O Rei da solidariedade

Ontem, o Jornal Nacional da Rede Globo mostrou uma excepcional matéria de um hospital pediátrico que sobrevive graças a imagem do ex-jogador Pelé, e devido a ele descobriu-se um novo tratamento contra o câncer infantil.

Esta história dá um verdadeiro estudo de caso de sucesso, envolvendo esforços e solidariedade. Os elementos são:

– Uma sensacional ação fraterna de um ex-atleta;

– A ação mercadológica de um hospital;

– O apoio da sociedade;

– Uma competentíssima equipe médica;

– A mãe que perde o filho com uma doença rara e salva a filha com a mesma enfermidade.

 

Compartilho este vídeo apresentado ontem:

Clique aqui-> http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM936074-7823-GOLS+DE+PELE+VIRAM+MEDALHAS+PARA+AJUDAR+HOSPITAL,00.html

 

Abaixo, o material da página do G1:

Extraído de:  http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL923993-10406,00-GOLS+DE+PELE+VIRAM+MEDALHAS+PARA+AJUDAR+HOSPITAL.html

 (Obs: o vídeo termina de forma emocionante, mostrando a mãe e a menina alegre e saudável. Típico final feliz.)

Gols de Pelé viram medalhas para ajudar hospital

Cada um dos 1.283 gols do rei é representado por uma medalha numerada, em ouro, prata e bronze. Todas para serem vendidas. O dinheiro se transforma em recurso para tratamento e pesquisa.

Após 31 anos depois de chutar uma bola para as redes pela última vez como profissional, o Rei Pelé mostrou que ainda é capaz marcar gols de placa. Quem prova é o repórter Rogério Tavares.

Há três anos, Pelé autorizou um hospital pediátrico em Curitiba a usar gratuitamente o nome dele em campanhas para arrecadar fundos. “O Pelé, quando se aproximou da gente, nunca disse: ‘toma aqui um milhão, dois, dez’. Ele deixou claro que, se a gente fosse capaz de conceber alguma coisa que o seduzisse, que ele curtisse, tudo bem”, conta José Álvaro, coordenador do projeto.

Há um ano, uma idéia brilhou. Cada um dos 1.283 gols do rei é representado por uma medalha numerada, em três versões: ouro, prata e bronze. Todas para serem vendidas. O dinheiro se transforma em recurso para tratamento e pesquisa.

Entre tantos gols, Tobias só queria a medalha de número 1.189: o único gol de Pelé contra o Atlético Paranaense. Naquele dia, ele também saiu na foto. É o menininho entrando em campo com ídolo.

Bruno sempre foi um pelezista de carterinha e agora de medalhas. Comprou dez. As de ouro valem R$ 3 mil. As de prata, R$ 1,5 mil e as de bronze, R$ 700.

Os preços são fixos, mas há exceção. As medalhas do gol 1 mil serão leiloadas nos Emirados Árabes Unidos.

O goleiro inglês Gordon Banks lamentou ter feito aquela que é considerada a maior defesa de todas as copas, em 1970. Em um vídeo gravado para o hospital, ele diz: “Não teria defendido se soubesse a importância deste gol hoje. Desculpe, Pelé”, ele disse.

Mais de R$ 6 milhões devem ser arrecadados com a venda das medalhas: 40% para o hospital e, o restante, para um instituto de pesquisa construído com o dinheiro do projeto.

Em 2006, Giani perdeu um filho de cinco anos, vítima de um câncer pouco conhecido. O instituto investigou, descobriu uma forma de diagnosticar cedo o problema e curar novos pacientes.

Um deles, Maria Eduarda, filha de Giani, nascida um ano depois da morte do irmão e com a mesma doença, mas que foi descoberta logo e tratada. Hoje, ela é uma criança saudável.

“É o gol mais bonito dele, com certeza. É um gol de placa”, conclui Giani.

 

Nota: Ações como essa que fazem um mundo melhor e  trazem paz de espírito à todos.

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