Grifes de luxo em um país na crise. Em crise?
Veja quem são e para onde vão:
(Extraído de:
http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0933/negocios/luxo-descobre-brasil-408423.html)
O luxo descobre o Brasil , Por Carolina Meyer
Por onde quer que passe, a mais grave crise financeira dos últimos 80 anos tem deixado um aparentemente inesgotável rastro de devastação. Bancos centenários foram levados à bancarrota, grandes fundos de investimento evaporaram da noite para o dia e ícones do setor automotivo agonizam à espera de um bilionário resgate financeiro por parte dos governos da Europa e dos Estados Unidos. Agora, a crise ameaça alcançar um dos setores mais exuberantes da economia mundial: o de luxo. O setor, que passou praticamente incólume pelas duas últimas recessões mundiais, deve crescer apenas 3% em 2008, ante a média de 10% nos últimos cinco anos. Para 2009, a previsão é que esse segmento, que movimenta 250 bilhões de dólares ao ano, até encolha. Diante de um cenário no qual a riqueza se esvai, algumas das grifes mais badaladas do mundo, como Gucci, Louis Vuitton e Armani, decidiram centrar esforços nos países emergentes e, com isso, tentar reduzir os efeitos da crise. Uma pesquisa realizada pela consultoria Bain & Company mostra que o mercado de luxo nos países que compõem o Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China), com crise e tudo, deve crescer, em média, 25% nos próximos cinco anos. E o mercado brasileiro, com faturamento estimado hoje em 1,6 bilhão de dólares ao ano, é o que deve registrar o maior aumento nesse período: cerca de 35%. O frenesi em torno desse crescimento é tal que recentemente o prestigiado jornal britânico The Guardian dedicou uma página inteira ao assunto. “O Brasil tornou-se um dos mercados mais atrativos do mundo para as marcas de luxo”, afirma John Guy, especialista em mercado de luxo da corretora MF Global.
O entusiasmo exibido pelas grifes de luxo em relação ao mercado brasileiro pode ser medido pela quantidade de marcas que chegaram ao país em 2008. De janeiro para cá, 20 marcas inauguraram operações próprias no país – quase o dobro do registrado em 2007. A lista inclui nomes como a italiana Emilio Pucci, que conta com apenas 30 lojas espalhadas pelo mundo, a francesa Goyard, maior concorrente da Louis Vuitton, e a americana Gant, uma das marcas de luxo mais bem-sucedidas dos Estados Unidos. Nos próximos meses, outras dez grifes devem ter suas lojas inauguradas no país, entre elas a francesa Hermès, famosa por sua coleção de bolsas de couro e lenços de seda feitos à mão (veja quadro na pág. 30). O mesmo estudo da consultoria Bain & Company estima que essa invasão esteja apenas no começo. Mais de 50 grifes de luxo devem se estabelecer no Brasil nos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, as marcas que já haviam se estabelecido no país decidiram acelerar seus planos de expansão. A Armani, por exemplo, pretende inaugurar outras sete lojas por aqui até 2009. A Louis Vuitton vai abrir sua quinta loja em Brasília. Dior, Bvlgari e Givenchy também planejam novas unidades até o final do ano que vem. “Para as marcas de luxo, não existe crise no Brasil”, afirma Lorre White, uma renomada especialista no mercado de luxo. “Apesar de representar muito pouco nas vendas dessas marcas, a maioria aposta em seu potencial de crescimento.”
(…)
Com tais peculiaridades, não surpreende que o Brasil tenha um perfil singular na comparação com seus pares do mundo emergente, principalmente quando o assunto é o gasto per capita. Um levantamento inédito realizado pelas consultorias MCF e GfK, especializadas no segmento de luxo, ajuda a mensurar essas diferenças. Em média, os consumidores brasileiros de luxo gastam 3 000 reais a cada compra e não raro fazem de duas a três aquisições por mês. Isso faz com que o consumo mensal de artigos de luxo no Brasil, por cliente, seja da ordem de 2 800 dólares por mês. É um número quatro vezes maior do que o verificado na Índia e o dobro do que gasta um consumidor chinês. Existem algumas diferenças também em relação à idade e à escolaridade do cliente-padrão. De acordo com o estudo, mais da metade dos compradores brasileiros de marcas de prestígio é mulher com nível superior e idade entre 26 e 35 anos. Na China e na Rússia, o público dessas grifes são mulheres mais jovens, com idade entre 20 e 30 anos, e elas nem sempre têm diploma. Na disputa por essa clientela altamente exigente, muitas empresas desenvolveram serviços específicos para o mercado brasileiro. A filial local da Armani, por exemplo, é a única no mundo em que o cliente pode parcelar suas compras em até dez vezes no cartão de crédito, independentemente do valor envolvido. “No início, foi difícil para a matriz italiana entender essa peculiaridade do consumidor brasileiro”, afirma André Brett, dono da marca no Brasil. “Trata-se de uma questão cultural. Aqui, toda compra é parcelada, ainda que o cliente tenha condições financeiras de pagá-la à vista.”
A concentração dessa clientela, e das lojas que trabalham com ela, é outro dado que chama a atenção no universo do luxo brasileiro. Mesmo com um vasto território e com uma legião de clientes endinheirados que fizeram fortuna com o agronegócio, aproximadamente 75% dos artigos de luxo do Brasil são vendidos na cidade de São Paulo. E, desse total, 95% são comprados numa região que ficou conhecida como Quadrilátero do Luxo. Trata-se de uma área de pouco mais de 2,6 quilômetros de raio que concentra os quatro principais pontos-de-venda de grifes famosas do país (veja quadro na pág. 25): o shopping Iguatemi, no bairro de Pinheiros, as imediações da rua Oscar Freire, nos Jardins, a Villa Daslu, no bairro da Vila Olímpia, e o Shopping Cidade Jardim, localizado próximo à marginal Pinheiros. Juntos, esses centros reúnem mais de 150 marcas, algumas com lojas tão sofisticadas quanto as encontradas em grandes centros, como Londres ou Nova York. É o caso da fabricante de relógios Rolex, que inaugurou uma loja própria no Shopping Cidade Jardim. A filial brasileira conta com a linha completa de relógios desenvolvidos pela marca, sem dividir espaço com outras grifes, como acontece normalmente. Como essa, existem apenas outras cinco no mundo. “O público brasileiro é bastante sofisticado, e as grifes estão começando a se dar conta disso”, afirma Carlos Ferreirinha, da consultoria MCF. Nos próximos meses, a região do Quadrilátero deve ainda ganhar outros dois centros de luxo. O Shopping JK, do grupo Iguatemi, e o Vila Olímpia, do grupo Multiplan, devem ser inaugurados em 2009 e contarão com grifes como Armani e Ermenegildo Zegna.
A força dos emergentes
Com a grande quantidade de novos empreendimentos, pode parecer que o Brasil vive uma espécie de bolha do luxo. A verdade é bem diferente disso. No universo de nomes sofisticados como Prada, Hermès, Gucci, Chanel e Louis Vuitton só existe uma coisa mais “degradante” para a marca do que a realização de grandes liquidações: o fechamento de uma filial por mau desempenho de vendas. Para essas empresas, a abertura de novos pontos é quase sempre uma decisão definitiva e não raro leva anos até ser tomada. O que está acontecendo agora no país foi, portanto, decidido há muito tempo e, nesse sentido, o passado de instabilidade econômica ainda pesa contra o Brasil, fazendo com que o ritmo de abertura de lojas, embora intenso para os padrões nacionais, aconteça em ritmo mais lento do que o ocorrido na China ou na Rússia. A grife francesa Hermès é um bom exemplo disso. A decisão de abrir a primeira loja no Brasil levou dez anos para ser tomada. No mesmo período, foram inauguradas duas filiais na Rússia, 11 na China, 15 na Coréia do Sul e seis em Cingapura. “Desde a nossa inauguração, em 1837, nunca fechamos uma única loja”, afirmou a EXAME Christian Blanckaert, vice-presidente executivo da Hermès para assuntos internacionais. “E não pretendemos começar a fazer isso logo agora.” (…)
criado por Prof Rafael Porcari
15:06:50
O Árbitro Eletrônico da NFL
No tênis, os jogadores tem uma quantidade de pedidos de revisão das decisões do árbitro, que confere o lance via TV. É o chamado “Desafio”.
Na NFL, a liga do futebol americano, também decisões são tomadas via TV, e há uma recente polêmica sobre o recurso utilizado lá.
Conseqüentemente, tal situação é inevitável de se comparar com o nosso soccer.
Muitos defendem o uso da tecnologia. De fato, é a evolução. Muitas vezes tendo a ser contra ou a favor, já que os argumentos diversos não me permitem fechar uma opinião do assunto.
Assim, compartilho essa polêmica da NFL para agregar mais argumentos comparativos para o juízo dos amigos:
Replay instantâneo prejudica árbitros
Por Billy WitzJá faz 15 semanas, o que pode ser uma eternidade no futebol americano da NFL, e Norv Turner, o técnico do San Diego Chargers, deixou a questão para trás.
Na quarta-feira, ele insistiu em que havia conseguido superar a raiva por um erro de arbitragem que resultou em derrota para seu time no segundo jogo da temporada, contra o Denver Broncos, por 39 a 38.
O Chargers vêm tentando recuperar o atraso diante do Broncos desde então, e Turner disse que estava feliz por voltar a enfrentar o adversário no domingo, para decidir o título da conferência oeste da conferência americana da AFL.
Será que ele realmente esqueceu?
“Se você acreditou nisso, tenho mais algumas coisas para vender”, comentou Turner com um sorriso.
A NFL jogará sua rodada final esta semana, e Turner não é o único que talvez não esteja disposto a perdoar e esquecer. Três decisões controvertidas de arbitragem ao longo da temporada influenciaram fortemente a busca pelas 12 vagas nos playoffs.
Em 14 de setembro, o armador Jay Cutler deixou cair a bola perto da linha de touchdown do Chargers. O árbitro Ed Hochuli apitou, suspendendo a jogada, erro que ele admitiu logo em seguida. A parada prematura permitiu que o Broncos mantivesse a posse de bola, marcasse um touchdown e fizesse a conversão de dois pontos adicionais. Caso Denver tivesse perdido o jogo, o Chargers estaria em campo no domingo já com o título da divisão garantido.
Quase dois meses depois, nos segundos finais de uma vitória do Arizona Cardinals sobre o 49ers por 29 a 24, os árbitros assistiram aos videoteipes para verificar onde Frank Gore, corredor do 49ers, havia sido derrubado em uma jogada ofensiva. Em lugar de colocarem a bola a meia jarda da linha de pontuação, eles marcaram um recuo de duas jardas, mas não informaram os técnicos do time de San Francisco, que escolheram uma jogada que envolvia mergulho de um defensor com a bola para marcar o touchdown. A distância adicional permitiu que a defesa do Cardinals o segurasse bem antes da linha.
Se San Francisco tivesse vencido o jogo, estaria empatado com o Cardinals, agora, e poderia conquistar o título da divisão. Mas o título ficou com o Cardinals e Mike Martz, coordenador ofensivo do 49ers, foi multado em US$ 20 mil pela NFL por criticar a arbitragem.
Em 14 de dezembro, o touchdown que deu a vitória ao Pittsburgh Steelers sobre o Baltimore Ravens por 13 a nove veio depois da reversão de uma decisão de arbitragem em campo – segundo a qual Santonio Holmes, o recebedor do Steelers, não teria cruzado a linha de pontuação. A revisão em vídeo da jogada não foi conclusiva e a decisão dos árbitros foi revertida em favor de Pittsburgh.
Caso o Baltimore tivesse vencido, estaria recebendo o Jacksonville Jaguars no domingo tendo a chance de folgar na primeira rodada dos playoffs. Agora, a equipe precisa vencer para chegar à pós-temporada, e caso o faça pode ter de enfrentar o Patriots na Nova Inglaterra.
A NFL recusou um pedido de entrevista com Mike Pereira, seu diretor de arbitragem, mas ele defendeu as decisões dos árbitros nos jogos do Steelers e do Cardinals.
A decisão quanto ao jogo do Steelers foi tomada por Walt Coleman, que também esteve envolvido em uma das reversões de decisão de arbitragem mais famosas da história do futebol americano. Em um jogo de playoff da conferência americana em 2001, depois que o armador Tom Brady deixou cair a bola, Coleman mencionou uma regra controversa e permitiu que o Patriots mantivesse a posse. Isso levou o Patriots a derrotar o Oakland Raiders e permitiu que a equipe conquistasse o primeiro dos três Super Bowls que venceria nas quatro temporadas seguintes.
Os árbitros muitas vezes são lembrados por essas decisões definitivas, o que há muito incomoda o juiz aposentado Jim Tunney. Em 1965, foi ele que validou um chute de Don Chandler que, para muitos observadores, na verdade passou por fora do Y da meta, à direita. O chute deu três pontos e o empate ao Green Bay Packers contra o Baltimore Colts. O jogo foi à prorrogação, e o Green Bay venceu.
“Acho que decidi corretamente”, afirma Tunney. “Mas sempre que eu me encontrava com Don Shula, Tom Matte e John Unitas, mesmo anos mais tarde, eles insistiam em que eu havia errado”.
Alguns desses erros levaram a mudanças. Depois do chute de Chandler, as traves verticais do Y foram elevadas em 10 metros, a partir da temporada seguinte. Em 1998, Vinny Testaverde teria supostamente marcado o touchdown da vitória em um jogo pelo New York Jets contra o Seattle Seahawks, apesar de os replays mostrarem que ele na verdade não havia entrado na zona de pontuação. A derrota custou a vaga do Seattle nos playoffs, e muita gente diz que a jogada levou à reintrodução dos replays para uso de juízes, na temporada seguinte.
Na temporada passada, o Cleveland Browns perdeu por 27 a 21 para o Cardinals, quando a recepção do tight end Kellen Winslow na zona de pontuação adversária foi considerada incompleta porque ele caiu fora do campo depois de ter sido empurrado por um defensor. Os árbitros tinham de decidir se ele cairia dentro de campo caso não tivesse sido empurrado -e os Browns teriam ido aos playoffs caso tivessem vencido.
Para facilitar a vida da arbitragem, nesta temporada a regra foi alterada e agora afirma que um recebedor precisa pousar com os dois pés dentro de campo, ao fazer uma recepção, independentemente de ser ou não atingido pelo adversário quando estiver no ar.
LaDainian Tomlison, corredor do Chargers, diz, sobre Hochuli, o árbitro que prejudicou o time no começo da temporada, que “acredito que ele esteja feliz por ainda termos um jogo para provar que aquilo que aconteceu no começo do ano não importa. Não podemos ficar jogando a culpa em Ed, porque isso não tem importância. Temos a oportunidade de decidir em campo, e assim as pessoas poderão esquecer“.
O que é mais que o Baltimore e o San Francisco terão.
Tradução: Paulo Migliacci ME , do NYT
criado por Prof Rafael Porcari
14:57:03
Do Piauí para São Bernardo do Campo
Domicílio eleitoral parece não valer mais nada no Brasil. Frank Aguiar, o “cãozinho dos teclados”, elegeu-se deputado federal pelo Piauí. Mas, atendendo a pedidos, resolveu ser candidato a vice-prefeito do petista Luiz Marinho, em São Bernardo do Campo. Como venceram as eleições (em uma disputa até agora questionada pelo fato do candidato desembolsar R$ 5 milhões na campanha, do próprio bolso, para ajudar vereadores da sua chapa), o nobre deputado renunciará ao cargo.
Aos eleitores piauienses que votaram no político-cantor, vale a indagação: o que é mais importante para eles: um representante deles no Congresso ou um filho da terra no ABC paulista?
Ouso deixar minha opinião: se piauiense fosse, estaria enfurecido. Mas certamente não teria votado nele…
Veja sua justificativa extraída de Terra Notícias (postarei em breve o link):
Em carta, Frank Aguiar justifica saída da Câmara por cargo de vice
Yala Sena, Direto de Teresina
Em carta aberta ao público, o deputado federal Frank Aguiar (PTB) comunicou à população de Piauí que irá renunciar o cargo na Câmara Federal e assumirá a vice-prefeitura em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Frank Aguiar justifica na carta o seu afastamento da Câmara dos Deputados e garante que não abandonará o Estado do Piauí.
“Brasília não se afastará de nós e nem nós deixaremos de representar o querido Estado do Piauí. A minha ligação com o Estado do Piauí não é sustentada pela política, mas pela vontade de fazer mais e mais pela minha gente”, afirmou o deputado na carta.
O parlamentar informou ainda que a carta é para dar “uma satisfação” aos eleitores, já que o seu gabinete é cheio de pessoas de São Paulo e do Piauí. Frank Aguiar nega que houve pressão do presidente Lula e da bancada do PT para concorrer.
“Foi uma decisão pensada, sem qualquer pressão. Vamos continuar com essa ponte aérea São Paulo, Brasília, Piauí e cobrando as emendas que empenhei para 2009”, afirmou. Para Frank Aguiar, não assumir a vaga de vice-prefeito em São Bernando no Campo seria uma “desonra” aos eleitores que confiaram o seu voto na última eleição.
“Vou honrar a confiança que o povo depositou em mim. Vamos fazer a mudança que a população espera há 20 anos em São Bernardo, a cidade que escolhi para morar e que me acolheu”, disse.
Frank Aguiar é natural da cidade de Itainopólis (a 356 km de Teresina) e alcançou sucesso nacional como cantor de forró, conhecido como Cãozinho dos Teclados. Foi eleito deputado federal por São Paulo com 144.797 votos no pleito de 2006 e vice-prefeito de São Bernardo nas eleições de 2008. Em seu lugar ficará o suplente Benedito Roberto Alves Ferreira, também do PTB de São Paulo.
Leia a carta na íntegra:
Amigos Piauienses,
A partir de 1º de janeiro de 2009 estarei em São Bernardo do Campo, como vice-prefeito, ao lado do prefeito Luiz Marinho, demonstrando entusiasmo, vontade de fazer e, principalmente, tentando concretizar toda a esperança daquelas pessoas que acreditaram nas nossas palavras.
Essa cidade que tão bem me acolheu, que me fez um artista reconhecido em todo o Brasil e o local onde escolhi para morar sofria lentamente pelo descaso e inércia administrativa. Era a hora de fazer algo. Contudo, Brasília não se afastará de nós e nem nós deixaremos de representar o querido Estado do Piauí na capital federal. A aliança continua celebrada.
Muito já foi feito e continuarei nesse caminho. Empenhei verbas, recebi lideranças e dei atenção aos prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras, e assim continuará sendo. A minha ligação com o Estado do Piauí não é sustentada pela política, mas pela vontade de fazer mais e mais pela minha gente.
Baterei em todas as portas da capital federal quando assim exigir o povo piauiense. Enfrentarei as dificuldades e não temerei os grandes embates. Assim será porque, eu e meu povo do Piauí andaremos juntos sempre, esteja onde eu estiver.
Um grande abraço, do irmão de vocês.
Cordialmente,
FRANK AGUIAR
Deputado Federal PTB/SP
criado por Prof Rafael Porcari
14:53:19
O Campeão do Fumo
Você sabia que somos os maiores exportadores de tabaco do mundo, um dos maiores consumidores (infelizmente) e o maior contrabandeador também? Cerca de 30% dos cigarros comercializados aqui são irregulares! Isso faz com que percamos 50 Bilhões de Reais em impostos.
Mas o mais grave não é isso: se o cigarro produzido e vendido dentro da lei faz mal à saúde, imagine o de contrabando e falsificado…
Em:
Contrabando de cigarros é 1/3 do mercado formal
O Brasil é um dos principais players do mercado internacional de tabaco. Sendo o maior exportador e quarto produtor mundial da matéria-prima, é também um dos países em que mais se contrabandeia cigarros em todo o mundo. O comércio ilegal deste produto no Brasil representa mais de um terço do mercado formal e é considerado um problema crônico, tanto do ponto de vista econômico, quanto do social e de saúde pública.
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De acordo com o Grupo de Combate ao Contrabando de Cigarros e com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), são consumidos por ano quase 150 bilhões de unidades de cigarros no País. Desse volume, cerca de 50 bilhões são oriundos de contrabando. O governo deixa de arrecadar R$ 1,4 bilhão em tributos aos cofres públicos.
O mercado paralelo de cigarros movimenta R$ 2 bilhões somente no Brasil. No mundo, segundo estimativas, o comércio ilícito de tabaco impõe aos governos uma perda de arrecadação da ordem de US$ 50 bilhões. De acordo com informações do Centro de Integridade Pública, entidade civil com base nos Estados Unidos e que promove consultas nesta área, os cigarros contrabandeados representam 11% da venda mundial desse produto – equivalente por ano a 600 bilhões de unidades de cigarros.
Consequências
A ilegalidade tem efeitos perversos nas duas pontas, que se retroalimentam. Do lado da sonegação fiscal, o contrabando faz com que os cigarros não recolham tributos que, não sendo convertidos em recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), deixam de incrementar o tratamento de centenas de milhares de pacientes do País.
Ao mesmo tempo, na outra extremidade, o cigarro contrabandeado é comercializado nas áreas mais carentes do Brasil, onde a fiscalização é menor, e chega às mãos de jovens, adolescentes e novos fumantes a preços atraentes e sem qualquer controle. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cigarros ilegais, ao serem comercializados a preços menores do que os praticados no mercado, obrigam os fabricantes de cigarros a reduzirem seus preços para não perderem consumidores.
É por essa razão que o preço baixo do cigarro facilita o acesso de jovens e pessoas de baixa renda, causando aumento no consumo e, por conseqüência, nas estatísticas de adoecimento e morte relacionadas às doenças provocadas pelo fumo. Um cigarro no mercado formal custa de R$ 1,80 a R$ 2,25, enquanto que, no informal, o preço varia R$ 0,80 a R$ 1,20.
Impostos e preços
O cigarro é um produto cuja incidência de impostos é complexa e, após a reorganização da política de tabelamento, em 1992, o contrabando teve fôlego renovado. Assim, o mercado nacional foi invadido por uma grande variedade de marcas de produtos falsificados, até 40 % mais baratos e, portanto, mais acessíveis aos jovens e à população de baixa renda.
Desde então, o governo brasileiro vem tentando controlar o contrabando da mercadoria no país. Dentre as iniciativas, está a instituição de uma alíquota de 150% para o imposto de exportação de cigarros e produtos do tabaco destinados aos países da América do Sul e Central. A carga tributária foi elevada ainda mais a partir de julho de 2007, quando passaram a vigorar o Decreto nº 6.006, de dezembro de 2006, e o Decreto nº 6.072, de abril de 2007, que estabeleceram novos valores para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de acordo com as classes de enquadramento – o cigarro foi reajustado em 30%.
A princípio, o contrabando foi reduzido diante dos novos dispositivos legais. Mas o que parecia ser uma solução acabou por apenas alterar o rumo do mercado. Na seqüência das medidas, observou-se o aumento das exportações brasileiras de folhas de tabaco, sem a incidência de impostos. Somente nos países fronteiriços foram estabelecidas dezenas de plantas industriais destinadas a manufaturar cigarros.
Em 2006, a indústria de cigarros produziu 5,6 bilhões de maços, resultando no faturamento de R$ 10,3 bilhões, conforme dados da Receita Federal, tabulados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sobre esse valor, foram pagos quase R$ 7 bilhões em tributos, ou seja, percentual de 68,17%.
JB Online
criado por Prof Rafael Porcari
14:49:49
O Aumento no Preço das Bebidas Frias a partir de J
Se o seu estoque de cervejas e refrigerantes está baixo, corra ao Supermercado. O Secretário do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, lembrou que a partir de Janeiro de 2009, as “bebidas frias” terão um reajuste no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no percentual de 15%. Apesar do ministério anunciar que os consumidores não sentirão a alta, pois não haverá repasse, o setor de bebidas anuncia que, no mínimo, ocorrerá aumento de 10% ao consumidor.


