de relacionamento digitais. Uma tendência do uso de tal ferramenta como instrumento de evangelização:

Extraído de: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86973-7943-216,00-O+PAPA+E+GEEK.html

O PAPA É GEEK

“Se Cristo vivesse hoje, Ele teria perfil no Facebook”, diz responsável por setor de novas tecnologias do Vaticano, que já tem jornal, rádio, TV e agora aposta com fé na internet

Por Leandro Demori, do Vaticano

O número telefônico de apenas seis dígitos conseguido após alguns contatos feitos pela internet revela a particularidade do local. Apenas dois toques de espera e uma gravação em italiano e sem tradução para nenhuma outra língua anuncia: “Você ligou para a Santa Sé”. A conversa com a telefonista é rápida e, ao final, falsamente emblemática: para marcar uma entrevista com o responsável pela comunicação do Vaticano, você precisa enviar uma mensagem “via fax”. Como muitos fascínios que rondam a Igreja Romana, entretanto, a imagem do paleolítico telefac-símile, criado no ano do Senhor de 1947, não é a mais fiel representação do Vaticano dos nossos dias, muito mais plugado do que se imagina. Lançado no final de maio, o canal www.pope2you.net é capaz de representar mais legitimamente os caminhos da Igreja de Pedro ao longo dos séculos. O canal – que reúne aplicativos para Facebook e iPhone , uma Wikipédia católica e botões de compartilhamento nas mais populares redes de relacionamento da internet – é o mais novo apóstolo na missão evangelizadora de Roma, focado sobretudo no público jovem.

O espanto inicial sobre “o papa Bento XVI no Facebook” pega de surpresa quem não presta atenção aos movimentos do Vaticano no xadrez das comunicações . Para disseminar suas mensagens, a Santa Sé sempre se preocupou em dominar os mais novos (e eficientes) meios disponíveis. “Tem sido assim ao longo dos séculos”, afirma o monsenhor Paul Tighe, secretário do Pontifício Conselho de Comunicação, sentado diante de seu computador em uma sala sem quadros, estátuas ou obras sacras no QG da assessoria de imprensa do Vaticano, na Via della Conciliazione, a poucos metros da janela onde o papa professa seus discursos. Tighe, um padre irlandês de estatura agigantada, é o centralizador e medida exata das ideias que surgem dentro da Igreja sobre como aproveitar melhor as bênçãos das novas tecnologias . “Temos muita gente ligada em internet, dando ideias a todo momento. Precisamos discutir e filtrar.”

GERAR CONTEÚDO PARA QUE OS PRÓPRIOS INTERNAUTAS COMPARTILHEM E ESPALHEM A MENSAGEM DE CRISTO É A GRANDE MISSÃO ONLINE DO VATICANO, QUE SABE APROVEITAR O POTENCIAL DE MARKETING DA WEB 2.0

O canal do papa no YouTube, sucesso imediato desde que foi publicado em janeiro deste ano, surgiu assim, como sugestão informal. Uma evolução natural dentro de um sistema de comunicações que controla um jornal (L´Osservatore Romano) desde 1861, uma rádio (a Vaticana) desde 1931, um canal de televisão (a CTV) desde 1983 e um dos primeiros grandes sites da web (www.vatican.va), levado ao ar ainda em 1995, quando a rede ainda dava seus primeiros passos. Um padre que trabalha em Roma sugeriu, o Conselho de Comunicação gostou e aprovou. De janeiro até hoje, o www.youtube.com/vaticanit recebeu cerca de 1 milhão de pessoas em busca de uma iluminação virtual em forma de vídeos, postados pela equipe de 17 pessoas dirigida por Tighe. “Se Cristo andasse sobre a Terra nos dias de hoje, ele teria um perfil no Facebook”, diz o monsenhor.

O caminho do Pope2You é diferente daquele do canal no YouTube, mas reserva passagens de improviso. O endereço foi criado para quebrar uma tradição de meio século da Igreja, a de divulgar a mensagem anual do papa por meio de comunicados impressos às paróquias de todo o mundo. Como, neste ano, a mensagem do pontífice foi justamente sobre a comunicação e o papel das novas mídias no mundo, a equipe de Tighe resolveu inovar: substituiu as velhas rotativas por um site com vídeos e aplicativos de compartilhamento. Assim, não somente as igrejas teriam a missão de passar a mensagem adiante, mas todo cristão que quisesse empilhar seu tijolinho na obra do Senhor poderia fazê-lo. O site seria provisório – cumprida sua missão, sairia do ar em semanas. Nos quatro primeiros dias, no entanto, o Pope2You rendeu mais de 5 milhões de cliques em seus links internos. Um sucesso. “Não temos mais como desativá-lo”, afirma Tighe.

O que a Igreja vislumbra na internet não é diferente daquilo que setores de marketing de empresas, partidos políticos e entidades de todo o mundo buscam: aproveitar as potencialidades da web 2.0 e preparar-se para a 3.0. Gerar conteúdo para que os próprios internautas compartilhem e espalhem a mensagem de Cristo é a grande missão online do Vaticano. “Aplicativos para Facebook ou iPhone mudam a relação das pessoas com a própria fé”, afirma Heidi Campbell, professora de novas mídias, cultura popular e religiões da Universidade do Texas e autora do livro Exploring Religious Community Online (Explorando comunidades religiosas online, sem tradução para o português). “A internet de compartilhamento exemplifica o que as religiões dizem há séculos sobre o desejo do homem de viver em comunidade e de fazer trocas. É uma nova dimensão”, diz Heidi, que é Ph.D. em comunicação mediada por computadores e teologia prática pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

 @Filhodohomem

O caminho natural da Igreja é se aprofundar na web social, mas com pés conservadores, um passo de cada vez. Depois de cogitar um perfil de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, no Facebook (abortado por falta de tempo do pontífice), o Vaticano agora espera poder dar mais voz aos fiéis que queiram se comunicar com Roma. O processo, porém, é complicado. Se, por um lado, é impossível liberar a participação dos internautas sem moderador, por outro, é tarefa impensável tentar controlar o conteúdo de milhões de mensagens a partir de um modelo central. “Não temos como fazer isso. Além de ser impossível do ponto de vista de pessoal, ainda vai contra o que pensamos sobre fortalecimento das comunidades locais”, diz Paul Tighe.

O caminho escolhido é o mesmo trilhado pela religião ao longo dos séculos, o da descentralização. Daqui para o futuro, a equipe de Tighe tem por objetivo criar um modelo que permita às próprias paróquias moderarem comentários, sugestões e críticas feitos por fiéis ao redor do mundo. Centralizar tudo em Roma está fora de cogitação. Além de utilizar a rede “oficial” da Igreja, Tighe ainda vislumbra poder contar com iniciativas de leigos que despendem algumas horas de seus dias para trabalhar em nome da vida eterna. O monsenhor se refere a iniciativas como a de Joe Cece, um americano de Little Falls, nos Estado Unidos, criador do site www.ecatholicism.org, uma espécie de agregador de notícias, histórias e celebrações da Igreja. Segundo ele, “é possível encontrar e entender Deus por meio da internet”. Cece trabalha como consultor de tecnologia e, para se aprofundar em seus ensinamentos no site, cursou mestrado em teologia.

Para que a ideia evolua, no entanto, o Vaticano ainda estuda a melhor forma de “oficializar” o trabalho desses leigos, imprimindo neles uma espécie de selo de garantia, além de liberar a interação nos sites oficiais. A tarefa é árdua, mas precisa ser feita. Conforme explica Tighe, é impossível dar 100% de liberdade quando se trata de um assunto como religião. O risco de tudo desandar para o lado sombrio da força – com xingamentos e atitudes menos nobres – é extremamente alto, mas a participação é a alma do processo. No portal Pope2You ainda não há espaços para mensagens ou manifestações, por exemplo. No YouTube, ninguém pode escrever suas impressões ou fazer avaliações sobre os vídeos ali armazenados. “A mensagem final não depende dos sites, mas do entendimento de cada um que acessa esses canais”, afirma Heidi Campbell, insinuando o perigo que essas redes representariam se fossem totalmente abertas.Em dias de YouTube, Facebook, iPhone e Orkut, o crescimento da internet e a inclusão digital tendem a tornar o papa mais pop do que nunca. Como ensinamento, a Igreja já aprendeu ao longo dos séculos que a popularização tem uma linha quase invisível entre seu lado bom e sua parcela incontrolável e perigosa. É preciso abrir à participação, mas com ressalvas. O pop não poupa ninguém.

>>> Pope2You
O canal estreou na rede em maio deste ano com o objetivo de transmitir a mensagem anual do papa. Era para ser provisório e “low profile”, mas teve sucesso instantâneo: cerca de 5 milhões de hits nos quatro primeiros dias. Tem aplicativos para Facebook, iPhone e não deve mais sair do ar.

>>> Site
Um dos primeiros grandes sites da web, o
www.vatican.va foi à rede em 1995 somente com a mensagem de Natal do papa. Cresceu e hoje é um site institucional da Santa Sé. Entre os maiores atrativos, além das mensagens cristãs, está parte do acervo do Museu do Vaticano, além de uma “visita” à Basílica de São Pedro. Entre a morte de João Paulo II e a escolha do atual papa, o site recebeu mais de 50 milhões de visitas por dia. Hoje, mantém média diária de 10 milhões e é um dos mais acessados do mundo.

>>> Canal no YouTube
Inaugurado em janeiro deste ano, transmite comunicados e encontros oficiais do papa. É aberto ao público, mas não permite comentários ou avaliações. Desde sua inauguração, registrou cerca de 1 milhão de espectadores.

>>> Rádio Vaticana

Fundada pelo papa Pio XI em 1931, é gerida pelos jesuítas. Nos anos 50, instalou mais de 30 antenas de cerca de 100 metros de altura capazes de emanar ondas para todo o planeta. As torres são alvo, até hoje, de disputas judiciais entre a Itália e o Vaticano e já foram acusadas de tudo – de causar ruídos estranhos nas redondezas até produzir leucemia na população vizinha. 

>>> L´Osservatore Romano
Publicado pela primeira vez em 1° de julho de 1861, o jornal foi criado para defender o Estado Vaticano, que perdera vastas terras e fora reduzido depois da unificação da Itália. É publicado em sete línguas (inclusive português) e cobre o cotidiano de Bento XVI, além de trazer artigos e publicações de ofícios da Igreja. Não é considerado, no entanto, um jornal “do Vaticano”, sendo gerido por terceiros.

 

>>> L´Osservatore Romano
Publicado pela primeira vez em 1° de julho de 1861, o jornal foi criado para defender o Estado Vaticano, que perdera vastas terras e fora reduzido depois da unificação da Itália. É publicado em sete línguas (inclusive português) e cobre o cotidiano de Bento XVI, além de trazer artigos e publicações de ofícios da Igreja. Não é considerado, no entanto, um jornal “do Vaticano”, sendo gerido por terceiros.

– Isenção de IPTU para Aposentados de Jundiaí

A Prefeitura de Jundiaí está isentando os aposentados de Jundiaí do IPTU. Requisitos: receber até 3 salários mínimos, morar no imóvel e a construção ter até 120 m2. Áreas agrícolas, feirantes, ex-combatentes e portadores de algumas doenças também podem requerer isenção.

Abaixo, outras informações: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&int_id=99906

APOSENTADO? ENTÃO PEÇA ISENÇÃO

Continua até dia 30 o prazo para solicitação de isenção do IPTU. A medida vale apenas para  aposentados  e pensionistas com  casa com metragem menor de 120 metros quadrados. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí, 2.399 aposentados e pensionistas são beneficiados pelo Artigo 133, VIII da Lei Complementar n° 460/08, alterada pela Lei Complementar n° 467/08.A solicitação desse benefício é feita na Divisão de Tributos Imobiliários, localizado no mezanino do Paço Municipal, av. da Liberdade, s/n° – Jardim Botânico. Toda a documentação necessária pode ser obtida pelo site

www.jundiai.sp.gov.br. Só pode pedir isenção o aposentado e pensionista que recebe até três salários mínimos, é proprietário e reside no imóvel e a casa tem até 120 m² de construção.

Os portadores de hanseníase, ex-combatentes, feiras livres, entidades culturais, cívicas, recreativas, desportivas ou agrícolas, beneficentes e amigos de bairro também estão incluídos, além  de isenção para as áreas com destinação agrícola. Esses benefícios representam o montante de R$ 2.636.429,46, correspondentes a  3.180 imóveis em Jundiaí, do total de 108.765 imóveis. Para todos os tipos de isenções, a solicitação deverá ser feita até o último dia útil do mês de dezembro, para que o benefício seja concedido para o exercício seguinte.

 

– Espiritualidade para crianças

A matéria da Revista Crescer, última edição (193, pg 53-59, dez/2009 – por Cristiane Rogério e Simone Tinti) fala sobre Espiritualidade.

No artigo, o filósofo Mario Sérgio Cortella definiu espiritualidade como: “É tudo aquilo que torna a vida engraçada“, pois a vida é uma graça de Deus.

Segundo o padre Cláudio Gregianin, a espiritualidade é: “o oxigênio da alma“.

Para Patrícia Otero, da ONG 5 elementos, espiritualidade é: “alimentar os sonhos dos filhos para que se descubram“.

Já Paulo Porto, do Instituto Triângulo, espiritualidade é: “estar sempre em atividade como a música, pintura, massinha, que mantém as crianças sensíveis“.

Concordo com todos eles. Espiritualidade é tudo isso. É tentar mostrar o mundo, fazer a criança conhecer a Deus e mostrar que não existe apenas o mundo material, mas as coisas que vem do coração e da alma. É perceber a beleza com a inocência e nas pequenas coisas, como passear no jardim ou simplesmente deitar na grama e respirar ar puro; curtir a beira do mar ou contemplar uma flor.

Deus certamente estará em todas essas coisas, independente da crença religiosa.

– Nossa Primeira Vez Tendo Trabalho…

Com 9 meses e meio, passamos pela nossa primeira grande dificuldade como pais inexperientes. É que nossa filha Marina teve a sua primeira febre mais séria desde que nasceu. Até então, nada significativo, nem gripe! Apenas as esperadas reações de vacinas.

Neste final de semana, Marina teve inflamação de garganta e febre alta, devido a uma virose, segundo o médico. É claro que foi novidade para nós, já que essa sapequinha não dá trabalho algum!

Ela teve 38,5 graus de febre; tomou banho antes de dormir, além da medicação, e conseguiu baixar a febre para 37,8 g. De hora em hora medimos a febre, e no meio da noite, voltou a quase 39! Outro banho durante a madrugada. O “gozado” é que mesmo febril ela brincava entusiasmada com o Elmo e o Garibaldo, seus bonecos amiguinhos do Vila Sésamo. Chegou a dar uma bronca neles, falando: “tigalalaticatictic… ah” (ela tagarela essas coisas inentendíveis para os adultos, mas compreensíveis no coraçãozinho infantil). Depois, abraçava e dava “utinha”, fazendo carinho nos mesmos bichinhos…

Enfim, a febre ficou controlada, para agora cedo a levarmos para o médico. Mas a noite foi literalmente uma criança. Passamos ela toda acordados!

E aí pensamos: como nos sacrificamos e preocupamos com os filhos… e recordamos da nossa própria infância! Reconhecemos hoje as dificuldades que nossos pais tiveram ao longo da nossa vida para conosco?

Talvez isso que torne a vida maravilhosa…

– Hotel Ca’d’Oro fecha as portas hoje!

Na onda de hotéis luxuosos que fecham no Centro da cidade de SP, o tradicionalíssimo Ca’d’Oro encerra as atividades hoje. O hotel que hospedou o Rei Juan Carlos da Espanha, Mandela, Nat King Cole e tantas outras celebridades, sofre de um mal crônico: a degradação do ponto. Situado na rua Augusta, certamente a proximidade com alguns dos inúmeros “inferninhos” contribuiu para o fim…

– A Hipocrisia que atravanca o progresso!

Duas coisas abomináveis:

1) O altíssimo e descabido custo das reformas do Maracanã. Quer dizer que o Maracanã fechará e custará 1/2 bi para reformá-lo para a Copa? Mas o estádio não gastou 140 mi para as reformas visando o Panamericano? Destas obras realizadas, nada se aproveitará para as novas…. rasgou-se 140 mi do dinheiro do nosso bolso!

2) A demagogia do discurso do presidente Lula na COP-15: “vamos criar um fundo para combater as emissões de gases, e se os países ricos não quiserem, o Brasil pode fazer um sacrifício e dar dinheiro para a criação dele”. Estamos nadando no dinheiro, não? Os maiores culpados, os países ricos, é que têm obrigação de custeá-lo. E é evidente que o discurso foi feito só para arrancar aplausos. Praticidade… neca!

– Brasil na 3a. Divisão no Faturamento do Futebol!

Veja só: Henrique Ribeiro, da revista Superinteressante, trouxe um matéria bacana sobre o “faturamento dos clubes de futebol brasileiros X clubes mundiais”. Intitulada NA TERCEIRA DIVISÃO, a reportagem diz que o país não é o país do futebol, apesar do esporte ser o mais popular do Brasil. Mais: diz que o futebol é um péssimo negócio!

Abaixo os números que o jornalista trouxe:

R$ 1,4 bilhão é a receita dos 21 principais times do Brasil (série A de 2009 + Vasco). Se fossem uma empresa, seria apenas a 130a. do Ranking Nacional. O Estado de São Paulo representa 40,2% dessas receitas.

Todos os times profissionais juntos representam 0,048% do Pib Brasileiro.

Somente Real Madrid e FC Barcelona representam 0,062% do Pib Espanhol.

Exatos 1.176 jogadores saíram do país para jogar no exterior.

R$ 40.000,00 custa em média para se manter anualmente um jogador de categorias de base no Brasil.

26 milhões de chineses jogam futebol, contra 13 milhões de brasileiros (mas esse número não vale. Tinha que ser número relativo, percentual; não absoluto!)

A pedidos: números relativos, ao invés de absolutos: 19% dos alemães jogam futebol, contra 7% de brasileiros.

A Inglaterra possui 40 mil clubes, contra 29 mil no Brasil.

Números para se pensar, não?

– Verdadeiro Presente

Nosso presente de Natal?

É esta princesa aqui!

– Marianne: Francesa, Solteira e com 220 Anos

Certo dia, discutíamos sobre a imagem da “Coroa das Moedas de Real”. Ninguém sabia quem era aquela efígie. Alguns falavam que era a representação da “Democracia”, outros da “Justiça”. O certo é que a imagem dali é de uma jovem, batizada de Marianne e representa a República. A moça surgiu durante a Revolução Francesa, em 1789. Usa uma coroa de louros e uma touca (chamada de barrete frígio).

Conversa jogada fora também é cultura, não? E viva a Marianne. Ops, a República!

– Disciplinas e Grade para 2010 – Curso de Administração

Aos nossos queridos alunos,

Saiu a grade para o ano que vem para a UniSant’Anna – Curso de Adm de Empresas. Estaremos em 2010 com as turmas do 1o., 2o., 3o., 5o e 8o. semestres, disponibilizando 2 dias e 1/2 de aulas. Nossas disciplinas serão: Introdução à Administração, Gestão das Organizações, Liderança Empresarial (que abre a grade do 3o. semestre), Gestão de Serviços (EAD) e Mercado Globalizado.

Boas férias à todos. Descansem, para começarmos motivados e rendermos tão bem quanto esse semestre!

– Dia de Combate ao Crack

Você sabia que hoje é dia de Combate ao Crack?

Colaboro com a campanha contra essa droga, através da distribuição do video institucional:

Está em: http://www.youtube.com/watch?v=_3uKrdl9g1M

– Quer ser um Voluntário?

Olha que legal: a Revista Veja traz um guia muito bom sobre as instituições filantrópicas que precisam de voluntários, e como se tornar um! Nelas, a APAE, Rede Feminina de Combate ao Câncer, SOS Mata Atlântica, Projeto Casa da Criança, entre outras!

Vale a pena clicar e visitar: http://veja.abril.com.br/211009/como-se-tornar-voluntario-p-146.shtml

Quem sabe você também não queira ajudar?

– Parabéns à Mestranda!

Andréia, minha querida esposa, passou no Processo Seletivo do Mestrado em Química da Unicamp. Acabamos de saber o resultado.

É por isso que te amo… pela sua dedicação, esforço, disposição em vencer as dificuldades e mesmo assim continuar sendo pronta para nos ajudar.

Eu e a Marina estamos orgulhosos de você. Você será o maior e o mais belo exemplo que nossa filhinha terá.

Te amo, Rafael.

– O Excesso de Endomarketing Pessoal

Compartilho uma ótima reflexão enviada pelo ex-aluno e bacharel em Administração Sérgio F. Santos, a respeito da “Propaganda Pessoal Enganosa”.

Interessante, e reproduzo abaixo:

Este é um belo tema…… e me fez pensar:

– A propaganda é a alma do negócio.

– O quanto as aparências enganam.

– O quanto gostamos de ser enganados.

– O poder da mídia sobre o publico.

 

E pensar mais profundo ainda:

– O ser humano faz a sua própria propaganda.

– Até que ponto a sua propaganda não é enganosa também?!?!?!

– Será que o que mostramos aos outros é realmente o que somos?!?!?!

– Procuramos  pelo Belo… sem nos importar que ele seja vazio.

– Somos iludidos da mesma maneira que iludimos.

  

Aproveitem para meditar também!!!!

– Por um Mundo Mais Respirável

A ONG 350PPM realiza hoje uma concentração mundial, cujo propósito é pedir para que as pessoas se conscientizem da necessidade da redução de CO2 no ambiente. Atualmente, os índices de carbono no ar é de 400 partes-por-milhão, e a meta é reduzir para 350 ppm (daí o nome da ONG).

Para tanto, convoca igrejas, sinagogas, mesquitas e quaisquer templos para badalarem seus sinos, em alusão a um alerta mundial, de todos os povos.

Vamos ajudar?