Raymond Domenech, técnico da Seleção Francesa de Futebol, realmente abusa da sorte. Ele é extremamente supersticioso, já contratou um bruxo (isso mesmo, um bruxo) para integrar a sua comissão técnica e é ligado nas coisas do ocultismo. Agora, devido as orientações que teve sobre a negatividade de jogadores do signo de Escorpião, não convocou nenhum atleta escorpiano (para quem acredita em Horóscopo, um prato cheio). Mas, veja só a lista de jogadores que se fossem franceses estariam fora do time: Pelé, Maradona, Garrincha, Van Basten…
Falar o quê ?
Mês: julho 2008
A Culpa é da Bola. Será mesmo?
Àqueles que gostam de futebol, é inegável dizer que Paulo Cézar Caju foi uma figura ímpar na história do futebol brasileiro. É público o seu depoimento que, depois do término da sua carreira, afundou-se nas drogas lícitas e ilícitas. Há pouco tempo, amparado por amigos, recuperou-se e hoje presta relevante serviço como palestrante inveterado contra o uso de drogas. Louvável iniciativa. Tão louvável é a sua última coluna escrita no “Jornal da Tarde” (a propósito, eu que não sou contemporâneo do jogador PC Caju, estou me deliciando pelos ótimos artigos escritos pelo culto atleta).
Nesta quarta, ele procurou abordar as desculpas dos treinadores frente as derrotas. Eis um pequeno trecho para uma grande reflexão:
“Em gerações passadas, jogávamos com uma bola chamada G18, que significa 18 gomos. Era de couro duro e dava um trabalho danado para os roupeiros durante a semana de treinos e após os jogos. Passar sebo, reforçar costuras e colocar no sol era a rotina diária. Talvez seja por isso que fazíamos questão de tratá-la com tanto carinho. E hoje ainda tenho que escutar treinadores reclamando da bola! Depois de reclamar do plantel, das arbitragens e dos gramados, agora sobrou para a bola, que hoje é desenvolvida com a melhor das tecnologias do planeta (…) Os “professores” deveriam, isso sim, ir pra campo, sem descanso, e aprimorar fundamentos e corrigir os defeitos de seus jogadores. Só assim eles vão aprender a passar, dominar e finalizar, e aí, deixar a bola feliz!
Pois bem, rápidas considerações sobre esse trecho:
Quando o time perde, segundo Caju, é porque:
– O plantel é reduzido e limitado;
– A arbitragem prejudicou;
– O gramado é ruim;
– A bola não é boa.
Poderia, caro Caju, lembrar de outros aspectos citados pelos treineiros nas derrotas, como:
– A maratona de jogos atrapalhou o time;
– Não havia boas condições no estádio, atirou-se de tudo no campo;
– A comida do hotel trouxe indisposição alimentar;
– O frio demasiado;
– O forte calor;
– A tabela que prejudicou a seqüência de jogos;
– Os desfalques por cartões;
– Ou desfalques por convocações à Seleção.
Ufa! Cansou tanta desculpa. Mas certamente você NÃO OUVIRÁ as seguintes colocações:
– Meu time perdeu porque escalei mal;
– Meu esquema de jogo foi mal elaborado;
– Jogamos na retranca porque não queria deixar os alas avançarem;
– Errei redondamente na preleção;
– Substimei o adversário;
– Desmontei o time nas substituições.
É claro que há muita ironia neste texto. E nem podemos generalizar as reclamações dos treinadores, pois, afinal das contas, eles querem ganhar os jogos para sua sobrevivência no cargo. E estão “fazendo a parte deles”. Os jogadores, idem. Os árbitros idem, a imprensa idem. O problema é a irresponsabilidade de acusar os outros para salvar a própria pele. Se pegar os jornais de segunda-feira, qual seja ele, haverá muitas dessas reclamações em diversas páginas de diversos jogos. O grande exemplo disso (e não estou julgando-o mas apenas relatando o fato), foi o atacante Kléber do Palmeiras, que após receber bisonhamente um cartão, foi instigado por um repórter se era perseguição, e de pronto comprou a idéia. E, claro, a polêmica se formou.
Dessa vez, caro Caju, a culpa não foi da bola (apesar de ela ser redonda demais para alguns), mas sim do árbitro. Cumpriu a regra, o juizão está condenado. Pelo menos, em casos como esse em que ninguém assume a irresponsabilidade das decisões!
Gostaria de saber sua opinião: de quem é a culpa, afinal das contas?
Chamem o Coringa!
Para os aficcinonados do herói dos quadrinhos Batman, o último filme do homem-morcego foi perfeito. Porém, o herói das telas acabou virando vilão na vida real. O bom e discreto ator Christian Bale foi preso, ontem, na Inglaterra, após agredir a sua mãe e sua irmã!
Se no final das contas há crise de identidade no personagem da ficção, fora das telas essa neurose não pode tomar conta do homem-ator.
Bater na própria mãe, nem o Coringa e a sua insanidade… Como disse o José Simão na Folha de São Paulo desta quarta, o herói agora é o Batmãe!
O Orkut e a Fé
Reproduzo ótimo texto enviado pelo Diácono da Paróquia São João Bosco – Jundiaí / SP, (a qual pertenço), Benedito Pedro Toledo de Oliveira, sobre a constante e comum afirmação no Orkut de muitos sobre “Religião”. Interessante argumento que vale a pena refletir!
fonte: Padre Sandro Rogério dos Santos Adm. Paróquias de Caiuá e de Piquerobi – Diocese de Presidente Prudente-SP
No site de relacionamentos Orkut existe na apresentação (perfil) a possibilidade do associado revelar ao público (ou apenas aos amigos da lista) a religião à qual “pertence”. De pronto me chamou atenção o fato de que nas opções religiosas o indivíduo possa identificar-se como quem tem “um lado espiritual independente de religião”. Faz algum tempo reflito sobre essa questão.
Religião vem da língua latina “religare” (ligar-se novamente à fonte de onde se veio ou a um projeto comum de origem). Daí, assumir um lado espiritual é já admitir uma religião. Então, como fica a afirmação inteira? Bom, acredito que quando alguém diz ter um lado espiritual independente de religião está afirmando que, embora se sinta marcado por uma “força maior”, não aceita regras “impostas” em sua vida. Não reconhece limites, pois está formado na atual mentalidade de que ser livre é fazer tudo o tempo todo. De pronto, nada mais ilusório e vazio.
Os homens e as mulheres que têm lado espiritual independente de religião sentem-se livres até o sofrimento bater à sua porta; até a tragédia mostrar-se em suas vidas ou próxima das deles. Vi alguns se queixarem com complexos de culpa por atos cometidos, mas não conhecem o Deus de Jesus Cristo. O Deus, “pai das misericórdias”, que por amor enviou o próprio Filho para salvar a ovelha perdida, e todos aqueles que estão doentes!
Talvez a expressão adequada aos espirituais sem religião fosse “sou da religião do tudo posso, ninguém me controla”. Pena que a vida “anárquica” não encontra sentido nem espaço no ordenamento social que estabelecemos e vivemos. Tenho a sensação de que quanto mais se quer negar a religião mais religiosamente se vive. Algum filósofo chegou alardear a “morte de Deus” e, se Deus morreu, tudo é permitido.
No exercício do ministério sacerdotal vejo inúmeros “religiosos sem religião” esporadicamente indo à (qualquer) igreja. Rezam pelos seus mortos, casam-se, preocupam-se (?) em batizar os filhos ou pelo menos aceitam “com gosto” serem padrinhos de filhos alheios. Caminhamos para e pôr épocas estranhas. A indiferença religiosa solapa Deus das decisões que exigem mudanças pessoais, mas O colocam no centro das saídas quando a situação não dá mostras de se resolver “humanamente”.
Seria necessário dizer que para tais pessoas ir à missa ou ao culto evangélico ou ao terreiro ou a sessão espírita não faz diferença alguma? Pois é, estamos na cultura religiosa do “self-service”. O Brasil é farto em religiões e com isso no sincretismo (que assimila gestos e ritos de variadas expressões religiosas). Pega-se um pouco de cada uma e faz-se a sua própria. Deus não lhe causa motivos para conversão. Pois Ele foi convertido num “deus” tapa-buracos, caixa-eletrônico (donde se sacam graças e bênçãos na hora que o “fiel” precisa)…
Como simples exemplo do que se disse acima, um levantamento realizado em 21 países constatou que o Brasil possui a terceira população jovem mais religiosa do mundo. Segundo pesquisa do instituto alemão Bertelsmann Stiftung, 65% dos jovens brasileiros são considerados “profundamente religiosos”. No Brasil, 65% dos jovens se declaram profundamente religiosos, 30% se dizem religiosos e 4% afirmam não ter religião. Apesar de 74% dos brasileiros declararem que rezam diariamente, somente 35% disseram viver de acordo com os preceitos religiosos.
Para Flávio Pierucci (professor de sociologia na USP), a religião representa, nas vidas das pessoas, uma “pequena oração diária, no máximo, um ou dois minutos”. “Então você tem uma situação aparentemente contraditória –uma população muito religiosa, como a brasileira, que gosta de religião e a respeita, a pesquisa mostra bem isso”, afirma o sociólogo. “A sociedade brasileira valoriza a religião, mas não segue nenhuma, porque elas costumam ser muito exigentes. Há apenas uma minoria que segue, o resto não tem nem tempo para isso.”
fonte: Padre Sandro Rogério dos Santos
Adm. Paróquias de Caiuá e de Piquerobi
Blog http://sandrogerio.zip.net
Crianção ou Rapazinho?
Um dos meus hobbies é jardinagem. Regava as roseiras, aproveitando meu último dia de férias, e, ao início da noite, ouvia a “Voz do Brasil” descompromissadamente no meio do jardim. Por isso, talvez, realmente dei atenção ao programa. E duas matérias do Congresso Nacional foram destaque: um projeto de um deputado catarinense pedindo mudança na idade-limite dos filhos dependentes do IR para 28 anos, sobre a alegação de que “somente perto dos 30 anos um filho se torna realmente adulto, e pode começar a pensar na independência dos pais“. O outro projeto, de um deputado potiguar, pedia esforços para uma emenda visando a redução penal de 18 para 16 anos, lembrando que “um jovem de 16 anos já pode até decidir o futuro da nação, durante as eleições, mas a lei atual o impede de ser preso“.
Quem está certo: o primeiro, que pensa nos gastos familiares e encara como “dependente” um adulto, ou o outro, que vê o jovem como alguém “responsável plenamente“?
A Garrafa da Discórdia
Que confusão está ocorrendo envolvendo a Secretaria de Defesa Econômica (SDE), a Ambev e a Associação Brasileira de Bebidas. E tudo devido à nova garrafa retornável da Cervejaria belgo-brasileira, de 630ml, com a marca AMBEV em relevo no vidro. As demais cervejarias alegaram que tal uso de garrafa seria concorrência desleal, já que seria impossível usar o vasilhame AMBEV com rótulo de outra marca (daria a entender que a Ambev seria dona da Schincariol, Sol, Kaiser, por exemplo, se comprada por aqueles mais desinformados). Já a Ambev alega que está ajudando os consumidores, pois teria um custo menor, além de assegurar a qualidade única de seus cascos.
A briga promete novos rounds. No momento, o uso desta garrafa está proibido pelo CADE.
A Qualidade do Eleitorado Brasileiro
– 128 milhões de eleitores, sendo:
8 milhões de analfabetos,
20 milhões declarados sem escolaridade,
15 milhões semi-alfabetizados.
Tá fácil enganar o eleitor com os candidatos picaretas que existem por aí?
Importante: o município com maior número de eleitores analfabetos do país é Assunção do Piauí-PI, com 74,4% de votantes.
E vamos lá!
Torçam por mim!
Abraços, Rafael.
Continuamos Bobos por estarmos grávidos
Passados dois dias de sabermos que seremos papai e mamãe, confesso que eu e minha mulher continuamos bobões. O legal é que dizem que isso não passa!
Andréia, querida esposa, não me cansarei de dizer que te amo muito.
Quando pequeno, eu perguntei à minha mãe como que um nenê entrava na barriga de uma mamãe, e ela, carinhosa como sempre, me disse que “quando um homem ama muito uma mulher, Deus planta uma sementinha na barriga dela. Dali, nasce uma criança”.
Juntos, cultivaremos com amor essa Sementinha que Deus plantou em nossas vidas!
O melhor dos R’s
Independente se calçamos chuterias ou sopramos um apito, todos nós gostamos de futebol-arte. Até mesmo àqueles que defendem o futebol pragmático, de resultado (jogar feio e ganhar) ou ainda os que praticam o anti-jogo com constância (e dão trabalho aos árbitros), é inegável que dá prazer assistir jogos com verdadeiras exibições. É só lembrar das Seleções Canarinhos de 70 e 82, a Holanda de 74, o São Paulo da era Telê, o Palmeiras do início da era Parmalat, o Flamengo de Zico, entre outros esquadrões. O futebol-arte é a essência do brasileiro, faça o que ele fizer no mundo futebolístico, seja ele árbitro, torcedor, jogador, jornalista…
Poucos são os boleiros que conseguem encantar com jogadas de efeito. Um desses expoentes, num passado recente, foi o Ronaldinho Gaúcho no Barcelona de 2004/2005, época que foi eleito por duas vezes seguidas o Melhor do Mundo pela FIFA. Craque, sem dúvida. Aliás, penso que é difícil apitar jogos de craques, mas é justamente nisso que reside a graça do jogo. Uma definição batida mas verdadeira de craque é aquela de que ele “antevê a jogada“. Para o adversário, às vezes, só se pára o craque com pancada ou intimidação. E novamente entra a história da importância do árbitro, que deve coibir isso. Aliás, o árbitro também deve ser craque para apitar jogos de fora-de-séries. Assim como o bom jogador engana seu adversário, pode também o fazê-lo com o árbitro. Olhar para um lado e tocar para o outro, fintar, simular, acabam fazendo com que o apitador mais desatento perca um lance, se posicione mal, ou, claramente, “seja driblado” pelo jogador. Nesse momento, entra a atenção extrema, a boa malícia, a experiência, enfim, a rodagem do árbitro, a fim de que tudo transcorra bem. Portanto, nós, árbitros, precisamos também ser craques, ou pelo menos ter lampejos de tal!
Voltando ao craque, ontem muito se falou da transferência do Ronaldinho Gaúcho ao Milan. Ele, que estava fora dos planos do novo treineiro Pepe Guardiola, acertou sua transferência. E, elegantemente, o Barcelona, através de seu sítio, o homenageou com vários links, desde sua história à imagens de lances brilhantes.
Mas o que chamou a atenção, foi o fato da equipe catalã divulgar que o Ronaldinho Gaúcho foi o melhor de todos os “R” que passaram por sua equipe.
E aí fiquei a pensar. Ali passaram Rivaldo, Ronaldo Fenômeno, Romário. Ronaldinho Gaúcho foi melhor que eles?
Tô em cima do muro. Para a equipe do Barcelona, talvez Ronaldinho Gaúcho foi mais midiático, Rivaldo mais vitorioso, Ronaldo mais jogador e Romário mais apagado. Ou falei bobagem? Não sei. Só sei que se pudesse, dividiria o título com os 4 R’s. E já que falamos de craques, é unânime que sem dúvida os 4 se encaixam no quesito.
Assim, peço aos amigos que aproveitem e deixe no comentário do post (abaixo da matéria) qual sua opinião sobre:
– quem é o melhor dos R?
– o que é mais difícil de se fazer quando apitamos uma partida com craques?
Abaixo, o texto em inglês do site do Barcelona:
http://www.fcbarcelona.com/web/english/noticies/futbol/temporada08-09/07/n080716104939.html
The Brazilian magician, por Marc Guillén
Ronaldinho has been the best example of Brazilian magic ever seen at FC Barcelona. With his eternal smile, creative ability and his idol status among the fans allied with his skill will ensure that his five years at the club will never be forgotten.
Anyone that saw him play at his best for the Blaugrana cannot help but mirror the player’s smile when recalling the memory. Leaving aside any down sides, Ronaldinho has been a complete, magical, spell-binding, high-scoring, fantastical player for the club.
The recent history of Barça has seen various Brazilian players appear, with the many of their names beginning with the letter R, but it is Ronaldinho that had the best characteristics from them all. Starting with a little magic of Romario, he had the power of Ronaldo, the effectiveness of Rivaldo and, on top of that, he was a player that brought out the best in his team-mates.
Technique and elasticity
Ronaldinho’s technique was one of his most precious assets. The superstar was able to use any part of his body to play the game, with the best example being his trick of knocking the ball on with his back.
But the main thing that will be remembered about him at Barça will be his elasticity. If Michael Laudrup had his step over and Romario had his in-step turn, Ronaldinho delighted everybody with his hip swivel that left opponents in his wake.
Power and speed
During his time at FC Barcelona, Ronaldinho became one of the most complete players the club has ever had as he combined his vision with individual technique and power that made him rise above other players.
The power in his shots from distance and his speed and power when running made him unstoppable. Even the strongest defenders could not stop him when he was in full flow and could only watch him pass or foul him.
In the 2005-05 campaign, Chelsea’s John Terry tried to stop him by kicking him down, but it was the Brazilian that won the day with a marvellous goal that helped Barça towards the Champions League final.
Enjoying the game
One key to Ronaldinho’s connection with the Barça fans was his ability to smile at all times and appear to be thoroughly enjoying life. In a world of globalisation where players are less and less individual, the Brazilian ensured that everyone knew exactly how he was feeling and when he was happy with the game then so was everybody else.
A Cegonha passou por aqui!
Estádio: Alguma Maternidade de Jundiaí
Horário: daqui a 9 meses
árbitro: Papai do Céu
árb ass1: Dr Ginecologista
árb ass2: Dr Anestesista
árb reserva: Dona Cegonha
VEM AÍ NOSSO FILHOTE!!!!!!!!!!!!! estamos grávidos!!! 
VOU SER PAPAI E A ANDRÉIA MAMÃE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
TORÇAM E REZEM POR NÓS!
Estamos muito, mega, hiper felizes!!!!
???MENINO OU MENINA??????
Beijão à todos!
Rafael e Andréia
Ops: Agora teremos a Tia Pi e o Vovô Lili !!! eheheheheh!
Já estou providenciando o apitinho e a bandeirinha para a porta do quarto!
Que confusão, Mengão!
O Flamengo é lider do Campeonato Brasileiro, o time se arrumou, nenhum problema à vista, até que… como muitos viram, um “contratempo” envolvendo alguns jogadores casados e prostitutas em uma orgia no sítio do goleiro do time. A torcida ficou chateada, a diretoria também, os companheiros que se comportaram idem… Mas… e as esposas dos jogadores? Imaginem a tristeza delas ao ver seus maridos ou noivos no noticiário. E por motivo absurdo: bater em mulher, pois a “garota de programa” não aceitou fazer sexo sem camisinha.
Em um bom time, não basta ter bons jogadores com os pés. É necessário que sejam, literalmente, bons de cabeça.
Abaixo, material do OESP sobre o assunto, com os detalhes da “festinha”:
Extraído de: http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp203834,0.htm
O atacante Marcinho, do Flamengo, se envolveu em uma confusão com garotas de programa no sítio do goleiro Bruno, em Ribeirão das Neves (MG), onde foi organizada uma festa com a presença de oito garotas de programa na madrugada desta quinta-feira, após a equipe empatar por 1 a 1 com o Atlético-MG no Mineirão, em partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.
De acordo com a denúncia feita pelas prostitutas Luana Gonçalves, de 21 anos, e Andréia Aparecida Silva, de 22 anos, na Delegacia da Mulher, Marcinho partiu para agressão quando uma das garotas de programa se negou a manter relações sexuais com ele sem o uso de preservativos. Também estavam na festa outros dois atletas do Flamengo, Diego Tardelli e Paulo Victor, quarto goleiro do time.
“Elas apresentaram a denúncia à Delegacia da Mulher e já foram examinadas pelos médicos legistas. Agora, o boletim de ocorrência será enviado para Ribeirão das Neves, pois foi lá que o fato ocorreu. As investigações serão conduzidas pela polícia local”, declarou a delegada Lilian da Silva.
Ainda de acordo com a delegada, o laudo elaborado pelos médicos é que vai provar se houve ou não agressão. Quando compareceu à delegacia, a mulher apresentou marcas de golpes nos braços.
“Pelas declarações, entendemos que caracterizou uma tentativa de violência sexual, mas isso é o que elas estão dizendo e vai ser apurado”, observou a delegada. “A princípio ficou caracterizado lesão corporal contra uma delas e tentativa de atentado violento ao pudor.”
Nos depoimentos, as garotas disseram que foram contratadas como “acompanhantes” para “animar” a festa e cada uma recebeu R$ 350. As mulheres relataram também que a festa foi regada a “vários tipos de bebidas alcoólicas.”
“Disseram que havia muitas garotas, não só elas e que foram para lá para animar, mas com o combinado de que poderia haver programa e se houvesse elas receberiam à parte”, afirmou Lilian Santos.
Após a confusão, Marcinho e o goleiro Bruno não voltaram com o restante da delegação para o Rio de Janeiro, já que ambos ficaram em Belo Horizonte para prestar esclarecimentos.
TARDELLI
No desembarque do Flamengo no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, o atacante Diego Tardelli falou sobre o caso. “O Marcinho vai ter que ser muito homem para falar o que realmente aconteceu”, afirmou. O jogador disse ainda que ficou pouco tempo no local, pois foi embora quando percebeu que o ambiente não era bom.
No entanto, ele minimizou uma possível influência da polêmica no desempenho do Flamengo no Campeonato Brasileiro. “A situação é chata, mas não vai atrapalhar. Estamos todos muito concentrados”, assinalou.
Esta é a segunda confusão em que Marcinho se envolve neste mês. Na semana passada, um carro de propriedade do jogador atropelou uma pessoa em uma favela do Rio de Janeiro. Ele alega que havia emprestado o automóvel a um amigo. (Com informações de Bruno Lousada e Eduardo Kattah – O Estado de S.Paulo)
(Atualizada às 17h31 para acréscimo de informações)
Súmula da Partida
Muitas vezes a gente acompanha uma partida e não sabe o que realmente aconteceu. O futebol das arquibancadas é diferente de dentro do campo.
Para quem não conhece, aqui vai uma súmula de futebol (elas são públicas, de acordo com o Estatuto do Torcedor):
Se não conseguir visualizar devido ao tamanho, abaixo os links (clique com o botão direito da imagem que abrir o anexo que o tamanho aumenta):
http://www.futebolpaulista.com.br/sumulas_2008/segunda_divisao/7404-255a.jpg
http://www.futebolpaulista.com.br/sumulas_2008/segunda_divisao/7404-255b.jpg
http://www.futebolpaulista.com.br/sumulas_2008/segunda_divisao/7404-255c.jpg



O Custo Dobrado da Corrupção
Tente lembrar de bate-pronto alguns nomes envolvidos apenas em escândalos financeiros no nosso país: Daniel Dantas, Edmar Cid Ferreira, Salvatore Cacciola, Naji Nahas – ops – nomes posteriormente lembrados não valem! Porque se valessem, talvez o texto seria muito grande.
Esses senhores, alguns presos, outros soltos, e outros ainda preso-soltos, causaram muita confusão com suas especulações, propinas e desvios. Entretanto, eles estão devolvendo não só ao mercado, mas à sociedade brasileira, os valores financeiros desviados? De que adianta o indiciamento, se a riqueza acumulada por crimes continua de posse dos mesmos? Pior, com o próprio dinheiro “roubado”, contrata-se uma boa equipe de advogados, e, infelizmente, leva o crime a ser compensado.
Mas aí vem a pergunta: quanto está custando estas operações da PF? Quem está pagando a extradição do Cacciola de Mônaco para cá, as viagens das viaturas policiais, o salário e o tempo de tantos agentes envolvidos?
Nós, é claro… Se ao menos permanecem presos, devolvessem o dinheiro usurpado impropriamente, menos mal. Mas não é assim que funciona…
Juizão Pé de Cana
Abaixo, para quem não viu, matéria do árbitro da Bielo-Rússia que apitou embriagado, e depois o vídeo.
Extraído de: http://minhanoticia.ig.com.br/materias/492001-492500/492216/492216_1.html
Em uma partida válida pela primeira divisão do campeonato bielorusso ocorrida no último domingo, 5, entre FC Vitebsk e FC Naftan, algo muito estranho aconteceu.
No primeiro tempo, tudo ocorreu tranqüilamente; porém, todos perceberam que havia algo de errado no retorno para a segunda etapa. Inicialmente, parecia que o árbitro Sergey Shmolik estava tendo problemas, talvez dores fortes na coluna. Mas não, o árbitro FIFA estava completamente embriagado. Shmolik passou a maior parte do segundo tempo no círculo central, dirigindo o jogo com gestos estranhos e apitos sem sentido algum.
Após ser retirado de campo, o juiz passou por exames que revelaram uma grande quantidade de álcool em seu sangue.
Um comitê disciplinar da federação do país irá analisar o caso. O jogo terminou em 1 a 1.
Vídeo do cidadão extraído do Terra Vídeos em:
http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2595&contentid=205056
80 anos de Fordlândia
Poucos se lembraram da data, afinal, ela não é tão significativa. Exceto para a Ford e seus envolvidos. Num ímpeto empreendedorista, a empresa decidiu, há 80 anos, aceitar uma propriedade de terra doada pelo Governo do Pará no meio da Floresta Amazônica, a fim de construir uma cidade industrial, tendo como objetivo maior, produzir borracha para sua produção automobilística. Entretanto, por diversos motivos, a empreitada fracassou e o que era para ser uma cidade planejada na mata, tornou-se o vilarejo de Belmonte.
Extraído de: http://blogriobranco.wordpress.com/2008/06/
Artigo escrito por Ali Chams, Camila guirado Abolis, Cintia Almeida, Flávia Araújo e Domingos Vela, 5ª etapa do curso de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco para a matéria Comércio Exterior II.
FORDLÂNDIA
Como parte de seus projetos, Henry iniciou a chamada Integração Vertical, que consistia no controle de todos os recursos necessários à construção de um bem. Para se libertar do monopólio inglês do látex e suprir a necessidade de borracha, matéria-prima complementar para a fabricação de automóveis, Ford decidiu ele mesmo produzir a tão essencial matéria prima e assim começou a prospecção de locais para a produção de látex e para isso contratou o brasileiro Jorge Dumont Villares e William L. Schurtz que negociaram com o governo do Pará para que lhes doasse uma área de um milhão de hectares nas margens do Rio Tapajós para a construção do empreendimento e eles em seguida a venderam para Ford pelo valor de US$125 mil dólares, ou seja, a aventura de Ford já mostrava indícios de um fracasso. Em 1927, foi estabelecido um vilarejo chamado Fordlândia.
Fordlândia contava com uma excelente estrutura: hospital de primeira linha (onde foi realizado o primeiro transplante de pele do país), luz elétrica, água encanada e filtrada, sistema de hidrantes, cinema, um porto, entre outros, lá ele construiu a maior serraria da América Latina que a princípio tentou vender a madeira, vinda do desmatamento, para os EUA e Europa para tentar obter algum retorno do seu investimento, mas o negócio logo se mostrou inviável. Ford tentou construir uma comunidade “American-as-apple-pie”, uma representação do “american way of life”. No vilarejo havia mais de 3 mil funcionários, onde mais de 20 diferentes línguas eram faladas, na cidade havia desde padeiros e açougueiros a uma pequena fábrica de calçados, vários americanos foram chamados para a cidade e foram eles os únicos a ocupar os cargos de chefia.
O empreendimento de Ford tomou como modelo o empreendimento inglês nas suas colônias na Malásia. Mas em 1876, o inglês Henry Alexander Wickham do Royal Botanical Garden em Londres, que morou em Santarém durante dois anos, colheu 70 mil sementes de seringueira (Hevea brasiliensis), originárias de uma região denominada Boim, no Vale do Tapajós, e as transformou em mudas que plantou em colônias britânicas na Malásia, formando extensos seringais de cultivo que apresentavam alta produtividade de borracha seca por hectare.
Se de meados do século XIX até quase meados do século XX praticamente toda borracha natural consumida no mundo era originária da Amazônia brasileira, levando o produto a competir com o café na formação do PIB do Brasil, em pouco mais de cinqüenta anos os ingleses desbancaram a Amazônia e transformaram-se nos maiores produtores de borracha do mundo, com efeitos desastrosos para a economia da região amazonense que continuava assentada no extrativismo predatório dos seringais nativos, e assim continuou por mais meio século.
Esse fato teve reflexos também em Dearborn, – fábrica de Ford onde eram produzidos 1.200 automóveis por dia e eram empregados 100.000 trabalhadores – pois os ingleses a fim de manterem o preço da borracha em alta, passaram a controlar a produção asiática, obrigando Henry Ford a pensar em produzir sua própria matéria prima se quisesse ter garantia no abastecimento de látex para a fabricação dos pneus dos seus automóveis.
Assim surgiu a idéia de Ford produzir borracha na Amazônia, a escolha do Vale do Tapajós para sede do seringal racional deveu-se ao fato de lá ter saído as 70 mil sementes que Henry A. Wickham levou para Londres e de onde até pouco tempo atrás era produzida quase a totalidade do látex usado no mundo.
Apesar do investimento de Ford se justificar por criar uma segurança no fornecimento de látex a sua implementação sofreu de sérios problemas e principalmente de erros. Em primeiro lugar a escolha do terreno, os um milhão de hectares “concedidos” pelo governo do Pará nas margens do Rio Tapajós era de uma topografia montanhosa e solo predominantemente arenoso que dificultavam o cultivo com máquinas, elevando o custo de produção da borracha. Aliado ao clima com umidade relativa do ar elevada, que favorecia o ataque do inimigo número um da seringueira na Amazônia, o “Mal das Folhas”, doença causada pelo fungo Microcyclus ulei, até então desconhecido dos americanos de Fordlândia que não estavam preparados para combatê-lo. Em segundo lugar, foi a equipe mandada para realizar a tarefa, na equipe mandada por Ford para a criação da cidade e da plantation de seringueiras era constituída por engenheiros, médicos, contabilistas, eletricistas, desenhistas, mas nenhum agrônomo, botânico ou fitotecnista fazia parte da equipe inicial, ou seja para Ford uma vez que sua plantation seria feita na região nativa da seringueira não haveria problemas com sua implementação. O terceiro erro foi resultado do segundo, uma vez que na equipe técnica não havia ninguém especializado no cultivo de seringueiras e com a idéia de que por estarem na área nativa da seringueira a forma como elas seriam plantadas não traria problema algum, assim com o objetivo de “industrializar” a produção de látex as seringueiras foram plantadas em fileiras, 200 mudas por acre num total de 1.5 milhão de seringueiras – dentro da floresta as seringueiras eram encontras numa área de 3 seringueiras por acre- e poucas mudas vingarem exatamente por estarem umas muito próxima das outras, onde cada uma inibia o crescimento da outra, e por estarem em um solo pobre e montanhoso.O quarto ponto foi que uma vez que o terreno era úmido demais, as seringueiras ficaram mais vulneráveis a ocorrência de fungos e foi exatamente isso que dizimou o resto da plantação, o fungo Mycrocyclus ulei, popularmente conhecido como “mal das folhas”. O quinto e último problema foi exatamente o choque cultural, ao conceber a idéia de plantation Ford queria também exportar o estilo de vida e os valores americanos, o “healthy lifestile”, então construiu casas no estilo americano, o regime de trabalho era próprio americano de “nine-to-five shifts” ao contrário do eu os caboclos eram acostumados (antes do sol nascer com pausa até o sol se pôr para evitar o sol amazonense), o próprio entretenimento era “importado”, os trabalhadores eram obrigados a celebrar as festividades americanas, nos finais de semana eles eram chamados a reuniões onde liam poesia, dançavam e cantavam canções típicas americanas, outro ponto foi que Ford proibira o consumo e venda de bebidas alcoólicas na cidade, obrigando o caboclo a irem para outras cidades para se saciarem. O ponto de ebulição desse choque foi quando Ford trocou a refeição comum aos caboclos, peixe e farinha, por comidas americanas, como hambúrguer, espinafre e outro. Isso tudo eclodiu na “revolta das panelas”, revolta essa que perdurou por 3 dias até que o exército brasileiro viesse para intervir na região.
A aventura de Henry Ford durou menos de 20 anos, exatamente pelos problemas citados acima. Logo após que a Fordlândia não vingaria exatamente pela sua topografia, Ford tentou mudar o empreendimento para a cidade de Belterra, contratando o especialista James R. Weir para diagnosticar e implementar a nova plantação, mas a mesma foi também dizimada pelo “Mal das Folhas”. No entanto, a aventura de Ford foi abandonada com o surgimento da borracha sintética, derivada do petróleo e gás que tornou a obtenção do látex de seringueira economicamente inviável. Em 1945 a filial amazônica da Ford Motor Company fechou as portas, levando consigo um prejuízo de mais de US$ 100 milhões em valores atualizados.
Dominando o stress do Corpo
Um problema cada vez mais comum em nosso dia-a-dia é o stress. Independente de nossas atividades, ele acaba influenciando antes, durente ou depois das mesmas. Ás vezes, concomitantemente!
Abaixo, ótima dica do Professor Márcio Atalla, colunista da Revista Época e apresentador do canal pago GNT, sobre como “controlar” o stress e seus sintomas.
Extraído de:
O estresse é a resposta do organismo A situações de perigo, preparando-o para reagir, fugir ou lutar. Nos animais, ele ocorre para preservar a espécie. Na vida do homem contemporâneo, várias situações produzem estresse: pressões no trabalho, relacionamento em crise, solidão, problemas financeiros e insegurança. Se for pontual, o estresse desaparece depois de solucionada sua causa. O que preocupa é o estresse crônico, que dura longos períodos. Ele afeta a qualidade de vida e é fator de risco para doenças cardíacas.
Vivo estressado, estou cheio de problemas no trabalho, as pessoas que convivem comigo reclamam muito do meu mau humor. Estou ficando preocupado porque nos últimos seis meses engordei 7 quilos. Quais são os efeitos desse estresse em meu corpo? – Sidney Rogério, 51 anos, São Carlos, SP
– O estresse prolongado pode produzir efeitos perigosos para a saúde, como insônia, aumento da pressão arterial e baixa da imunidade. Isso facilita o surgimento de doenças oportunistas como gripe e herpes, perda ou ganho de peso em excesso, diminuição da concentração, dor de cabeça, diminuição do apetite sexual e depressão. Já que você detectou esse problema e as pessoas a sua volta dão sinais de algum descontentamento, procure ter mais momentos de lazer, tentar controlar sua mente, seu humor. Se ainda estiver difícil, procure alguma terapia alternativa, ou até mesmo ajuda psicológica. É preciso investir em você, na sua saúde. Pode ter certeza de que você ganha e também todas as pessoas que convivem com você.
Se não podemos evitar os problemas que geram estresse, qual é a melhor maneira de conviver com ele? – Marcelo Magalhães, 35 anos, Rio de Janeiro, RJ
– É fundamental encontrar uma saída, uma válvula de escape. Ter alguma atividade física que proporcione prazer. Está comprovada a eficácia dessa prática na diminuição de ansiedade, da depressão e na melhora da qualidade do sono. Além disso, existem algumas terapias que ajudam muito, como a acupuntura. É importante ter em mente que não existe uma solução isolada e infalível para combater o estresse, e sim uma série de atitudes que podem ser tomadas para nos ajudar a viver melhor.
O estresse prolongado produz insônia, aumento
da pressão arterial e baixa da imunidade
O que é melhor para a saúde: “engolir sapo” ou estourar? – Antônio Calçada, 44 anos, Ipatinga, MG
Se considerarmos apenas o momento, para a saúde a melhor opção seria “estourar”. Mas isso implica uma série de conseqüências que podem ser bem piores que “engolir sapos”. Na vida em sociedade somos praticamente obrigados a controlar os sentimentos em situações de muita pressão – e isso gera estresse. Por isso, praticar um esporte é tão importante. Além de trazer os benefícios inerentes a uma atividade física regular, como a melhora geral da saúde, é uma forma de extravasar seus sentimentos, como a irritação e a raiva. Sem falar que o esporte é uma oportunidade para encontrar amigos, relaxar e desligar, pelo menos momentaneamente, dos problemas. Atualmente, os médicos indicam a atividade física para o combate ao estresse.
Tenho me alimentado mal e acho que isso tem me deixado mais estressada. É importante ter uma boa alimentação para combater o estresse? – Maria Sampaio, 39 anos, Brasília, DF
Uma alimentação equilibrada e saudável é fundamental para qualquer programa de redução do estresse. O consumo de todos os grupos alimentares (carboidratos, proteínas e gorduras) é importante. Ingerir fibras, grãos, frutas e verduras é fundamental. A saúde melhora e nos dá mais resistência para enfrentar os efeitos do estresse. Algumas variedades de chá, além de leite, aipo e castanhas, são alimentos que têm algum tipo de efeito calmante. Mas o ideal mesmo é equilibrar todos os grupos alimentares e manter a mente também em equilíbrio. Evite o consumo de bebidas alcoólicas e de produtos que tenham muita cafeína. O cigarro, que aparentemente pode aliviar o estresse, na verdade compromete a saúde e prejudica o fortalecimento do corpo.
O Homem do Dinheiro e da Cerveja
Compartilho texto com os alunos referente ao presidente mundial da Inbev, Carlos Brito, e a possibilidade da cervejaria se tornar a maior do mundo!
Abaixo, texto e referência:
Ele quer dominar o mundo*
Nas últimas semanas, o nome de um discreto e quase desconhecido executivo brasileiro tomou as páginas dos mais importantes jornais e revistas de economia do mundo. Presidente da cervejaria belga Inbev, o carioca Carlos Brito tornou-se o protagonista de uma negociação que pode mudar radicalmente o mercado global de bebidas e de produtos de consumo de massa. No dia 11 de junho, a InBev fez uma oferta pública para comprar a americana Anheuser-Busch — um negócio de mais de 47 bilhões de dólares. Caso a oferta seja aceita e o negócio se concretize, seu resultado criará a quarta maior companhia de consumo do mundo em valor econômico, atrás apenas de Procter&Gamble, Nestlé e Coca-Cola. Em grande medida, cabe a Brito, de 48 anos de idade, a tarefa de convencer os acionistas da Anheuser-Busch a vender uma companhia ícone do capitalismo americano, o governo dos Estados Unidos a não barrar a investida belga e a população da cidade de St. Louis, onde fica a sede da cervejaria, de que uma possível aquisição não vai significar fechamento de fábricas e demissão em massa. Diante disso, Brito, um homem das finanças e da operação, teve de se transformar numa espécie de relações-públicas — uma missão aparentemente difícil para alguém que habitualmente se recusa a dar entrevistas e que construiu sua carreira quase no anonimato. (Procurado por EXAME, ele não atendeu à reportagem.)
Casado e pai de quatro filhos, Brito é o homem de confiança de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, ex-controladores do banco Garantia e hoje os maiores acionistas individuais da InBev. Ao comprar a combalida Brahma, em 1989, os três financistas deram início a um arrojado plano de expansão que se estenderia por anos e pegaria de surpresa o mercado em vários momentos. A primeira grande tacada foi a compra da Antarctica, anunciada em 1999. Considerada inicialmente impossível, devido à profunda rivalidade e às diferenças culturais das duas companhias, a união entre as duas empresas deu origem à AmBev. Quatro anos depois, a AmBev foi vendida à belga Interbrew, formando a InBev. De acordo com o modelo proposto por Lemann, Sicupira e Telles, apesar de o controle acionário ser belga, a gestão da cervejaria ficaria nas mãos de executivos brasileiros, todos imbuídos da cultura de risco e da agressividade forjada no velho Garantia. Depois de promover um intenso choque de gestão na sede da InBev, em Leuven, chegou o momento de dar a tacada mais esperada: comprar a fabricante da Budweiser e formar a maior cervejaria do mundo em produção e faturamento — um sonho acalentado pelo trio há quase duas décadas. Sem a concretização da compra, o plano forjado no passado não será completado. Eis a responsabilidade que Brito tem hoje nas mãos.
Ele participou desse sonho desde o início. Seu primeiro contato com Jorge Paulo Lemann aconteceu em meados da década de 80. Egresso de uma família de classe média, Brito estudou no tradicional colégio Santo Inácio, um dos pontos de encontro da nascente elite intelectual carioca. “Desde criança ele sempre foi muito determinado”, diz o ex-colega de classe Ricardo Reisen de Pinho, hoje pesquisador sênior da Universidade Harvard. Depois de se formar em engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brito foi aprovado em Stanford, uma das mais tradicionais escolas de negócios dos Estados Unidos, para fazer um MBA. Só faltava a ele o dinheiro para bancar o curso. Um amigo de seu pai sugeriu que Brito procurasse Lemann, na época já um banqueiro de sucesso, para pedir ajuda. Depois de analisar seu histórico escolar, Lemann decidiu financiar o curso. A contrapartida seria que Brito lhe enviasse regularmente informações sobre o que acontecia lá fora e, no futuro, se dispusesse a ajudar algum jovem talento que precisasse de apoio financeiro. (…)
Ao voltar de Stanford, Brito quitou parte de sua dívida moral com Lemann ingressando no Garantia. Meses depois de sua chegada, a Brahma foi comprada. Para comandar a virada na empresa, foram destacados quatro profissionais: o próprio Marcel Telles, o ex-diretor-geral da Lacta Magim Rodrigues, Luiz Claudio Nascimento, que trabalhava no Garantia e viria a ser presidente da Gafisa, e Brito. Em pouco tempo, o jovem engenheiro tornou-se um dos melhores exemplos da cultura baseada em meritocracia e busca obsessiva por resultados. “Ele sempre foi obstinado e ganhava os bônus máximos todos os anos”, afirma Alberto Cerqueira Lima, ex-diretor de marketing da Brahma e hoje presidente da operação brasileira da consultoria Copernicus.
Para alcançar as metas, Brito desenvolveu um estilo peculiar. Seus colegas e ex-colegas o descrevem como um sujeito absolutamente pragmático. Foi ele, por exemplo, quem desenvolveu o primeiro sistema formal de controle do desempenho das fábricas, no início dos anos 90. Na mesma época, criou processos que passariam a reger o trabalho dos vendedores da cervejaria — até então apoiados mais em relacionamentos pessoais que em um método organizado. Em reuniões, é comum que Brito interrompa os interlocutores e pergunte: “Qual é o gabarito?” Quem trabalha com ele sabe exatamente o que isso significa — é hora de encurtar o papo e ir direto ao ponto. O jeitão agressivo fez com que ele se tornasse um sujeito respeitado — e não exatamente amado — dentro da companhia. “Quem depende de elogios constantes para se sentir motivado não pode trabalhar com o Brito”, diz um ex-executivo da AmBev. Alguns episódios ajudaram a cristalizar a imagem do executivo durão. Um deles aconteceu há cerca de uma década — mas até hoje é conhecido de muitos funcionários da cervejaria. Durante um evento da Brahma, um dos gerentes da companhia tomou uma lata de Coca-Cola — como na época o contrato de distribuição da Pepsi pela Brahma havia acabado, o executivo não viu problema em beber o refrigerante da marca concorrente. Ao saber, Brito se enfureceu. Chamou a atenção do subordinado pela “infração” cometida. Coincidência ou não, dali por diante a carreira do gerente, até então em ascensão, estagnou.
(…) Embora fosse um nome forte dentro da AmBev, Brito só começou a ganhar visibilidade fora da companhia ao assumir o cargo de diretor-geral, em 2004. A comparação com seu antecessor, Magim Rodrigues, era inevitável — e, no quesito carisma, Brito perdia feio. “O Magim era um líder nato”, diz um fornecedor da cervejaria. “O Brito não se destaca pela gestão de pessoas, mas pela incrível capacidade de execução.” Foi justamente essa capacidade que o alçou ao posto de presidente mundial da InBev, em janeiro de 2006. Para transformar a secular fabricante de bebidas belga numa máquina de eficiência, era preciso dar um doloroso choque de gestão. Para Lemann, Telles e Sicupira, ninguém era tão indicado quanto Brito. Ao lado de outros executivos formados na AmBev — dos 13 da cúpula da InBev, nove são brasileiros —, Brito deu início a um programa de corte de custos jamais visto em Leuven, cidadezinha de menos de 100 000 habitantes. Mordomias como carros e telefones celulares para executivos foram banidas. Nas fábricas, a ordem era — sempre — fazer mais com menos. Num ambiente em que os funcionários estavam acostumados a muitas regalias, os conflitos foram inevitáveis. (…) O período turbulento vivido no início de sua gestão na Bélgica forneceu a Brito algumas lições. Uma das mais importantes: é melhor tentar ganhar a confiança dos stakeholders (funcionários, consumidores, comunidades etc.) do que partir para embates. Vem daí seu enorme esforço nos últimos dias para convencer políticos americanos e trabalhadores da Anheuser-Busch de que a aquisição não vai implicar em demissões — um ponto delicado, sobretudo num momento em que a economia dos Estados Unidos atravessa uma fase de desaceleração. Se conseguir dobrar essa resistência e fechar a compra da cervejaria americana, Brito automaticamente transformará a InBev em uma potência.(…)
*CORREA, Cristiane. Revista Exame, edição 0921, seção Negócios, 26/06/2008, pg 41-44 (com adaptações)
A Importância de um Autógrafo
Há poucos dias, o piloto brasileiro Felipe Massa deu uma declaração curiosa: seu ídolo na pista era Ayrton Senna, mas quando criança, ao pedir um autógrafo ao campeão, este se negou por estar com pressa. Desde então, tornou-se “Piquet Futebol Clube”. Disse ainda que tal fato o faz lembrar constantemente da importância em atender bem aos seus admiradores.
Claro, é sabido que as celebridades têm a vida exposta mesmo que a contragosto. É um preço (talvez custoso) pela fama. Também é óbvio que o famoso pode se aborrecer com insistências e loucuras que seus fãns possam praticar, e esse é outro preço a se pagar.
Portanto, se faz fundamental o preparo para o sucesso, pois uma imagem arranhada pode não só magoar alguém, mas manchar todo um trabalho perante a opinião pública. Não basta apenas ser bom, deve-se parecer ser bom.
Google e MPF
Agora sim uma ação de responsabilidade social do Google. Demorou, mas a pressão das autoridades fez com que o grupo americano colaborasse com as investigações:
Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u418061.shtml
A assinatura do termo é uma das principais reivindicações do Ministério Público para facilitar a investigação de crimes como a pedofilia, principalmente no Orkut. O Google, dono da rede social, já havia se comprometido perante a CPI a adotar uma série de medidas para combater essas práticas, mas as partes não chegavam a um acordo sobre o TAC.
De acordo com o MPF, o Google aceitou os termos do acordo. O órgão informa que, para assinar TAC, o Google exigia receber imunidade civil e criminal nesses casos –não queria ser responsabilizada criminalmente caso deixasse de enviar às autoridades os dados de usuários do Orkut que permitam a identificação de criminosos.
Agora, ficou acertado que a imunidade será dada apenas nos casos em que houver erro no envio das provas, em que não houver má-fé: ao comunicar, por exemplo, que uma página do Orkut contém pedofilia, quando não houver. Com isso, a empresa fica resguardada de ser enquadrada no crime de comunicação falsa.
“Queríamos garantir que funcionários cumprissem sua função, sem risco de ser responsabilizados criminalmente “, afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google. “Da nossa parte, está tudo pronto para assinar”.
O Google informa que começa a cumprir a partir desta terça-feira (1º) os compromissos assumidos na CPI.
Entre eles estão manter os registros de acessos e os números IP (protocolo de internet) dos usuários do Orkut por 180 dias; disponibilizar com mais agilidade evidências relacionadas a crimes contra crianças e adolescentes para as autoridades brasileiras, mediante ordens judiciais; a criação de um sistema de filtro para remover e prevenir material comprovadamente ilícito no Orkut e o desenvolvimento de uma ferramenta de cooperação com a SaferNet, ONG que fiscaliza crimes na rede.
Ingri Beatencourt
Há muito o que falar e refletir sobre o caso Ingrid Betancourt. Mas como o tema tem sido bem tratado pelas mídias, apenas algumas observações:
1- Depois de suas declarações, fica alguma dúvida de que as FARC não são uma organização terrorista? E o Brasil insite em reconhecer tal organismo como ONG.
2- Já imaginou ficar dias após dias acorrentado? O que deve passar na cabeça dessa pessoa…
3- Agora, é o momento em que líderes políticos tirarão proveito (contra e a favor): John McCain, candidato americano, esteve na véspera do resgate e ninguém havia entendido o que ele fazia na Colômbia. Sarkozy está desfilando com Ingrid na Europa. Uribe, presidente colombiano (talvez o verdadeiro merecedor dos méritos) foi elogiado mundo afora. Chávez, o venezuelano, quís tirar uma casquinha nas entrevistas, se intitulando indiretamente responsável. Evo Morales, da Bolívia, foi cético em achar que foi um resgate pacífico. Mas a “bola-fora” foi do equatoriano Rafael Corrêa, alegando que o resgate foi “um fracasso, pois teve ações militares. Só o diálogo para a libertação seria sinônimo de sucesso…”
Cada um com seu interesse em evidência!
Provas da FPF
Alguns amigos me perguntaram sobre a prova de regras da Federação Paulista de Futebol, e aproveito esse espaço para responder: meu desempenho foi medíocre. Sim, como em todas as searas que milito, devo ser honesto nas colocações. Meu desempenho foi médio (na acepção da palavra medíocre), ou até abaixo das médias, contrariando meus desempenhos anteriores.
Poderia justificar de diversas formas, mas o que vale é o que está no papel. Tive um péssimo dia, contratempos, problemas profissionais e pessoais, acidente no trânsito, entre outros empecilhos. Mas nada disso justifica. Se fosse dia de jogo, talvez a preparação impediria tais dificuldades, mas não foi o que aconteceu.
Nas avaliações anteriores, minha nota foi 9,0; 8,8; 9,2 e 8,8. Nesta, espero entre 6,0 a 6,5.
E como experiência adquirida nesta avaliação, posso apenas aconselhar a outros colegas: atenção! Sim, ter atenção, pois estava completamente desconcentrado, sem paciência para ler corretamente as questões e até mesmo indisciplinado comigo mesmo. Sabia todas as questões. Aliás, nunca tive dificuldade em conhecer as regras, pois leio o nosso famoso livro de regras com boa freqüência. Mas devido a tudo que citei, mereci ir mal. Da próxima vez, puxarei ainda mais minha orelha.
Mas já que há tanta sinceridade no meu post, aproveito para instigar: do que tem adiantado treinar diariamente, estar dioturnamente pronto, ir a todas as reuniões e monitoramentos, atualizar-se nas regras e ir bem no teste físico, e ter 1 escala a cada 4 ou 5 rodadas? Onde fica o ritmo de jogo? Compensa? Vale a pena? Para os amantes da arbitragem, e me enquadro neste conceito, digo prontamente: vale sim! Mas poderia ser melhor…
De quem seria a culpa? Do número excessivo de árbitros do quadro? Das tabelas que não permitem grande número de jogos? Da sazionalidade dos campeonatos? Da configuração dos campeonatos regionais? Da própria CEAF (que elimino a hipótese, pois o Cel Marinho tem sido sensível e feito um rodízio de escalas e o número de jogos é próximo, se comparado árbitro a árbitro)?
O que fazer? Sugestões estão abertas. Para o bem de nossa atividade!
O Apagão On-line
Que vergonha sermos dependentes de uma empresa quase monopolista como a Telefônica. Após 1 dia do apagão da Internet no Estado de São Paulo, as explicações ainda não convenceram ninguém. Até parece filme de terrorismo digital: atacam a Internet, depois a telefonia, e assim vai. Lembrou “Máquina Mortífera 4”!
Exagero? É porque não foi seu o prejuízo…
A Portabilidade Numérica
Porém, estamos a poucos dias de se fazer valer a lei da portabilidade numérica, isso é, você poder mudar de operadora e permanecer com o mesmo número.
Abaixo, a relação de cidades e o período de implantação:
Extraído de Ig Economia:
De acordo com o coordenador-geral do Grupo de Implementação da Portabilidade da Anatel, Luiz Antonio Vale Moura, a empresa ABR Telecom irá administrar as trocas entre as operadoras e cuidará de todo o banco de dados de números de telefone do País. Moura é assessor do conselheiro Pedro Jaime, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A ABR Telecom foi criada em 1998 com o nome Associação Brasileira de Roaming. A instituição, que defende os interesses das operadoras de telefonia fixa e móvel, foi fundada para administrar o serviço de roaming automático nacionalmente. Hoje, além do roaming, é gestora do Centro Nacional de Sistema Antifraude. As empresas associadas à ABR são Vivo, Telemig, Amazônia Celular, TIM, CTBC, Oi, Claro, Sercomtel Celular, Sercomtel, Brasil Telecom, Brasil Telecom Móvel, Intelig, Embratel, Telefônica e GVT.
Segundo Moura, a principal razão que levou a Anatel a escolher a instituição para mediar a portabilidade foi a experiência do órgão com o Serviço de Roaming Automático, que promove desde 1998. Com isso, a base de dados ficará centralizada na ABR Telecom, seguindo o modelo de outros países onde a portabilidade já é uma realidade.
A empresa servirá como intermediadora entre a prestadora que perderá o usuário e a que ganhará. Isto é, será responsável por transmitir todos os dados do cliente de uma operadora para a outra. “A ABR Telecom não é administrada pela Anatel, mas é fiscalizada indiretamente por meio do banco de dados on-line e auditorias”, explica Moura. O modelo, que é centralizado na empresa, já funciona em países como Estados Unidos, Finlândia e a maior parte da Europa. “Foi o sistema que obteve mais sucesso no mundo”, segundo o coordenador.
A organização não-governamental Pro Teste, de defesa do consumidor, comemora. “Há muito tempo que a Pro Teste vem solicitando a mudança”, contou a coordenadora institucional, Maria Inês Dolci. A ONG ressalta que o grande número de reclamações que recebe é com relação a operadoras. “Com a portabilidade, o consumidor vai migrar para operadoras que lhe tragam menos problemas”, espera Maria Inês.
Como funciona
O usuário poderá fazer a migração mesmo se tiver devendo para a operadora. “Não há restrições”, garante Moura. No entanto, o cliente continuará sujeito à inclusão do nome nas listas de inadimplência, como Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). “A operadora receptora poderá oferecer ao usuário inadimplente um plano pré-pago”, exemplificou.
A migração será possível mesmo que o usuário tenha assinado um contrato de longo prazo. Nestes casos, ele pode estar sujeito a multas contratuais. Também não há limite para o número de troca de operadoras, exceto durante o período de migração. Este período vai até março de 2010. Até lá, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a troca. A partir daí, terão até três dias úteis.
Haverá uma taxa de no máximo US$ 5 (cerca de R$ 8,30) cobrada pela ABR Telecom às operadoras por migração. O coordenador espera que as empresas isentarão o usuário deste pagamento. “A Anatel acredita que as empresas absorverão essa taxa, já que o custo de retenção do cliente vai diminuir”, justificou. Essa diminuição no custo de retenção pode acontecer porque a portabilidade garantirá uma maior fidelização para aquela empresa que atender o cliente mais a contento.
A simples solicitação de troca de operadora pelo usuário representará a quebra do contrato anterior. O usuário falará apenas com a futura prestadora e não terá contato com a operadora original, que terá 48 horas para apresentar uma contra-proposta e garantir que o cliente permaneça na empresa. Se após dois dias da solicitação não houver desistência, a migração será concretizada. Haverá, ainda, uma multa que irá de US$ 3 a US$ 5 (de R$ 5 a R$ 8,30) para o usuário que desistir da troca após 48 horas da solicitação.
Operadoras
A Vivo declarou, por meio de sua assessoria, que vem se preparando para o início da portabilidade numérica por meio de investimentos na melhoria dos serviços e do atendimento ao consumidor. A operadora TIM informou que já está providenciando todos os ajustes necessários no sistema para se adaptar às mudanças.
As demais operadoras procuradas pela reportagem do Último Segundo, Brasil Telecom, Claro e Oi, não se manifestaram sobre o assunto. Todas as empresas ouvidas afirmaram que não definiram se os custos serão absorvidos ou repassados ao consumidor, já que os valores exatos ainda não foram determinados e as novas regras ainda não foram implementadas.
Cronograma
15 de julho: conclusão das alterações nos sistemas das operadoras para implementação da portabilidade numérica.
De 15 de julho a 31 de agosto: Fase de ativação experimental. Será ativada em caráter não comercial (sem usuários). Serão realizados testes entre operadoras em Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, além de Bauru e São José do Rio Preto, em São Paulo. “Os locais foram escolhidos de forma a pegar todas as grandes operadoras existentes no Brasil”, explicou Moura.
De 1º de setembro a 1 º de novembro: Período de observação. Nos locais onde os testes foram realizados, o serviço de portabilidade será implementado antes.
A partir de 8 de novembro: Implementação do serviço em outras áreas.
De 24 a 29 de novembro: Implementação em Salvador.
De 8 a 15 de fevereiro de 2009: Rio de Janeiro.
De 23 de fevereiro a 1º de março de 2009: São Paulo.
De 19 a 25 de janeiro de 2009: Belo Horizonte.
De 11 de março de 2009 até 10 março de 2010: Primeiro ano de ativação plena. Neste período, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a migração. A partir daí, terão até três dias úteis.
Ter ou Querer um Filho Gay
Cada vez mais eu penso que a questão “ser politicamente correto” está sendo usada de maneira equivocada. Há muito policiamento pelas pessoas, tudo é motivo de debate, de crítica ou de contestação.
Digo isso devido a polêmica retratada por algumas mídias a respeito da Top Model Isabeli Fontana, durante entrevista à apresentadora Hebe Camargo. A bela modelo disse que não gostaria de ter um filho gay, e por isso foi crucificada como uma criminosa por muitos. Ora, se estamos numa democracia, qual o motivo de tamanha revolta? Claramente, há uma confusão sobre respeito ao próximo e homofobia. Desejar que seu filho seja heterossexual parece ser uma blasfêmia por muitos. Que loucura! Quer dizer que ter uma família estável, baseada nos princípios do Cristianismo, e declarar isso publicamente, é crime?
É de se lamentar que muitos confundam respeito aos gays com apologia. Parece que a sociedade obriga a falar bem de homossexual, e que a prática hetero é incorreta.
Ora,ora… quem quer respeito precisa também a respeitar. Nada contra os gays, mas tudo a favor do sagrado direito de se expressar. E, parafraseando a modelo, também eu e minha esposa não nos sentiríamos à vontade em ter um filho gay. Isso não impede de amar nossos futuros rebentos.
A Paradinha da Discórdia
Quanta coisa se tem falado a respeito das cobranças de pênaltis com a chamada “paradinha”. Ouve-se de tudo! Que é uma covardia para com o goleiro, que a FIFA proibiu tal estilo de cobrança, que no exterior ninguém faz isso, entre outros choramingos.
Se o batedor utilizar tal jogada, realmente o goleiro estará em maus lençóis. Mas não acho que seja uma covardia. O mais importante: a regra valida tal lance (contrariando aos “experts” que estão dizendo aos quatro cantos que a regra não diz nada). Se o atacante pode ludibriar o goleiro, este pode fazer a mesma coisa com o atacante. Opa! Paradinha do goleiro? Não, é evidente; mas ele pode correr sobre a linha do gol. Não podemos nos esquecer que o goleiro pode andar lateralmente, bastando que ele se mantenha com os pés sobre a linha de meta. Imagine o lance: o atacante vai cobrar o tiro livre, e o goleiro está parado do lado de um dos postes; o gol escancaradamente aberto, sendo que o batedor terá uma pressão psicológica para chutar no canto aberto. Se ele chutar ali, o goleiro pode correr até este canto antes da cobrança se consumir, pois ele pode realizar tal movimentação (ao contrário da paradinha do chutador, essa tática é uma corridinha do defensor). Tal jogada não deixará os cobradores numa sinuca de bico? E tudo perfeitamente dentro da regra.
Por fim, durante entrevista ao Jornal Nacional da última segunda-feira, o goleiro Clemer do SC Internacional disse: “quero ver quando o cara der a paradinha e o goleiro conseguir se recuperar, cair adiantado e pegar o pênalti“. Pois é, goleirão, vai ter que voltar a cobrança sim, pois com ou sem paradinha você só pode sair da linha de meta depois da bola chutada, mesmo sendo enganado ou não… ossos do ofício!
Cotas Públicas
Já debatemos bastante sobre o tema “cotas universitárias”, com o já desgastado assunto: para negros ou para pobres?
Segundo a Agência G1, foi para a Câmara um projeto de cotas para alunos do ensino médio público serem encaminhados para o ensino superior federal. Talvez seja um novo caminho, mas com a ressalva que se priorize POBRE, independente de raça (já que o nosso princípio é de existir apenas uma raça: a humana). Abaixo: (extraído de: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL632635-5604,00-UNIVERSIDADES+PODEM+RESERVAR+DE+VAGAS+PARA+ALUNOS+DO+ENSINO+PUBLICO.html)
Alunos de escolas públicas, com preferência para os que se declararem índios e negros, podem ter a metade das vagas em universidades federais e escolas técnicas, de acordo com projeto de lei que será votado na Câmara dos Deputados.
O projeto pretende abrir espaço no ensino superior para alunos que freqüentaram escolas do governo. Na maioria das vezes, por causa da má qualidade do ensino público, eles fracassam no vestibular, e as vagas são preenchidas por estudantes da rede particular.
50%
Segundo o projeto, 50% das vagas em universidades federais e instituições públicas de educação profissional e tecnológica serão reservadas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escolas públicas.
Além disso, dentro da cota, devem ser incluídas vagas específicas para
negros, pardos e índios de forma proporcional à população do estado onde fica a instituição, além de pessoas com deficiência, independentemente de virem do ensino público.
Autora da proposta, a senadora Ideli Salvati (PT-SC), defendeu o projeto. “Nós temos um entendimento que a população brasileira tem uma diversidade étnica, de classe, de renda, que precisa atender a que a escola possa ser uma política de mobilidade social, uma política que faça com que as pessoas tenham capacidade de superar as suas dificuldades econômicas e de discriminação”, diz.
“Defendo reservas de vagas para alunos oriundos das escolas públicas, sem esse viés discriminatório, de que uns são inferiores aos outros e dependem da concessão do Estado para alcançar os seus objetivos”, afirma o senador Álvaro Dias.
O projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação no Senado, e deve seguir agora para a Câmara – a não ser que pelo menos nove senadores apresentem um recurso para que ele seja votado no plenário do Senado.
A adoção de cotas na educação é uma medida polêmica, e, por isso, é possível que o projeto acabe sendo modificado pelos deputados.
Trocar critério
Na câmara, um dos parlamentares que pretendem alterar o projeto é o ex-ministro da educação Paulo Renato Souza (PSDB-SP). Ele quer trocar o critério racial pelo de renda, privilegiando alunos de famílias que ganham até três salários mínimos.
“Dentro desse 50%, metade para alunos que vem de famílias com salário até três salários mínimos, para os mais pobres. Nós estaríamos privilegiando os negros pobres, os pardos pobres, os brancos pobres e estaríamos protegendo inclusive dentro da cota”, afirma.
Entre os educadores, não há consenso sobre os termos do projeto aprovado. “Você tem uma vantagem que é a possibilidade de ingresso de pessoas que tinham até então baixa expectativa de possibilidade de ingresso no ensino superior”, diz Erasto Fortes, especialista em educação da UnB.
Assédio Moral na Ambev
Já tivemos, por diversas oportunidades, debates em sala de aula sobre o Assédio Moral. Questionamentos como: “até onde pressão é assédio moral? Cumprir metas elevadas se torna assédio? Broncas ou desrespeito no ambiente organizacional se enquadram na questão?” se tornaram comuns nessas aulas.
Pois bem, o sítio de notícias de Economia e Administração “Invertia” (link abaixo) traz matéria sobre o Assédio Moral da Inbev, através de sua divisão brasileira Ambev, ilustrando muito bem os exageros das organizações na cobrança de resultados e exemplificando com propriedade o Assédio Moral.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou nesta sexta-feira, por meio de comunicado, que vai investigar a Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) por assédio moral aos funcionários. Segundo as ações movidas contra a cervejaria, os trabalhadores que não atingissem suas metas eram obrigados a, entre outras coisas, assistir a reuniões em pé e a dançar “na boquinha da garrafa”.
De acordo com a Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), a empresa faltou à audiência de conciliação marcada para ontem. A reunião fixaria acordo nacional relativo às repetidas condenações por assédio moral contra trabalhadores da empresa.
Segundo a assessoria da PGT, foi comprovado em ações dos próprios empregados que eles eram submetidos a uma pressão muito grande dos gerentes em relação às metas. Se o trabalhador tirasse licença por acidente, por exemplo, era perseguido quando voltava.
Quatro procuradorias regionais do trabalho (PRT) estavam com procedimentos de investigação suspensos em razão do acordo que se buscava com a empresa. Com a ausência de representantes da Ambev na reunião, o MPT definiu estar finalizada a solução do conflito sem procedimentos judiciais. No Pará, a PRT já determinou a instauração de inquérito civil para que as apurações de ilegalidades sejam retomadas.
A empresa terá 15 quinze dias para prestar ao MPT local informações sobre empregados da Ambev no Pará. Entre os dados requisitados estão o número de filiais e empregados no Estado, relação de empregados que tiveram contrato de trabalho extinto nos últimos sete anos e de ações movidas por ex-empregados por assédio moral e acidente de trabalho, além de responsáveis por cobranças relativas a metas de desempenho de cada uma das unidades paraenses da empresa. Procurada, a AmBev afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Extraído de:
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200807041447_RED_77182321
A Importância da Rede de Relacionamentos
Em qualquer seara, ter bons contatos é importante. Melhor, se forem de influência agregativa e positiva! A busca de novos conhecimentos, de percepção de oportunidades, do aprendizado contínuo e da atualização e do ecletismo dependem muitas vezes de um simples bate-papo. Conviver com pessoas de áreas diferentes da nossa, debater com cabeças de formação cultural diversa, ou ainda, interagir em outras realidades, permitem novas visões e novos parâmetros sobre a vida.
Dessa característica de absorção se aproveita novas experiências, surgem convites, oportunidades de trabalho e situações inusitadas no dia-a-dia. O aceite ou não poderá dar rumos interessantes dessa interação. Positivos ou negativos, prazerosos ou frustrantes, mas sem dúvida frutos emocionantes da vivência.
Uma ilustração disso, que pode ajudar na exemplificação das redes de relacionamento e suas benesses, pode ser a situação que passei nesses últimos dias e que por motivo de extravaso compartilho. Como atuo em algumas áreas (comércio, docência e esporte), possuo contatos com pessoas das mais alternadas realidades: do culto ao matuto; do ateu ao fanático; do esquerdista ao neoliberal; do aprendiz ao ancião. Todos me ajudam a apreender mais. Aliás, todo dia de vida deve ser um dia de aprendizado.
Assim, recebi um contato para participar da gravação de uma matéria para o programa ‘Esporte Espetacular’, da Tv Globo, onde mostraria a vida de um árbitro e os bastidores dela, a dupla (ou tripla) jornada de trabalho ( a conciliação das atividades em meio as dificuldades) dentro desse mundo curioso e desconhecido ao torcedor comum. Para tudo isso, houve o envolvimento de pessoas das mais diversas áreas, como a adaptação de algumas rotinas de trabalho e compromissos profissionais, a anuência da Faculdade Sant’Anna para uma pequena filmagem com os alunos de administração, os trâmites necessários da Federação Paulista de Futebol para a gravação, entre outros. Infelizmente, a CEAF-SP (Comissão Estadual de Árbitros de Futebol) não permitiu a filmagem, proibindo a manifestação pública da figura do árbitro de futebol, já que há uma ordem expressa da casa para que se resguarde a imagem do árbitro de futebol, sendo vetada, há alguns dias, qualquer declaração dos “homens de preto”. Mesmo assim, vale o registro ilustrativo da situação, para exemplificar como uma rede de relacionamentos e a importância de um bom trânsito nas diversas áreas de convivência podem trazer oportunidades, contatos e frutos interessantes à vida de cada um. Novas janelas e inusitadas situações podem nos dar a chance que muitas vezes buscamos, além, é claro, de mais conhecimento e experiência de vida.
