Mulheres: Sucesso na Adm das Finanças
Uma nova pesquisa mostrou um resultado interessante: mulheres são melhores administradoras financeiras do que os homens, e isso já se reflete no mercado de trabalho:
Extraído de Época Negócios: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG85270-8377-22,00-RECEITA+FEMININA.html
Receita feminina
Pesquisa da consultoria McKinsey mostra que ter executivas em postos de comando faz muito bem para a saúde financeira das empresas
por Aline RibeiroAos 16 anos, a paulista Íris Barbosa trabalhava atrás do balcão de uma loja da rede McDonald’s em São Paulo. Ela fazia de tudo: atendia os clientes, fritava batata, montava sanduíches e cuidava da limpeza. Vinte e cinco anos se passaram e Íris, hoje com 41 anos, continua no McDonald’s, mas na função de diretora de treinamento da rede para a América Latina. Acima dela hierarquicamente estão apenas o vice-presidente e o CEO da companhia. Abaixo, um time de cerca de 3 mil pessoas. “As coisas foram acontecendo de forma natural na minha carreira”, diz Íris. “Eu estava fazendo o meu trabalho muito focada e de repente alguém me chamava para um outro cargo.” Íris Barbosa ilustra um movimento crescente nas empresas: a ascensão de mulheres a postos gerenciais. O que essas empresas podem ainda não saber é que a decisão de promover o sexo feminino leva a ganhos financeiros maiores. É o que aponta um estudo recente da consultoria McKinsey apresentado no evento Women’s Forum for the Economy and Society, realizado na França. A McKinsey tem estudado, nos últimos anos, a relação entre o desempenho financeiro de organizações de vários portes e o número de mulheres em cargos de alta gerência. Uma das conclusões é que as companhias que têm um número alto de mulheres no comando são também as que possuem melhores desempenhos organizacional e financeiro, além de maior crescimento no valor das ações. Para chegar a essa conclusão, a consultoria se baseou em entrevistas com 58.240 funcionários de 101 empresas no mundo.
No banco JPMorgan Chase, 48% dos cargos
gerenciais são ocupados hoje por mulheres,
que estão em 27% dos postos de alto comando
O levantamento analisou nove dimensões, de liderança e responsabilidade a inovação. No quesito liderança, por exemplo, uma empresa que possui três ou mais mulheres em seus quadros de alta gerência alcançou 72% de eficiência, ante 68% naquelas eminentemente masculinas. Em relação a ambiente de trabalho e valores, as empresas que empregam mais mulheres registraram 55% de eficiência, ante 48% nas outras. Com variações maiores ou menores, as companhias que promovem suas funcionárias lideraram em todos os nove quesitos analisados (veja o quadro). Mas ainda é verdade que quanto mais de perto se olhe o topo da companhia, menos mulheres ainda se vê. Da lista da Fortune 500 deste ano, apenas 12 são dirigidas por executivas. Uma pesquisa da Universidade de Maryland e da Columbia Business School com as 1,5 mil maiores corporações americanas mostra que só 2,5% têm uma mulher na presidência. Mas evidências como as apuradas pelo estudo da McKinsey ajudam a alimentar o discurso da importância da diversidade. Companhias citadas na pesquisa, como o JPMorgan Chase e o Lloyds TSB, ajudam a provar a tese. No banco JPMorgan, 48% dos cargos gerenciais são ocupados hoje por mulheres, que estão também em 27% dos postos de alto comando, ante 19% em 1996. “Mulher trabalha melhor em equipe. É mais sensível para detectar problemas e tem a vantagem de ser conciliadora”, afirma Íris, do McDonald’s.
Nos anos 90, os departamentos de RH tinham como missão ampliar o alcance da competência feminina. Hoje, o grande dilema é outro: reter funcionárias talentosas. Para isso, é preciso criar e manter um ambiente que as estimule. Segundo a pesquisa da McKinsey, tem crescido nas corporações a oferta de horários flexíveis e os cuidados em relação à maternidade. Levantamento de 2007 mostra que as empresas classificadas como family friendly têm receita de cerca de US$ 1 mil a mais por ano, por funcionário.
criado por Prof Rafael Porcari
07:20:41
Peladões mesmo, só de Cueca!
Espero que a moda não chegue ao Brasil! Jogadores de times italianos estão comemorando os gols arrancando a roupa, literalmente. Primeiro, foi Vucinic, atacante da Roma, no último domingo pelo campeonato italiano. O jornalista Silvio Lancelotti, pela ESPN, “perdeu o rebolado” quando teve que comentar a comemoração do gol…
Ontem, outro peladão em campo: Cassano, pela Sampdória, contra o time espanhol do Sevilla.
Até há pouco tempo, jogador que tirasse a camisa era expulso de campo. Hoje, o ato de “desconfigurar o uniforme”, caracterizado por (pelo menos), levantar a camisa sobre a cabeça, não importando se está com outra por baixo ou não, é advertência com cartão amarelo. Ou seja, arrancou a camisa, levou um “amarelinho”. Se já tiver amarelo… rua.
Mas, e tirar o calção? Confesso que não sei o que os árbitros dessas partidas fizeram, pois vi o lance do primeiro gol no programa “show da rodada”, que não mostrou a seqüência do lance, e nem o jogo de ontem, pela Copa da UEFA. Se alguém souber, por favor, post nos comentários.
Eu entendo ser cartão vermelho. Ninguém é obrigado a ver atleta de cueca no jogo. Não é simplesmente amarelo por comemoração excessiva de gol ou descaracterização do uniforme; é desrespeito ao público e ao adversário também!
Olha a foto da figuraça:

criado por Prof Rafael Porcari
07:09:32
A Cartilha das Crianças Superdotadas
O Governo do Estado de SP divulgou uma cartilha para professores identificarem crianças superdotadas. Se você “desconfia” de alguma, leve em consideração tais características:
(Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI19697-15228,00-COMO+IDENTIFICAR+SE+O+SEU+FILHO+E+UM+SUPERDOTADO.html)
Como identificar se o seu filho é um superdotado
Manual produzido pela Secretaria da Educação de São Paulo ensina professores da rede pública a identificar um aluno superdotado em sala de aula – e as mesmas regras servem para os pais
por Laura Lopes
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo lançou, em dezembro, o manual Um Olhar para as Altas Habilidades, que será distribuído aos professores da rede pública de ensino a partir de janeiro de 2009. A publicação ensina os docentes a identificar, em sala de aula, um aluno superdotado, com altas habilidades em alguma área, e fala sobre o que fazer para que seu talento seja desenvolvido. A organizadora, Christina Cupertino, psícóloga, enumera as principais características desses alunos, dá dicas de que tipo de comportamento é preciso observar e conta a experiência de outros professores que conseguiram fazer essas crianças e adolescentes desenvolverem suas habilidades.
O trabalho começou há um ano e meio, quando a Secretaria formou 270 docentes capazes de identificar tais alunos. Desde então, por meio do programa “Caça-Talentos”, o número de alunos superdotados matriculados nas escolas públicas paulistas pulou de 97 para 397. Isso não quer dizer que o número de gênios está aumentando, mas que eles estão sendo identificados pelos professores. “Superdotado não é aquele estudante que tem facilidade de memorizar fórmulas e decorar datas, como a maioria pensa”, afirma Maria Elisabete da Costa, diretora do Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), órgão da Secretaria responsável pela capacitação dos professores. “Ele é aquele que combina sensibilidade, criatividade e capacidade de criar e propor soluções novas para problemas na sala de aula”.
Crianças superdotadas têm:
alto grau de curiosidade
vocabulário avançado para a sua idade
liderança e autoconfiança
grande interesse por um assunto e especial dedicação a ele
ótima memória
criatividade
facilidade de aprendizagem
alfabetização precoce
excelente desempenho em uma ou mais disciplinas em comparação a seus pares
habilidade para adaptar ou modificar idéias
facilidade em fazer observações perspicazes
persistência ao buscar um objetivo
comportamento que requer pouca orientação do professor
Crianças que não são identificadas precocemente mostram-se:
desinteressadas pela escola
vulneráveis a críticas
com problemas de conduta, como indisciplina
questionadoras das regras
Algumas crianças podem ser precoces e parecer ter altas habilidades até os oito ou noves anos – quando acabam por se igualar aos colegas de sua faixa etária. Se esses talentos persistirem depois dessa idade, é muito provável que se trate de um superdotado. Por isso, alguns cuidados na identificação podem evitar confusões.
O superdotado apresenta três características, que devem ser freqüentes e duradouras, assim como a intensidade, persistência e consistência. São elas: habilidade acima da média, criatividade e compromisso com a tarefa.
A criança apenas precoce apresenta só um desses comportamentos (normalmente a habilidade).
A criança superdotada está sempre acima da média, enquanto a precoce se ajusta à média em algum momento da vida infantil.
As altas habilidades estão em várias áreas, não só no desempenho acadêmico ou científico.
Uma corrente pedagógica diz que não existe escola ideal e que as crianças superdotadas devem permanecer em classes regulares, estando adiantadas ou não. No entanto, o professor deve saber identificá-las e propor atividades extras.
Não se deve sobrecarregar o superdotado com tarefas, mas sim acompanhar e oferecer subsídios para o desenvolvimento de seu potencial – lembrando que as atividades não devem estimular apenas o potencial identificado. Mesmo que a criança goste de matemática, por exemplo, o ideal é incentivá-la a estudar português e praticar esportes, por exemplo;
Não transforme a criança num pequeno adulto, mesmo que ela seja excelente artista ou aluna.
Decidir se a criança deve pular ou não um ano na escola deve considerar também a maturidade, e não apenas a habilidade do aluno. Por isso, considere com cuidado a possibilidade de aceleração porque a educação não é apenas o conteúdo, é formação e vivência.
Não incentive a competição.
Fonte: Um Olhar para as Altas Habilidades – Construindo Caminhos, da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo


