Crianção ou Rapazinho?

Um dos meus hobbies é jardinagem. Regava as roseiras, aproveitando meu último dia de férias, e, ao início da noite, ouvia a “Voz do Brasil” descompromissadamente no meio do jardim. Por isso, talvez, realmente dei atenção ao programa. E duas matérias do Congresso Nacional foram destaque: um projeto de um deputado catarinense pedindo mudança na idade-limite dos filhos dependentes do IR para 28 anos, sobre a alegação de que “somente perto dos 30 anos um filho se torna realmente adulto, e pode começar a pensar na independência dos pais“. O outro projeto, de um deputado potiguar, pedia esforços para uma emenda visando a redução penal de 18 para 16 anos, lembrando que “um jovem de 16 anos já pode até decidir o futuro da nação, durante as eleições, mas a lei atual o impede de ser preso“.

Quem está certo: o primeiro, que pensa nos gastos familiares e encara como “dependente” um adulto, ou o outro, que vê o jovem como alguém “responsável plenamente“?

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