O Flamengo é lider do Campeonato Brasileiro, o time se arrumou, nenhum problema à vista, até que… como muitos viram, um “contratempo” envolvendo alguns jogadores casados e prostitutas em uma orgia no sítio do goleiro do time. A torcida ficou chateada, a diretoria também, os companheiros que se comportaram idem… Mas… e as esposas dos jogadores? Imaginem a tristeza delas ao ver seus maridos ou noivos no noticiário. E por motivo absurdo: bater em mulher, pois a “garota de programa” não aceitou fazer sexo sem camisinha.
Em um bom time, não basta ter bons jogadores com os pés. É necessário que sejam, literalmente, bons de cabeça.
Abaixo, material do OESP sobre o assunto, com os detalhes da “festinha”:
Extraído de: http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp203834,0.htm
O atacante Marcinho, do Flamengo, se envolveu em uma confusão com garotas de programa no sítio do goleiro Bruno, em Ribeirão das Neves (MG), onde foi organizada uma festa com a presença de oito garotas de programa na madrugada desta quinta-feira, após a equipe empatar por 1 a 1 com o Atlético-MG no Mineirão, em partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.
De acordo com a denúncia feita pelas prostitutas Luana Gonçalves, de 21 anos, e Andréia Aparecida Silva, de 22 anos, na Delegacia da Mulher, Marcinho partiu para agressão quando uma das garotas de programa se negou a manter relações sexuais com ele sem o uso de preservativos. Também estavam na festa outros dois atletas do Flamengo, Diego Tardelli e Paulo Victor, quarto goleiro do time.
“Elas apresentaram a denúncia à Delegacia da Mulher e já foram examinadas pelos médicos legistas. Agora, o boletim de ocorrência será enviado para Ribeirão das Neves, pois foi lá que o fato ocorreu. As investigações serão conduzidas pela polícia local”, declarou a delegada Lilian da Silva.
Ainda de acordo com a delegada, o laudo elaborado pelos médicos é que vai provar se houve ou não agressão. Quando compareceu à delegacia, a mulher apresentou marcas de golpes nos braços.
“Pelas declarações, entendemos que caracterizou uma tentativa de violência sexual, mas isso é o que elas estão dizendo e vai ser apurado”, observou a delegada. “A princípio ficou caracterizado lesão corporal contra uma delas e tentativa de atentado violento ao pudor.”
Nos depoimentos, as garotas disseram que foram contratadas como “acompanhantes” para “animar” a festa e cada uma recebeu R$ 350. As mulheres relataram também que a festa foi regada a “vários tipos de bebidas alcoólicas.”
“Disseram que havia muitas garotas, não só elas e que foram para lá para animar, mas com o combinado de que poderia haver programa e se houvesse elas receberiam à parte”, afirmou Lilian Santos.
Após a confusão, Marcinho e o goleiro Bruno não voltaram com o restante da delegação para o Rio de Janeiro, já que ambos ficaram em Belo Horizonte para prestar esclarecimentos.
TARDELLI
No desembarque do Flamengo no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, o atacante Diego Tardelli falou sobre o caso. “O Marcinho vai ter que ser muito homem para falar o que realmente aconteceu”, afirmou. O jogador disse ainda que ficou pouco tempo no local, pois foi embora quando percebeu que o ambiente não era bom.
No entanto, ele minimizou uma possível influência da polêmica no desempenho do Flamengo no Campeonato Brasileiro. “A situação é chata, mas não vai atrapalhar. Estamos todos muito concentrados”, assinalou.
Esta é a segunda confusão em que Marcinho se envolve neste mês. Na semana passada, um carro de propriedade do jogador atropelou uma pessoa em uma favela do Rio de Janeiro. Ele alega que havia emprestado o automóvel a um amigo. (Com informações de Bruno Lousada e Eduardo Kattah – O Estado de S.Paulo)
(Atualizada às 17h31 para acréscimo de informações)
