Alegria e tristeza – te amo Marininha

Hoje é  um dia triste. Saiu o ranking da FPF, e minha posição será Prata B – 77.

As notas de jogo estão boas (algumas ótimas), a prova escrita bem feita e o teste físico perfeito. Nunca dei problema à FPF. Mas pago o preço de ser certinho, correto, não fazer lobby nem média.

Do que adianta treinar de madrugada, ou na hora do almoço ou a noite? Já fiz todos esses turnos… Do que vale passar frio, calor, tomar chuva? Qual elemento justifica sacrificar tempo em reuniões e monitoramentos?

Exige-se muito. Dá-se de menos.

Tudo isso é pelo prazer de apitar. Mas o que posso dizer? Do dinheiro da arbitragem, felizmente dispenso. Entretanto, do gosto, da vocação e da competência não tem como abrir mão.

É triste saber que trabalhar corretamente pode ser o caminho mais longo para alguns. Por que eu não posso comparar minhas notas com as de meus adversários? Se é assim, por que não abrir publicamente a pontuação? Se não pode, dane-se o ranking e faça a meritocracia por outros critérios. Sem iludir o próximo.

Neste dia de lamento, minha mulher se torna minha luz ao completar 29 semanas de gestação. Ao ver seu barrigão e saber que ali há vida, agradeço a Deus por tudo. Principalmente pela minha filha poder se orgulhar do pai e da mãe que terá.

Ah…………………………………………………………….

É desses verdadeiros prazeres que vale a vida. Não de negociatas e desgostos.

É na minha família, no exemplo do meu pai, da força da minha mãe, que me espelharei para ainda assim lutar. Lembro do que uma canção mariana diz: mesmo que digam os homens que tu nadas pode mudar, lembras que abre caminho; outros te seguiram“.

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