Pela dificuldade de tempo, todas as turmas estão agrupadas neste post, divididas por disciplina:
TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO 3 – OITAVO SEMESTRE
Falamos, baseados em um estudo de caso referente ao escândalo Sexual da Volkswagen, publicado pela Revista Exame, sobre a ética nas negociações.
Na atividade, os alunos disseram acreditar que lobbys, assédios financeiros e agrados são ações corriqueiras e necessárias ao mundo competitivo. Apenas 4 alunos disseram ser possível competir eticamente, o que demonstra um descrédito do mundo corporativo. Aliás, os alunos utilizaram e inventaram vários termos: “empresas anti-éticas, não-éticas e contra-éticas”! Este último termo não é correto, mas deu para entender…
Em contrapartida, muitos alunos disseram que, na condição de administradores, não praticariam ações desse tipo. Um aluno até mesmo citou que “praticaria até existir um movimento que defendesse uma mudança cultural. Daí por diante, não praticaria mais”.
Por fim, os mesmos acreditam que ações individuais dos seus executivos não abalam a instituição como um todo, citando, por vários alunos, o caso Schincariol.
Outro aluno foi mais enfático, dizendo que “Acredito que a melhor coisa nos negócios é a honestidade e a transparência. Não utilizo desses meios para conseguir mais um cliente ou ganhar da concorrência, mostro a qualidade do meu serviço, e não ganho clientes com presentes”.
Parabéns pela sua posição! Difícil na prática, virtuosa no conceito e louvável na personalidade do administrador.
GERENCIAMENTO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – OITAVO SEMESTRE
Discutimos sobre a integridade das micro-empresas, e debateu-se sobre situações reflexivas e desagradáveis do tema em relação à conduta e ambiente de trabalho. Uma surpresa foi o número de respostas sobre a dificuldade dos discentes (que acredito serem alunas, já que houve o anonimato) envolvidas em assédio sexual. E isso se refere à infeliz regularidade em que a prática se tornou. Tal fato não me leva a discutir, mas a lamentar tal situação constrangedora, compadecendo-me com as corajosas alunas que sofreram tal infortúnio.
Força garotas!
Obs: A mentira para o cliente foi classificada como situação corriqueira, aceitável e praticada pela maior parte dos alunos, justificada pela necessidade de atender a uma pressão de mercado. Mas será que mentir sempre é necessário? Mentir vicia… e todo vício é nocivo às pessoas, qualquer que seja. Não deixem a mentira impregnar na vida pessoal, ok?
GESTÃO EMPREENDEDORA
Quanto ao estudo de Caso “E tudo começou com a camisinha”, extraído da Revista Isto É Dinheiro, cujo propósito era mostrar ações e qualidades empreendedoras do texto, observou-se boa redação e argumentação dos alunos (com algumas falhas ortográficas).
Quanto as qualidades empreendedoras, a maior parte dos discentes respondeu “ter dinheiro/ capital” para investir. Entretanto, algumas vozes contrárias argumentaram outras qualidades de maneira sábia, como Carolina Fuzinato, que disse ser “a competência, pois (…) ele apostou todas as suas fichas (ficha é com ch, não é com x, ok Dona Carolina?) nesse produto e teve sucesso.
Indagados sobre o fato do empreendedor colocar o lucro num segundo plano em determinadas situações, a aluna Cíntia Pittel observou que “a verdade e o desejo de ser reconhecido supera o retorno financeiro”. A aluna foi quase perfeita, mesmo tendo relatado sobre a não de preocupação dos investimentos milhonários (Dona Cíntia, escreveu bem mas derrapou nos milhões! É milionário!!!) Mayara Vicente trabalhou corretamente nessa linha, falando sobre a busca de status. Por fim, a aluna Rosana Aparecida e os alunos Eric de Morais e Arlindo José citaram um sem-número de ações empreendedoras que esgotou outras respostas. Parabéns. Mas não posso esquecer do aluno Wagner Rodrigues, que perspicazmente lembrou bem o fato de que “o empreendedor do texto se desfez de um bom Santana Quantum para investir em um projeto de camisinhas importadas” (Obs: Na época, o carro era valorizado e o negócio – importar camisinhas chinesas – de grande risco).
Sintetizando, boas argumentações surgiram, mas é necessário um maior cuidado com a ortografia e demais erros gramaticais.
GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Falamos sobre Responsabilidade, obrigação e sensibilidade social. As respostas não foram muito variadas. Na verdade, houve grande uniformidade nos comentários, que desta vez foram mais trabalhados que em outras oportunidades. As melhores argumentações surgiram na questão “Você muda a sua decisão de compra, se o produto / serviço está relacionado a incentivos de responsabilidade social?”
Grande parte dos alunos se diz influenciado. Os poucos que responderam negativamente, alegaram não ter refletido sobre o assunto até então. Um aluno (ou aluna) escreveu que “a partir de hoje, mudarei minha postura em relação às compras”. Outro, lembrou ainda da ação ecologicamente de incentivo aos créditos de carbono!
Boa resposta, resumindo o pensamento geral da sala, pode ser a do aluno que se expressou com o texto: “vivo em sociedade, portanto encaro dessa maneira: o benefício de ajudar a sociedade como um todo resultará em estar ajudando a mim também”.
O problema foram os erros cabeludos de ortografia. Pérolas apareceram, como: apezar, intenssões, progeto, desição, concerteza, miniminizar (deve ser bem mini mesmo!). Atenção, queridos alunos!!!
