Na última aula, trabalhamos um tema muito interessante sobre Espiritualidade nas Organizações. Coloco à disposição o tema, acompanhado de um fórum de debates do Portal Exame com o Yahoo!:
http://br.groups.yahoo.com/group/vivernatural/message/526
Em sala de aula, os trabalhos sobre o assunto e a resposta à questão “O que você pensa sobre a mistura de religião e ambiente de trabalho?” trouxe uma diversidade impressionante de opiniões. Claro, todas respeitosas e anonimamente. Tentei fazer um apanhado, buscando sintetizar o que pensa a sala:
Alguns alunos citaram ser um ponto de discórdia esta mistura, alegando que isso “é um problema, pois são assuntos diferentes que tratam de coisas distintas”, pois “negócios e religião não deveriam se misturar por têm caminhos conflitantes”. Ademais, seguindo outro aluno, “o patrão fará proselitismo, pois eu mesmo quase fui convertido pelo meu chefe”, corroborando, outro trabalho disse que “é um problema o conflito de religiões no meu departamento, pois só tem fanático”.
Por outro lado, outros defenderam essa associação, pois “levar o que as religiões ensinam e o que há de bom ‘para o bem comum’ para dentro das empresas é viável”, além de que “as práticas positivistas fraternas deveriam ser adotadas em todas as organizações”. Por fim, outro aluno diz ainda que “a tolerância parte do ecumenismo e a empresa é parte dessa sociedade”, pois devemos “agir com o mesmo espírito de paz, harmonia e amizade na Igreja, em casa e no trabalho”.
Percebeu-se que muitos ponderam suas respostas no respeito a todas as crenças sem se aprofundar, pois “prudentemente eu tenho a minha religião, você a sua e ninguém questione isso na hora de trabalhar”. Ou o texto final de outros 2 trabalhos (usaram a mesma lógica na resposta) de que “política, futebol e religião não se discute”.
