350 milhões para contratar jogadores

 

Avran Grant, o técnico israelense do Chelsea da Inglaterra, deve estar sorrindo a toa. Dentro de uma cultura futebolísitca européia, o técnico do clube, que também trabalha como executivo para as contratações de atletas e tem um orçamento exclusivo para esse fim, recebeu a notícia, segundo o Terra Esporte, de que terá US$ 350 milhões para contratar atletas destinados à temporada 2008/209. É muito dinheiro! Agora, imaginando a nossa cultura futebolística de administração esportiva, imaginemos um clube dando plenos poderes de contratação de jogadores e uma verba específica?

Primeiro: as suspeitas de contratações de jogadores com “segundas intenções” seria levantada;
Segundo, o clube poderia contar com atletas no seu departamento de futebol que poderiam desagradar os outros diretores ou até mesmo, como é freqüente na Europa, inibir as revelações das categorias de base; e
Por fim, qual técnico teria estabilidade ASSEGURADA ao término do contrato? Sabemos que aqui, tanto clube como treinador, assinam contrato e depois negociam (muitas vezes na justiça) o destrato.
Particularmente, esse modelo de gestão administrativa é muito específico para a Europa. Não creio que funcionaria em terras tupiniquins. Aliás, nem tudo o que acontece no futebol europeu deve ser copiado, como, por exemplo, a montagem de elencos com atletas estrangeiros e a falta de interesse na formação de atletas locais . Vide a Espanha, com um campeonato fortíssimo, mas a Seleção Espanhola (la furia) não emplacando. Entretanto, os cofres estão sempre cheios… e nossos craques estão lá!
E aí: o que você pensa disso?

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