– De onde virão os homens de preto?

A coisa tá ficando difícil. Nesta última rodada do Brasileirão, todos puderam acompanhar como os treinadores – e alguns “pseudo jornalistas”  – apelaram contra a arbitragem. A equipe do Palmeiras-SP reclamou nas rádios da arbitragem do Gaciba (que foi bem no jogo) alegando o fato de ser gaúcho e o Grêmio-RS estar envolvido na briga pelo título (nos jogos que o Vuaden apitou não houve reclamação dos palmeirenses – ops: ele também não é Gaúcho?). Já o Santos reclamou de Marcelo de Lima Henrique (não assisti o jogo), através do discurso de que ele é carioca e o Vasco-RJ e Fluminense-RJ estão na briga contra o rebaixamento!

Em suma, dirigentes reclamam que árbitros que são de estados da federação que tenham equipes envolvidas tanto no acesso ou no rebaixamento estariam de caso pensado prejudicando os adversários em prol dos interesses das equipes compatriotas.

Não é extremamente ofensivo, a nós, árbitros? Coloca-se em xeque a nossa honestidade, a LISURA do campeonato e toda a sua seriedade com um mero (e por que não, preconceituoso) fator geográfico!

Infelizmente, quando tais questionamentos passam para a imprensa, o estrago pode ser maior. No último sábado, voltava de uma partida que apitei em Franca-SP, e coincidiu do retorno ser próximo do horário da partida entre Flamengo-RJ X Atlético-MG. Naquela região e pelo horário, as ondas de rádio AM cariocas pegavam muito bem, e ouvia a narração pela Globo AM 1220 (RJ). Na escalação, o repórter de campo da emissora (que não sei o nome – mas cobria o Flamengo na ocasião), quando foi anunciar a arbitragem da partida, disse : “Ah, a arbitragem para esse jogo é suspeita, já que esse jogo interessa ao Palmeiras e São Paulo que brigam pelo título contra o Mengão. Apita o paulista Paulo César de Oliveira; os assistentes Ednilson Corona e Carlos Augusto Nogueira; todos de SP (…)”.

Virou adjetivo pejorativo ser paulista para o “repórter desconfiado”?

Quem conhece o trio paulista que apitou o jogo, sabe da barbaridade que o péssimo jornalista falou.

A propósito, na volta, ouvia os comentários da partida na Rádio Tupi AM 1280 (RJ), e o comentarista Jorge Nunes disse: “ninguém pode reclamar nada do juiz, o Atlético poderia ter enfiado 7 ou 8 a zero; o Flamengo não jogou nada, o Ibson acha que é dono do time e o Caio Júnior teve uma pane na cabeça dele, deu um curto-circuito e saiu tudo errado“.

Amigos, o que podemos fazer contra as injúrias pré-dispostas?

Seguindo essa lógica, já que o Campeonato Brasileiro está empolgante, com todas as equipes brigando por algo, só poderão apitar jogos os árbitros de estados que não tenham clubes na série A. Respeitosamente, esses “donos-da-verdade” devem estar querendo (sem demérito dos colegas) árbitros do AP, RO, RR, AC… E depois vão reclamar da distância e dos custos da arbitragem!

Respostas das atividades de segunda-feira

Na seqüência dos trabalhos acadêmicos realizados nesta semana, trabalhamos com o segundo e oitavo semestres alguns tópicos importantes.

 

SEGUNDO SEMESTRE:
Em resposta ao questionamento: “o que tem sido mais difícil administrar em sua vida pessoal?”, obtivemos variadas respostas. Mas viu-se claramente a sinceridade das mesmas. Predominaram as respostas em relação à dificuldade de dar atenção à família; alguns com problemas de saúde na família, outros com dificuldades em conciliar famíliaXtrabalhoXescola. Mas muitos se queixaram quanto à condição financeira: uns reclamaram que gastam mais do que ganham; uma aluna, relatou que “não agüenta mais fazer crediário”; outra relata que é um desafio administrar a vida financeira do marido, e outro se confessou um consumidor compulsivo. Há, na diversidade das respostas, problemas na vida social, sentimental e espiritual. Esta última, com uma resposta interessante dentre outras que surgiram: “Deus está administrando minha vida, pois eu já me esqueci dela e infelizmente estou sem tempo para Ele também. Preciso melhorar isso”.
Atenção: muitos (muitos mesmo) erros de português: infelismente (todo semestre ele aparece..), ancioso, finansiar, consiliar, adiministração. Cuidado…

OITAVO SEMESTRE: quanto à escolha de preço, qualidade ou custo-benefício (como fator decisivo para os consumidores), predominou maciçamente a análise do custo-benefício dos produtos na hora da compra. Poucas respostas quanto à preocupação com a Qualidade (até de maneira surpreendente), e algumas em maior quantidade em relação ao preço, justificadas, em sua maioria, pelas dificuldades financeiras. Uma resposta foi excessivamente “MURO”: quando tenho dinheiro, é claro que vou na Qualidade. Sem dinheiro, não penso duas vezes e vou atrás do melhor preço. Hoje, me preocupo com o custo benefício.